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História Marriage Issues - Capítulo 14


Escrita por: Anya321

Notas do Autor


Gente mil desculpas pelo sumiço!! Sofri um bloqueio enorme e também estou lidando com algumas coisas, então demorei bastante pra escrever esse cap!
Eu nem respondi vcs no cap passado por causa da urgência pra n deixar vcs sem nada kkkkkk mas li todos viu?! Eu tô sempre de olho em vcs!!

Mais uma vez: sinto muitoooo
Boa leitura!!

Capítulo 14 - Capítulo 14


Flashback On:

 

– Quem diria que até medicina poderia ser chato. – Sasuke comenta, estacionando o carro na frente do auditório.

Bufei.

– Por que você fica tão emburrado quando eu não passo a noite com você?

Sasuke ergueu uma sobrancelha.

– Por que você acha? – ele devolveu, com uma careta maliciosa.

Desferi um tapinha em seu ombro mas dei um beijo demorado em sua bochecha.

– Eu ligo assim que terminar. – pisquei.

Sasuke suavizou o rosto, derretendo que nem manteiga, enquanto eu saía do carro e entrava no estabelecimento.

O hospital onde eu trabalhava tinha parceria com uma empresa farmacêutica de renome internacional. Eles estavam fazendo uma conferência de uma semana, então eu decidi que deveria comparecer pelo menos numa noite.

Quando entrei no prédio, me surpreendi com a quantidade de pessoas. Todas de requinte e até famosas, conversando entre si sobre assuntos intelectuais dos quais nem eu mesma saberia acompanhar. Peguei um folheto com a programação da noite em uma mesa e vi que estava tendo uma palestra bem naquele horário.

Fui até a sala indicada no folheto e me guiei pelas placas até chegar. Quando abri a porta de madeira, me deparei com um salão anfiteatro lotado de pessoas, as luzes apagadas e um palestrante bem no meio do palco, com slides atrás dele e uma mesa com frascos e tubos de ensaio.

Em silêncio, tentei procurar por um lugar vago mas não conseguia encontrar. Desesperada, olhei em volta em busca de ajuda, até que avistei uma mulher fazendo um sinal discreto para mim. Vi que ao lado dela tinha uma cadeira vaga, então me apressei e fui até ela. A mulher tinha uma pele ainda mais branca do que a minha, que contrastava com enormes cabelos pretos que pareciam cascatas em seus ombros. 

– Obrigada. – agradeci num sussurro.

Ela sorriu meigamente.

– Não foi nada. – disse ela, a voz tão fina que eu quase não a ouvi. – O meu nome é Hinata. Qual o seu?

– Sakura. – estendi minha mão para segurar a dela. – Muito prazer.

– O prazer é meu. – Hinata sorriu. – Você é farmacêutica?

Neguei.

– Eu sou pediatra no hospital que fez parceria com essa empresa. – expliquei. – E você?

– Trabalho para o Marketing. Basicamente, eu cuido dos negócios para vender esses remédios. – respondeu. – Preciso estudar bem, assim posso fazer a propaganda.

Sorri. Ela era bem honesta e tinha um ar que exalava inteligência.

Assistimos ao restante da palestra juntas e dividíamos comentários irônicos uma com a outra toda vez que o palestrante dizia algo estúpido ou óbvio. Quando acabasse, lembrei-me que tinha que ligar para Sasuke e nós dois íamos jantar com Naruto numa pizzaria do Central Park. 

Eu pensei que seria uma pena abandonar a Hinata naquela conferência sozinha, afinal ela parecia uma pessoa realmente legal.

– Hey, Hinata? – chamei sua atenção quando a palestra estava quase no fim.

– Sim?

– Você tem planos para depois disso aqui? – perguntei. – Eu vou sair com meu namorado e o amigo dele. Quer se juntar a nós?

A morena para e pisca algumas vezes, como se estivesse surpresa e pensando a respeito da proposta. Ela sorriu para mim e disse:

– Claro, será um prazer.

 

 

Sakura POV:

 

Sasuke piscou algumas vezes, parecia que não tinha entendido nada do que eu falei. Eu estava impaciente, parecia que tinha acabado de ter a maior epifania da minha vida, e precisava conversar sobre aquilo.

– Falar sobre… o bebê? – Sasuke repetiu lentamente, processando a informação.

– Sim. Eu quero falar sobre ele agora.

O rosto de meu marido, que antes sorria tão genuinamente, parecia uma mistura de medo e tristeza e raiva e agonia, então eu soube que Sasuke não ia querer falar. Mas eu não deixaria ele fugir dessa vez.

– Você… se sente à vontade para falar sobre aquilo depois de dois meses? – ele indagou, olhando para o chão como se tivesse medo de me encarar.

– Sim. Você não?

Ouvi ele engolir em seco.

– É que… eu não estava preparado para tocar nesse assunto. – os ombros dele subiam e desciam conforme Sasuke respirava descompassadamente. A voz dele era contida e carregada ao mesmo tempo. – A gente… pode esperar até amanhã?

– Não. Não posso esperar. – respondi imediatamente.

Sasuke respirou fundo. Eu nunca o tinha visto naquele estado.

– Ainda é doloroso, Sakura. Só me deixa me prep—

– O que é doloroso, Sasuke? – falei, impaciente. Já não estava mais pensando no que dizia. – Me diga que papel você teve? Fui eu que perdi o bebê, não você!

Sasuke parou de se sentir intimidado e finalmente levantou a cabeça. E então eu vi seus olhos de azeviche carregados ainda mais de tristeza e decepção, mas sabia que não era por causa do bebê. 

Meu coração falhou.

– Foi você que perdeu o bebê? – ele repetiu, a voz embargada. – Só você, Sakura? Acha mesmo que só você perdeu um filho naquele dia?

Abri a boca para revidar, mas nada saiu. Eu não devia ter dito aquilo, não devia.

Sasuke não disse mais nada, apenas saiu da minha frente porque não aguentava me olhar. Escutei seus passos indo em direção ao nosso quarto.

Meus pés não saíam do lugar. Eu sentia tanta raiva e arrependimento. Raiva de Sasuke por ter tentado fugir da conversa, raiva de mim por ter dito a coisa mais cruel possível para ele. 

Tentei desesperadamente encontrar algo para pôr a culpa. Porque esse é um dos instintos mais primitivos do ser humano: não suportamos o fardo de carregar a culpa por um erro cometido. Eu poderia culpar Sasuke, por ter me deixado praticamente sozinha depois do acidente, poderia culpar os pais dele por terem destruído a capacidade dele para lidar com problemas. Eu poderia até culpar Ino por ter me feito beber naquela noite.

Mas eu disse aquilo. E no fundo, eu sabia que ter ficado sozinha não era inteiramente culpa de Sasuke. Eu passei quase quarenta dias trancada naquele quarto, chorando todas as noites e dizendo que não queria companhia. Eu repeli minha mãe e Mikoto, que tentaram ajudar como puderam; repeli minhas amigas, que vinham me visitar todos os dias; e eu repeli meu marido, a quem eu mal conseguia olhar nos olhos depois daquele dia.

Não sei por quanto tempo fiquei parada na sala de estar, mas só percebi que ainda estava ali quando Sasuke retornou. Ele estava com roupas de dormir e segurava um travesseiro e um lençol em seus braços.

– O que está fazendo? – perguntei.

– Vou dormir no sofá. – ele respondeu, sem sequer olhar para mim. Foi até o sofá e começou a deixá-lo o mais confortável possível para poder deitar. – Não consigo falar com você agora, Sakura. Desculpe.

Sasuke não falou num tom raivoso. Ele não estava irritado, só estava… decepcionado. E aquilo só serviu para aumentar a minha angústia, pois o que saiu da minha boca foi:

– Que seja.

Me virei de costas e fui para o quarto a passos pesados, batendo com força a porta atrás de mim.

Senti as lágrimas quentes descendo por meu rosto, com raiva de mim mesma e com raiva de Sasuke. Eu não sabia o que fazer. Eu sabia que devia pedir desculpas, mas alguma coisa me segurava. Só conseguia me lembrar da solidão, das paredes do hospital, de ver Sasuke chorando, e então do Sasori, da Konan, do decote, do retrato quebrado…

Trim. Trim. Trim.

Olhei para a bolsa que ainda segurava pela alça em minha mão. Abri o zíper e tirei meu celular de dentro, vi quem ligava pelo visor. Engoli em seco e respirei fundo para não demonstrar que tinha chorado.

– Alô? 

– Oi, Saky. Desculpa ligar tão tarde.

– Está tudo bem, Hinata. – assegurei, enxugando as lágrimas. – O que foi?

– Ah, é que eu estou só fazendo um convite. – ela disse. – Vai ter um evento lá da empresa esse fim de semana. Eu consegui passe livre para dez pessoas. Mexi uns pauzinhos.

– Ah, entendo. – forcei uma risada. – Então está me convidando?

– Você e o Sasuke. – Hinata respondeu, empolgada. – Só falta receber a confirmação de Ino e Gaara. Os outros já concordaram. 

Se eu negasse, Hinata com certeza perguntaria o motivo, e tudo o que menos queria naquele momento era ter que desabafar aquilo pelo telefone. 

– Claro, nós iremos, sim. – falei.

– Ótimo. Eu te mando o endereço e o horário por mensagem. Vou te entregar as senhas amanhã, tudo bem?

– Tudo bem. Tchau, Hina.

– Até amanhã!

Desliguei o telefone e joguei na mesinha ao lado da cama. Me deitei e fitei o teto branco tão familiar. Eu queria o Sasuke. Queria abraçar ele, e sentir ele beijar o topo da minha cabeça para me confortar. Queria sentir nossos lábios se tocarem e ele me dizer que me amava, e que eu não precisava me preocupar com nada.

Mas eu estraguei tudo.

– O que foi que eu fiz… – murmurei em meio as lágrimas que já desciam novamente por meu rosto.

 

 

Sasuke POV

 

Passei a mão por meu rosto e percebi que estava chorando. Aquilo me surpreendeu, pois fazia um tempo que não chorava… talvez pouco mais de dois meses.

Foi difícil ouvir as palavras de Sakura. Eu estava com raiva dela, mas o sentimento que prevalecia era o medo. Não qualquer tipo de medo. Era parecido com o medo que sentimos quando vamos ao parque de diversões e nos deparamos com a montanha-russa pela primeira vez.

Olhando de baixo, você deduz que cair daquela altura deve ser assustador. Seu primeiro instinto é não descobrir o quão assustador aquilo é de verdade, porque só a ideia já é suficiente para suas mãos suarem. Mas você acaba indo – porque alguém te obrigou – e você descobre que a sua idealização não chegava nem perto da realidade. A descida é muito pior do que você imaginava.

Foi isso que senti quando Sakura falou aquela frase. Eu tinha medo que ela me odiasse porque não pude protegê-la naquele dia. Eu estava disposto a conversar, mas… a montanha-russa era simplesmente alta demais. Porém saber que o meu pensamento estava certo… que ela realmente me odiava foi ainda pior.

Me sentia horrível, inútil, impotente e solitário. Será que foi assim que Sakura se sentiu por dois meses? Eu me perguntava se um dia ela me perdoaria por ter estragado tudo. Por tê-la deixado sozinha, ou por não ter segurado sua mão há dois meses. Aquilo tudo foi culpa minha.

– Parabéns, velhote. – murmurei comigo mesmo. – Eu sou um marido ainda pior do que você foi.

 

                                (…)

 

Estava quase pegando no sono quando senti uma parte do acolchoado do sofá afundando. De repente, tinha um corpo esbelto deitado em cima do meu, me abraçando pela cintura e aninhando a cabeça em meu pescoço.

O cheiro doce de Sakura inebriou minhas narinas e seu rosto se enterrava em minha camisa. Ela me agarrou com uma força considerável e conseguiu deitar-se no sofá de maneira que nós dois coubéssemos, embora estivesse bem apertado.

– Sakura?

– Me desculpe. – ela disse, a voz abafada.

Eu não sabia pelo quê, exatamente, ela estava se desculpando: deitar em mim de surpresa ou pelas coisas que disse há algumas horas. Resolvi não questionar.

Envolvi seu cintura com meus braços e relaxei meu corpo, deixei-me aproveitar o contato com o dela e esquecer, pelo menos por aquela noite, de todas as coisas ruins.

– Me desculpe também. – falei de volta. – Por tudo.

– Eu posso esperar, sabe? – Sakura disse. – Posso esperar até que você esteja pronto.

Balancei a cabeça.

– Obrigado.

– Mas eu quero falar dele. – ela acrescentou. – Nós temos que fazer isso.

– Nós vamos. Eu prometo.

Dormimos juntos naquela noite. Nossos problemas e nossas diferenças não haviam acabado, mas, às vezes, os dois lados têm que cessar-fogo se quiserem continuar a luta. Ficar um sem o outro era muito mais doloroso do que brigar.

 

 

Sakura POV

 

Abri os olhos lentamente e encontrei dois pares de orbes pretas me encarando atentamente conforme eu acordava. Aos poucos, me recordei dos acontecimentos de ontem à noite e me dei conta do quanto era apertado ficar deitada naquele sofá junto com Sasuke. Nossos corpos se tocavam e mal podíamos nos mexer sem que um dos dois acabasse caindo.

– Bom dia. – disse ele.

– Bom dia.

O moreno esboçou um sorriso divertido.

– Como vamos sair daqui? – Sasuke indagou. – Sinceramente, meu corpo inteiro está dormente. E tenho quase certeza que seu braço está bem embaixo de minhas costas.

Tentei mover meu braço esquerdo e concluí que estava mesmo bem embaixo dele. Logo eu sentiria um formigamento terrível quando o tirasse dali.

– Eu não faço ideia. – falei, rindo.

Sasuke riu junto comigo. Percebendo que não tínhamos como sair e que estávamos preguiçosos demais para pensar nisso, ficamos ali, juntinhos, por mais algum tempo. 

– Você tem trabalho hoje? – ele perguntou.

– Tenho, mas não preciso chegar até as 10:00. – respondi. – E você?

– Estou pensando em dispensar Konan por hoje e trabalhar de casa mais uma vez. 

Ouvir o nome dela saindo da boca de Sasuke foi um pouco desconfortável. Será que ele ao menos notou o decote enorme dela?

– Há quanto tempo a Konan trabalha para você? 

Sasuke pensou por alguns segundos.

– Não sei dizer. Já tem um bom tempo. – ele diz. – Ela é uma ótima funcionária. Está sempre quebrando meu galho naquele escritório.

Assenti. Me lembrei do conselho de Ino a respeito dela, mas me perguntava se realmente era algo que devia me preocupar. Quer dizer, ela foi educada comigo, mesmo que tenha quebrado um retrato sem querer. E se ela conseguia fazer com que aquele escritório fosse mais suportável para Sasuke, quem era eu para julgá-la inapropriada?

Será que ela fez companhia a ele durante o tempo em que estivemos afastados? 

– O que foi? – Sasuke me trouxe de volta para a realidade. – Você está viajando.

– Nada. – assegurei. Olhei para ele novamente: – Então… sobre ontem…

– Podemos conversar. – Sasuke me interrompe. – A hora que você quiser, até agora mesmo. Você tem razão, já adiamos muito isso.

Fiquei quieta. Por mais que quisesse muito e me sentisse pronta para falar sobre aquilo, não era simplesmente algo fácil de se abordar. 

– Você só pode me prometer uma coisa? – ele disse, cauteloso e assustado.

– O quê?

– Podemos… não brigar? – o moreno pediu. – Por favor, Sakura. Eu não quero acabar igual… eu não quero brigar mais. 

Os olhos dele pareciam em dor e assustados ao mesmo tempo. Eu não sabia do que, exatamente, ele estava com medo, mas a verdade era que também não queria brigar. Ontem já foi difícil o suficiente.

– Tudo bem, eu prometo. – falei. 

 

Sasuke POV

 

Depois de conseguirmos levantar do sofá, Sakura se arrumou e saiu para o trabalho. Eu decidi que realmente não estava com cabeça para encarar o escritório, então puxei o computador e comecei a trabalhar em casa mesmo. Aproveitei e avisei Itachi que não estaria na empresa hoje por mensagem.

Eu não sabia quando Sakura iria querer ter aquela conversa, mas sabia que se adiasse não haveria maneira de ela me perdoar. Eu tinha que estar pronto para, finalmente, dar o apoio que ela precisava. 

Trabalhava distraidamente na sala de estar quando escutei a campainha tocar. Desci do sofá e fui atender a porta, mas meu desânimo só aumentou quando vi Naruto.

– Que coisa feia, Sasuke, faltando no trabalho de novo! – ele comenta, me provocando.

– Já ouviu falar em home office?

– Me poupe. – o loiro revirou os olhos. – É só uma desculpa para poder faltar o trabalho.

Suspirei.

– Sorte sua que eu não vim ver você. – Naruto disse, mas já foi logo entrando sem que eu lhe desse permissão.

Ele foi direto para a cozinha e eu tive que seguí-lo. O Uzumaki abriu minha geladeira e tirou um pote de pasta de amendoim de dentro. Pegou uma colher numa gaveta e começou a comer.

– Sorte a minha mesmo. – retruquei. – Se você nem veio me ver e já assalta minha geladeira desse jeito, quem dirá se viesse.

– Eu vim deixar umas senhas. – ele respondeu, despreocupado. – Um evento da empresa da Hinata. Ela me disse que a Sakura estaria esperando, não é culpa minha se você é um vagabundo que falta o trabalho todo dia.

Ignorei o comentário e estendi a mão para que ele me desse as senhas. Sakura não havia me avisado sobre aquilo, mas imaginei que ela apenas esqueceu.

– Que tipo de evento?

– Um jantar de aniversário da empresa. Ou arrecadação de fundos. Ou leilão de caridade, não faço ideia.

Arqueei as sobrancelhas.

– Empresas farmacêuticas não fazem leilões de caridade, seu idiota. – guardei os papéis no bolso do moletom. – Mas estaremos lá.

– Por favor, use um smoking bonito. – Naruto brinca, devolvendo a pasta de amendoim à geladeira. – Ninguém mais aguenta te ver naqueles termos cafonas.

– Cala a boca.

Acompanhei Naruto até a porta e a fechei quando ele saiu.

Voltei à sala de estar, ao silêncio sossegado, e retornei à tarefa monótona de analisar contratos de divórcio e o caso de Fletcher. Comecei a pensar se, agora que sei de tudo, não poderia falar com Itachi para me deixar encaminhar os papéis de nossos pais.

Estava tão puto com aquele velhote do Fugaku, mas ao mesmo tempo me perguntava se ele não poderia estar certo. Sakura e eu tivemos um momento horrível ontem apenas porque adiamos uma briga que deveria ter acontecido há muito tempo, se é que era mesmo uma briga.

Eu não queria mais brigar. De jeito nenhum. Não vou permitir que Sakura e eu fiquemos como aqueles dois.

Pouco tempo depois, a campainha soou novamente. Me levante, imaginando que fosse Naruto de novo, vindo buscar algo que esquecera, e já estava até ensaiando minhas reclamações, mas tive que dobrar a língua:

– Esqueceu alguma coisa, seu loiro idio… Konan? – falei, assim que abri a porta e me deparei com os cabelos arroxeados de minha secretária.

O peito dela subiu e desceu.

– O-Oi, sr. Uchiha…

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


e aí, gostaram??


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