POV Sanji
Hoje decidi tirar uma folga do restaurante e fui às compras com a minha melhor amiga. Além disso, mais tarde meu marido estará chegando de viagem, depois de ficar quase duas semanas fora, me deixando ansioso e animado. Planejo fazer sua comida favorita e pretendo lhe preparar algo a mais.
Eu e Nami estávamos caminhando pelas vielas, cheias dos diferentes tipos de lojas, até que a ruiva para em frente a uma vitrine minimalista, com seus produtos sendo exibidos em pedestais de vidro, nada mais, nada menos que uma sex shop.
Ela me dá um sorriso malicioso e me arrasta para dentro da loja, dizendo que teria tido uma ideia fantástica para a minha surpresa de mais tarde.
O local era bastante espaçoso, diferente da fachada, que era estreita e discreta. Haviam vários espelhos espalhados pelas paredes e colunas, além de sofás e puffs em couro preto, as paredes de um tom roxo escuro tinham um padrão que imitava renda decorando-as, também na cor preto.
Passamos algum tempo apenas sentados, conversando sobre o que eu estaria confortável usando ou fazendo para então começarmos a procurar algum produto. Passado o constrangimento, demos uma volta pela loja.
Minha amiga estava extremamente animada, pegava tudo que achava sexy e o que pensava ficar bem em mim. Quase meia hora depois eu estava dentro do provador colocando roupas um tanto reveladoras.
- Está pronto? - Nami gritou, de onde estava sentada.
A fim de manter a privacidade dos clientes, a loja oferecia cabines privadas, com um banco para o (s) acompanhante (s) e uma cortina dividindo o espaço.
- Quase lá! Essas coisas são difíceis de colocar. - podia-se escutar o som do elástico batendo forte na minha pele.
Poucos tempo depois eu estava pronto, mas inseguro de abrir a cortina, aquilo era vergonhoso pra caralho. Mas se eu não saísse, Nami me faria sair a força de qualquer forma.
- Pronto! - falei assim que abri a cortina de tom carmim. A ruiva me analisava de cima a baixo.
A primeira roupa que ela me deu foi de bunny, mas eu sinceramente odiei. - E então, o que achou?
- Não é bem isso que eu estava pensando. Dá uma viradinha! - assim o fiz - Apesar de você estar super fofo e sexy, não é isso que estamos procurando. - disse simples e decidida. - Vamos tentar essas outras agora! - sorriu ao me entregar mais duas fantasias.
- Okay. - suspirei e retornei para dentro do provador.
Depois de um desfile trágico de fantasias sexies, retornamos à estaca zero. Então decidimos montar a nossa própria. Estávamos à procura de algo que valorizasse meu corpo e em especial minha cintura e quadril.
Finalmente, pedimos ajuda a uma das vendedoras. E ela nos mostrou novos produtos, recém chegados na loja, provavelmente alguma moda nova. Quando nós dois batemos o olho naquela peça sabíamos que era a certa. Apesar de ser algo em que eu nunca pensaria, era muito interessante e atraente.
Fiquei com a vendedora experimentando os tamanhos até achar uma que coubesse corretamente no meu torso, enquanto isso Nami foi em busca de diferentes acessórios para compor o visual.
- Sanji-kun, aqui estão as outras peças! E é pra colocar viu! - esticou a mão pra dentro da cortina.
- Já sei!
Quando eu terminei de colocar tudo, me olhei no espelho da cabine e quase não me reconheci. Então, pela última vez saí pela cortina, e tanto Nami quanto a vendedora que esperavam do lado de fora, ficaram de boca aberta.
- SANJI-KUN! VOCÊ ESTÁ LINDO!!! - tapou a boca com as mãos, não tirou os olhos de mim nem por um segundo.
- O-obrigado! Eu também gostei bastante. - provavelmente fiquei avermelhado.
- Olha, se você não fosse casado eu te comeria inteiro. Hahahaha. Zoro é um homem de sorte.
- Ele é mesmo. - ri junto com ela.
[...]
Bom, a casa já estava limpa e arrumada, e a comida pronta. Faltavam poucas horas para Zoro chegar em casa. Me sentei em um dos sofás, peguei um livro que a tempos queria ler e comecei a folheá-lo. Eu vestia o de costume quando eu estava em casa, uma cueca e um blusão confortável.
Um pouco mais tarde, o clima começou a esfriar, então dei uma pausa na leitura para fazer um chá.
Algumas horas depois, enquanto eu lavava a xícara e a chaleira, ouço o barulho da porta da frente sendo aberta.
Quando dei por mim fui abraçado por trás e sinto um beijo na lateral do meu pescoço. Ele provavelmente correu até mim por conta da distância da porta da frente até a cozinha.
- Bem vindo de volta! - comecei a acariciar os braços que envolviam minha cintura, sentindo o calor que vinha do corpo grudado a mim. - Como foi a viagem?
- Meus pais são os mesmos de sempre.
- Então acredito que tenha sido muito animado. - agora me viro, ficando cara a cara com ele, apoiando meus braços em seus ombros.
- Foi… agitado. Eles queriam você lá também.
- Eu não podia deixar o restaurante por agora, mas eu vou ligar pra eles amanhã sem falta e combinar uma data. Okay?
Ele apenas concordou com a cabeça.
- Senti sua falta!
- Também, amor. - sorri e logo em seguida tenho os lábios capturados por ele.
Passamos um bom tempo nos beijando calmamente, matando a saudade, tentando recuperar o tempo perdido.
- Está com fome?
- Faminto!
- Hahaha imaginei! Vai tomar seu banho, enquanto isso vou esquentando a comida. - lhe dou um beijinho na bochecha e vou na direção do fogão.
- Vem comigo? - se aproximou e começou a passar a mão pelo meu quadril até chegar na cintura, fazendo a barra da blusa levantar, e apertou forte - Hm? Vamos? - pressionou os lábios na minha nuca.
Ele sempre foi muito difícil de resistir, mas eu tenho meus próprios planos para essa noite. Me viro novamente para ele.
- Você passou horas dentro de um avião e em aeroportos. Tome seu banho. Vista algo confortável. Vamos comer sua comida favorita. Depois, tenho uma coisinha pra você. Okay? - terminei cada frase com um selinho em seus lábios.
- Tá bom. - disse um pouco decepcionado, mas nada que o mataria.
[...]
Zoro comeu o jantar como se não houvesse amanhã. Sempre é muito satisfatório ver o quão feliz ele fica depois de uma boa refeição. Nós recolhemos os pratos e travessas e colocamos dentro da pia.
- Amor, você pode me fazer um favor?
- Depois dessa comida maravilhosa? Faço qualquer coisa!
- Você pode lavar essas coisas enquanto eu tomo banho? Quando eu voltar podemos ver um filme juntos, o que você acha?
- Eu adoraria. - demos um beijo rápido.
- Te vejo daqui a pouco.
Subi as escadas rapidamente, fui direto para o quarto, peguei a bolsa com os itens que comprei mais cedo e fui direto para o banheiro.
Tomei um bom banho, passei meu perfume e hidratante favoritos, e me arrumei. Saí do banheiro com cuidado para ter certeza que Zoro não estaria lá por acaso.
Peguei o controle das lâmpadas coloridas que comprei e mudei a cor de branca para vermelho, diminuindo o brilho também.
Assim que terminei toda a preparação do quarto, saí fechando a porta atrás de mim.
POV Narradora
Sanji descia as escadas com cuidado sem fazer barulhos para não chamar a atenção do marido, que, nesse momento, estava sentado no sofá assistindo uma série policial qualquer, e se perguntando por que diabos o loiro estava demorando tanto no banho.
De repente o esverdeado vê um tecido cobrindo-lhe os olhos, era suave e confortável, e sentiu o nó sendo dado atrás de sua cabeça. Em seguida, as mãos macias começaram a percorrer as laterais dos seus braços, causando-lhe leves arrepios.
Apesar de não poder ver e não ter a mínima ideia do que estava acontecendo ao seu redor, aquilo não deixava de ser super excitante para ele, tornando impossível conter o sorriso ladino que apareceu em sua face.
- Se seguir as minhas ordens como um bom garoto, prometo que vai se sentir muito bem. - o loiro sussurrou no pé do ouvido do esverdeado.
Sanji deu a volta no sofá e segurou uma das mãos do marido.
- Vem comigo. - Ele o guiou até o quarto, e o colocou sentado em uma cadeira, de madeira e sem braços, previamente colocada lá.
Se afastou lentamente, e em poucos segundos o esverdeado ouviu um som metálico vindo de trás de si, para em seguida sentir algo gelado envolvendo seus pulsos.
- Algemas?
Nenhuma palavra foi dita pelo loiro, ele apenas certificou-se que Zoro estava devidamente algemado com os braços para trás, voltando a ficar de frente para ele.
Alguns segundos se passaram em silêncio total, o que, para o esverdeado era quase que uma tortura, pois os únicos sentidos que lhe permitiam perceber qualquer coisa nesse momento era a audição e o tato - que estavam mais aguçados do que nunca. Mas isso foi até o som do que parecia um estalo tomar conta do ambiente.
- Escute bem, pois não vou voltar a repetir. Você deve fazer apenas o que eu lhe ordenar, se estiver entendido afirme com a cabeça. - e assim foi feito - Muito bom. Agora, como punição por ter falado sem permissão…
Sem demora, imediatamente após ouvir o estalo seguinte, o esverdeado sente um ardor no peito, em seguida sentiu algo que parecia couro deslizando pelo seu maxilar, descendo até um de seus mamilos, onde mais um estalo foi deixado. As marcas ficariam visíveis pelos próximos dias, disso não haveria dúvidas.
Os golpes se repetiram diversas vezes, tantas que Zoro até perdeu as contas, deixando marcas bem nítidas em seu peitoral. Ele se continha ao máximo para não fazer nenhum barulho.
O loiro largou o chicote em cima da cama e montou no marido, depositando beijos no rosto alheio, descendo pelo pescoço. Suas mãos não paravam de acariciar a pele bronzeada. Seu quadril se remexia sem pudor, e já era possível sentir a ereção crescendo dentro do short.
- Vejo que está começando a se animar. - passou a língua lentamente pelo lóbulo da orelha esquerda do esverdeado, fazendo possível ouvir o tintilar dos brincos. O outro mordeu o lábio inferior a fim de conter o próprio gemido, resultante dos estímulos simultâneos.
No intuito de instigar ainda mais seu refém, Sanji foi deslizando suas mãos pelo abdômen alheio, fazendo suas unhas bem cortadas o arranharem levemente. E, ao chegar na barra do short que o marido usava, ficou de pé novamente e ordenou que ele levantasse o quadril, tornando possível que ele tirasse suas peças de roupa por completo, e fazendo o pau, agora, totalmente rígido pular pra fora.
O loiro volta a se sentar, e em seguida ataca ferozmente o pescoço alheio, enquanto uma mão estimulava um dos mamilos e a outra iniciava uma masturbação lenta. Era possível escutar a respiração descompassada ecoando pelo quarto. Mesmo não querendo admitir ele estava louco para ouvir o esverdeado gemer o seu nome.
- Deixa eu te ouvir, querido. - voltou a sussurrar no pé do ouvido do marido.
Após longos minutos de espera, que mais pareceram uma eternidade, Zoro se permite soltar sua voz, rouca e por enquanto, baixa e ofegante. Foi um grande alívio para ele.
Sanji desceu pelo peitoral do maior, pressionando firmemente os lábios em cima das marcas deixadas pelo chicote.
Apesar do ardor e do incômodo que sentia, todas as sensações deixavam o esverdeado cheio de tesão. E isso era notável pelos sons que eram emitidos.
- Sanj, porra. - o loiro castigava os mamilos alheios sem piedade com mordidas e lambidas, o que tornou a voz de Zoro quase indecifrável - Amor, deixa eu te ver? - sua voz não esboçava nem um pouco um tom de pedido, até porque não era do seu feitio.
O loiro acabou por fazer o que lhe foi “perguntado”, ele estava doido para assistir de camarote a reação do marido assim que pousasse os olhos em si.
Assim, Sanji pediu para que Zoro ficasse com o único olho fechado até que ele falasse que poderia abri-lo, e saiu de cima dele. O nó é liberado, o esverdeado sentiu aquele tecido suave escorregar pelo seu rosto, uma sensação muito reconfortante e libertadora.
- Pode abrir. - ouviu o marido sussurrar atrás de si.
Pela primeira vez naquela noite Zoro pôde ver toda a preparação que o loiro havia feito para aquela ocasião. A meia luz em um tom vermelho, uma roupa de cama que ele não se lembrava de ter visto antes e algumas velas aromáticas espalhadas, tudo deixava o ambiente extremamente sensual.
Quando ele achava que não podia ficar melhor, o cozinheiro aparece na sua frente, e foi impossível conter a expressão de surpresa que se estampou em seu rosto.
Ao olho do esverdeado ele estava mais perfeito do que já era, da meia calça cor vinho com suspensórios, até a gargantilha vermelha com renda preta. O corset que ele vestia era impecável, marcava lindamente sua cintura, fazendo o quadril, que Zoro tanto amava, ficar ainda mais evidente.
E, é claro, ele não poderia deixar de notar a calcinha em transparência preta por cima da ereção recém formada. Ele até tentou falar alguma coisa, mas sua boca não conseguia emitir nenhum som.
- Te deixei tão sem palavras assim, querido? - sorriu ladino e voltou para o colo do marido, apoiando os braços nos ombros deste, para em seguida começar um cafuné nos fios verdes com as mãos. Os olhares trocados transbordavam a mais pura luxúria.
Realmente Zoro estava perdido em seu êxtase.
- Você está sexy para um caralho. - Suspirou alto antes de retomar a palavra - Porra. - tudo que ele queria nesse momento era tocar naquele corpo dos deuses que estava bem na sua frente.
Era excitante para Sanji ver aquela expressão no rosto do maior, este estava quase no limite, ele sentia o pau dele pulsar, totalmente babado com o pré-gozo. Ele não resistiu e o beijou, era um beijo agitado repleto de desejo, parecia mais uma disputa.
Em pouco tempo, a única coisa que os conectava era um fino fio de saliva, que foi quebrado conforme se afastavam. O esverdeado estava hipnotizado pelo loiro, os olhos azuis brilhavam, mesmo com pouca luz, os fios loiros caídos de forma desleixada pelo rosto e aqueles lábios rosados. Perfeito.
Até que algo brilhante chama sua atenção. Ele desvia o olhar para um pingente de coração, pendurado na gargantilha, lendo seus dizeres.
Daddy’s Property
(Propriedade do Papai)
Após entender o que estava escrito, ele rapidamente volta o olhar para o rosto do marido, e este, entendendo o que acabara de acontecer, e querendo acabar com o pouco de sanidade restante em Zoro, de forma obscena e exagerada o loiro umedece os lábios, rebolando em sua ereção ao mesmo tempo.
Esta foi a gota d’água. Em um piscar de olhos o maior se livra das algemas, agarra a bunda do loiro com força, se levantando com ele no colo e vai na direção da cama, jogando-o em cima desta, logo se colocando por cima e, assim como o loiro fez consigo, atacou-lhe ferozmente o pescoço.
- Você se livrou rápido das algemas. - ofegou descontente.
- São de sex shop. - o sorriso debochado pôde ser sentido em sua pele - Se realmente quisesse me prender, deveria ter comprado algo mais forte. - dizia entre os beijos.
Em pouco tempo o corset se tornou um empecilho.
- Como se abre essa coisa!? - perguntou erguendo o corpo, sua expressão era um tanto frustrada.
Sanji conteve ao máximo a risada que queria soltar ao ver o bico que o marido fazia. Se levantou ficando de joelhos sobre a cama, e se virou de costas para Zoro.
- Solta pra mim - pediu arrastado, olhando sobre o ombro. Assim, o fio foi puxado lentamente, fazendo o laço soltar.
Depois da peça ter sido afrouxada o suficiente, o loiro abre o fecho da frente, deixando o corset escorregar pelos seus braços, para em seguida ser empurrado, caindo no chão.
O maior segura o pescoço do loiro, puxando-o para trás, colando os dois corpos, sua mão livre apalpava a pele branca, que agora tinha marcas vermelhas feitas pelas costuras do corset, que a pouco tempo atrás o apertava. Os toques firmes causavam arrepios no loiro.
- Empina pra mim. - sussurrou com os lábios colados no ouvido alheio.
Após encostar o peitoral no colchão, o cozinheiro vira o rosto para que pudesse manter contato visual com o esverdeado, vê-lo daquele ângulo sempre o excita. O olhar que, assim como o próprio, transbordava nada mais do que desejo intenso, esse simples detalhe o deixava louco.
Foi então que pôde ver a mão direita do marido agarrando o tecido fino da calcinha que usava, segurando-o acima do quadril, expondo a pele macia da sua bunda. Ele já sabia o que estava por vir, e em poucos segundos sua banda esquerda é espalmada com força, e, com certeza, a vermelhidão foi instantânea.
Aquele foi o primeiro de muitos tapas que ele levou durante vários minutos, ao mesmo tempo que era doloroso, era extremamente prazeroso. Ele tentou segurar seus gemidos, mordendo os lábios, os lençóis, o próprio braço, mas nada adiantava, era simplesmente bom demais, seria um desperdício se conter a essa altura.
No entanto, os tapas cessaram, e logo em seguida, Zoro começou a distribuir beijos e chupões pelas costas daquele abaixo de si, até chegar à curva do pescoço, e as mãos largas apertaram o quadril macio contra a própria virilha.
Foi então que Sanji sentiu o quão necessitado o maior estava naquele momento. Ergueu seu corpo firmemente, ficando novamente cara a cara com o marido.
- Deita! - pousou a mão no peitoral alheio - Vou te fazer gozar de uma vez só. - umedece os lábios.
Claro que o esverdeado não resistiria, ou diria não à esse comando, ele simplesmente se ajeitou entre os travesseiros, ficando em um ângulo que lhe favorecesse a vista.
Sanji se colocou entre as pernas do marido. Deslizou as mãos pelas coxas grossas e malhadas. Depositava beijos singelos pela extensão da pele bronzeada, quando estava mais próximo da virilha do maior os beijos foram trocados por chupões demorados.
Quando finalmente chegou ao seu destino, lambeu toda a extensão de uma vez, da base até a glande, com um movimento lento, tudo sem quebrar o contato visual. Isso fez o esverdeado arfar forte e, após jogar a cabeça para trás, soltar um suspiro longo.
Então o loiro continuou com os movimentos de sucção pelo comprimento do falo, os lábios úmidos e a língua quente faziam o maior revirar os olhos. Conforme os gemidos ficavam mais altos, a velocidade também aumentava.
Ao sentir que o marido estava próximo do orgasmo ele abocanhou seu membro, até sentí-lo bater no fundo da sua garganta, após levantou um pouco a cabeça, permitindo que sua língua brincasse com a glande. Não demorou muito para que Zoro gozasse na boca do loiro, que prontamente engoliu todo o líquido quente.
A respiração do esverdeado estava descompassada, seu peitoral subia e descia rápido enquanto tentava se recuperar da onda de prazer que acabara de sentir.
Ao abrir o olho, viu Sanji lambendo os lábios. Zoro se levanta e o puxa pela nuca para um beijo bagunçado, o que nenhum dos dois se importou. E, sem pedir por permissão, se vira, pondo-se por cima do loiro, seus lábios se separam em seguida como consequência do movimento brusco.
A boca carnuda depositou um caminho molhado de beijos pelo tronco esguio do menor, fazendo-o soltar leves gemidos, que acabaram por se intensificar assim que as mãos do esverdeado começaram a estimular seus mamilos.
Em pouco tempo os beijos chegaram perto da barra da calcinha, suas mãos acompanharam o movimento, parando no quadril alheio, erguendo-o com certa brutalidade.
Zoro levantou o olhar até encontrar os olhos azuis, que já começavam a marejar de puro prazer por esses simples toques, para, em seguida, abocanhar o tecido fino, puxando-o até a metade das coxas bem torneadas de uma só vez, liberando o membro ereto do loiro, que soltou um gemido de alívio. Suas mãos terminaram o serviço, quase destruindo o tecido frágil.
As mãos largas do esverdeado seguravam firmemente as coxas macias, como já não lhe restava muita paciência, começou a chupar aquele abaixo de si com força. Sanji se contorcia a cada movimento, toda a violência e a velocidade empregada naquele ato o deixava cada vez com mais tesão, e cada vez mais próximo do próprio ápice.
- Zoro, eu - seu gaguejo é interrompido assim que todas as investidas contra si também cessão. Seu corpo tremia, não precisaria de muito para que chegasse ao seu limite, um estímulo por menor que fosse já seria suficiente. - Zoro, continua.
- Como se diz? - sussurrou no ouvido do loiro, enquanto se esfregava contra sua entrada.
- Por favor, - a voz cansada e ofegante soou baixa - me faz gozar, daddy. - assim que ouviu o pedido manhoso, o esverdeado só precisou bombear mais algumas vezes para que Sanji se desfizesse em sua mão.
A onda de prazer ainda estava presente no corpo do loiro, mas Zoro não perderia mais tempo, com a mão ainda melada com o gozo do marido, começou uma leve massagem na entrada alheia, e não demorou muito para que dois de seus dedos o invadissem.
Mesmo estando sedento para penetrá-lo de uma vez, o esverdeado sabia que deveria preparar o parceiro apropriadamente, por conta do tempo que estiveram separados.
Assim, que o loiro se acostumou bem ao terceiro dedo, o maior os retirou, alcançou o vidro de lubrificante, deixado previamente em cima da mesinha, e lambuzou-se com ele. Zoro posicionou-se e o penetrou devagar, para que não doesse tanto, esperou por algum tempo e começou a se movimentar de forma contínua, mas lenta.
Em poucos minutos Sanji já gemia por mais, então a velocidade aumenta, assim como a força aplicada em cada estocada. Ele sentia-se ser preenchido tão bem pelo marido. Seu quadril estava erguido para fora do colchão e suas pernas estavam apoiadas nos ombros alheios, as mãos e braços musculosos lhe davam apoio, assim como agarravam-lhe agressivamente o quadril.
Apesar de estar distante e não poder segurar seu loiro em seus braços, Zoro tinha uma visão extremamente vantajosa. Ver o quanto o amor de sua vida virava uma bagunça enquanto faziam sexo era, simplesmente, sensacional. A expressão de prazer estampada em seu rosto, olhos entreabertos com lágrimas de prazer escorrendo sempre que sentia uma pontada de prazer intenso, cabelos desgrenhados, os lábios secos como resultado da respiração descompassada, as mãos agarrando o lençol da cama, tudo fazia ele se sentir como uma animal feroz.
Mais uma vez os olhares se cruzaram, e estava mais claro do que nunca que o pouco contato que tinham não era suficiente. O esverdeado libera as pernas do loiro e se põe totalmente por cima deste.
Sanji sentia o peso do maior, o calor que emanava da pele bronzeada e ouvia claramente a respiração pesada no pé do seu ouvido. Envolveu as penas acima do quadril alheio e ficou suas unhas nas costas largas.
Zoro acertava seu ponto sensível sem piedade, e aquilo já o estava levando até as nuvens, portanto não demorou para que ele se contorcesse de prazer enquanto se desfazia no próprio abdômen. E, poucas estocadas depois, sentindo o interior do companheiro se apertando, o esverdeado gozou dentro do loiro.
Ambos se jogaram na cama, suados e com as respirações pesadas, aproveitando o relaxamento resultante do prazer.
- Uau, isso foi bom! - o esverdeado disse entre respirações.
- Foi mesmo, mas… - se levantou e sentou-se sobre a virilha do marido - …vamos para o próximo round? - sorriu provocativo.
- Você está insaciável hoje. - retribuiu o sorriso.
O loiro apoiou as mãos no peitoral largo e se inclinou para sussurrar no ouvido alheio.
- É. - comentou suave - Hoje eu quero você dentro de mim a noite inteira, Daddy. - depositou um beijo suave na lateral do pescoço do esverdeado, causando-lhe arrepios - Você não quer? - voltou a encará-lo esperando por uma resposta.
- Só um louco recusaria! - levou uma das mãos à nuca de Sanji puxando-o para mais um beijo quente e molhado.
FIM
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