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História Mary Washington Healthcare - Loucuras e Ibuprofeno


Escrita por: hotlyminds84

Notas do Autor


Oi gente! Bem, esse capítulo é meio complicado. Na verdade, ele acabou saindo um pouco mais explícito do que eu pensava (talvez porque fosse umas duas da manhã e eu estivesse sem filtro da minha vida kkk). Enfim, espero que vocês curtam e prestem atenção na história que ainda tem aí!
Ps: eu não sou boa em dirty talk em português, sério kkk

Capítulo 7 - Loucuras e Ibuprofeno


Ambos acordaram a primeira vez por volta das oito da manhã, uma dor de cabeça semelhante a ser atropelado por um trem tomou conta, levando-os a recorrer a uma leve hidratação, pílulas de ibuprofeno e um desjejum moderado – na verdade, panquecas que ele insistiu em preparar – antes de retornarem para os braços um do outro em um sono profundo. Ficaram assim até que fosse cerca de meio dia, quando Hotch acordou silenciosamente, deslizando para fora da cama ainda em sua roupa íntima.

 Antes de partir para o que havia planejado fazer, observou a bela mulher dormindo indefesa. Era quase incomum ter uma imagem tão tranquila e tão frágil de Emily Prentiss. Os cabelos caídos sobre o travesseiro, fazendo quase nada para recobrir as costas macias enquanto o sutiã rendado, contrastando com a pele alva, dava um tom erógeno para a cena. O sol, agora mais intenso por entre as cortinas brancas, envolvia seu corpo de maneira casta, destacando ainda mais sua beleza natural. Isso tudo, vindo da mera visão de sua costa.

 Ele estava louco, só podia ser.

 Emily permitiu-se mais alguns minutos de preguiça, mesmo sabendo que o médico havia deixado a cama por motivos desconhecidos. Considerou, quase de imediato, uma necessidade de ir ao banheiro e ignorou sua saída. Entretanto, quando os tímpanos vibraram com o som advindo dos entornos de sua cama, preferiu por acordar. Não fez nenhum movimento brusco, permitindo a ele finalizar seja lá o que tomasse sua energia no momento.

- Já estava preocupado - ele alcançou a cama o mais rápido possível, tentando manter seus movimentos leves e sua voz em um tom o mais natural possível – Pensei até em chamar um médico.

- Nossa, você é tão engraçado – virou-se com um sorriso sonolento no rosto, o cobertor na altura do quadril permitindo a visão de todo seu busto, exceto pelos seios fartos, os quais estavam parcialmente cobertos pelo sutiã – Caso ser o chefe mais chato do mundo com segredos obscuros e olhar quase fatal não dê mais certo, bem que você podia tentar montar um show de comédia.

 Caíram em risada, uma das mãos de Hotch pararam na cintura fina da médica, enquanto as mãos dela recorriam a manter o toque naquele rosto de sorriso tão raro. Uma ponta de felicidade emergiu assim que a percepção de tê-lo só para ela, rindo e quase sem roupa, fez-se presente. Ela tinha Aaron Hotchner. Por quanto tempo ela necessitasse ou quisesse.  Isso era ridiculamente lindo.

- Então... – ela deixou um tom mais baixo tomar conta após acalmar-se – Onde nós paramos ontem?

 Os lábios dele fecharam-se, mantendo a curva a passo que a imagem gentil, passava o menor dos sinais de excitação. Só de imaginar o corpo dela, completamente desnudo e colado ao seu, sentiu um frio em sua barriga. Ansiedade, sim. Rossi havia dito algo sobre andar de bicicleta, mas não parecia deixá-lo nem um quinto mais seguro.

- Bem, acho... – ele se moveu, levantando a coberta branca com uma mão enquanto o corpo cobria o dela com cuidado – Eu não sou nenhum Spencer para lembrar tudo, mas se minha memória não falhar, foi mais ou menos...

- Por mais que eu admire a retórica, se você não me beijar nos próximos cinco segundos, eu vou pegar o meu cabo número 4 e vou deslizar sobre essa linda carótida arrítmica aqui.

 Não precisou de mais nada para mergulhar em um beijo crescente. Primeiro, um toque leve, suficiente para sentir o desejo transbordando de ambas as partes. Mas, rapidamente evoluiu a algo mais íntimo, sujo, sensual. Dessa vez, ele não pediu entrada, apenas deslizou a língua para dançar com a dela, explorando cada curva de sua boca morna. Aaron apoiava o corpo com os cotovelos, as mãos de Emily presas em sua costa larga e as pernas dela correndo para envolver a cintura dele. Foi impedida pelo homem com uma leve pressão em seu joelho.

- Paciência – a voz rouca logo abaixo de sua orelha direita causou arrepios por todo o seu pescoço.

 Ele mordiscou o lóbulo, traçando um caminho com beijos e leves sucções até chegar à sua clavícula, local onde aplicou um chupão. A mulher protestava, apesar da respiração um tanto mais pesada deixar claro seu desejo por mais. Hotch queria marcá-la intencionalmente. Queria a morena olhando no espelho antes do trabalho e seu pensamento imediato ser nele. No fundo, era apenas aquele velho complexo de macho-alfa, sim, o mesmo do qual todos comentavam quando o chefe não estava por perto.

 A língua descia o vale entre seus peitos, quando deu de encontro com a roupa íntima dela. Parecia tão belo mais cedo, agora estava mais para algo atrapalhando seus objetivos. Por conta própria, a cirurgiã havia soltado o fecho em suas costas, permitindo ao homem somente deslizar o tecido fino por seus ombros e braços, até cair em um lugar indefinido no quarto. O fato de ainda ser dia, causara uma aura de extrema consciência para o casal. Podiam ver cada curva de seus corpos, cada detalhe. No momento, o objeto de fascínio do cirurgião eram os seios fartos, envolvendo cada pico rígido por vez, o outro nunca esquecido já que o rolava com atenção entre os dedos.

 Prentiss tinha certeza de a experiência ser algo perto de um excesso de sensações. Excesso talvez não fosse a palavra correta, porque ela realmente não se importaria em ter as mãos e boca habilidosas dele cobrindo cada pequena parte de seu corpo. Quando os lábios dele perderam contato, ela não conseguiu evitar um breve som de reclamação, ganhando uma risada baixa dele. No próximo momento, ele estava percorrendo o caminho de seu abdome até o local onde ela mais o desejava desde a noite anterior. Ele liberava o ar quente pela boca, incendiando sua pele, sem tirar as pupilas dilatadas de manter a observação. Era uma visão inebriante. Por entre as belas serras despidas, Emily deitava lânguida com os cachos jogados, as bochechas rosadas, os olhos fechados em prazer e os lábios partidos, os quais emitiam – eventualmente – alguns sons leves.

 Aaron fez uso de todo seu autocontrole para continuar sua rota. Por mais que tivesse ganhado uma ereção furiosa nos últimos instantes, isso se tratava de dar prazer a ela em primeiro lugar. Sendo assim, arrancou a renda pernas abaixo o mais rápido possível, deixando a peça em... ah, pouco importava. A visão dela, exposta ao seu olhar faminto, foi mais que o suficiente para ele – sem antes aplicar uma mordida na parte interna de sua coxa – circular sua boca ao redor de seu clitóris. Emily gemeu mais alto com a sensação do calor emanando dele, abrindo os olhos enquanto o prazer tomava conta de qualquer pensamento remanescente. Ele sugou e lambeu, sentindo o gosto dela enlouquecê-lo ao ponto de pensar nunca mais querer sair dali. As mãos da morena prenderam no cabelo dele, desesperadas, guiando-o, forçando-o contra sua parte mais íntima, enquanto sentia seus músculos contraírem.

 Em uma luta contra si, Hotch quebrou o toque, descendo a boca até alcançar o seu centro. Os dedos continuaram os movimentos circulares, sem pressa, consonante com um leve ato da língua em circular sua entrada. Nesse ponto, ele conseguiu provar o lubrificante natural sem mesmo penetrá-la, a última sendo realizada meros instantes após. Ela sentiu uma breve agonia com a intrusão, sendo logo suprimido pelo prazer gerado. Emily estava quase lá, ela sabia disso. Seus músculos internos contraíram-se ao redor dele, reclamando violentamente quando ele desfez o contato. A palavra de reclamação, sequer formada, tornou-se um gemido quando um dedo adentrou seu canal apertado, seguido por outro logo após.

- Você é tão apertada – o tom rouco ativou ainda mais os nervos da mulher, a qual pegou um instante para observar ele deslizar a língua nos lábios sentindo seu gosto.

 Os punhos seguraram o lençol da cama com força, criando pequenas torções no tecido resistente, consonante com os momentos em que ele alternava entre curvar os dedos e abri-los em forma de tesoura. Quando a troca da mão pela boca no pequeno botão rígido acompanhou o exato momento em que os dedos curvaram-se sobre o ponto mais sensitivo em seu canal, ela alcançou seu orgasmo, gemendo o nome dele com força. As costas formaram um breve arco; o rosto, uma expressão inesquecível.

- Isso, só pra mim – os quadris dela pressionaram-se involuntariamente contra ele como reação às palavras murmuradas por seu chefe.

 Sem dar muito tempo para a recuperação de seu ar, Hotch escalou até encontrar os lábios avermelhados da mulher. A testa suada revelando a intensidade avassaladora dos últimos minutos. Ela usou do resto de sua força para puxa-lo em um beijo, combinando as línguas e provando-se na dele.

- É a sua vez – ela riu baixo, empurrando-o pelos ombros contra o colchão macio – Você tem proteção?

 A pergunta soou casual a passo que Emily sentava-se sobre sua pelve, só então notando a presença da barreira de algodão entre eles. “Merda, merda, merda, seu patético, é isso, merece morrer sozinho”, seu pensamento gritava, “Cadê o velho Dave para oferecer a arma dele nesse momento? Um tiro no meio da testa ia resolver tudo”. Notara o silêncio só quando a morena já deslizava a roupa íntima para bem longe dele.

- Tudo bem, eu estou limpa, você está limpo, eu estou na pílula – a mão delicada envolveu seu órgão pulsando, acariciou algumas vezes, esfolando a palma na cabeça até a base, ajudada pelo líquido expelido devido às atividades recentes – Se você não se importar...

 Hotch teve forças apenas de assentir. Nunca mais tocara uma mulher ou fora tocado por uma desde o divórcio de Haley. 5 anos. Não eram meses, dias ou semanas, e ele tinha certeza que aguentaria pouco. O ar estava preso em sua garganta ao assistir Emily tomar conta da situação, levantando-se sobre os joelhos e retornando para permiti-lo entrada. Ela afundou lentamente, sentindo uma leve dor ao ter seu canal aberto. Ele era grande. Mesmo com a ajuda das preliminares, Prentiss tomou seu tempo para acomodar-se. O fato de ela não ter se deitado com alguém desde quando chegou à Virgínia cooperou para a dificuldade.

 Todavia, a partir do momento em que ele estava fundo dentro dela, as mãos ásperas segurando-a pelos lados do quadril e o olhar completamente embebido em luxúria, a mulher no topo não pode negar a bolha de prazer tornando a se formar. Seria rápido, ela sabia disso. Movimentou-se sobre ele, usando os quadris e alternando entre circular ou somente subir e descer o corpo sobre Aaron.

 O homem havia esquecido o quão bom era sentir o calor de seu centro emanando para seu órgão, diminuindo e aumentando conforme ela o engolia. Bebeu na imagem do corpo em sua frente, o rubro começando a ressurgir nas bochechas e o prazer devorando ambos como um animal faminto. Ele deixou alguns gemidos grossos escaparem, só então notando a falta de controle total sobre a situação. Aaron Hotchner jamais iria deixar as coisas assim. Jamais.

 Invertera a posição sem muito protesto, aproveitando a oportunidade para finalmente adentrá-la com toda sua força, pele batendo contra pele perpetuando o quarto com sons misturados de prazer. Ele cerrou os dentes ao cravar das unhas – nem tão longas – de Emily em sua costa. Entrelaçou os dedos com os dela, prendeu-os contra a cama em forma de dominação e prosseguiu. Por mais que o momento fosse explícito, ele não pôde evitar um olhar naquele par de órbitas com aparência esfumaçada. Perdeu-se neles. O pensamento de cada pedaço pouco conhecido por ele daquela mulher a qual seus pensamentos insistiram em persistir pelos últimos meses. Era loucura, insanidade completa, em todos os níveis e em todas as cores. Não era ela. Existiam coisas muito boas naquele ser, fora a conotação sexual do termo, coisas pelas quais ele estava disposto a lutar.  Encontrou-se somente no momento em que ambos chegaram ao clímax juntos em alguns palavrões e seus nomes pronunciados em alto e bom som. Assim, liberou sua ejaculação fundo em seu interior, acompanhado da contração de seus músculos internos.

 O quarto foi invadido por respirações tentando retornar às suas velocidades normais, o corpo dele caindo sobre o dela, sem desfazer a conexão física. Dessa forma, braços femininos fortes o envolveram.

- Eu quero você perto – a voz trêmula mal se fez audível – Não interessa o que aconteça.

 Ele assentiu com cabeça, pressionando os lábios contra a bochecha dela e respondendo a única coisa a rodear seus pensamentos.

- Não interessa o que aconteça.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Ps: qualquer comentário é bem-vindo!


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