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História Marks Of The Past - Primeiro Dia Em Família


Escrita por: OhMaya , ShumdarioLB e OhMayaPeglow

Notas do Autor


E depois de 9 dias, a gente volta KKKK'
Desculpem-me meus bolinhos, mas a faculdade realmente está puxada e não esta dando para atualizar/escrever como antes. Mas estou fazendo meu possível.
Espero que não desistam da fic e nem de mimzinha ❤❤

OBS: Para quem está lendo/relendo a partir do dia 26-09-2020, houve alterações nos capítulos e capas.

Capítulo 28 - Primeiro Dia Em Família


Fanfic / Fanfiction Marks Of The Past - Primeiro Dia Em Família

No instante em que Alexander ouviu o barulho do carro que Magnus alugou parando em frente a casa, já desceu correndo de seu quarto e foi abrir a porta.

– Pai! – Sophie gritou, assim que viu o alfa abrindo a porta com um sorriso e se abaixando para pega-la no colo.

– Sope. – diz Alec, logo beijando as bochechas cheinhas da filha.

Magnus e Tyler se aproximam.

Alexander solta Sophie no chão.

– Oi, Tyler. – diz Alec, sorrindo para o menino, que sorri timidamente.

– Oi. – diz, e diferente de Sophie, ele ergue sua mão e dá um soquinho na mão de Alec.

Apesar de chateado por não conseguir um abraço do filho ainda, Alexander se contenta com apenas esse contato com o menino.

Os olhos do alfa logo se encontram com os de Magnus, parado a alguns centímetros atrás de Tyler.

– Oi, Mags... Magnus. – Alexander sorri apenas com os lábios e estende sua mão para Magnus, que com timidez pega na mão do alfa.

– Olá, Alexander. – sorri.

Os olhos ainda estão conectados, mas nem uma palavra sai de boca de nem um dos dois. E para ser sincero, nem um dos dois queria isso. Apenas olhar um para o outro, já era o suficiente.

Sophie e Tyler trocavam seus olhares e risos, até James aparecer e quebrar o clima sem querer.

– Oi, pessoal. – os cumprimenta, como sempre, sorridente. – Entrem. Fiquem à vontade.

Magnus entra primeiro, logo sendo seguido por Tyler e Sophie de mão dada com Alec.

– Você está de saída? – pergunta Magnus a James.

– Ah, sim. – responde. – Vou dar uma volta com Gabriel e Will. Vocês vão ter um tempo em família, então, quis dar isso a Gabriel também. – confessa. – Vamos filho!

Gabriel logo aparece na sala correndo, levando um susto quando vê Tyler e Sophie ali.

– Oi. – diz Tyler, triste em saber que o novo amigo não iria estar ali para brincar hoje.

– Oi. – respondi Gabriel, sorrindo.

– Precisamos ir agora – diz Jem. – Mas provavelmente no fim da tarde já voltamos e vocês podem brincar. – diz, vendo que ambas as crianças estavam meio chateadas.

Tyler e Gabriel concordam e logo o pai e filho vão para fora da casa, em direção a Will, que já esperava do lado de fora com sua moto.

– O que vamos fazer hoje? – pergunta Sophie, depois de um tempinho. – Vamos brincar? Vamos comer? – ela estava muito animada, para tudo.

Alexander ri.

– O que querem fazer hoje? – pergunta o alfa de olhos azuis.

Magnus se senta ao lado de Tyler, ajudando ele a pensar em algo.

– Podemos fazer um piquenique, não é pai? – diz, olhando para Magnus, esperando que ele concordasse.

– Acho que sim, querida. – diz o ômega de olhos castanhos claros. – E você, querido, o que quer fazer? – pergunta ao filho.

– Quero aprender a me transformar. – diz baixinho, com medo da reação do pai.

– Isso, é melhor que um piquenique. – diz Sophie, sorrindo, ainda mais animada. – Pode nos ensinar, não é pai? – pergunta a Alexander.

– Hey! – diz Magnus, ofendido. – Por que nunca pediu para mim ensinar vocês?

– Você nunca iria ensinar, pai. – diz Sophie, negando.

– Porque é na cidade e é perigoso. – completa Tyler.

– Ah, mas não iria fazer mal perguntarem para mim. – faz um biquinho nos lábios, fazendo Tyler lhe abraçar e pedir desculpas. – Tudo bem, querido. Eu apenas estava brincando. – beija os cabelos negros do filho.

– Então, podemos aprender? – pergunta Tyler, com os olhos brilhando.

– Podem sim. – diz e beija a ponta nariz do filho.

– Tem certeza? – pergunta Alexander, sorrindo.

Magnus olha no rostinho dos dois filhos, que esperam sua resposta com os olhinhos brilhantes. O ômega ri por um momento.

– Tenho sim. – confirma. – Quero ir à floresta também.

O ômega queria ir correr também, voltar a se transformar. Já fazia tanto tempo que nem mais se lembrava de como fazer. Talvez Alexander estivesse mais acostumado.

Assim que Magnus dá a total permissão, os quatro se levantam e correm para fora da casa, em direção a floresta.

Enquanto Tyler e Sophie vão correndo mais a frente, com Magnus e Alexander de olho nos dois, os mais velhos vão mais atrás, conversando. Ou quase isso.

Na verdade, o silêncio estava constrangedor. Nem um dos dois sabia o que falar, ou quem começaria a falar. Apesar de estarem se acertando aos poucos, e já terem conversado, ainda era estranho estar perto um do outro.

– Como Sophie está? – Alexander pergunta, quase assustando Magnus, que estava perdido em seus devaneios.

– Oh, sim. – respondi o ômega. – Apenas ontem a noite que ela deu teve uma falta de ar enquanto estava no banho, mas passou rápido. – informou. – Mas se acontecer novamente, irei precisar levá-la ao médico.

– Se acontecer, se precisar... Pode me ligar, seja a qualquer hora. – avisa o alfa. – Não importa que horas seja.

– Eu sei disso. – respondi com um sorriso pequeno.

Alexander olha para ele nesse momento e fica feliz em vê-lo sorrindo. Fica feliz em saber que talvez estivesse ganhando o coração do amado novamente.

– Como foi sua reação ao descobrir que Sophie era alfa e Tyler ômega? – pergunta, curioso para saber tudo sobre o que perdeu dos filhos.

– Ah, eu realmente não me surpreendi muito. – diz sorrindo. – Eles apresentavam sinais muito antes. Apesar de certas vezes Tyler parecer alfa também. Acho que era o corpinho dele querendo descobrir também.

– Pode ser. – sorri.

– Mas Tyler é um menino doce, apesar de saber o que quer e conseguir o que quer. – diz. – Ele é sério e forte na hora necessária, mas é doce, tímido e dengoso também.

– Ele é um pouco distante de mim. – sussurra Alec, vendo o filho rindo com Sophie mais a frente.

– Ele é assim mesmo. Demora um pouco para se acostumar, mas logo vai estar grudado em você. – tenta confortá-lo. – Foi assim com Catarina também. Mesmo bebê, ele sabia quem escolher. – riu.

– Queria ter estado lá para ver tudo. – diz abaixando a cabeça. Não queria ter dito aquilo, não queria que Magnus se sentisse mal, mas não conseguia esconder que estava triste por isso.

– Também queria que você estivesse lá, Alexander. – confessa se sentindo culpado por não ter contado a ele.

– Não vamos pensar no passado. – corrige Alec, olhando para Magnus. – Agora eu estou aqui. – sorriu. – Não quero ficar me lembrando do passado e sofrendo com ele. – olha para os filhos. – Quero estar presente no futuro deles. Apagar as marcas ruins do passado em que não estive na vida deles.

Magnus sorri, olhando dos filhos para Alexander.

– Eu tenho certeza que você será um ótimo pai para eles.

Alexander sorri timidamente, sentindo suas bochechas esquentarem.

– E sua... Sua gestação. Como foi? – pergunta, delicadamente. – Não passou por nem um problema, certo? – havia preocupação em sua voz, e isso aquecia o coração de Magnus, sem nem mesmo o ômega perceber.

– Ah, não teve nem um problema. – diz. – Ela foi tranquila. Até mesmo o parto foi tranquilo, apesar de muito doloroso. – riu baixo se lembrando da cicatriz que ainda tem bem abaixo, na barriga.

– Sinto muito. – diz Alexander. – Por não ter estado lá.

– Não iria me ajudar muito. – diz rindo. – Não teria como levar os pontos por mim.

Alexander riu, mesmo ainda se sentindo culpado por não ter estado lá por ele.

– E de qualquer forma. – continuou Magnus. – Não vamos nos lembrar do passado. – olhou para o alfa. – Apenas no agora, certo?

Alexander sorri, estende sua mão na direção de Magnus, que olhando para ela por um tempo, estende sua mão e segura a do alfa, que continua a sorrir.

 

===

 

– Pode ser aqui, pai? – pergunta Sophie, vendo que já haviam andado bastante.

Alexander olha em volta e sente o cheiro. Era um ótimo lugar para lhes ensinar a transformação.

Um lugar tranquilo, sem nada para deixá-los irritado, caso algo desse errado.

– É esse lugar mesmo, filha. – disse o alfa, passando a mão nos cabelos com cachos negros da filha.

– O que precisamos saber? – perguntou Tyler, ansioso.

Alexander riu e Magnus respirou fundo.

Era um grande passo para os filhos, que tinham apenas seis anos de idade, isso deixava o ômega um pouco agoniado.

– A primeira lição é: – começou o alfa, vendo os filhos prestando a total atenção em si. – Cuidado com a raiva. Principalmente em momentos mais intensos. – olhou para Magnus, reparando que o mesmo estava corado.

Assim como Alexander, Magnus havia se lembrado da primeira vez deles também. O ômega havia perdido o controle e Alexander ainda tinha uma cicatriz em suas costas, o lembrando disso. E amava aquela cicatriz.

– A concentração também. – continuou Alexander, olhando para os filhos agora. – Você precisa se focar no seu lado de lobo, mas ao mesmo tempo não se esquecer da sua humanidade. – alertava. – Nunca fique muito tempo em sua forma de lobo. Isso acaba o deixando selvagem, se esquecendo de amor e compaixão, lhe deixando completamente como um lobo.

Alexander se lembrou da semana em que ficou transformado em lobo. Depois de seu pai lhe contar sobre James e ele iriam se casar. Se não fosse por James e William, ele nunca teria voltado em sua forma humana.

– E o mais importante. – voltou a falar. – Nunca ataque ninguém quando estiver transformado. Será... Fatal, caso aconteça algo assim.

As crianças tinham os olhos arregalados com tudo o que o pai havia falado. Mas nada havia tirado delas de aprender a se transformar. Afinal, quanto mais cedo aprender a se controlar, mais cedo eles dominariam o lobo interior.

– Ok. Vamos lá! – disse animado.

Tyler e Sophie se aproximaram do alfa.

O pequeno ômega olhou para Magnus, que sorriu, incentivando a ele a continuar firme. Sempre buscava forças em seu pai.

– Primeiramente, devem buscar o seu lobo. – disse Alec. – Para isso, vocês tem que ativar os seus olhos. Tentem chamá-lo para fora, mas com cuidado, com controle. Não se estressem, respirem e chame-o.

As crianças respiraram profundamente e fecharam seus olhos. Se concentrando na voz do pai, mas ao mesmo tempo buscando algo dentro de si mesmo.

Magnus estava um pouco mais afastado, observando tudo o que eles faziam. Ele pensava em há quanto tempo não controlava seu lobo interior. Havia o deixado de lado há tanto tempo. Evitava seus cios, não se transformava mais há muito tempo e até mesmo rosnar ele não fazia mais.

Para onde seu lobo foi?

Respirando profundamente também, ele resolve fechar seus olhos e se concentrar no que Alexander havia dito aos filhos. E de certa forma, isso incentivaria os filhos nesse momento, certo?

Magnus ainda se lembrava de seu lobo. Sua forma, tamanho, a cor de seus pelos e a cor de seus olhos. Assim, era mais fácil para ele. Lembrava-se de como ele corria, a velocidade, a forma que seu lobo ômega se atiçava quando estava perto do alfa de Alexander.

A última lembrança fez com que seus olhos brilhassem em um dourado claro.

– Wow! – Magnus comemora. Levanta-se de onde estava sentado e corre para mostrar aos filhos.

Enxergar com esses olhos era diferente. Tudo parecia mais rápido e conseguia até mesmo enxergar as ondas de calor do corpo de cada um ali. Era tudo mais intenso.

– Pai, é lindo. – elogia Tyler, se encantando com a cor dos olhos de Magnus.

Sophie sorri animada e logo volta a se concentrar em seu lobo, assim como Tyler.

– Faz muito tempo? – pergunta Alexander, fazendo Magnus se virar para ele e mostrar seus olhos. O alfa perdera o ar naquele momento.

– Muito. – diz rindo. – Eu nã...

– AAH! – Tyler grita.

Magnus corre até ele e vê as garras do filho.

– Oh, Deus! – grita o ômega. – Está doendo, querido? – pergunta. Nunca havia feito aquilo sem o corpo estar pronto.

Tyler tinha as mãos humanas, apenas suas unhas haviam crescido e parecia estar machucando seus pequenos dedos.

– Não muito. – diz com a voz chorosa. – Apenas incomoda.

Sophie continuava com seus olhos fechados, parecia nem mesmo ter escutado o grito do irmão. Mas logo a menina abre seus olhos, assustada também, mas não grita igual a Tyler.

– Pai. – diz meio engasgada.

Magnus olha para a filha e se assustada quando vê suas presas a mostra.

– Pai, está machucando um pouco. – diz com dificuldade, já que as presas eram maiores que sua boca inteira.

– Oh, querida. – Magnus fica eufórico, sem saber o que fazer. – Está... Está tudo bem. – não sabia se estava falando aquilo para si mesmo ou para Sophie. – Apenas feche seus olhos e respire novamente. Se concentre em retirar suas presas, voltá-las para dentro.

Enquanto isso, Alexander tenta acalmar a Tyler.

– Fique tranquilo, filho. – diz o alfa. – Respire fundo. Feche seus olhos e imagine as garras voltando para dentro. Pense em seus dedos e as unhas cumpridas sumindo, só que para dentro de você novamente. – explicava com calma, para não apavorar o pequeno ômega.

Magnus olha para Alexander, enquanto os filhos se concentram.

O alfa também olha para o ômega, sorrindo, logo que percebe o olhar de medo de Magnus.

E apenas com aquele olhar suave e doce de ambos, os dois se elogiavam silenciosamente. Ambos eram ótimos pais.

 

===

 

– Se sente melhor? – Magnus perguntou a Sophie, que passava sua pequena língua pelos dentes, com um pouco de agonia.

– Sim. – disse sorrindo, fazendo Magnus se aliviar, soltando um longo suspiro. – Mas, por que não conseguimos ativar nossos olhos? – perguntou, ficando triste.

– É a primeira vez que tentaram, meu amor. – disse, acariciando sua bochecha. – É com treino que vamos aperfeiçoando nossa habilidade em se transformar. É difícil até para mim que já sou mais velho. – riu, fazendo a pequena alfa rir quando tocou o nariz da mesma com a ponta de seu dedo indicador.

– Está tudo bem? – perguntou Alexander, checando os dedos de Tyler. – Está sentindo algo ainda, aqui?

– Não. – disse rindo baixinho. Os dedos de Alexander em sua mão, pareciam lhe fazer cócegas. – Estou bem.

O alfa riu de felicidade. Havia ficado preocupado. A primeira vez que Magnus lhe dava permissão de fazer algo com eles, e ele teria feito algo ruim com os filhos. Teve medo de não ser perdoado mais uma vez pelo ômega.

– Vocês já estão na segunda série? – perguntou Alexander, se levantando e não perdendo a oportunidade de continuar uma conversa com Tyler. Olhou para o lado e viu Magnus e Sophie rindo entre eles.

– Sim. – disse sorrindo timidamente e se levantando também.

– Você e Sophie estudam na mesma sala?

– Não. – respondeu. – Na primeira série sim, mas agora não.

– Ah, por que? – perguntou ao perceber que o menino não gostava desse afastamento da irmã.

– Eu não sei. – disse, pulando por cima do galho seco. – Não colocaram a gente junto dessa vez.

– Ah, sim. – suspirou e tratou logo de pensar em algo mais feliz. – E seus amigos, tem muitos?

– Mais ou menos. – disse rindo. – Não gosto muito de conversar. Eu tenho alguns colegas que são mais amigos da Soo.

– Humm... – Alexander percebeu, finalmente, que o erro não estava nele. Mas apenas que Tyler era mais tímido do que ele imaginava. – E a casa de lá, é grande?

– Um pouco. – respondeu. – A casa do tio Jordan é muito maior e tem piscina. – viu os olhos do menino brilharem ao falar de Jordan, e não mentiria, se sentiu sim incomodado com isso.

– Você...

– Vamos para casa já? – Sophie perguntou, fazendo uma carinha de brava, mas Alexander achava adorável. Queria morder a bochecha da filha.

– Vamos. – disse Magnus. – Está ficando tarde. Papai tem que ir ver tia Cat ainda.

Sophie concordou e correu para o lado de Alexander, contando tudo sobre Medan, a escola, os amigos. Tudo o que Tyler não falava, Sophie falava demais.

 

===

 

– Eu amo ler. – afirmou a menina, assim que chegaram à casa de Alexander.

– Oh, sério? – perguntou o alfa, com um sorriso animado. Sophie afirmou movendo sua cabeça rapidamente. – Então, eu tenho uma surpresinha para você.

Abriu a porta e deu passagem para que os filhos e Magnus entrassem, trocando um olhar ao passar pela porta e quase encostando um no outro. Sentia-se quente ao sentir até mesmo o cheiro do ômega.

Sophie segue Alexander para o andar de cima, toda animada.

Tyler fica para trás com Magnus, trocando sua blusa que acabara sujando enquanto voltavam da floresta.

No andar de cima, Sophie quase grita quando o pai abre a porta branca e a deixa entrar por ela, revelando um quarto pequeno e cheio de livros. Os cheiros dos livros já deixavam a alfa elétrica, assim como Alexander sempre se sentia quando entrava ali também.

– Tenho que aumenta-la. – a voz de Alexander se faz presente aos ouvidos de Sophie, que estava mais concentrada na quantia de livros em sua frente e em seus lados. – Estou colocando cada vez mais livros aqui e está lotando. – riu e entrou mais no quarto, sendo seguido por Sophie, que tinha sua boca aberta, impressionada.

Sophie vai em direção às prateleiras, passando a mão em todos os livros, até que chega na seção com vários livros vermelhos e preto, em tons escuros. E quando sua mãozinha curiosa foi para pegar um dos livros, Alexander a impediu.

– Esses não, filha. – disse rindo de nervoso. – Esses não são para sua idade.

Com um sorriso sapeca, Sophie assenti para o pai e vai em direção aos outros livros.

O alfa precisava retirar aqueles livros dali. Agora tinha Sophie, que amava ler e provavelmente viveria naquela biblioteca, diferente de Gabriel, que não era muito fã da leitura.

Tyler logo chega até onde a irmã e o pai alfa estavam, sendo seguido por Magnus, que também se encantou com a biblioteca. Sabia muito bem sobre o amor de Alexander pela leitura.

– Ãh... – começa Magnus, engolindo a própria saliva. – Você se importaria de ficar com eles pelo restinho dessa tarde? – perguntou.

Alexander sorriu e se aproximou do ômega.

– Eu tenho que ir até Catarina e Jordan, e eles querem ficar. – concluiu.

– Tudo bem, eu fico com eles. – disse com o mesmo sorriso, que fazia o coração do ômega palpitar.

Não sabia se era pelo sorriso ou a aproximação. Talvez fosse ambos.

– Ok. – diz Magnus, dando um passo para trás. – Até às sete horas eu venho buscá-los, tudo bem?

Alexander assenti e acompanha Magnus até a porta.

– Até depois, crianças. – o ômega diz aos filhos, que nem ao menos o olham, continuam fixados nos livros.

– Até mais tarde, Magnus. – diz o alfa, fazendo o ômega lhe olhar e se perder em seus olhos por um instante, antes de quebrar o contato visual e sair correndo por aquela porta.

Alexander riu e fechou a porta somente depois que Magnus dera partida no carro.

O resto da tarde fora com o alfa e as crianças na biblioteca. Leram e até mesmo discutiram sobre o livro. Alexander os incentivou a sempre fazer isso depois de ler, para ver se você realmente compreendeu o que foi lido.

Mas chegando ao fim da tarde, quase umas seis e meia, Alexander vê os filhos cansados e sonolentos pela tarde agitada que tiveram. Sophie e Tyler estavam deitados no sofá da sala e o alfa olha para o andar de cima, imaginando como seria bom expandir aquela casa.

“Mais dois quartos seriam perfeitos aqui” – sorri com seu pensamento. O alfa cobre seus dois filhos e logo beija a testa de cada um, desejando a eles bons sonhos.



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