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História Masquerade - Hormônios em Erupção


Escrita por: itsbrunnalys

Notas do Autor


Oi oi!👋😊

Olha eu aqui de novo para o segundo cap do dia.
Tá um pouquinho longo, mas espero que gostem, pois esses caps são como uma preparação para uma nova fase, como se fosse uma segunda temporada mas bem vinculada com os caps antecedentes.
(Vocês vão entender mais pra frente...🤭)

Bueno...
Vamos ao cap!
Let's go peoples.😇✌️

Divirtam-se!😘

Capítulo 23 - Hormônios em Erupção


Fanfic / Fanfiction Masquerade - Hormônios em Erupção

Naquele fim de tarde, Geralt acordou de um pesadelo, que não era pior do que a realidade em que se encontrou.

Ali, jogado no meio do mato e com o corpo de Jaskier ao seu lado, inerte, o bruxo lamentou dolorosamente. Por mais que tentasse segurar suas lágrimas, não pôde ir contra a dor seu coração que nesse momento foi mais forte e avassalador, passando por cima de qualquer resistência em querer conter seus sentimentos.

— Eles vão me pagar Jaskier... Vou vingá-lo. Nem que eu também tenha que morrer. — disse, pegando o bardo em seus braços, ali no chão, já que estava sentado perto do corpo do moreno.

O alfa ainda podia escutar os batimentos cardíacos da cria que ainda estava ali dentro vivendo, mas não por muito tempo se ele deixasse por mais horas dentro daquele corpo.

— Eu prometo que farei meu melhor por nosso filho, Jaskier. Talvez eu dê ele às suas irmãs, cuidarão melhor do eu... Mas prometo sempre visitá-lo, vou contar histórias sobre você. Ele saberá que teve um pai. — o bruxo abraçava o corpo para si, olhando perdido para o rosto sereno do bardo que parecia só estar dormindo.

Dando um último beijo em seus lábios gelados, o alfa o repousou de volta ao solo, se preparando para fazer o pior dos trabalhos que ele faria nessa vida.

Pegando a faca que havia ficado com ele lá da arena, Geralt apontou a lâmina bem na direção de onde seria o útero.

Mas quando estava prestes a fazer o primeiro corte, algo muito estranho aconteceu.

Em um suspirar muito longo, Jaskier se levantou de supetão, sentando-se como se estivesse a muito tempo mergulhado nas profundezas de um oceano.

— Jaskier! — o bruxo lhe chamou, pasmo pela cena, até largar a faca sem perceber.

— Geralt... Onde... Onde estamos?! — perguntou, tossindo seco ao mesmo tempo em que tentava proteger os olhos da claridade vinda do pôr do sol.

O bruxo olhava paralisado, sem entender o que estava acontecendo.

— Geralt.. ? Você está bem? Deuses... Você está horrível... — pegou em sua própria garganta, sentindo doer a região por sentir muito ressecada internamente — Você tem água, não melhor, tem algum vinho?

O alfa não se aguentou ficar parado, teve que agir.

Tomando um grande susto, Jaskier teve sua boca puxada para a outra boca, que deixou de lado qualquer pensamento de recentimento ou cerimônia que tivesse com o moreno.

Os beijos do bruxo conseguiam molhar os lábios do moreno, que só de sentir a língua do outro se enrrolar na sua, salivava por estar caindo naquela armadilha envolvente e que parecia não ter fim.

E o bardo desejou mesmo que não tivesse fim...

Mas uma pontada de dor no peito, do lado direito, acordou-o do turpor do prazer que aqueles encontros de suas bocas lhe proporcionava.

— Ai... — tossiu, pegando no peito — O que é isso tudo Geralt? Pensei que... quisesse ficar distante... E que...

— Não fale mais nada Jaskier, só... me beije. Pensamos depois. — e voltou a atacar a boca do outro, que não resistiu e nem ponderou ao desejo do bruxo.

Mas por mais que Jaskier quisesse naquele momento continuar com aquilo, sabia que precisava de algo mais do que uma "comemoração".

— Geralt, e-espera... — disse, entre um espaço curto de um beijo à outro — Oh deuses... Hhm... — gemeu quando o bruxo desceu seus beijos para seu pescoço, dando uma leve mordida, fazendo o bardo estremecer e puxar o cabelo do seu alfa, como se pedisse por mais — Espera... Nós... temos que conversar Geralt... Temos que... Hnm... — era impossível falar com ele, o mesmo parecia entusiasmado demais para ter qualquer conversa.

As mãos puxavam o quadril do menor, posicionando-o de uma maneira que ficasse sentado em seu colo, e assim, tendo mais acesso ao seu corpo, à sua boca e a tudo que quisesse e pudesse tocar.

A força de vontade de Jaskier estava se esvaindo a cada segundo e a cada toque que o bruxo lhe fazia, e sentia que não ia parar se não fizesse algo a respeito logo.

— Geralt, me escute. Por favor. — disse, soltando seus feromônios de dominância pela primeira vez, era os mesmos que um alfa soltava para intimidar ômegas e betas.

Por um momento, Geralt sentiu-se paralisado, um pouco imprenssionado e confuso por um ômega ser capaz de fazer aquilo. Mas claro, sua mente logo processou que aquele ômega em seu colo não era um ômega comum.

— Geralt, tem coisas que precisa saber sobre mim. Coisas importantes. E tenho que dizer agora. Porque... Temo que se deixarmos isso para depois... Pode se tornar ainda mais complicado. — disse, pondo as mãos no peito do bruxo, que pegou uma delas um tanto trêmulo pelo feromônio do bardo, e a beijou, pois mesmo que estivesse dominado, seus instintos e desejos estavam um pouco fora de controle naquela hora.

— Diga, farei tudo o que você quiser... — disse, ficando um pouco tonto.

Jaskier começou a estranhar aquele jeito tão nescessitado e até "obediente" do bruxo.

— Geralt... Você está...? — e com a outra mão livre, pousou na testa do mesmo, e viu que o alfa estava queimando, e começando a suar excessivamente — Oh, merda... Não pode ser. — murmurou, se dando conta de uma coisa.

Inalando os feromônios do bruxo, medindo com mais atenção a sua temperatura, e observando o quanto as pupilas do mesmo estavam dilatadas ao ponto de quase fazer sumir o dourado de seus olhos...

É, aquilo era realmente uma coisa muito importante e talvez ruim para aquele momento.

Geralt estava entrando no cio.

E Jaskier supôs um pouco culpado por ter sido ele a despertar isso em uma hora inapropriada, mas talvez fosse mesmo o momento dele. Além das fortes emoções que deve ter passado pela sua quase morte.

Uma cúmulo de coisas que estavam desencandeando os processos de sua biologia.

— Geralt, me ouça, qual foi a última vez que entrou em seu cio? — perguntou, pondo o rosto do bruxo entre suas mãos para que o mesmo pudesse prestar atenção realmente nele.

— Eu... — Geralt piscou confuso, franzindo o cenho meio perdido, sorrindo minimamente e fazendo um movimento pra frente de aproximação para ter os lábios do outro novamente, mas o bardo não deixou, afastando-o com uma mão em sua testa.

— Geralt, responda a minha pergunta. Está me entendendo? Concentre-se em minhas palavras, isso é importante. Então quando você entrou em seu período fértil? No seu cio. — questionou.

— Entrei no dia em que você invadiu meu quarto naquela... Naquela primeira estalagem... Quando você entrou também no cio e... — sua respiração começou a falhar, e seus batimentos cardíacos aumentaram — Você é o culpado... Porra... Eu... Eu entrei por sua causa... Você me fez fazer um nó em você... Me provocou à isso... — disse, como se tentasse se conter por estar sofrendo — Jaskier... Eu fiz algo muito errado com você... E ainda faço... Mas eu não posso falar... Mas você deve saber...

Jaskier começou a se culpar por aquilo estar acontecendo com Geralt, sabia que o cio tanto para alfas quanto para ômegas era uma coisa difícil de se controlar e muitas das vezes era doloroso quando não era correspondido em suas vontades. Mas ali estava o bruxo, totalmente dominado por ele, e num estalar de dedos, poderia fazê-lo inteiro para si ali naquele mato.

Mas essa não era idéia no momento na cabeça do bardo, apesar de ser muito tentadora aquela idéia...

— Geralt, eu não sei se você vai conseguir me entender agora, mas tenho que dizer que eu... Que possívelmente eu... Eu esteja...

— Esperando um filho meu. — completou o bruxo, de uma vez por todas.

Mas parece que o bardo não percebeu a confissão de confirmação às suas teorias.

— É, é exatamente isso que eu queria lhe falar. Sabe, eu venho sentindo algo estranho comigo ultimamente... Essas fomes, o ganho de peso... E essa dúvida só aumentou quando aquela feiticeira do Bonhart me disse que havia algo de errado comigo, mas era algo bom e que eu devia ter cuidado. Pois esse algo podia ser o que me matasse antes da nossa luta lá na arena.

Geralt ficou confuso.

Porque um bebê poderia matá-lo?

— Bom, espero que não fique mais nervoso, não sofra por antecipação Geralt, afinal, eu não posso engravidar de quem eu não permito um nó que vingue.

Mais uma vez Geralt ficou sem o que falar ou pensar.

— Você... Nunca permitiu? — perguntou, e o moreno fez que sim.

— Geralt, essa é uma das vantagens de ser um ômega lúpus. Nós somos superiores à vocês alfas, e por isso, podemos fazer isso o que estou fazendo agora com você. Domá-lo. Dominá-lo ao ponto de estar controlado para que não se descontrole no seu cio. Mas tem mais...

— Mais... Sim, eu sei. — rebateu o bruxo, querendo confirmar aquela dúvida do bardo, mas aquele lado de auto preservação lhe alertava que ainda podia ter esperança sobre o bardo saber que há muito ele já carrega um filho seu.

— Sabe?

— Sim... Vocês podem voltar dos mortos. Não é isso?

— Hm... Mais ou menos isso. Na verdade... Nós não conseguimos morrer depois que conseguimos chegar a uma certa idade. Isso claro, se ninguém arrancar as nossas cabeças.

O bruxo ficou pasmo com a informação nova.

É claro, não é atoa que Yennefer preferiria que seu irmão estivesse com ele do que com um outro alfa que pudesse usar isso ao seu favor e a seus planos mais sombrios. Então, no fim das contas, além de ser somente um objeto para saciar as "crises" durante o cio do bardo, ele também era um muro de proteção para aquele ômega não ser levado para caminhos errados.

"O mal menor", como a feiticeira dizia.

— Tudo bem... Posso conviver com isso. — disse, verbalizando alto o pensamento, e deixando o moreno sem entender com aquele dizer, mas supondo que o bruxo dissera aquilo para o fato dele ter falado que é imortal.

— Você não está preocupado? — perguntou, e o bruxo fez que não — E nem com o fato de eu estar possívelmente esperando um filho seu apesar de minha não permissão pra isso? — outra vez o bruxo fez que não com a cabeça ao responder o bardo.

Jaskier sentia seu coração leve, mas ao mesmo tempo, muito emocionado. Não sabia que o alfa, ainda mais um alfa como aquele bruxo, pudesse reagir tão bem com uma notícia de uma possível gravidez.

Isso era uma forma do bruxo de mostrar que era tão apaixonado por ele que era capaz de suportar um ômega com um possível filho acidental que viria a ser um bastardo quando ele se casasse com o príncipe?

Ah, aquilo estava dando um efeito muito positivo em seu coração, que sentiu aquecer e amolecer mais ainda por aquele bruxo.

— Ah, Geralt, como você pode ser assim? — acariciou o rosto do maior, que fechou os olhos para poder sentir mais daquele toque agora caloroso. Até sem querer pousou sua cabeça em sua palma, procurando por mais carinho como se fosse um pequeno cão carente.

— Porque é você Jaskier. — declarou, sem sequer nenhuma hesitação, deixando o moreno um pouco encabulado por tamanha sinceridade.

— Você é surpreendentemente surreal, bruxo. Está me fazendo perder a cabeça desse jeito... — disse, unindo sua testa ao do outro.

— Porque não desistimos dessa idéia toda de quebrar a marcação? Podemos fugir. Você e eu. E podemos viver em qualquer montanha. Ou se quiser, em qualquer fazenda. Não me importo onde. Mas desde que seja com você. Por favor... Não quero ficar longe de você. Não quero te deixar... — declarou-se, num claro implorar, mas por conta de já estar quase ultrapassando a linha de delírios e perda de raciocínio.

Jaskier ficava cada vez mais encantado por todas aquelas palavras tão emocionais vindas do bruxo, mas saiba que isso era os hormônios falando por si, mas também sabia que isso tudo no cio era somente um gatilho deixando exposto tudo que o alfa sentia ou pensava dentro de si.

Como ele podia não se derreter com aquilo?

Jaskier suspirou entristecido.

— Muito tentador... Mas você e eu sabemos que isso não pode ser possível. Tenho um reino à minha espera e um rei que precisa de mim para isso. Se... Talvez a gente tivesse nos conhecido antes...

— Não faça isso comigo... Deixe tudo para trás... Vamos embora Jaskier... Fique comigo. — implorou, abraçando para si o corpo do outro.

Era tão inimaginável ver Geralt daquele jeito que o bardo ficava tonto com tudo que saía de sua boca.

— Geralt, olhe pra mim. Preste atenção em minhas palavras. Sei que está ficando fora de si por conta de seu cio repentino, mas saiba que estou aqui do seu lado para lhe ajudar com isso, mas quanto às outras coisas... — suspirou entristecido novamente — Eu sinto muito. Não posso deixar essas coisas para trás. Pode ter consequências desastrosas... — disse, com o peito apertado.

— Não faça isso... Fique comigo... Fique... — as palavras do bruxo cada vez mais saiam sem controle de sua boca. Sua mente estava ficando enevoada, e tudo o que ele queria nesse mundo era aquela bardo. O seu ômega. Os dois.

— Sim, eu ficarei. Nesse momento. — Jaskier roçou seu lábios nos do bruxo, que tensionou todos seus músculos com aquela breve e leve provocação do menor.

As grandes mãos se apertaram ao redor da cintura do bardo, que gemeu baixinho quando sentiu também o grande volume dentro das calças do outro lhe cutucar o vão entre suas nádegas ainda cobertas.

— Que tal se formos em algum rio aqui perto? Pode ser que amenize sua calor... E... Ah, onde está Plotka? Temos que arranjar suplimentos... — logo foi interrompido pelo bruxo, lhe calando com um beijo nescessitado.

Não... Por mais que aquela situação fosse altamente irresistível, Jaskier era agora a pessoa a cuidar de alguém ali. Aquele momento não era propício para ceder. Afinal, tinha acabado de reviver, estava faminto, um tanto fraco por ter perdido sangue e ainda com o pensamento de que podia estar grávido. E se ele deixasse o alfa lhe tomar era bem capaz de só saírem dali depois de três dias.

E o bardo sabia que não estava "apto" para aguentar três dias intensos e luxuriosos, por mais que quisesse.

— Geralt, olhe pra mim, se concentre na minha voz, tudo bem? — disse, pondo novamente suas mãos no rosto do mesmo para que pudesse olhá-lo para si e fazê-lo prestar atenção.

— Eu preciso de você... Jaskier... Julian... — sussurrou Geralt, a voz saindo mais rouca e baixa que nunca.

O bardo arqueou uma sobrancelha, sentindo um aperto ruim no peito, algo semelhante a uma posse que estava sendo tomada de si.

Era. . ciúmes?

Ele não sabia ao certo.

— É, eu sei disso muito bem. Uma espada muito mortal está me ameaçando aqui embaixo... — disse dando um último selar quase não conseguindo desgrudar da boca do outro, e se levantou, puxando o bruxo também — Vamos, eu e você precisamos de um banho. Quem sabe as coisas não esfriem. — o moreno olhou para as partes baixas do maior e respirou mais uma vez profundamente, lamentando a grande chance de poder se esbanjar em três dias de prazer ininterrupto.

Por sorte, encontraram a égua na beira do rio. Parece que a mesma tinha fugido da estalagem onde estava amarrada e foi procurar seu dono, e até que estava indo pelo caminho certo, se não fosse por Jaskier farejá-la e encontrá-la primeiro ali na margem.

Fazendo tudo o que podia, e o que sabia, o bardo conseguiu ainda manter sua dominância sobre o seu alfa e o esforço também de conter o cio.

O banho não adiantou em nada no "calor" do bruxo, e muito menos diminuiu os seus desejos. Muito pelo ao contrário, quando havia terminado seu banho, e quando foi a vez do moreno ir, Geralt pegou-o de surpresa no rio.

E lá foi outra vez Jaskier se esforçar em resistir a tanto fogo querendo lhe consumir.

Até que conseguiu no final.

Pelo menos por hora.

— Espero que esteja bom. Como sabe, eu não sei caçar. E muito menos cozinhar. — disse o bardo, tirando da fogueira um esquilo que conseguira pegar para ele e para o bruxo.

Não era grande coisa, e muito menos suficiente, mas era um começo. Estava tentando ser útil e ajudar o alfa como podia.

— Hm. — grunhiu o maior, enquanto comia com grande vontade a sua parte, mas sempre olhando para o bardo como se fosse um predador que estava calculando como capturar sua presa.

Estava coberto pelo seu manto, sentia frio e calor, como se estivesse muito febril. E suava, tentando fechar os olhos, tentando colocar em prática seus treinamentos de bruxo para poder se conter.

— Então... Geralt, o que conseguiu descobrir? Aquele maldito pagou sua parte no trato? Lhe deu a informação que precisamos? — questionou, não tão animado para saber.

— Sim. Ele cumpriu.

— E?

— O que precisamos está nas montanhas perto de Stygga, ao sul, numa cidadela bem próxima de um lago escuro e uma sombria fortaleza, talvez em ruínas. — respondeu, o mais consiso que podia, pois toda sua energia estava voltada para se controlar.

— Bom, muito bom. O que significa que agora temos realmente um norte. Graças à Melitele... — comemorou, ainda sem ânimo, e olhando perdido para o fogo, cutucando-o também de forma dispersa.

Por mais que seu lado racional lhe dissesse que isso era uma grande e boa notícia, havia o outro lado em que lhe dizia que não era certo, e que lhe fazia ter um sentimento de derrota.

Não era dessa maneira que ele gostaria de estar se sentindo. E muito mentos pensava que estivesse e pudesse estar se sentindo assim.

— Jaskier, eu preciso que... Se afaste de mim. — disse o bruxo de repente, de olhos fechados, e respirando pesado — Seus... feromônios... Estão me deixando...

— Ah sim! Entendo... Eu tive que deixá-los mais fortes para poder te dominar. Mas em compensação... Sei que as coisas ficam mais dolorosas... Me perdoe por isso Geralt. Sinto muito que não posso lhe ajudar agora com... Aquilo. — disse, muito tentado a se aproximar para pelo menos lhe dar um abraço de conforto, mas sabia que isso era arriscado demais — Bom, deixa eu ir então... Dar um passeio... — se levantou de perto da fogueira, indo em direção à uma trilha que dava para a margem do rio.

Geralt por um momento sentiu preocupação pelo bardo ficar andando sozinho assim no meio do mato e escurecendo, mas pelos históricos do que viu até agora, era mais fácil ele estar em perigo e ser morto do que aquele bardo, que ainda por cima tinha seu outro lado, Julian, que o protegeria de qualquer coisa.

Mas seus instintos de alfa lhe diziam em um alerta de que ele tinha que estar perto do outro, era uma nescessidade quase irracional, sabia que isso era pelo seu cio.

Plotka de repente relinchou, como num aviso inquieto.

Geralt logo pegou sua espada e levantou-se, apontando na direção onde seu olfato detectou um outro aroma já um tanto familiar.

— Yennefer...

— Seu animal é tão eficaz... Já tive um de estimação assim... Mas foi morto. Injustamente. — disse a mesma, aparecendo no meio das sombras.

— O que você quer? — perguntou de forma hostil, mas abaixando a espada que estava um tanto trêmula em sua mão. Também logo se virou, pois não estava conseguindo suportar aquele aroma da feiticeira, seu eu pedia por outro de maneira assustadora, e aqueles feromônios da mulher pareciam ser como se fossem um veneno querendo lhe matar sufocado.

— Então... Você está no cio? Isso é interessante. — comentou Yennefer.

— Interessante? Porquê?

— Porque você não está me atacando enlouquecido. E está mostrando o que a muito eu desconfiava. — se aproximou um passo do bruxo, e o mesmo recuou a mesma distância — Incrível... Isso é realmente incrível.

— Fala logo que merda você veio fazer aqui! E me deixe em paz... — Geralt se virou de costas, se apoiando numa árvore, pois sentia-se fraco, as pernas bambas, precisando com emergência de seu ômega.

— Não se preocupe bruxo, não vou lhe importunar tanto. Eu vim para saber se conseguiu o que buscava. Vim pelo nosso trato de prazo. Lembra? Das duas semanas.

— Sim, eu consegui. Eu e Jaskier sabemos aonde ir agora. — respondeu, agora se apoiando com um ombro na árvore, e sentindo um frio terrível pela febre.

— Eu tenho um feitiço que pode aliviar isso em você. Mas não vai durar muito, pois... Quem tem que fazer isso tudo desaparecer é o seu "dono". — disse a mesma, dando um leve sorriso.

— O que quer dizer com isso?

— Estou dizendo que, estou tendo agora em minha frente a lenda de que nós, ômegas lúpus, podemos marcar um alfa como nosso realmente. Em todos sentidos.

Geralt franziu o cenho, mas entendendo depois do que feiticeira queria dizer.

— Um ômega, marcando um alfa... Isso não fazia sentido para mim meses atrás... — e quando a feiticeira ia falar, continuou — Mas agora acredito. Depois de hoje... Das coisas que aconteceram... Não tem como eu duvidar de mais merda nenhuma.

Yennefer franziu o cenho.

— Que coisas aconteceram? Geralt, me conte tudo.

O bruxo balançou a cabeça em negativa, não estava mais nenhum pouco afim de falar com a morena, queria somente seu ômega, queria saber dele, o queria em seus braços, e nada mais nessa vida.

— Geralt, volte aqui, você não pode sair assim! Está descontrolado. Pode se machucar. E a última coisa que quero é ver Jaskier preocupado por sua causa.

— Ele não está nem aí pra mim! — disse, deixando vazar sua frustração, sua mente ficava cada vez mais enevoada com seus próprios medos, dúvidas, e um coração maltrado por meses sem alguma correspondência do coração do outro — Eu preciso dele... Agora...!! Não... Eu não quero! Você! Ele, e todo mundo! Vão a merda! Eu não aguento mais! Não quero mais! — disse, se levantando como um lobo feroz e ofegante por ter levado uma flecha nas costelas, e se encaminhou em direção onde o bardo tinha deixado uma trilha de seu feromônio.

— Não vou deixar que cometa essa besteira. Você está ficando fora de si! — disse Yennefer, falando em seguida um encantamento em língua antiga.

Geralt caiu no chão e começou a se debater ferozmente, até rugia, tentando sair daquele encantamento que o prendia.

— Me deixem... em paz!! — rugiu outra vez o bruxo, ficando mais pálido do que já era. Até tentou pegar algum elixir que lhe desse mais força para deter aquele encantamento, mas a magia da feiticeira era superior.

E ali perto...

Brincando na margem do rio, um tanto absorto em seus pensamentos, lembrando das palavras que o bruxo havia lhe falado horas atrás, estava Jaskier, que às vezes sem perceber acariciava sua barriga.

Tudo bem que eram palavras que talvez o bruxo nunca diria se estivesse em momento de sobriedade, mas ele sabia que aqueles pedidos tão desesperados vinham do mais profundo canto do coração daquele alfa.

"Será que ele é tão louco e capaz de fazer isso mesmo? De deixar tudo pra trás e viver comigo? Deixar toda sua glória, seus anos de treinamento e carreira como bruxo?" Pensou, jogando mais uma pedrinha no rio.

Mas logo algo lhe interrompeu chamando sua atenção.

Além do forte aroma do bruxo, ouviu-se rugidos que pareciam os de um animal sendo abatido.

Não teve outra, se levantou e correu avulso e com uma preocupação lá nas alturas.

— Yennefer?! — surpreendeu-se quando quando à viu ali e logo seus olhos foram ao bruxo no chão, que tremia e soluçava, suando frio — O que está acontecendo aqui?!

— Seu querido alfa está no cio, Jaskier. — respondeu fazendo um grande esforço com as mãos estendidas enquanto emanavam energia de contenção, não estava sendo fácil para ela, afinal, era um bruxo, e não um homem comum.

— Mas ele está sob controle. Eu o dominei!

— Sim, você o dominou. Mas esquece que esse bruxo não só apenas está ligado carnalmente em você! Jaskier, você o marcou! E além disso, o coração dele está inteiro perdido. Por sua causa!

Jaskier estremeceu.

— Eu não tenho culpa se alguém se apaixona perdidamente por mim!

— Não se faça se bezerro inocente! Eu sabia que um dia essas suas brincadeiras e seduções iriam me trazer problemas! Se não bastasse estar também marcado por esse alfa... Teve que tomar o coração dele também?!

— Eu já disse que não foi minha culpa! Nunca dei algum indício de que o queria!

— Ah não?! Então olha nos meus olhos e diz isso, diz que não tem nenhum pingo de interesse nesse bruxo, que quer logo desfazer essa conexão para casar-se logo com Aurel!

Jaskier sentiu seu peito doer só de pensar em ter que pronunciar as palavras que sua irmã queria ouvir.

Ficou em silêncio, sentiu um nó na garganta e seus olhos começaram a arder quando um pensamento sobre ter que não ver o bruxo nunca mais passou pela sua mente.

Yennefer fez uma expressão vitoriosa.

— Eu sabia. Você e esse alfa estão completamente ligados um ao outro. Isso é mal Jaskier, muito mesmo.

— Eu sei disso! E agora pare de machucá-lo! Ele está sofrendo!

— Jaskier, se eu o soltar agora, quem vai sair machucado nessa história é você! Ele está descontrolado! O coração dele está cheio de sentimentos por você, tanto os bons quanto os ruins, está tudo em colapso dentro dele. Não preciso nem perguntar o quanto você o pisoteou esses meses. É claro que uma hora isso tudo estouraria! Nenhum ser aguenta tanta pressão psicologica ou emocional!

— Falando assim até parece que eu o deixei "louco por mim" de propósito!

Yennefer lhe deu um olhar sério, como a de uma mãe advertindo seu filho que acabou fazendo uma grande merda.

— Você e sua outra parte. Julian também tem culpa nisso. Tudo porque você não conseguiu controlá-lo!

— Pare de jogar toda culpa pra cima de mim! Eu também estou sofrendo com tudo isso! Yennefer, pare agora de machucá-lo, por favor. Eu posso controlá-lo. Estava dando certo até você chegar!

— Se eu não chegasse, Jaskier, era o seu traseiro estava a essa hora correndo um grande risco! — esbravejou, pondo logo as claras o que estava tentando conter ali — Estamos diante de um bruxo no cio. Você quebrou algo do treinamento dele. Não era para isso ter acontecido também. Eu sempre soube que bruxos eram os seres mais controlados que existem. Há alguns que nem ao menos chega a ter um cio! Mas olha o que estou vendo aqui! Ele entrou nisso três vezes com você!

E outra vez, Jaskier sentiu sua espinha estremecer.

"É pecado agora ser irresistível?!". Pensou, ganhando um olhar mais severo da irmã, que claro, deve ter lido seus pensamentos.

— Ok, Yen, o que você quer que eu faça? Aliás, já que eu sou o "marcador" dele, deixa-me tentar contê-lo!

— Jaskier, não faça isso.

— Se ele está precisando de mim, porque não ceder então? Eu não estava apto antes, eu tinha morrido! Mas agora estou com a disposição um pouco melhorada. Eu posso dar conta... — no momento em que se aproximou a um passo do bruxo ali no chão, o mesmo agarrou uma perna sua e o derrubou contra o chão. Seus olhos estavam negros, como se tivesse tomado um elixir e estivesse agora intoxicado.

E sem delicadeza nenhuma, começou a rasgar suas roupas.

— Oh deuses! Ele está mesmo fora de si! Yennefer! — gritou, pedindo ajuda.

— Eu te avisei Jaskier! Você praticamente despertou o lado selvático dele! Está completamente confuso, agindo por puro instinto, somente pelos seus feromônios e sua marcação. Isso é ele avisando que quer seu dono. Quer se completar! — explicou, no modo mais resumido e rápido que podia, para que pudesse se manter concentrada ali na contenção — Jaskier, beije-o agora!

— O quê?! Ele vai acarrancar meus lábios!

— Só beije ele! Faça o que estou mandando! — ordenou, começando a ficar um pouco pálida, pois estava tomando demais de si ter que controlar uma força natural de um alfa.

É claro que os ômegas lúpus eram superiores aos alfas comuns como Geralt. Mas o fato dele ser um bruxo, isso mudava. Agora em descontrole quase o colocava em igualdade agora com um ômega da espécie de Jaskier e Yennefer.

Deixando-se ceder, Jaskier avançou seus lábios nos do maior, que os abriu sem um segundo sequer de resistência.

Geralt devorava sua boca com rudeza, sugando a língua e os labios do outro como se isso fosse preciso para sobreviver.

Jaskier, apesar de por um momento ter ficado extasiado com toda aquela urgência, sua racionalidade estava atenta, não podia ceder até um ponto em que as coisas pudessem ficar mais sérias.

Além do mais... Yennefer estava ali.

— Aaaah! Yennefer faça logo alguma coisa! — gritou, quando levou a primeira mordida no ombro.

— Estou tentando! — disse, pensando e procurando em sua mente algo que fosse menos letal para aquela situação — Jaskier, tem uma coisa, mas é muito arriscado, ele pode perder a vida no processo!

— Então arranje outra solução que não faça ele perder a vida oras! Ahh!!! Esse bruxo vai literalmente me comer vivo! — gritou ao receber um outra mordida mais forte agora em seu antebraço quando foi tentar afastar o bruxo de si.

— Não há jeito! E você tem que fazer isso também!

— Ok! Qualquer coisa! Só faça ele voltar ao normal! Yennefer! — desesperou-se quando o alfa lhe virou de bruços, mordendo agora sua nuca.

A feiticeira começou novamente a falar na língua antiga, ditando pausadamente palavra por palavra para que não houvesse algum erro. Era um método perigoso, mas podia ser funcional para aquela hora.

De repente uma energia verde fluorescente invadiu o local e rodeou o corpo do bruxo, fazendo-o na hora soltar o bardo e se debater no chão ao lado, até que num segundo repetino, parou de se mover, ficando inconsciente.

— Yennefer... Ele... — Jaskier se sentou na hora, sentiu as costas doloridas por sentir a ardência das mordidas e arranhões por toda a extensão da espinha.

— Está vivo. Por enquanto.

— Como assim por enquanto?! Yennefer! Desfaça isso agora! — levantou-se, um pouco cambaleante, e indo até a mesma — Não faça isso Yennefer... Desfaça isso... Tem que haver outra maneira de resolver!

— E tem. Acalme-se. Eu disse que ele está vivo por enquanto porque se não for "tratado" logo, é isso o que vai acontecer. A partir de agora, é com você.

— Como assim? O que devo fazer? _ questionou, tentando colocar no lugar os farrapos de roupa do que ainda lhe restavam.

— O que você acha? — Yennefer cruzou os braços, olhando para o bruxo, dando sinal para ir até ele.

— Oh. — constatou, entendo o que era pra fazer.

— É todo seu. Faça o que você quiser. Divirtam-se.

— Pensei que tivesse contido o cio dele. — rebateu o ômega.

— E contive. Mas tive que usar um método não permitido... Coram Agh Tera, o culto da Aranha com Cabeça de Leão, se lembra?

Jaskier sentiu um arrepio ruim.

— Você está maluca?! Você o condenou pra morte?!

— Não exagere! É só por hora. O que você queria que eu fizesse? Rezasse para Melitele? Só ia piorar! De enlouquecido ele ficaria sem consciência de suas ações. Mas agora, para que ele não venha a ter uma morte por acúmulo de tensão e luxúria, faça seu trabalho logo.

— E vou ter que fazer com ele assim? Yennefer, não sou um necrófilo! 

— Melhor isso do que ele realmente morto, não acha?

Jaskier respirou fundo. E olhou um tanto sem jeito para a feiticeira.

— Não se preocupe, não vou ficar aqui para ver sua diversão. Mas faça logo. Ajude-o. Faça o que quiser. Ele está a mercê do que você imaginar. É completamente seu.

Jaskier sentiu acalentar-se com essas palavras. "Seu". O bruxo era todo dele... Todo dele.

— Bem, tenho que voltar para Brokilon. Não posso ficar por muito tempo longe. O feitiço de portal está instável. Há algo acontecendo. Estou também de olho nas coisas em Cidaris, Jaskier. E ouvi de Aurel que o rei está ficando impaciente.

— Sim. Entendo... — disse, com mais desânimo ao ouvir sobre o príncipe — Yennefer, antes que vá, preciso dizer uma coisa. Algo muito importante... Eu acho que estou...

— Está querendo me contar sobre a possível cria que pode estar carregando? — disse a morena, de maneira tranquila, mas não deixou nenhum pouco o bardo tranquilo, que arregalou os olhos assustado — Sim, eu já desconfiava, a muito tempo. Pra dizer a verdade... Eu senti isso quando você teve seu segundo cio junto dele, lá em Brokilon. Mas o estranho é que não consigo sentir que está aí dentro. É como se você estivesse só com uma energia fértil, mas não tem nada.

O moreno não sabia o que sentir, se era surpresa, alegria ou tristeza.

— Será que é porque eu reprimi esses meus cios durante anos? Tudo porque não "dei" oportunidade para nenhum alfa desde o primeiro período? E isso desencadeou esse problema em mim?

— Eu não sei Jaskier, só sei que tem que se cuidar. Se alimentar bem. Eu ainda estou estudando isso. É novo para mim também. Afinal, todos os ômegas lúpus tiveram suas primeiras vezes em seus primeiros cios.

— Mas e se caso eu estiver? O que farei? Não posso me casar com um filho de outro!

— Então você quer...?

— Não! — respondeu de forma tão rápida que até assustou a si mesmo, fazendo a feiticeira arquear uma sobrancelha — Não vou fazer isso... Não é porque foi um acidente que... Bom, de qualquer forma, eu não vou tirar essa cria, ou seja lá o que for.

— E porque quer isso?

— Porque eu quero! E ponto final!

Estava claro para a feiticeira que o ômega havia caído pelo bruxo. O rejeitara tanto, lutou tanto, para acabar caindo nas garras de um alfa. Era visível no olhar do bardo o quanto ele estava sofrendo por ver o bruxo daquela maneira.

— Jaskier, admita, não há como mentir para mim. Te conheço até quando pisca de forma errada.

— O que você quer que eu fale Yennefer? Que fiquei louco por esse brutamontes sem linhagem de sangue real? Que eu quero desistir de tudo para ir viver com ele? Que quero deixar pra trás nosso clã e envergonhar nossas irmãs? De que ômegas como eu e você não podemos nos prender a ninguém por causa do que podem fazer com nosso poder? É isso?

— Jaskier, Jaskier... — sorriu, balançando a cabeça em negativa.

— Eu não queria! Ok? Eu não queria Yennefer... — começou a chorar, não aguentando mais ter tanta emoção guardada dentro de si — Mas aconteceu... Ok! Admito! Estou completamente fodido... Eu quero esse bruxo pra mim! E só pra mim!

— Eu sei. Mas não pode. Sabe que não pode deixar suas obrigações de lado. Esse casamento com Aurel é a chave de nossa salvação contra nossos inimigos. Assim espero. E você não pode sacrificar milhares de vidas por conta de uma paixão passageira. — disse, indo consolá-lo como quando ele era somente um menino perdido que foi doado pelos pais para a feiticeira cuidar e proteger para que nenhum alfa pudesse tocá-lo.

— Sim, é por um bem maior... Um sacrifício de um pela vida de muitos. Isso é uma merda!

— Sim, mas é preciso. Mas você vai superar. Sempre é assim. Você está com o coração cheio só dele, porque foi o seu primeiro alfa. Mas com o passar dos anos, muitos outros irão surgir, e você vai estar rindo contando do seu primeiro romance e em o quanto tinha sido demasiado dramático.

— É o que aconteceu com você? — questionou, tentando limpar suas lágrimas.

Se o bardo soubesse que o primeiro romance de sua irmã não foi uma coisa bonita... Com certeza iria duvidar das palavras de consolo e era bem capaz deele desistir de tudo para fugir com o bruxo.

— Sim, é o que aconteceu comigo. — mentiu — Um alfa a mais, um alfa a menos. Todos eles só se tornam mais um em sua vida. — disse, pondo uma mão no ombro do moreno.

— Ok... Vou tentar isso. É só mais um alfa... Depois, estarei com outro alfa. E quantos outros eu quiser... — disse o bardo, tentando se convencer disso, mas toda vez que pensava em um outro alfa lhe tocando, isso lhe causava ânsias — Não seja dramático... É só mais um alfa... Será só mais um em minha vida... — sua garganta doía, seu peito muito mais ainda, mas sabia que a feiticeira estava certa, ele tinha que ser firme, tinha que seguir o plano.


Notas Finais


Gostaram?

E finalmente Jaskier admitiu seus sentimentos.🥰💕💕💕💕
Agora vamos ver como isso vai se desenrolar.

Espero que tenham gostado dos caps de hoje, e me desculpem pelos erros se/que houver, podem me avisar se tiver que vou correndo corrigir.😉

Um grande abraço e beijitos à todos!😘
Inté amanhã!👋☺️


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