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História Máscaras caem na falta de nitrogênio - As idas e vindas do ódio e do desejo


Escrita por: lostineden e whereyouat

Notas do Autor


Bem-vindo(a) ao Lost in Eden! Somos uma extensão do Loonamoon que será totalmente focado em fanfics +18 de Loona, serão plots fora do contexto do ciclo atual e postadas exclusivamente nesta conta.

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Bom, eu comecei a escrever essa fanfic em março e só consegui terminar no inicio de agosto aí entreguei para a betagem. É a primeira fanfic que eu escrevo para o Lost in Eden e para o Loonamoon, sou completamente grata às meninas por terem sido tão gentis e me incentivado à escrever. Nas tags eu coloquei lipsoul porque elas se relacionam no meio da fanfic e rola até uma cena mais... quente. Sinto muito por contar spoiler, mas a partir de agora você só me vê nas notas finais. Aliás, a playlist do ggroup da Haseul está nas notas finais! Infelizmente, não consegui pensar em nada para a Jungeun então fica na imaginação de vocês. Muito obrigada ladyvic por ter feito a capinha mais linda que eu já vi!

A fanfic tem palavras muito explícitas que eu realmente gosto de ler em oranges, mas se não for sua praia, talvez você não se sinta confortável.

Capítulo 1 - As idas e vindas do ódio e do desejo


Não era comum elas se encontrarem com frequência, então normalmente apenas ignoravam a presença uma da outra. Ambas não sabiam a motivação que levava a todo esse desgosto uma pela outra, mas culpavam os grupos que cada uma participavam assim que se encontram.

A primeira vez que se encontraram foi em meados de dois mil e quatorze em um programa de variedades. Elas se olhavam com tanto ódio e se perguntavam por que haviam achado uma a outra tão chatas e irritantes. Jungeun sempre foi a mais decidida do motivo para odiar Haseul: achava ela uma pessoa com a mente muito fechada. Não era algo que ela construiu de Haseul ao longo do tempo, mas sim, no exato dia que a conheceu.

A mais velha também não se deixava para trás, ela olhava com cara feia toda vez que via Jungeun passar. Ela não tinha um bom motivo para não gostar dela, mas considerava a garota muito bonita e não sabia muito bem qual era sua sexualidade na época. Sua mente era fechada por conta disso, não possuía tempo o suficiente para se fazer tais perguntas. No auge dos seus vinte anos, nunca sequer havia tido um parceiro sexual.

Dois mil e quatorze havia sido um ano terrível com mais perguntas do que respostas. Ao mesmo tempo que queria esquecer a existência de Jungeun, ela queria poder encostar em sua pele e sentir o verdadeiro calor que o inferno emanava. Para ela, era o único motivo para querer tanto Jungeun.

Então por ora, Jungeun detestava Haseul por sua mente fechada e Haseul por a achar sexy demais. A mente fechada de Haseul veio em decorrência da imagem que ela teria que passar e naqueles anos ainda era visto como errado apoiar causas de minorias. Ela não concordava, mas os seus fãs também não concordariam com ela se abrisse a boca para defender alguém. Mesmo assim, ela tinha uma justificativa caso Jungeun perguntasse.

Naquele dia em específico, o programa de variedades tentava criar novas interações para os fãs comentarem a semana toda. A Coreia do Sul a todo momento buscava criar laços com o Japão e por isso, lá estava Jungeun, a coreana que foi para o país do lado formar uma banda.

Haseul olhava atenta para Jungeun enquanto a garota mais nova explicava como foi o processo para criar o Nitrogen Phototype. Seus olhos eram atentos a aquilo que Jungeun tinha de melhor oferecer, a boca em formato perfeito, as roupas pretas de couro que ressaltavam as partes mais importantes do corpo. Era como se ela estivesse vendo a roupa esculpindo o corpo de uma deusa em sua frente.

Um dos apresentadores tirou a sua atenção do corpo da garota para pedir para que a banda de rock japonês dançasse uma das músicas do Mask.

— Ah, não. Não dançamos. — Jungeun respondeu rápido, suas mãos respondiam junto com a sua boca em negação. Ela riu de nervosismo apenas em pensar que talvez ele voltasse a pedir isso e elas fossem obrigadas a fazer. Não queria de maneira nenhuma dançar na frente daquela garota.

De repente, Haseul resolveu atiçar a garota tentando se mostrar a melhor. Se levantou da cadeira em que estava sentada e começou a dançar uma das novas músicas do grupo apenas para jogar na cara de Jungeun que ela poderia dançar. Mal ela sabia que tal ato faria o grupo em alguns dias se tornar o mais procurado da Coreia do Sul e fazer da música a número um nas paradas musicais. Isso aumentou ainda mais a rivalidade entre as duas.

A mais nova revirou os olhos quando Haseul ficou em sua frente, olhando diretamente para os seus olhos. Para ela era estranho fazer tanto esforço para alguém desejá-la e sentir raiva por não estar conseguindo. Ela sabia que era sexy, então não colocava isso como prova para Jungeun não olhar diretamente para ela.

Aquela foi a primeira vez que se viram, sentiram desejo uma pela outra, porém, mais ainda, se detestaram. Sem contar que além daquele dia, houveram boatos que depois do programa, uma integrante do grupo e uma da banda foram vistas se pegando, obviamente não havia sido Jungeun e Haseul, não que isso não tenha passado pela cabeça de uma delas, é claro. Bom, era o que ambas ouviram falar, mas a certeza era pouca. Os boatos morreram junto com o programa que acabou falindo um pouco depois.

 

 

Não tardou para acabarem se encontrando novamente. Dessa vez, fazendo um festival. Uns cinco ou seis grupos haviam sido convidados e a banda de Jungeun também. Ela já estava começando a se perguntar o porquê de sempre ser a única representante do Japão. Na verdade, já estava começando a estar farta de ser convidada para um país que renegou o seu talento no começo da década.

Naquele dia, Haseul não se apresentou com o seu grupo, mas foi disfarçada com o seu namorado para o show. Era engraçado pensar que ela estava quebrando um contrato de uma forma tão expositiva, só que, ela poderia muito bem dizer que aquele cara que estava junto com ela fazia parte da equipe do Mask. E fazia mesmo e era super bem equipado. Tão bem equipado que nem precisava aquecer a voz de manhã porque já havia feito a noite toda.

Eles se beijavam a maior parte do tempo e Jungeun podia ver do backstage. Haseul era corajosa, é um fato, mesmo estando muito bem disfarçada. Ou mais ou menos, conseguiu ver a calcinha da garota enquanto ela transava com o "namorado" dela em um dos becos enquanto estava indo para o local do festival de carro. O que a calcinha fazia de diferença? Era a mesma do programa de variedades. Enquanto ela dançava para ela, conseguiu ver exatamente como era quando abria as pernas. Azar o seu ter comprado um shorts de dois números a mais, pensou. Era engraçado para ela pensar que a garota que era considerava a mais inocente do grupo, mas na verdade, era uma bela de uma vadia que curtia o fetiche de transar em público.

Foi aquele momento que passou a sentir mais raiva dela. Porque ao mesmo tempo que ela achava que Haseul era uma pessoa de mente fechada, era só uma fachada. Ela era uma hipócrita.

Assim que subiu ao palco, ela conseguiu achar Haseul no meio da multidão e sorriu cínica dando a entender que ela sabia o que tinha feito. A garota simplesmente levantou a sobrancelha e ignorou.

A roupa que Jungeun usava era uma típica que ela usaria casualmente, o festival no qual elas iriam se apresentar era mais underground, e esse era um dos motivos para Haseul estar tão à vontade. E Jungeun também estava, mas queria se vingar daquilo que havia visto mais cedo.

No meio de uma das músicas da banda onde falavam sobre liberdade e cultura, Jungeun começou a tirar a roupa. Claro que ela não iria tão a fundo e ficaria nua, mas ficar só de calcinha e sutiã para um grande público levou eles ao delírio. As suas pernas eram cobertas por uma meia arrastão, o que deixava ela ainda mais sexy. Tão sexy que deixou a garota na plateia completamente excitada. Ela não poderia estar sentindo desejos por Jungeun de novo.

Enquanto isso, Jungeun nunca se sentiu tão desejada como aquele dia, viu várias pessoas apoiando o ato. Foi uma boa representação de liberdade. Ela viu meninas também tirando a blusa e algumas até tiraram o sutiã, ela se imaginou em uma orgia no meio de todas elas e também imaginou no tamanho da multa que ia levar tanto do governo como do festival.

Mais tarde, já estava passando no noticiário sobre a banda japonesa que fez um dos shows mais polêmicos do ano e as integrantes só riram. Mesmo tendo recebido uma notificação de que teriam que arcar com todos os crimes que cometeram. Elas tinham ficado para história dos shows e das multas. Ela teria ficado nua se ainda não esperasse um convite da Playboy para posar.

— Foi ótimo. Uma pena que teremos que pagar todas as multas. — disse Mirai enquanto olhava toda a quantidade de papéis que haviam recebido em poucas horas. — Vai sair, Jungeun?

Assim que ouviu o seu nome, virou o seu olhar para Mirai com estranheza. Em resposta negou a cabeça e continuou a passar o seu batom. Ela ainda estava com a roupa que performou, os restos das roupas se perderam no meio da multidão.

Assim que Kimi chegou, as outras integrantes acabaram saindo junto, já que, Jungeun sempre ficava um pouco mais. Elas desconfiavam que Jungeun estava saindo com alguém, mas elas não entravam tanto na vida pessoal uma da outra.

No entanto, se tinha algo que ela sabia fazer de melhor era satisfazer os fãs, no modo literal da coisa. Ela sempre deixava a staff trazer fãs para o camarim e assim conhecer eles, conversar sobre a banda e dar alguns autógrafos.

— Senhorita Kim? Temos uma fã que quer te conhecer. — Jungeun virou o rosto para ver de quem a staff estava falando e acabou se deparando com uma das mulheres mais lindas que já havia visto. Ela usava um top azul que deixava seus seios enormes e uma calça legging. Ou seja, ela tinha tudo que valorizasse o seu corpo.

— Pode deixar ela ficar, eu converso com ela.

Jungeun sentou em uma das cadeiras que eram de frente para o espelho e chamou a garota para perto. — Então, o que você quer? — perguntou já pegando o canetão entre uns dos estojos.

— Quero uma assinatura.

Jungeun só faltou perguntar "você jura?", mas ela apenas incentivou a garota a falar.

— Quero ele aqui. — apontou para um lugar muito próximo a sua virilha.

— Aqui? — encostou o dedo indicador em uma área um pouco abaixo do umbigo.

— Não.

— Aqui? — abaixou o dedo ainda a para a parte que dividia a sua virilha da parte de cima.

A garota abaixou um pouco a legging onde deixava quase toda a sua virilha a mostra, a única coisa que Jungeun ainda não tinha visão era de sua bocetinha. Ela era mais uma daquelas que vinham para o camarim apenas para foder com ela e hoje ela queria muito fazer isso depois de ter visto a cena de Haseul com o namorado.

— Você tá quase lá.

Por fim a garota abaixou toda a legging e deixa a mostra toda a sua desenvoltura, desde as suas pernas até a bocetinha molhada. Aquela cena havia sido a coisa mais icônica que havia visto em vida até então.

Jungeun deu um sorriso sacana para a garota e tocou os seus grandes lábios molhados, assim que passou o dedo, sentiu o clitóris inchado e morreu de vontade de fazer dele a sua sobremesa.

— Você tem quantos anos, garota?

— 19.

— Então hoje você vai ser minha putinha.

Jungeun fez ela deitar no sofá cama e começou a tirar o restante da sua roupa enquanto ela ainda estava em pé. A garota estava com suas pernas completamente abertas se tocando com o strip-tease não intencional da cantora.

Assim que tirou toda a roupa, ficou de joelhos entre o corpo da garota e se tocou um pouco para ficar mais lubrificada. A loira que estava em sua frente estava completamente apaixonada pelo corpo da sua cantora favorita, e não podia conter a felicidade de ter esperado um pouco mais para poder entrar.

— Faz o seu trabalho, garota. Me chupa bem gostoso.

Jungeun levou a cabeça da loira até a sua bocetinha e se apoio ao encosto do sofá. A garota era uma desgraçada de boa no que fazia. Ela tomava cuidado em cada ponto do corpo de Jungeun. Seu clitóris nunca havia sido tão bem cuidado.

A língua da garota era divina e não precisava nada mais dela para sentir pequenos espasmos quando ela fazia algo muito bom.

Jungeun estava adorando, cada passada de língua dada era um novo gemido.

A loira fazia barulhos com a boca que fazia Jungeun quase morrer de tesão, quando os olhares se encontravam era uma conexão que nenhuma das duas havia sentido antes. Os lábios eram como se fossem um extra de prazer, eles tocavam as partes que não era tão focadas com a língua.

— Você estava com bastante fome, gatinha. Limpou a lubrificação que eu senti por você. — passou o dedo por sua face que agora a estava encarando ainda com a boca a chupando.

Após ter dito isso, Jungeun pediu para a loira parar e deitou ao seu lado. A cantora chamou com o dedo para a garota sentar em seu colo. Louca como estava, mal sentou e já começou a se esfregar. Em resposta, Jungeun levantou a perna para a garota se encaixar melhor. Ter as suas bocetinhas se roçando foi mágico.

Enquanto a loira se esfregava contra ela, Jungeun fazia uma das melhores partes do trabalho. Gemia contra os seus seios. Os bicos aparentes só mostravam a excitação que a garota estava sentindo e saber que a deixou assim a deixava com mais vontade de se afundar neles. Por ter feito isso, ficou com falta de ar pouco tempo depois e voltou a descansar suas costas no sofá.

O sorriso não saia do rosto, os dentes não paravam de mordiscar o lábio, a garota não parava de gemer o seu nome. Tudo estava perfeito até aquele momento.

Até ver a pessoa que menos esperava na porta. Pior era não saber por quanto tempo ela esteve ali e não saber se ela sequer se tocou um pouco vendo a cena. Ela estava apenas observando, parecia um voyeur.

Jungeun se aproximou do ouvido da loira e sussurrou algumas sacanagens que a fizeram morder o seu ombro.

— Qual o seu nome, loirinha?

— Jinsoul.

Assim que soube o seu nome, gritou ele o mais alto possível, deixando até mesmo Haseul perplexa com aquilo que estava vendo.

— Você é tão gostosa, Jinsoul. Me fode mais rápido, tô quase gozando.

Jinsoul aumentou a velocidade dos movimentos que logo fizeram Jungeun sentiu a famosa sensação de orgasmo. Jinsoul ainda continuava, mas aquilo estava deixando ela completamente sensível.

— Termina na minha perna, gatinha. E geme meu nome com essa voz linda quando acabar.

Dito e feito. A garota largou a perna direita de Jungeun e sentou na perna da cantora. Sentir alguém fazer aquilo apenas para tirar o tesão que estava sentindo era maravilhoso. Era incrível saber que a sua perna proporcionava tamanho prazer a ponta da garota gemer. Assim que ela começou a ir mais rápido, Jungeun já estava sentindo vontade de foder a menina de novo, mas estava quase morrendo de cansaço para continuar.

— Goza para mim, Jinsoul. Sei que você tá quase lá.

— Ah… Jungeun… — Jinsoul gozou apenas com as palavras da cantora. Havia esperado há tanto tempo para aquilo acontecer que não queria que aquilo acabasse.

Quando Jinsoul mencionou se deixar sua bocetinha longe da perna de Jungeun, ela a conteve segurando o seu braço.

— Não. Quero que você se limpe na minha perna, você ficou molhadinha por minha causa, então deixe todo seu melzinho aqui. Quem quer uma assinatura agora sou eu, deixe a sua aqui, bem na minha perna.

Jinsoul deu um olhar sacana para Jungeun e voltou a se encaixar na perna. Ela estava se sentindo uma cadelinha, e estava adorando saber que era de Jungeun.

Assim que lembrou da existência de Haseul, lembrou que até pouco tempo atrás ela estava a observando sorrateiramente. Quando voltou ao seu olhar na porta, percebeu que ela ainda estava lá, mas assim que seus olhares se entraram, ela saiu correndo. Ela era uma medrosa. Mas bem que poderia estar sentada na outra perna que estava vaga.

 

 

A partir daquele dia, ela não viu mais Haseul por um bom tempo e até engatou um relacionamento com Jinsoul. Elas se gostavam muito e o relacionamento durou por meses. Elas viviam coladas e apenas a ideia de ficar uma longe da outra as deixavam loucas. A banda acabou ficando em hiatos depois do festival, quase chegou ao ponto de acabar, mas ainda mantinha o título de performance do ano.

E era óbvio que eles nunca mais deixaram Jungeun entrar no país, sempre davam alguma desculpa para barrar a entrada, então para ver os seus pais era preciso eles irem até o Japão. O gasto com as passagens chegou a ser algo muito caro para a garota conseguir pagar porque a única coisa que sabia fazer era cantar, porém, nem isso estava podendo fazendo por conta do hiatos.

Enquanto Haseul, ela acabou terminou com namorado depois de uns meses. Assim que viu que Jungeun sabia seguir a vida sem ela, a mais velha começou a focar na própria. Conseguiu fazer do seu grupo um dos mais bem-sucedidos da geração. O grupo no qual Haseul fazia parte era bem conhecido por suas performances misteriosas onde elas usavam máscaras de Veneza e dançavam como se fizessem parte de uma peça teatral. Tanto é que veio desse conceito o nome do grupo.

Com isso, Jungeun voltou a ouvir o nome de Haseul mais vezes e foi um inferno. Primeiro porque havia sido por causa dela o primeiro viral, se não tivesse recusado dançar, o Mask ainda estaria no fundo do poço. Pior que Haseul havia feito praticamente a mesma coisa que Jungeun fez no festival, havia dançado de forma sensual para alguém praticamente sem roupa nenhuma, mostrando a calcinha quando abria as pernas e com uma blusa minúsculas que dava para ver claramente a moldura dos seus peitos. Não conseguia entender aquele país.

A segunda coisa era que Jungeun descobriu que uma integrante do Mask e uma de sua banda realmente estavam se pegando, então continuava sendo Haseul pra cá, Haseul pra lá, um nome que jurou ser do diabo do tanto que a infernizava. Apesar dos pesadelos que era ouvir aquele nome todo dia, a garota que estava namorando Niki era um amor e sempre tratava as integrantes muito bem.

No Nitrogen Phototype ela sabia que todas pegavam mulheres de todas as nacionalidades quando aparecia a oportunidade, mas as coreanas? Aquilo sim foi novidade e ela ria demais da situação. Tudo bem que também havia namorado Jinsoul por muito tempo, mas aquilo não vinha ao caso. A impressionava Haseul aceitar aquilo no grupo, ainda mais sendo líder, hipócrita e mente fechada que era.

O relacionamento de Niki fez o hiato do Nitrogen Phototype durar por mais alguns anos, mais tempo do que poderia pensar. Enquanto a loira não via mais opções além de acabar com a banda, Haseul se desesperava em um dos quartos por conta do escândalo que estava prestes a acontecer: a mídia havia descoberto o relacionamento de Vivi, uma das integrantes do Mask, com Niki, a baterista da banda. A resposta de quem estava se pegando depois do programa alguns anos antes havia sido revelada e isso provava ainda mais que os agentes haviam pagado para calarem a boca dos tabloides na época. Pelo visto não havia sido o suficiente daquela vez.

Para Jungeun era mais um escândalo, para Haseul poderia ser o motivo do disband. O país era duro demais por conta de relacionamentos e havia certas coisas que mesmo que tivessem solução, eles queriam da forma mais difícil. Foram obrigados a expulsar a menina do grupo e Niki acabou saindo da banda um tempo depois também.

Assim que o pessoal foi esquecendo, as coisas começaram a voltar a melhorar. A fama do Mask agora estava no auge e haviam se expandido internacionalmente. As músicas era chicletes, as danças viciantes e a as integrantes estavam no topo.

Havia coisas em específico que nunca eram esquecidas. As idas e vindas de Haseul e Jungeun era uma delas. A forma que elas se encontravam era surreal, elas pareciam estar destinadas uma para a outra, mas não queriam isso. Era complicado para as duas pensarem que todos aqueles anos foram colocadas frente a frente e a primeira reação que tiveram foi virar a cara.

Sempre havia algo que as impediam de engolir o orgulho e dar uma chance uma para a outra.

Houve uma época que as meninas começaram a discutir a volta da banda, com integrantes novas e um novo som. Aquilo foi completamente ignorado e voltaram sendo a mesma coisa. O que menos esperavam era que as pessoas queriam o mesmo de sempre. A volta da banda foi um sucesso.

 

 

Não relutaram quando receberam um convite para mais um show. Jungeun sentia náuseas só em saber que talvez encontraria Haseul novamente. E agora, entravam na nova fase de suas histórias: o reencontro.

 

Jungeun via o seu corpo rebolar. Os movimentos sexys só a faziam pensar em como seria ver ela dançar para ela, com aquele corpo perfeito, pele pálida e lábios completamente beijáveis. Eram completamente opostas, com estilos diferentes, mas que tinham absoluta certeza que esqueceriam tal fato a partir do momento que os seus lábios entrassem em contato com a pele.

Ambas estavam em um dos maiores music shows da Ásia, Haseul representando a Coreia do Sul e Jungeun fazendo o mesmo papel com o Japão, o país que a acolheu na adolescência.

O girlgroup coreano que Haseul participava, cantava e dançava um de seus maiores hits do ano, movimentando o seu corpo conforme o ritmo da música e mostrando as pernas mais bonitas que Jungeun já tinha visto em sua vida. Sentia como se a garota estivesse dançando para ela, pois, o jeito sensual estava acima do normal e qualquer um que estivesse mais à frente da plateia, como era o seu caso, poderia ver o shorts curtíssimo que usava por baixo de sua saia com mais frequência que das outras meninas. Seus olhares se cruzaram diversas vezes e se sentia em uma espécie de jogo em que ela estivesse perdendo. Ela estava completamente molhada apenas vendo Haseul daquela maneira.

Haseul finalizou a dança se deitando no chão e deixou uma das pernas levantadas, igual as outras integrantes. A visão que Jungeun agora tinha era do formato do corpo, desde as suas pernas até o tamanho de seus peitos enquanto estava deitada. E esse foi o maior problema. Haseul estava de olhos fechados e de boca aberta, enquanto as outras olhavam para o público e respiravam ofegantes. Foi a imagem do inferno, apenas imaginava a chamando de sua putinha naquela posição ao mesmo tempo que chupava a sua boceta. Ela com certeza era deliciosa.

Jungeun logo tirou esses pensamentos, não poderia imaginar essas coisas com a pessoa que mais tinha inimizade naquele país. Mas percebeu o quanto foi fraca quando sem querer tocou entre suas pernas e sentiu um calafrio. Não era possível que Haseul fosse capaz de muito com tão pouco. Tão pouca roupa, tão pouco contato visual, mas com tantas cores. Aquele vermelho que usava nas roupas foi um grande erro. Vermelho era a cor da luxúria, o exato pecado capital que estava cometendo naquele momento.

Se Jungeun pudesse, abaixaria a sua calcinha e se tocaria na frente de todos, mostrando como Haseul havia a deixado molhada. Mas ser presa por atentado ao pudor, manchar mais ainda a reputação da banda e/ou diminuir o seu ego não era um dos objetivos de vida até então. Até porque, não poderia pensar apenas em si quando na verdade, precisa imaginar como seria o futuro das outras quatro.

Só conseguiu voltar aos seus sentidos quando uma de suas colegas de banda a chamou para voltar para o hotel. O show delas havia sido um dos primeiros do festival e Jungeun decidiu ficar apenas para ver o seu grupo favorito se apresentar e ganhou de bônus, uma dança erótica de Haseul.

— Hoje foi um dos nossos melhores shows. — Kimi falou com poucas palavras, pois, Jungeun ainda não era muito adepta ao japonês, então, mantinham conversas curtas. Na maioria das vezes, conversavam em inglês e era praticamente o idioma principal entre elas.

Todas elogiaram umas às outras, era algo habitual das meninas e o apoio sempre foi algo muito presente.

— Falando nisso, uma das meninas que se apresentaram hoje vai vir aqui. Tem uns dias que nós estamos marcando de nos encontrar para ela me ensinar uns passos de dança. Penso que seria legal colocar um diferencial nas nossas apresentações. — falou animada. A vocalista do grupo, Mirai, era uma das mais altruístas do grupo e aquela que Jungeun mais tinha proximidade. Era a pessoa que poderia ficar horas se encarando sem entender nada e entender tudo.

Todas se olharam fazendo careta, não era do feitio de nenhuma dançar. Se fossem encaixar dança, seria algo que apenas Mirai faria. Ainda assim, todas concordaram e viram um sorriso aumentar na face da integrante.

Jungeun torcia internamente para que não seja Haseul ou teria que jogar na loteria no dia seguinte, umas vez que seria impossível ter esse tamanho azar de novo. Todo o azar do mundo teria sido depositado naquele dia.

 

 

 

E tinha sido mesmo. Quando viu a garota atravessando a porta, quase deitou no chão e pediu para alguma divindade a levar. Ela estava lá, graciosa, andando como se estivesse em uma passarela. Ela era uma modelo de certa forma; uma modelo daquilo que ela diria que era a sua mulher ideal. E claro, ela cumprimentou a todos com a sua simpatia falsa e seu olhar brilhante.

Haseul não estava com a roupa da performance, mas usava uma roupa que ela considerava tão provocante quanto. Um shorts largo de cor escura e uma camisa branca que era o dobro do seu número da nossa banda. Que infame pensar que ela queria nos comprar de um modo tão baixo, Jungeun pensou. Para o seu delírio, estava sem sutiã, visto que conseguia ver claramente os bicos de seus peitos pela blusa.

Estava excitada de novo.

O único jeito de se distrair foi sentar no sofá e ficar respondendo menções de seus fãs no Twitter. Os assuntos do momento da Coreia do Sul eram sobre as apresentações e a performance do Mask, que marcou a noite do festival. E marcou Jungeun também, mas de uma forma mais sexual. A marca de sua excitação era bem presente em sua calcinha.

Seu olhar desviou do celular assim que ouviu a música começar a tocar; era a mesma que cantaram naquela noite. A impressionava Mirai estar tão interessada em dançar, pois, era dura como pedra para fazer os passos, duvidava até mesmo que ela conseguisse dobrar as pernas por falta de elasticidade.

As duas começaram a tentar os passos, mas Mirai realmente não era muito boa nessa área. De vez em quando Haseul suspirava cansada como se estivesse se irritando.

— Se você fizer assim vai acabar se machucando. Estique os braços dessa forma e desce devagar igual a mim. — ver Haseul dançando daquela forma era realmente um paraíso para Jungeun, se fosse um filme, o botão de replay do controle iria cair de tanto que ela apertaria.

— Jungeun, você pode gravar para mim? Assim eu posso ver também os meus erros.

Ela acenou que sim com a cabeça e viu de relance Haseul sorrir. A garota iria começar o ataque de novo, era a sua chance.

Não era nenhuma novidade que Haseul fazia certos passos errados e dizia não se contentar com eles só para ir próximo a Jungeun e dizer que queria saber no que estava errando. Ela adorava claro, sentia seu perfume de perto e o cheiro de suor que logo a remetia a sexo, para variar.

— Haseul, se quiser tem água ali no frigobar. — Mirai disse enquanto estava com a mão no peito completamente cansada. Jungeun não daria nem dez minutos para ela desistir e fingir que nunca aconteceu.

Haseul ainda estava muito próxima de Jungeun logo foi pegar a garrafinha de água que estava em seu lado. Aquela que ela derramou metade em sua blusa a deixando transparente. Se as coisas estavam ruins, agora pioraram de vez. Conseguia ver aqueles peitos perfeitinhos que tanto chamaram a sua atenção enquanto a garota rebolava e ia até o chão. E pensar que o seu rosto estava praticamente colado em seu corpo bem próximo do biquinho, parecia uma indireta ou o destino falando que a noite acabaria com a sua boca chupando eles.

— Meu Deus, Haseul! Você quer outra blusa? Isso pode te deixar resfriada. — uma Mirai preocupada era vista caminhando rápido pelo quarto até a sua mala.

No entanto, foi impedida por Haseul.

— Não se preocupa, assim fica mais agradável enquanto dançamos.

Mirai, agora preocupada, decide intervir em prol do bem-estar de Haseul — e também, imaginava o quão constrangedor seria se no noticiário do dia seguinte saísse uma manchete com os dizeres "A cantora sul-coreana Haseul do girlgroup Mask não se apresentará nos próximos dias por motivos de doença" —, e queria parar o quanto antes.

— Acho melhor pararmos por hoje, é quase meia noite e provavelmente a Jungeun quer dormir já que invadimos o quarto dela. — Jungeun acenou com a cabeça e fez biquinho. Agora quem tinha jogado baixo era ela.

Haseul suspirou e desligou o rádio que estava em um volume muito baixo para não incomodar os outros hóspedes.

— Eu vou no banheiro jogar uma água no rosto antes de ir para o meu. — Haseul disse no mesmo momento em que começou a andar para a porta do cômodo.

— Mas não demora muito e bom, eu vou indo. O meu sono de beleza me espera. — acenou e mandou beijo para Jungeun que fez a mesma coisa.

Assim que ouviu o barulho da porta se fechando, entrou o silêncio. O lugar que antes estava completamente cheio de palavras coreanas vinda do rádio havia se tornado um lugar confortável para estar. Os únicos barulhos agora eram de Haseul secando o suor dentro do banheiro e as notificações importantes do Twitter.

Um vídeo das apresentações do Mask pulou na timeline e o fãs elogiavam como a Haseul estava sensual naquele dia. Era visível que ela era a que mais tocava a sua pele se comparado com as outras integrantes. Realmente parecia provocação. Sem nem mesmo Jungeun perceber, começou a passar as mãos pelas suas pernas de modo involuntário. Só percebeu quando aproximou de sua intimidade com objetivo de se estimular por cima do shorts de tecido fino que estava usando.

Jungeun se assustou quando viu uma mão de dedos longos interromper o seu olhar para a tela do celular.

Aquilo que estava em sua frente era uma miragem, tinha certeza. Haseul estava sem a blusa, com os seus seios completamente expostos. Pôde ver tudo, desde o seu contorno até a pintinha presente em um deles. Estava apaixonada por eles. Haseul era uma das pessoas mais gostosas e provavelmente, deliciosas que já tinha visto.

E também tinha certeza que Haseul havia falado algo, mas estava tão entretida com o aquilo que estava em frente que não ouviu.

— O quê? — Jungeun pergunta confusa colocando o celular de lado. Estava ansiosa para ver aqueles lábios proferirem palavras em sua direção.

— Eu perguntei se tinha uma blusa para me emprestar, a minha molhou quando fui tomar água da garrafinha. O problema é que eu tô muito longe do meu quarto para ir assim.

Jungeun pensou um pouco e tomou a iniciativa que nunca achou que teria na vida. Se levantou do sofá, tirou a sua blusa e a ofereceu. Diferente de Haseul, ela usava um top que a deixava mais confortável para dormir.

Haseul olhou para a blusa de Jungeun, a pegou e jogou no chão. Ela precisava do contato de Jungeun mais que tudo naquele momento. Seus seios estavam sensíveis, tirou a blusa porque não aguentava mais sentir o tecido tocando os bicos e ela se sentir cada vez mais excitada.

Ela foi empurrada para o sofá por Haseul e a garota sentou no seu colo. Aquele shortinho fazia ela sentir o molde de sua intimidade em cima do ventre de Haseul. Seus lábios se tocaram e as línguas logo fizeram a mesma coisa. O ato fez ambas gemerem. Um beijo molhado e desesperado. As mãos de Jungeun não tardaram em tocar os seios de Haseul que sorriu entre o beijo assim que os polegares tocaram os bicos.

— Gostou do meu show hoje? Me toquei tanto depois dele. Quando eu deitei lá, queria tanto que você, mas tanto… — Haseul fala entre os beijos. A outra não tinha mais nem certeza se entendia coreano.

Haseul começa a se esfregar contra Jungeun, o atrito era a coisa mais gostosa do mundo para elas. As mãos de Jungeun apertavam a bunda de Haseul, ela queria mais contato, ela queria algo mais rápido. Podia ver o shortinho de Haseul ficando molhado na intimidade.

A cantora de música coreana sabia que Jungeun tinha mãos ásperas assim que descobriu que ela tocava violão frequentemente, então não tardou de guiar as mãos da garota para a sua bocetinha molhada.

— Tira o shorts para mim.

Haseul olhou com malícia para a garota, então se levantou virou a sua bunda em direção a Jungeun e tirou o shorts e a calcinha ao mesmo tempo devagarinho. Cada pedacinho a excitava mais e estava louca para cair de boca.

Aquela menina sabia provocar como ninguém. Como alguém poderia ser tão perfeita sem nada? Sem nenhuma roupa que a deixasse acima dos padrões? Ela era gostosa da forma que veio ao mundo. Jungeun sabia que ela estava sedenta pelos seus toques, quando os seus dedos passavam por sua pele sua boca se abria.

Ela ainda estava em pé e com a bunda empinada para Jungeun, com sua bocetinha completamente a mostra. Sua vontade era de enfiar a cara ali e ficar a chupando a noite toda, ser a dona de todos os seus orgasmos e gemidos. No entanto, a puxou e fez sentar em seu colo. Suas pernas abertas a deixavam exposta para Jungeun.

Haseul se encostou em seu corpo e deu um selinho breve, seu rosto estava colado no de Jungeun e suas bochechas passavam o calor que ela sentia quando a tocava. Cada beijo seu deixava marcas, o seu ombro já dava indícios de vermelhidão que Jungeun havia causado. Nenhuma das duas queria saber do amanhã. Ambas estavam viciadas no cheiro de suor misturado com perfume uma da outra.

Como ela estava de costas para Jungeun, ela não consiga ver o seu corpo por completo, apenas aprendia sobre ele com as suas mãos. Descobriu quais zonas eram as mais erógenas para a garota e usou ao seu favor, ela era uma cadelinha em sua mão.

Começou a massagear os seus seios com as mãos enquanto dava leves mordidas no seu pescoço, o sorriso e a mordida no lábio em resposta já diziam tudo. Ela fazia questão de rebolar no colo de Jungeun mesmo sabendo que eu ainda usava o shorts. Jungeun desceu as suas mãos até as pernas de Haseul sentindo uma leve umidade próximo ao meio. Ela estava tão molhada quanto a mais nova.

A respiração de Haseul começou a ficar um pouco mais acelerada assim que sentiu dois de seus dedos chegarem próximos a sua entrada. Nunca havia visto alguém tão desesperada por contato, Haseul conseguia se destacar até nisso. Ela era uma exibicionista nata.

Jungeun passou os seus dedos desde a sua virilha até a sua entrada, sentindo toda a sua lubrificação. O ato fez Haseul arfar entrelaçando a sua mão na esquerda de Jungeun. Masturbou o seu clitóris inchado por alguns segundos, apenas para ver a garota se deleitar apenas com a sua mão. Ela gemia baixinho enquanto a garota a tocava.

Assim que retirou os dedos de sua intimidade eles foram para a sua boca. Ela se sentia mais íntima sentindo seu gosto de imediato, como se fosse uma amostra grátis que a deixasse com mais vontade de comer. Lambeu os seus dedos não deixando nenhum rastro daquilo que já havia sido de Haseul. A lubrificação se misturou com a saliva de Jungeun e Haseul pegou o seu dedo levando em sua boca. Ela o chupou com gosto, fazendo das duas uma só. Assim que fez menção de tirar de sua boca, ela não permitiu segurando a mão de Jungeun, o chupando ainda mais. A putinha ainda rebolou em seu colo a enchendo ainda mais de tesão. Sua bundinha fazia um vai e vem tão gostoso que ela tinha certeza que poderia gozar apenas com aquele gesto e a sua real vontade era de segurar Haseul com força e a foder com os seus dedos até ela não conseguir dizer o seu nome.

Enquanto levava seus dedos até sua bocetinha, o pensamento de a ver desesperada por seu toque caso não tivesse cedido aos seus encantos veio à cabeça de Jungeun:

— Imagino como a minha garota faria se eu não tivesse te beijado e apenas te desse uma blusa. — enquanto falava, enfiou os seus dois dedos, a masturbando devagar. As suas mãos que seguravam as de Jungeun foram até os seus seios, massageando-os. — Você ia usar ela para se tocar sentindo o meu cheiro, Haseul? Ia tocar nos seus peitos como se fossem as minhas mãos?

Haseul gemeu, mas aquilo não era uma resposta. Queria ver a garota admitir que queria aquilo muito mais que ela. A única resposta que tinha era uma Haseul de olhos fechados, com ambas as mãos apertando os seus seios, ela ditava os movimentos.

Como não conseguiu aquilo que queria, parou os movimentos e deu um sorriso sacana. Haseul olhou para ela com o sentimento de perda no olhar. Jungeun selou os seus lábios com o dela e Haseul achou que aquilo se tornaria um beijo mais profundo, com ambos os gostos se misturando. Mas Jungeun pressionou os seus dedos ásperos contra as suas paredes e começou a masturbar o seu clitóris com a palma da mão, fazendo Haseul ir ao delírio. Sabia que daquela forma ela receberia tanto masturbação clitoriana quanto com os dedos.

A boquinha linda de Haseul gemia contra a sua, dando uma sensação absoluta sobre aquele corpo. Assim que sentiu suas costas arqueando, percebeu que por aquela noite ambas se pertenciam. Ela dependia de Jungeun para gozar e Jungeun de Haseul pra fazer essa noite incrível. Haseul queria muito gozar e se esfregar na perna de Jungeun até ela conseguir ver a sua lubrificação e gozo nela, mas queria ter imagem dela nua, a tocando.

— Jungeun, vamos pra sua cama, por favor — até ouvir a última palavra, Jungeun não tinha parado, continuava metendo os seus dedos dentro de Haseul.

Haseul se levantou toda mole. Ela sentia a dor de seus músculos como se tivesse os forçado a noite inteira. Mas nada daquilo se comparava com o quanto Haseul era linda nua e sabia disso. Seu corpo era perfeito, suas curvas eram fenomenais e nem precisava falar sobre seus seios, tinha vontade de mordiscar os biquinhos a noite toda.

A garota pegou as mãos de Jungeun e a levou até a frente da cama, não deixando de atiçar a mais nova ficando de quatro na cama. Pôde ver toda a bocetinha inchada de Haseul que fez questão de abrir as pernas enquanto estava naquela posição para a outra ter uma visão melhor e depois empinou a bunda. E Jungeun achando que não poderia ficar melhor.

Haseul estava apenas fazendo um jogo, pois assim que Jungeun se aproximou, ela deitou corretamente de barriga pra cima, a elevação da lombar foi substituída por a dos seus seios e a sua virilha.

Depois de toda essa cena, Jungeun começou a tirar as últimas peças de roupas que faltavam. Mas Haseul como uma boa provocadora começou a se tocar em frente a Jungeun enquanto ela estava tirando a roupa. Seus dedos faziam movimentos rápidos para atiçar o desejo de Jungeun, mas a sua voz que chamava a atenção.

— Jungeun-ah! Isso, Jungeun-ah! Mais rápido, Jungeun-ah. Me fode com força, Jungeun-ah. — Haseul gemia alto e dava ênfase no nome apenas para envergonhar a garota para os outros hóspedes do hotel e manchar sua reputação. Imagina se algum jornalista estivesse ouvindo isso? Jungeun viu toda a cena com olhos arregalados.

Haseul nem parecia ser quem era desde o primeiro beijo, porém, não deu meia hora de sexo que a garota mostrava o desespero por atenção. Desespero pela atenção de Jungeun.

Haseul admirou o corpo de Jungeun assim que ela vinha em direção e percebeu o quanto ela era linda. A forma que ela tirava a roupa era hipnotizante e não poderia deixar aquilo se transformar em algo maior.

Jungeun engatinhou até Haseul e ficou de cara a cara com ela. A garota mantinha um olhar brincalhão, mas que exalava malícia. Ela não ia se vingar por toda a cena ainda, até porque, ela daria um motivo pra Haseul gritar o seu nome daquele jeito em breve.

Jungeun tocou delicadamente no rosto de Haseul e fez um carinho que passava por toda a sua face, desde suas têmporas até seus lábios que eram um dos mais atrativos que já havia visto. Deu selinhos rápidos em Haseul demonstrando o quanto elas estavam se curtindo aquele momento. O beijo se aprofundou e Haseul cercou Jungeun com os seus brancos a puxando. Agora estavam com os corpos colados e tinham a noção do calor que eles emanavam juntos. Jungeun roçou a sua perna na intimidade de Haseul, que respondeu o singelo ato com um gemido entre o beijo. Aquilo as faziam ficar confiantes em dizer e pensar palavreados chulos.

Jungeun começa a atacar o pescoço da mais velha com lambidas e mordidas, tentando descobrir qual lado causava mais tesão em Haseul. Era o lado esquerdo, aliás. O formigamento entre as pernas de Haseul se intensificava a cada toque.

As mãos de Jungeun vão logo para os seios de Haseul, seus biquinhos em formato padrão deixavam a boca de Jungeun salivar então não tardou em chupá-los. O seio direito era o mais sensitivo e fazia Haseul arfar enquanto mordia os lábios. Seus dedos passeavam pelo cabelo de Jungeun motivando-a continuar. Ela os apertava como se ela estivesse sentindo o prazer de ter a sua boca.

A boca de Jungeun beijou centro de seu busto e olhou diretamente para os olhos de Haseul.

— Haseul, eu quero muito te chupar e fazer dessa bocetinha minha, você nem sabe o quanto…

Em resposta apenas empurrou a cabeça de Jungeun em direção a aquilo que ela queria e se ajeitou para receber a boca de Jungeun. Ela deu uma longa lambida por toda a extensão e sentiu todo o gosto de Haseul, havia valido a pena esperar tanto tempo. Jungeun começou a chupar seu clitóris e só esperou poucos segundos para começar a ouvir os gemidos de satisfação. A partir daquele momento, Haseul estava em suas mãos, novamente, com os seus dedos dentro dela, fazendo movimentos que motivaram gemidos baixos. Sua boca entreaberta seria um ótimo convite para um beijo, mas a boca estava tão concentrada em dar prazer que a vontade logo passava. Jungeun estava beijando outros lábios de qualquer maneira.

Haseul era tão desesperada que qualquer movimento que desse indício de que iria parar, ela olhava com uma cara de cínica. Os barulhos que Jungeun fazia enquanto chupava se misturavam com os gemidos de satisfação. Por vingança de Haseul sempre ter sido uma filha da mãe com ela e ter se jogado em Jungeun para uma foda não programada, deu um último beijo em sua bocetinha completamente molhadinha com a sua saliva e o seu gosto, para subir para o seu rosto.

Naqueles poucos segundos que ficou sem estar com qualquer parte do corpo perto dela, Jungeun começou a sentir falta de algo. Acabou percebendo o que era quando voltou a masturbá-la com os seus dedos. Haseul era uma grande putinha, e ela sabia disso. Ela queria gozar apenas Jungeun a chupando. Sua bocetinha necessitada deixava os dedos de Jungeun entrarem nela como se eles tivessem sido feitos para estarem lá.

—  Eu tô viciada em você, Haseul, quero você na minha cama todo dia. Quero você ouvindo o meu nome todo dia, quero a sua bocetinha em meus dedos toda vez que você a sentir pulsar. Quero que ela pulse pra mim.

Haseul era muito submissa, ela só concordava e voltar a gemer. Quando ouvia Jungeun falar, ela só engoliu fundo e concordava com a cabeça. Ela olhou para Jungeun enquanto ela se divertia fazendo ela gemer e deu um longo beijo. A língua em sua boca a estimulou a aumentar a velocidade dos seus dedos e consequentemente, fez ela gozar enquanto se beijavam. Jungeun simplesmente tinha acabado de foder uma das artistas coreanas mais consagradas do cenário musical atual.

Se os fãs sentiam deleite em ouvir ela cantar e dançar, Jungeun sentia enquanto ela gozava em seus dedos. E ainda mais satisfatório era que, se os fãs dela sentiram dó de ver ela molhada na chuva em um dos shows, Jungeun sentia vontade de foder ela o dia inteiro enquanto ela estava molhadinha na cama.

Assim que encerrou o beijo, deitou a cabeça em seu busto. Claro que não tardou em começar a brincar com aqueles peitos perfeitos que Haseul tinha, mas ela romântica de alguma forma. Ela passeava as mãos pelos cabelos de Jungeun como fossem um casal.

— Não faço ideia de quando a nossa guerrilha começou, no entanto, eu sempre soube que era atraída por ti. — Jungeun olhou para Haseul e deu um sorriso. Respondeu com uma boa chupada em seu mamilo e ficou um tempo ali, aproveitando algo que talvez nunca aconteceria novamente. Ela olhou para Jungeun com uma cara muito encarrancada, a forma Haseul de querer falar alguma coisa que a ataque, mas no final ela deu um sorriso e começou a falar.

— Se você continuar com essa merda e eu ficar excitada, vou te fazer sentar nessa cama e ficar me esfregando na sua perna até eu gozar. Imagina a cena Jungeun, você me olhando, me satisfazendo com o seu corpo e você sequer estar fazendo um único movimento.

Jungeun olhou para ela desacreditada com tais palavras, a menina foi submissa na porra da foda toda e agora queria ser mandona? Ela olhou para a sua bocetinha, abriu as suas pernas, deu um sorriso sacana e um belo de um tapa. Ela arqueou as costas e tentou manter a mão de Jungeun lá assim que ela deu a entender que ia sair da cama e colocar a roupa.

— Só mais uma vez Jungeun, quero que você me dê prazer mais uma vez. Tenho medo dessa ser a última vez. — Jungeun deu um riso abafado assim que terminou de ouvir a frase, no entanto, a cara de Haseul era muito pedinte.

— Você é uma viciada em sexo, só pode. Já acabou Haseul, minha mão tá cansada, eu tô cansada, não sei como a gente conseguiu chegar até aqui. — Olhou para ela com sinceridade, Haseul entendeu em partes porque continuava a se estimular com a sua mão — Eu adorei de verdade o que aconteceu entre a gente, porém, só o tempo dirá o que vem depois. Mas pode ter certeza que eu vou cair de boca mais vezes em ti.

Foi naquele momento que Jungeun havia entendido de fato que Haseul não queria que aquilo acabasse. Ela tinha ouvido da primeira vez, mas o sentido em sua cabeça havia sido completamente outro.

— Eu entendo o seu ponto, Jung-ah, mas até antes você queria que a gente transasse de novo, porém, quando eu pedi pra você continuar você veio com esse papo.

— Eu só tava te atiçando Haseul, eu te desejo muito ainda, não tem nem ideia do quanto.


Notas Finais


yass espero que tenham gostado, essa fanfic foi um marco da minha vida porque foi a minha primeira tentativa de orange, até então eu já tinha escrito alguns lemons aqui ou ali (inclusive vocês podem encontrar no meu perfil), mas nada que fosse entre meninas, imaginem o meu sorriso largo por ter completado essa aqui. Enfim, o link do playlist do gg da Haseul tá abaixo:

This is Mask: https://open.spotify.com/playlist/1pQ8ZCngvoi0Jip5DPxjyb?si=MrLajjHDQo2fqdPSRNohYw

Se quiserem saber, o gg da Haseul ficou famoso por Kiss on the Lips e por Oh! my mistake, isso em questão de música, sem contar o vídeo viral.

Estou ansiosa para saber o que vocês acharam e muito obrigada por ler!

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