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História Marine Soldier - Shots


Escrita por: _elle028_

Notas do Autor


Oioi! Tudo bem? Até que não demorei muito para postar dessa vez, hein.
De qualquer forma, esse capítulo poderia ser considerado algo postado apenas para não ficar sem aparecer por muito tempo. Algumas coisas aqui não precisam ser levadas a sério... Mas só algumas!
Espero que gostem mesmo assim.
Desculpa por erros ortográficos. Boa leitura!

Capítulo 36 - Shots


Astrid's Pov

  Água espirrava embaixo de mim toda vez que colocava os pés no chão. Eu estava correndo enquanto pequenas gotas d’água caíam do céu. O pequeno e delicado chuvisco transformou-se em uma chuva mais forte. Gotas de chuva caíram em minha pele, molhando meu uniforme e cabelo.

  Preciso encontrar um lugar para me proteger.

  Naquele momento, estava longe de um quartel ou prédio desde que passei a tarde correndo na pista. Embora eu tivesse alguns fuzileiros navais com quem correr, eles foram saindo um a um até que eu fosse a única que restou na pista.

  À medida que escurecia, percebi nuvens cinzentas e sombrias que se encheram de chuva forte. Achei que poderia fugir deles e chegar ao quartel a tempo, mas me enganei quando começou a chuva.

  Meus olhos encontraram uma pequena área semelhante a um gazebo de concreto com um telhado, uma mesa e um banco que foi estofado na parede. Eu fiz meu caminho em direção à área para me refugiar. Entrando na cabana, noto alguém sentado no meio da banqueta, mas só pude ver de relance suas costas, já que ele estava inclinado, provavelmente pegando algo que deixara cair debaixo da mesa. Desfiz meu coque - agora - bagunçado e torci meu cabelo para me livrar da água.

  Notara naquele momento o quão meu cabelo cresceu. Poderia, finalmente, trança-lo. Satisfeita ao notar isso, rapidamente fiz uma trança solta com meu cabelo úmido.

  – Tempo ruim esta noite, não? – Tentei iniciar uma conversa, sentando-me na banqueta.  Sentando-se, a pessoa que antes estava abaixada, me mostrou quem ele era.

  – É conveniente vê-la aqui, soldado.

  No meio da minha trança, eu congelo com a voz e os cabelos familiares.

  – Capitão?! – exclamei. – Quero dizer, boa noite, senhor... eu não esperava vê-lo aqui. – O Capitão Haddock me lançou um olhar interrogativo. Levantando-se por completo com um lápis em suas mãos, ele perguntou:

  – O que te traz aqui? – ele largando o lápis e fechou o laptop que eu não tinha notado na frente dele. Ao lado, havia uma prancheta com papéis anexados e... uma garrafa de hidromel?

  Mantendo meus olhos fixos na garrafa respondi.

  – Estava chovendo quando eu voltava.

  O capitão Haddock deve ter notado meu olhar.

  – O que? – ele falou, ganhando minha atenção.

  Virei-me para ele, depois para a garrafa e de volta para ele.

  – Senhor, é correto beber... isso? – Eu perguntei, apontando para a garrafa de hidromel que ainda estava três quartos cheia.

  Um sorriso apareceu em seu rosto.

  – Para sua informação, sim. Bebidas com baixo teor de álcool são permitidas aqui. Podemos beber, mas se descobrirem que você faz isso diariamente, você estará fazendo suas malas e deixando o Corpo do exército. Está tudo bem, mas não podemos ficar muito alcoolizados.

  – Ah, ok. – Eu não sabia disso. 

  – Hm? Por quê? Você quer um pouco? – O capitão Haddock ofereceu.  Minhas sobrancelhas franziram.

  – Uhm... eu... – um olhar crítico se estendeu em seu rosto, me causando um pouco de pânico.

  – Está com medo? – seu sorriso se alargou, os olhos se estreitando.  Eu engoli a seco.

  – Não – respondi. Não é que tenha medo, eu sabia que era ruim para mim beber nessa idade. Mas, é hidromel, não é tão intenso quanto vodka.  Eu posso aceitar qualquer desafio.  Droga, por que eu tenho que admitir isso?  – Certo – respirei fundo. – Por que não?

  Um pouco não iria doer, certo?

  O capitão Haddock me passou a garrafa, minhas mãos a capturaram antes que escorregasse para o chão. Ao remover a tampa, olhei ansiosamente para o conteúdo. A cor ficava entre o laranja e o amarelo aos olhos.

  Inspirando profundamente, inclinei a garrafa, colocando a ponta em meus lábios. O líquido desceu pela minha boca, queimando minha garganta enquanto continuava seu caminho para o meu estômago. Derrubando a garrafa, estalei minha língua e fechei os olhos, ainda sentindo a sensação de queimação na garganta.

  Demorou um pouco para a queimação passar, deixando um gosto doce na minha boca.

  – Você está bem? – ele perguntou.

  – Sim, estou bem, senhor. – Respondi, dando uma olhada na garrafa.

  – Você pode beber um pouco mais, se quiser.

  Hesitante, levei alguns momentos para pensar sobre isso antes de tomar outro gole.

 

Soluço's Pov

  Eu planejava passar um tempo tranquilo para terminar a papelada sobre meu grupo e a promoção de amanhã. Todos os soldados que acabaram de chegar serão promovidos ao posto de Soldado de Primeira Classe a fim de receberem suas divisas e poderem ser promovidos a postos superiores.

  Mesmo assim, Hofferson veio tropeçando para dentro, interrompendo minha sessão silenciosa. Não me incomodou em nada, eu só estava olhando as listas e a programação para o evento importante de amanhã.

  No entanto, não acho que Hofferson gostaria de acordar amanhã de manhã.

  – Hahaha! – Hofferson caiu na gargalhada de repente, fazendo com que eu fizesse uma careta. Sentei-me de um lado da banqueta, enquanto ela estava do outro lado. – E então... ele pulou. Um palhaço tão talentoso... - soluço -. Eu levantei uma sobrancelha. Eu não pude deixar de abrir um sorriso.

  – Você está zombando de mim, soldado? – Eu continuo a ouvir seus pequenos soluços saindo de sua boca. 

  – O quê? Não... - soluço - por que eu faria isso, senhor? - soluço – Hofferson respondeu, rindo. Suas mãos caíram para o lado, a cabeça jogada para trás enquanto seu sorriso aumentava. – Você é um oficial - soluço - respeitado... e eu - soluço - sou apenas um soldado que gosta de sanduíches com pasta de amendoim e geleia - soluço. – O rosto de Hofferson mudou de feliz para deprimido – O que me lembra de - soluço - quando meu sanduíche de geleia e manteiga de amendoim - soluço - caíram no chão... ah, que pena! – gritou ela, cruzando os braços sobre a mesa antes de colocar a cabeça eles. Ela continuou a lamentar e reclamar do sanduíche.

  Quatro doses. Quatro doses de hidromel e ela já está bêbada. Isso não daria nem dois copos!

  – Você gosta de pizza? - soluço - Porque eu gosto! – Hofferson disse alegremente, sentando-se novamente enquanto jogava as mãos para o ar – Mas eu odeio quando colocam abacaxi - soluço. Não sei por que as pessoas gostam.

  – Ah, eu gosto de abacaxi na pizza. – Eu disse honestamente. Isso fez com que uma careta se formasse em seu rosto.

  – Não! – ela reclamou de forma exagerada, o que fez com que eu abrisse um pequeno sorriso. Ela ia deslizando para baixo da mesa. 

  – Ei! – eu reagi preocupado, abaixando minha cabeça para pegá-la. – Você precisa ver por onde está pisando – disse eu, puxando-a para cima. Colocando-a ao meu lado, notei o rubor que manchava suas bochechas, provavelmente devido ao álcool.

  – Você é tão engraçado, Capitão - soluço -.

  Eu soltei uma risada.

  – Mas eu nem disse nada. – Murmurei.

  E então, depois de observá-la me encarar por vários segundos, ela ajustou sua posição e montou em meu colo, as mãos segurando meus ombros.

  Talvez seja hora de levá-la de volta para o quarto antes que aconteça qualquer coisa de que ela se arrependa pela manhã.

  – Você é um - soluço - um palhaço, capitão – Hofferson começou a rir de novo. – E... e - soluço - você tem um corpo bonito.

  Parei abruptamente meus movimentos assim que ouvi seu último comentário. Apertando meus olhos, eu olhei para os olhos dela.

  – Com licença? – Eu disse com um sorriso malicioso, inclinando-me para trás para relaxar no banco.

  Isso pode ser divertido.

  – Você me ouviu... - soluço -, tem um corpo bonito - soluço. – Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo agora. Por dentro, eu queria rir de tudo que ela dizia. 

  De repente, as mãos de Hofferson bateram em minhas bochechas, envolvendo-as. Por um segundo, pude sentir algo no meu peito apertar estranhamente. Algo pesado foi implantado em meus ombros enquanto eu sentia o calor das palmas das mãos dela contra minha pele.

  – Me beije, capitão. – Sussurrou Hofferson, os olhos brilhando de repente. Grandes olhos azuis cristalinos olharam para os meus de uma maneira que eu não pude desviar meu olhar. – Me beije-me, mas não precisa se apaixonar por mim. – Meu coração batia acelerada e desconfortavelmente dentro do meu peito, batendo mais rápido enquanto ela puxava minha cabeça para me puxar para perto. – Me beije bem - soluço - bem aqui... agora... Então terei realizado - soluço - um dos meus sonhos mais loucos!

  Fiquei em um momento de silêncio, continuando a encara-la. Embora ela parecesse bêbada, seus olhos ainda pareciam os mesmos. Orbes azuis perfuraram contra os meus, queimando-os em uma paixão estranha, que não conseguia entender. Eu não me afastei ou parei com esse ato absurdo. Confuso e curioso, deixei meus sentimentos incontroláveis e inexplicáveis tomarem conta de mim. Eu podia sentir estranhas vibrações se formando nas mãos em meu rosto, que viajaram lentamente para o meu peito, deixando um rastro de calor. Nossos olhos estavam grudados. E depois de alguns segundos olhando um para o outro, Hofferson fechou os olhos e começou a se inclinar. Nossos rostos estavam tão próximos que eu podia sentir o cheiro de hidromel em seus lábios.

  Mais uma vez, não me peguei me afastando. As batidas aceleradas do coração e a descarga de adrenalina em minhas veias me mantiveram nesta posição e me fizeram ceder.

  Fechando meus olhos como ela, aproximei meu rosto.

  Eu pensei que aquele movimento teria encontrado nossos lábios no meio do caminho, mas depois de poucos segundos sem sentir nada além do ar frio, abri meus olhos.

  A cabeça de Hofferson caiu, seus ombros ficaram tensos e trêmulos, e as mãos se retirando para a boca. Eu senti a preocupação substituir os sentimentos dentro de mim.

  – Ei... o quê....

  Antes que pudesse terminar minha sentença, me senti enrijecer, e os cabelos em minha nuca se arrepiaram de nojo enquanto Hofferson vomitava o que parecia seu almoço.

 

Normal Pov

  A cabeça de Cabeça Quente ergueu-se assim que ela e Heather ouviram uma batida na porta do quarto.

  – Finalmente, Astrid está aqui. – Disse ela. A gêmea Thorston saiu de sua cama, correndo até a porta aberta. – Nossa, por que você está...

  A única coisa que deixou sua boca foi um suspiro. Isso atraiu a atenção de Heather, fazendo-a aparecer pelas costas de Cabeça Quente. Antes que a mulher de cabelos negros pudesse perguntar o que havia de errado, sua resposta apareceu do lado de fora da porta.

  – Capitão Haddock! – ambas as garotas exclamaram, olhos arregalados em choque.

  O moreno tinha uma expressão de irritação no rosto, e em seus braços estava Astrid, que dormia pacificamente. Um sorriso se curvou em sua boca, o rosto aconchegado perto do rosto do capitão. Uma coisa estranha que notaram ao vê-lo, ele era que ele usava apenas uma camisa.

  – Senhor, por quê...

  Soluço se aproximou, transferindo Astrid para os braços da Thorston. Ela e Heather não tiveram a chance de perguntar o que aconteceu depois que Soluço se virou, marchando para dentro do corredor. As meninas olharam para ele de costas até que ele entrou no elevador. Ruffnut e Heather fecharam a porta, trocando olhares.

  – O que acabou de acontecer? – Heather perguntou.

  Ruffnut fungou, eventualmente franzindo o nariz com um cheiro desagradável.

  – Eca, por que diabos ela está com cheiro de vômito?

 

.....

 

  Astrid acordou com uma forte dor de cabeça. A princípio, pensara que alguém estava martelando em sua cabeça. Nunca teve uma dor de cabeça que doesse tanto antes.

  Seus gemidos dolorosos interromperam a conversa de Heather e Cabeça Quente. Seus olhos se voltaram para Astrid, então esperaram que ela abrisse as pálpebras. Olhos azuis apareceram, observando as duas mulheres de pé diante dela.

  A primeira coisa que Astrid notou foi a roupa de Heather e Quente: elas estavam usando o uniforme de classe B. O uniforme consistia em uma jaqueta marrom clara com mangas longas, um tom mais escuro de marrom para as calças, sapatos sociais pretos e seus cabelos estavam bem arrumados.

  – Por que vocês duas... – Astrid murmurou outro gemido, até perceber o que haveria no dia. – Puta merda! A promoção! – Ela gritou, pulando da cama. No entanto, a loira rapidamente se arrependeu da decisão, pois parecia que o martelo de Thor fora atirado em sua cabeça.

  – Eu não me moveria ou faria muito barulho se fosse você. – aconselhou Quente, cruzando os braços.

  – Por que vocês não me acordaram? – Astrid perguntou, esfregando os dedos nas têmporas.

  Cabeça Quente sorriu.

  – Nós não queríamos porque você, minha amiga, está tendo sua primeira ressaca. 

  – Ressaca? – Astrid não conseguia se lembrar do que ocorrera na noite anterior. A gêmea Thorston cutucou Heather no braço.

  – Eu disse que tem algo acontecendo entre o Capitão e Astrid. – Ela riu. Isso ajudou Astrid a recuperar suas memórias. Ela e Soluço estavam sentados, ele ofereceu-lhe uma bebida, ela aceitou... e a última coisa de que se lembrava era de tomar mais alguns goles da garrafa de hidromel.

  Ah não.

  – Heather e eu meio que adivinhamos a situação, já que o capitão Haddock não nos deixou perguntar o que aconteceu – ela começou antes de limpar a garganta. – Você e ele tomaram algumas doses, você ficou bêbada primeiro, pois presumimos que é a sua primeira vez, então provavelmente você começou a falar absurdo e fazendo papel de boba e finalmente: você vomitou nele.

  – Vomitei nele?! – Astrid chorou, seu rosto se contorcendo em uma expressão tímida apesar da dor vibrando em sua cabeça. 

  – Parece que sim – acrescentou Heather. – Você cheirava a vomito quando ele a carregou aqui.

  Astrid parou de ouvir depois que lhe contaram da possibilidade. Como ela estava envergonhada... O que mais aconteceu que ela não sabe? Heather e Cabeça Quente não seriam capazes de responder a essas perguntas, apenas uma pessoa pode. E essa pessoa era Soluço.

  – Eu começaria a tomar banho se fosse você. – Sua amiga a alertou – A cerimônia vai começar em, mais ou menos, meia hora.

  – O que?!

 

.....

 

Soluço's Pov

  Consertando minha jaqueta de uniforme Classe B em frente a um espelho, dei um tapinha em meus ombros, tirando a poeira de qualquer sinal de detritos presos em cima deles. Enquanto arrumo meu cabelo, ouvi passos altos e rápidos correndo em minha direção, fazendo-me virar. Era Hofferson. 

  – Senhor! – ela ofegava, parando na minha frente. Embora estivesse com dificuldade para recuperar seu folego, conseguiu ficar de pé, ereta e saudar em respeito. Retribuí a saudação rapidamente e esperei que ela me informasse o que quer que tenha a dizer.  – Sinto muito pelo que aconteceu ontem à noite. –  Ah, sim. A noite passada. Eu mascarei meu sorriso com uma cara estoica.

  – Hm?

  – Tudo o que eu disse ou fiz que pode ter desrespeitado você... – ela suspirou – Peço desculpas por isso, senhor. Eu não tinha ideia do que estava fazendo, nem tinha o poder de me controlar ontem à noite. Sinto muito. E eu vomitei em você... eu sinto muito por isso também. – Hofferson se desculpou, um rubor aparecendo em suas bochechas.

  Memórias da noite passada passaram pela minha mente.

  – Tudo bem, soldado. – Eu disse.

  – E se me permite perguntar, senhor... o que exatamente eu fiz? – Hofferson perguntou ansiosamente, gotas de suor se formando em sua testa.

  Finalmente me compeliu a revelar meu sorriso malicioso.

  – Confie em mim, soldado – eu disse, perfurando meu olhar através dela. – Você não quer saber.

  Eu saboreei o momento em que pavor tomou conta de seu corpo.

 

.....

 

  Bati palmas junto com a multidão enquanto observava um dos meus mais novos fuzileiros navais da minha companhia descer o palco. Ele tinha acaba de receber suas divisas e o certificado que os acompanha.

  Eret me passou outro papel e um par de divisas. Com os olhos olhando para quem era o certificado, pude sentir a batida repentina do meu coração.

  – Soldado de Primeira Classe Hofferson, Astrid. – Anunciou a Oficial Adjacente, Capitã Ayla Aubert, pelo microfone.

  Quase esqueci de aplaudir enquanto observava a conhecida loura subir ao palco, com um sorriso orgulhoso e contente no rosto. Essa foi uma das coisas sobre ela que me encontro olhando estranhamente como se ela fosse uma obra de arte de tirar o fôlego em um museu.

  Depois de apertar a mão de Eret e dos Sargentos, ela se voltou para mim para receber seu posto e certificado. A mão direita de Hofferson fez uma continência, o rosto se transformando em uma expressão firme e séria. Eu saudei de volta. Parando por alguns segundos, pude ver que ela estava respirando de forma irregular.

  Era óbvio que ela se sentia nervosa agora que estava na minha frente. Provavelmente por causa dos eventos da noite passada. Eu ainda a deixei pensando no que poderia ter acontecido durante seu estado de embriaguez, principalmente porque eu não queria que ela se sentisse envergonhada ou lembrasse que ela queria me beijar.

  O mais estranho é que eu permiti aquilo.

  Colocando minha mão de volta em um movimento, ela seguiu.

  Sua pequena, mas quente mão apertou a minha, liberando fortes ondas de calor no meu braço. Naquele momento, contemplei rapidamente sobre os sentimentos dentro de mim. Havia um desejo ardente que doeu em meu coração; uma necessidade de abraçá-la agora.

  Exatamente como quando ela fez durante o acampamento.

  Essas emoções repentinas começaram a levar-me a um pensamento que me surpreendeu.

  Puxando nossas mãos para trás, Hofferson recuou. No entanto, isso não desviou os nossos olhos.

  Enquanto ela lentamente dava passos para trás, seus olhos azuis permaneceram fixos nos meus antes que ela se virasse para descer o palco.

  A Cerimônia agora era um borrão para mim, pois depois de dar a Hofferson sua divisa e certificado, minha mente parou completamente só de pensar em como nos olhamos antes de ela partir.

  Pode ter parecido apenas que estávamos olhando um para o outro; mas definitivamente havia algo significativo por trás disso.

  E eu soube imediatamente o que era no momento em que meu coração parou de bater.

 


Notas Finais


Espero que tenham aproveitado o capítulo.
É muito provável que ficarei sem postar por mais um logo período devido a provas e trabalhos, e mais provas e mais trabalhos... Mas suponho que já estejam acostumados com os meus sumiços ^^
Beijos!


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