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História Masquerade - Inconsequências


Escrita por: itsbrunnalys

Notas do Autor


Ooolá! Buenas noches!
Tudo bem?

E aqui estou eu novamente para trazer mais dois caps dessa mini maratona. (São os dois últimos, e depois segue normal, aos sábados.😉✌️)

Quero agradecer demais pelos favoritos e pelos comentários! Está sendo uma grande alegria para mim, já que me arrisquei em fazer esse Reboot.
Mas era um sonho fazer uma fic Omegaverse, e tenho que dizer que já estou com vários caps prontos, mas, dessa vez farei as postagens de forma mais calma para mim (porquê em Intended as coisas foram bem corridas. Foi uma loucura! Kkk Mas confesso que gostei. Mas por conta de meus outros projetos, tenho que também dividir meu tempo e atenção para eles também.❤️☺️).

Entonces...
Vamos ao cap!

Let's Go peoples!

Divirtam-se my littles.😊✨

Capítulo 5 - Inconsequências


Fanfic / Fanfiction Masquerade - Inconsequências

Foi uma noite muito difícil para Geralt.

Ou na verdade, foi a pior noite que já tivera. E olha que já teve muitas. Até das quais em que já quase preferiu morrer por não aguentar a dor de algum ferimento.

Mas em comparação ao que teve que suportar naquelas longas horas ao lado de um ômega louco para ser tomado...

Aquilo sim foi realmente o verdadeiro teste de tudo que já havia treinado quando mais jovem e ainda para se tornar um bruxo em Kaer Mohren.

— Noite difícil moço? — perguntou uma moça, um tanto tímida, mas corada, por conta dos feromônios que o bruxo soltava sem saber, ainda estava um pouco tonto pelo que teve que passar naquela madrugada.

— Hm. — murmurou, de cabeça baixa ali debruçado sobre a soleira da janela que era voltada para os fundos daquela estalagem.

O bruxo se apresentava em caos. Seus cabelos estavam totalmente desalinhados, em seus lábios havia um pequeno machucado por ter sido mordido, em seu pescoço, assim como suas costas e barriga, ainda se curavam de todos os arranhões que sofrera daquele ômega, e seus...

Abaixo dos olhos havia uma evidente olheira de quem não havia dormido nada e ainda por cima completamente ressaqueado da bebedeira anteriormente à tudo aquilo do bardo.

Mas pelo menos, mesmo que tenha passado por tantas difículdades... Ele conseguiu manter a promessa de proteger um ômega em seu estado crítico.

— Eu tenho uma poção para isso, posso lhe conceder um para que amenize os sintomas dele... — o bruxo se virou para ela e arqueou uma sobrancelha juntamente de franzir de cenho.

"Porque não me deu um desse ontem merda?!". Pensou o bruxo, lhe encanrando com ar sério, e a mesma saiu fazendo uma careta sem graça.

O bruxo voltou a mirar para a paisagem dos fundos da estalagem, enquanto suspirava cansado.

E também... Um tanto mexido.

Apesar da noite ter sido bastante cansativa, no fundo ele tinha que admitir que havia ficado muito mais atraído por aquele bardo. A sua maneira quando estava descontrolado, a maneira como ele quase por várias vezes se deixou levar por aquelas tentativas de agarrá-lo... Nunca tinha se deparado com uma situação assim tão peculiar.

— Primeiro de tudo, me desculpe. — disse alguém aparecendo de repente, com uma voz um pouco rouca, e também cansada.

— Já acordado? — Geralt questionou sem se virar, pois sabia muito bem quem era — Devia voltar para o quarto, seu cio ainda não acabou.

— E-eu não consigo ficar sozinho... Estou com medo de... Você sabe. — seus olhos estavam avermelhados, como se segurasse algo muito forte dentro de si. Pareciam também perdidos, como se só enxergassem um ponto de referência a sua frente para poder se agarrar e se salvar.

— Ninguém vai entrar. Fique tranquilo. — disse, e quando se virou, viu um moreno totalmente corado, suando e com olhos assustados.

Ele nitidamente não estava bem.

O alfa se aproximou dele, e logo sem avisar, o moreno lhe abraçou, afundando seu nariz no toráx, como um ímã que não resistiu a força da atração.

— Bruxo... Por favor... — sua voz saiu trêmula, e se não fosse pelo maior, iria cair de joelhos por suas pernas ficarem muito trêmulas.

— Jaskier, vamos voltar para seu quarto. — declarou, botando novamente sua força de vontade para resistir a tantos feromônios sendo soltos pelo menor.

Ainda bem que não havia ninguém ali naquele horário da manhã ou então o moreno iria causa uma grande confusão de alfas querendo atacá-lo.

Ou melhor...

Já era para ter alguns entrando por aquela porta e tentando invadir o quarto do bardo na primeira oportunidade, pois o aroma que ele soltava era tão forte que era capaz de fazer uma pessoa perder a consciência e civilidade em segundos.

Mas então porque somente o bruxo estava ali?

Um outro pensamento que passou pela cabeça do bruxo naquela momento foi de que, porquê o bardo ainda também não tinha fugido descontrolado procurando por outros alfas também?

Um bom exemplo disso foi quando o bruxo o amarrou na noite passada e o mesmo se soltou. E quando o mesmo podendo sair sem rumo por aí, se direcionou diretamente para o quarto dele.

Quando o bruxo lhe colocou na sua cama novamente, em seu quarto, e quando já ia se virar para sair, o bardo agarrou seu pulso.

— Geralt, por favor, fique aqui. Não vá.

— O que você quer? Está com fome? Com sede? Desde ontem não põe nada no estômago. — questionou, tentando mudar de assunto. E tudo o moreno negava.

Geralt nunca teve em suas mãos um ômega para ser cuidado, e por esta razão não sabia de que forma poderia ajudá-lo. Bom, ele sabia muito bem de uma alternativa, mas essa estava totalmente fora de questão de ser uma solução.

Tocando em sua testa, viu que o moreno estava ainda queimando, sua temperatura era perigosa, qualquer um já poderia ter morrido com isso. Mas ali estava ele, tremendo, suando e olhando para o bruxo de maneira muito perdida, talvez nem estivesse o reconhecendo, talvez somente estivesse vendo uma montanha de feromônios que poderia lhe trazer alívio imediato.

— V-você... Poderia me tocar? Por favor, eu não estou suportando mais... Estou sentindo que... Vou vomitar... — a voz do bardo saía fraca, totalmente vulnerável.

O bruxo então pôs uma mão em seu rosto, e logo a reação que o bardo teve foi de lamber sua palma como se ela estivesse cheia de algum doce.

— Merda... — xingou, ao sentir um arrepio forte descer por sua espinha quando depois daquela lambida, o bardo pegou um dedo seu e o pôs na boca, e começou a chupá-lo.

— Eu juro que... Faço o que você quiser... Qualquer coisa... — disse o bardo, com o olhar perdido, e sem parar de fazer aquela ação guiada inconsequentemente por seu corpo e suas vontades.

— Mesmo?

— Mesmo! Tudo que perdoe! — respondeu o moreno, numa esperança desmedida.

— Então fique nesse quarto e não saia. É uma ordem. — quando novamente fez o movimento de querer se levantar da beira da cama onde estava sentado, o bardo pegou sua mão novamente, mas agora com ambas, e o segurou com todas suas forças.

— Porra, isso de novo não... — suspirou cansado — Bardo, eu preciso dormir, preciso comer, beber... Estou exausto, pra mim já basta. Não vou ficar novamente ao seu lado aqui aguentando todas as suas maluquices e planos para me fazer perder o controle.

Aquelas palavras fizeram o menor começar a soluçar. Uma ação nova que o bruxo ainda não o tinha visto fazer durante toda aquela madrugada.

— Por favor... Eu imploro... Me toque, somente uma vez. Eu preciso... Eu não aguento mais ficar dessa maneira... Por favor... — sua voz saía entrecortada, e agora muito mais desesperada que antes. Não estava tão agressivo como estava na madrugada, agora parecia que era outra pessoa, ou que agora era ele mesmo.

— Porquê você mesmo não faz isso?

— Porque... não adianta! E... E-eu... Não tenho forças para isso... Não tenho tenho...

O bruxo fungou muito pensativo.

— O que sua amiga fazia para lhe ajudar? — perguntou, já que agora o moreno parecia mais consciente e racional. Ou perto disso.

— Ela... Faz ilusões... E quando a ilusão não é suficiente, me dá poções de supressão... Melhora um pouco... Mas... Ainda sim... A-as cordas... Elas... Também ajudam...

Geralt se viu encurralado. Não tinha nada o que o bardo lhe falou que pudesse ajudá-lo.

Então só podia recorrer a uma única opção, ou então ficaria ali por mais cinco dias naquela situação embaraçosa.

— Porra... — passou uma mão no rosto, muito cansado — Coloque-o pra fora.

Não precisou nem explicar, o moreno tirou suas calças rápidamente, e se virou de frente para o bruxo, mas ainda deitado em posição fetal.

Aquele corpo... Era perfeito. O ômega era delineado e esbelto, magro e com detalhes que pareciam frágeis, como seus quadris e cintura. E alvura daquela pele, agora um pouco rosada por estar quente, fazia tudo ainda mais ficar difícil de resistir.

Quando Geralt se deu conta, já deslizava sua mão naquele abdômen, e claro, logo sentiu o menor estremecer com aquele simples toque. Quando desceu mais, indo para abaixo do umbigo, viu o membro do mesmo endurecer-se em segundos.

Extremamente sensível...

— A-ah... — o ômega gemeu ao somente um toque daquela mão áspera em seu membro, foi como se tivesse tido um segundo de alívio.

— Como você gosta? — perguntou o bruxo, um tanto inseguro, pois sentia sua garganta seca por estar em contato direto com o ômega, que liberava cada vez mais aquele aroma enlouquecedor para o bruxo.

— S-só... faça... Hm... Faça... Do seu jeito... Ahm...

Geralt não sabia o que fazer diante daquilo.

Suas mãos eram brutas demais e poderiam machucar aquele bardo tão frágil como estava agora. Não podia fazer nele o que ele fazia em si quando precisava de um alívio momentâneo por essas estradas.

Então somente uma coisa passou pela sua cabeça.

— Ahh... — gemeu mais um vez o bardo, quando o bruxo subiu na cama, abriu suas pernas e abaixou sua cabeça até seu membro, deixando alguns fios longos roçarem em suas partes.

Quando o bruxo olhou para cima, viu o mesmo estar respirando acelerado, seu peito subia e descia mesmo sem ele tê-lo tocado direito.

Era tão atraente e lindo que era impossível resistir por mais.

E foi o que aconteceu...

Quando seus lábios encostaram naquela glande tão vermelha por estar tão sensível, o bardo estremeceu-se inteiro abrindo mais as pernas.

— I-isso... Ah... Mais... Mais...! — implorou, sussurrando para que o bruxo lhe pusesse mais em sua boca...

O gosto era tão adocicado que o bruxo ficou tonto, e agora, ao contrário de estar com a boca seca, estava salivando por querer mais.

— Ah! Ah! Ah...! — Jaskier gemeu alto num susto delicioso quando o bruxo lhe deu três sucções fortes, e depois o engolia o máximo que podia até que estivesse em sua garganta.

Geralt sentia seu membro latejar dentro das calças, porque assim como o bardo se encontrava extremamente sensível, ele também se encontrava bastante nescessitado. Ter aguentado a noite toda sendo atacado por aquele moreno não foi uma tarefa fácil, ou melhor, quase impossível.

Querendo buscar por mais, Geralt começou a lambê-lo todo, descendo sua língua pela extensão, subindo da mesma forma até que parasse na ponta e o engolisse de novo. Aquele aroma doce de camomilas dominava sua mente, e os movimentos do bardo enquanto recebia toda essa atenção lhe atiçava a ir engolir aquele membro mais e mais.

— Aaah! — gemeu, e sem aviso, jorrou fortemente dentro da boca do maior, que contínuo chupando-o, querendo mais de sua essência.

— Melhorou...? — perguntou o bruxo, totalmente trêmulo, enquanto lambia seus próprios lábios por estar mais faminto e querendo mais do menor.

— N-não... Mais... Mais... — pediu o ômega, abrindo suas pernas e e deixando-se totalmente exposto para o maior — Por favor... Só... Mais uma vez... Por favor...

A respiração do bruxo descompassou ao ver que o moreno estava completamente molhado em sua entrada, que brilhava pela sua essência estar aflorando num convite desesperado para o alfa.

Geralt não conseguiu mais suportar...

Sua mente ficou um pouco embaçada, sua respiração acelerou assim como seu coração, que parecia sair pela boca, seu membro latejava tão dolorosamente que só de tirar suas calças já quase o fez desfazer-se pelo contato com o tecido.

Totalmente nu, o bruxo voltou para a cama e sem delicadeza nenhuma, abriu as pernas do moreno, mirou seu membro na entrada e adentrou com rudeza.

— AAh...!!! — o bardo gritou ao ser invadido tão cruelmente.

— Hmmm... — gemeu num rosnado, muito enlouquecido pelo encaixe e por sentir o quão quente e pronto aquele ômega estava em aceitá-lo.

O menor ficou tremendo, parado no lugar, olhando perdido para aquele grande ser em cima dele, lhe mirando agora com tamanho desejo. Suas pupilas ficaram tão dilatadas que parecia que tinha tomado alguma poção que tivesse lhe deixado com o nível de toxidade alto.

E sem perguntar ou sequer mais dizer algo, o bruxo começou a mover seu quadril contra o do bardo.

— A-ahh! Aa-ahm...! Hhmm!!! Ah! — o bardo ia para cima e para baixo pelos impactos muito rudes do bruxo, que se encaixava sem piedade em seu interior.

— Jaskier... — gemeu, quando sentiu o mesmo lhe morder o ombro e lhe lamber até que chegasse em seu pescoço, e lhe dar outra mordida.

O bardo tinha ficado somente com seus instintos, agia somente pelas suas vontades e sensações, seu corpo vibrava a cada estocada que o bruxo lhe dava sem o menor cuidado, entrando e saindo de si tão duro que a cama parecia a qualquer momento quebrar pelos sons de rangidos nas suas juntas.

O controle do bruxo tinha ido também para o buraco... Tantas horas resistindo... Tantos momentos angustiantes que enfrentara naquela madrugada... Todo esforço foi jogado fora...

Não tinha mais como negar-se a essa atração tão animalesca que estava sentindo pelo moreno desde que o mesmo entrara em seu ciclo fértil.

Ambos se entregavam sem medidas a aquele enlace, se sentiam completos, como se todo esse tempo tivessem andado com metade de seus corações. O ar era tão denso em suas misturas de feromônios que todo o quarto havia ficado impregnado com seus aromas e sua combinação.

— Jaskier...? — chamou-o o bruxo em seu lapso de consciência, vendo o quão corado, suado e vibrando o menor estava, mas, não era só isso: os olhos do ômega, que eram de um azul tão puro, agora estavam lilases, brilhando com aquela pouca luz vinda das frestas da janela.

O mesmo sorriu para o alfa, abraçando seu pescoço e puxando o rosto para o seu, e tomando de uma vez por todas aquela boca para si.

E mais uma carga eletrizante daquele aroma foi jogada para cima do bruxo, que se viu completamente capturado por aquele gosto doce, e por aquele cheiro tão bom que o deixava nas nuvens e com seu membro pulsando para arremeter mais.

E foi nesse momento que Geralt mudou suas posições.

O bardo não demostrava resistência nenhuma, o maior o colocava do jeito como queria ali na cama, e o mesmo ficava. E naquele instante havia ficado com seu quadril para cima, enquanto a metade superior estava deitada no colchão muito mole e entregue.

— Ahh!! — gemeu novamente ao ser invadido por aquele membro que agora estava maior do que já era.

E novamente os ataques começaram. O bruxo ia e voltava, entrando e saindo sempre com rudeza, como se quissesse chegar o mais fundo que podia dentro daquele corpo menor que o aceitava de maneira desumana, pois, quanto mais estocadas o bruxo lhe dava, mais seu interior ficava quente e molhado, tão molhado que sua lubrificação chegava a escorrer pelo interior de suas coxas.

— M-mais... — pediu o bardo, entre seus gemidos.

O bruxo agarrou sua cintura, e acelerou seus movimentos, sendo mais selvagem e descontrolado. O moreno gemia sem parar uma única vez, era evidente que não estava consciente de seus atos, o prazer e tudo que lhe envolvia era o que o dominava.

Quando o bruxo olhou-o novamente, viu o mesmo dar um pequeno sorriso em meio a uma expressão sofrida. Fazia isso toda vez que seus olhares se encontravam.

Geralt tomou novamente seus lábios, saboreando-os com intensidade, com um fulgor forte e enlouquecido. Suas línguas se enrolavam de uma forma deliciosa e harmônica, como se já tivessem se conhecido a muito tempo. Ambos os corações palpitavam com aquela conexão de bocas, pois ambos sentiam que não era somente uma coisa carnal.

Quando Geralt o virou novamente de frente, querendo fazê-lo montar em si, sem ao menos esperar, outra vez, o bardo lhe mordeu, mas dessa vez não foi no ombro como antes, dessa vez o moreno lhe pegou de surpresa e mordeu... sua clavícula.

— Ahm...!!! — o bruxo rosnou um gemido muito sofrido, sentindo todo seu corpo estremecer.

Foi tão prazeroso que, quando se encaixou novamente no ômega, seu membro inchou ao ponto de prendê-lo.

— A-ahh! Ah! Hm...! — o bardo gemeu sofrido ao ter seu interior alargado e ficou tremendo, imóvel, enquanto se segurava no pescoço do maior, que o segurava pela costas, o abraçando com força.

— Ja-askier... — seu membro começou a doer por tanto prazer querendo sair, nunca tinha feito isso com ninguém.

Os olhos lilases do ômega se intensificaram, e mais uma vez ele mordera com mais força o alfa... O seu alfa.

E mais uma vez Geralt foi ao paraíso. Todo seu corpo vibrou intensamente.

Não conseguiu mais resistir.

— Ahm...! Ahn...! Ahn... — o bardo gemeu baixo, sua voz saiu rouca e estrangulada, pois sentiu todo seu corpo pulsar ao sentir a semente do maior lhe encher em jorros muito quentes e fortes.

E entre seus espasmos do seu gozar, o bruxo direcionou sua boca para a curva do pescoço do bardo, inspirando seu cheiro, lhe deixando mais zonzo e com a mente em uma bagunça.

E também fez a mesma coisa que o moreno tinha feito nele: lhe mordeu.

Mas, o que era para ser somente uma mordida qualquer de uma transa selvagem, acabou que o bruxo, em seu instinto mais puro, lhe fez uma mordida de marcação.

O bardo estremeceu, gemendo baixinho e num tom beirando a agudo, deixando escapar lágrimas que poderiam ser de dor e prazer juntos, era tudo muito confuso e intenso, não conseguia distinguir.

E então desfez-se inteiro, ainda atado a aquele bruxo que lhe abraçava com força como se nunca mais quisesse soltá-lo.

Quando tudo foi se acalmando, o primeiro a tomar consciência foi Geralt, mas mesmo assim, sua visão era turva, sua mente uma confusão imensa.

— Jaskier...? — foi a última coisa que disse quando o mesmo lhe mirou também confuso, antes de ambos desmairarem.

◆◆◆◆◆◆

Geralt tivera sonhos muito bons, tão bons que quando deu seu primeiro suspiro acordar ainda pensou que estivesse sonhando.

Mas logo uma coisa lhe despertou para a dura realidade...

Um choramingo muito baixo vinha do seu lado, de um alguém de costas para o mesmo, e que fazia uma sombra bem em sua vista, o que era um alívio para o bruxo que havia acabado de acordar.

Olhou para si e tomou um grande susto.

— Porra... — xingou, ao ver-se completamente nu, e com algumas mordidas pelos seus ombros.

— Você... — soluçou o moreno, ainda sentado de costas para ele — Acabou com a minha vida! — sua voz saiu carregada e muito chorosa.

Estranhamente, Geralt sentiu um aperto no peito, uma profunda tristeza misturada a raiva, não estava entendendo porque estava sentindo aquilo, mas sentia-se duplamente muito mal.

— Jaskier... O que nós...?

— Cala essa maldita boca! — gritou o mesmo, ainda sem se virar.

— O que... O que nós fizemos?! Argh... Porra... Meu pescoço... — disse, sentindo uma grande dor numa região entre ela clavícula e o início do pescoço, e quando tocou, vira que estava sangrando.

— Não está tão óbvio?! — se virou, mostrando um rosto muito enraivecido e olhos inchados de alguém que chorou muito.

— Eu... Não lembro muita coisa... — disse o bruxo, passando uma mão na testa.

— É claro que não vai se lembrar! Porque estava tão enlouquecido enquanto me fodia porque é um maldito de um alfa! — disse, se aproximando do mesmo e lhe dando um soco em seu toráx, mas estava sem forças, e acabou sendo somente um pequeno empurrão — Olha o que você me fez! — e mostrou seu pescoço.

Geralt empalideceu-se.

Havia uma marca de mordida inchada e agora com alguns focos arroxeados. Em outros pontos dava para ver o quão profundo fora seus dentes ao marcá-lo.

— Você acabou com a minha vida... — soluçou outra vez, deixando suas lágrimas descerem — Ninguém mais irá me querer... Ninguém... Tudo porque agora estou marcado! Estou impregnado com seus malditos feromônios! Porquê fez isso comigo?! Porquê?!! — gritou, começando a estapeá-lo, mas o bruxo lhe pegou pelos pulsos e empurrou para a cama, lhe prendendo no colchão.

— Eu... Sinto muito. — disse sem muito pensar, sua mente não conseguia trabalhar direito ainda — Eu tentei...

— Você é igual a todos esses outros cães sarmentos...! Eu... Saia de cima de mim! — se debateu, mas seu corpo ainda estava exausto, então não resistiu muito no aperto do bruxo, que o segurava sem ter ideia do que podia fazer para ajudá-lo — O que faço de minha vida agora?!

— Vamos arranjar uma maneira. Talvez isso não seja uma marcação permanente, pode desaparecer daqui três meses...

— Você pensa que sou o quê?! Um idiota?! Seu filho de uma puta! Essa marcação é permanente! Todos de minha classe sabem disso! — chorou, balançando a cabeça em negação — Eu lutei tanto para não cair nesse terrível destino... Agora tudo acabou. Minha vida acabou...

— Pare de dizer isso! Você está vivo, e agora não mais em agonia pelo seu cio...

— Se eu pudesse voltar no tempo, eu fugiria para os mais remotos cantos para bem longe de você!

— Pense e deseje o que quiser, a merda toda já foi feita! Eu também não estou contente com nada disso! — disse, sentindo seu peito doer, pois poderia não admitir, mas desde o primeiro momento em que havia posto os olhos no bardo, tinha certeza de que ele era a pessoa certa, mesmo quando ele pensava que aquele doppler fosse ele.

Geralt xingou-se internamente por ter esse pensamento admitindo isso para si.

Jaskier lhe encarou por alguns segundos, e arregalou os olhos.

— Por deuses... Você... — engoliu em seco — Eu... Eu consigo sentir! Você... Você é apaixonado por mim!

— Não precisa ficar inventando baboseiras para justificar nossos erros.

— Não estou inventando nada! Eu sinto! E tudo porque você me fez essa maldita marcação! Seu idiota! Não sabe que quando um alfa marca um ômega, eles se... conectam... — disse, totalmente enojado — Merda! Estou completamente fodido! — soluçou, deixando suas lágrimas rolarem sem resistência.

Pela teoria do bardo, ao qual o bruxo ainda se encontrava descrente, se fosse isso mesmo, ele só sentia tristeza e ódio vindo do moreno, nada mais.

Aquilo lhe deixou ainda mais amarguradp e culpado.

Soltando os pulsos do mesmo e se sentando na cama, se virou de costas para o ômega, pois não queria que ele visse seu olhar de alguém que estava de coração partido.

— Se pensa que terei algum tipo de pena por que está...

— Não quero que sinta merda nenhuma sobre mim. — disse, e então se levantou, indo juntar suas roupas, as quais ele percebeu que estavam todas espalhadas pelo quarto — Sinto muito que tenha terminado assim para você. Se quiser, pegue uma de minhas espadas e acabe logo com isso. Livre-se de mim, assim não terá problemas de estar ligado comigo. — cada palavra que saía de sua boca, lhe doía o peito.

Jaskier se sentou. Encarou-o por alguns segundos antes de começar novamente alguns discurso.

— Não. Você fez essa merda toda, morrer será um alívio. — fungou, limpando seus olhos — Não me queria? Então ficará preso à mim como uma punição! Até que possamos arranjar uma solução.

Geralt riu daquilo amargamente.

— Solução? Se existe, então vamos logo buscá-la.

— Escuta aqui, bruxo, não vamos fazer essa coisa juntos, você irá agora sair por aquela maldita porta e sumir da minha frente. Fui claro?

O bruxo se levantou, e se virou, ficando de frente para o bardo, que suspirou ao ver toda sua nudez assim tão nítidamente.

E por um milionésimo de segundo, tinha se arrependido de suas palavras. Mas não ia voltar atrás. Seu coração estava enegrecido com mágoa e ódio daquele alfa à sua frente.

— Adeus. Jaskier. — e então pegou sua calça, vestiu-a. E sem querer ficar por mais algum segundo ali, pegou sua botas e camisa e saiu do quarto, fechando a porta com força atrás de si.

No momento em que entrou no outro cômodo, sentiu sua garganta arder e percebeu aparecer um nó na mesma, e mais, também sentiu algo quente escorrer em seu rosto.

— Merda... — quando pegou naquela trilha úmida, viu que era uma lágrima.

Depois que tomou nota do que era, viu-se completamente derrotado por ver o que bardo dissera era realmenre verdade, estavam conectados.

E logo outras lágrimas vieram, e ele não conseguiu contê-las porque seu peito se apertou de uma maneira ruim, como se um pedaço seu estivesse sendo pisoteado sem piedade. Era tudo parte dele e grande parte vindo do ômega.

— Se pudesse, também voltaria no tempo. Merda... — disse, sentando-se ali no chão e de costas para a porta, pois além de sentir seu corpo pesado pelo enlace animalesco daquela manhã, sentia-se culpado e confuso, pensando em como ele, um bruxo treinando desde a sua infância, cair numa armadilha como essa.


Notas Finais


Goxxxtaram?

E assim começa a saga desses dois complicados...
Mas tenham paciência com esses dois lobinhos, pois grandes coisas esperam por eles.🤭

Símborá pro outro cap daqui à pouquinho!
Inté lá!😘


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