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História Maybe Forever - Approved


Escrita por: MaybeI

Notas do Autor


Amoraaaaaaaaas turubom?

Sei que demorei, me desculpem e não me matem please.

Boa leitura 😘

Capítulo 27 - Approved


- Onde vocês vão? - Nat Falou vendo eu e Brandon sair.

- Vamos ao mercado, precisamos abastecer a casa né? - ele respondeu pegando a chave de um dos carros que alugamos.

Chamei Brandon pra ir comigo ao mercado, para podermos conversar melhor, ele ainda estava estranho, não me tratou mal nem nada, mas eu sentia um ressentimento da parte dele, e eu queria saber se fiz algo de errado, odeio quando essas coisas acontecem.

- traz umas cervejas, uns salgadinhos. - Jay falou indo para cozinha.

Brandon apenas​ assentiu e saiu comigo o seguindo, entramos no carro e ele ligou o som em uma estação qualquer que estava falando do jogo da NBA, e ficamos em silêncio, olhei pra ele que estava concentrado na direção, o chale da mãe do Nat não era exatamente na cidade, era mais ou menos quarenta minutos de carro, ficava em um lugar super lindinho, parecia casa de filme.

- Porque você está assim? - falei depois de respirar fundo.

- Assim como? - me olhou brevemente e depois voltou a encara a estrada. - Estou normal.

- Sério que vai dizer isso?

- É a verdade ué. - deu de ombros.

- Brandon não sou nenhuma criança, eu sei que você está incomodado com algo, e se for comigo, espero que você deixe claro, não sou adivinha e nem tenho bola de cristal, odeio me sentir assim, até onde me lembro somos namorados certo? - Olho pra ele que nem sequer me olhou, continuou calado atento à direção. - Brandon antes de qualquer coisa você era meu amigo, e eu não esperava menos do que sinceridade.

Ele freio o carro e se não fosse o cinto eu estaria com a testa enterrada no retrovisor, ele me encarou e sua expressão estava seria, mas não de um jeito bonitinho, igual ele ficava quando precisava falar algo.

- Quer falar de sinceridade comigo? - Falou alto. - Então seja sincera comigo, e me diz porque aceitou namorar comigo se gosta do filho da sócia da sua mãe?

Fiquei encarando ele sem entender o que ele queria dizer.

 

- Eu gostando do Justin? - tirei o sinto perplexa. - Tá brincando comigo? Eu detesto ele.

- Detesta tanto que ele estava no seu aniversário. - debochou

- Claro, mesmo porque fui eu que fiz a minha própria festa surpresa, não é mesmo! - Fingi bater palmas. - A EMMA chamou ele, vocês planejaram aquela merda e eu disse que não queria nada, mas afinal, que liga para o que eu falo não é mesmo?!.

- A gente achou que você ia gostar. - falou baixo.

- E eu gostei, revi pessoas que eu não tinha contato a alguns anos, e principalmente Blake. - abri a porta do carro e ele me encarou - Agora você vir me dizer que eu gosto do Justin, e porque aceitei namorar com você, isso é insano, eu sabia que devia ter dito não, afinal, eu nunca fui boa em relacionamentos, devia ter mantido o foco nos estudos.

Ele me olhava com o olhar espantado, e eu estava furiosa, meu peito subia e descia numa velocidade anormal, desci do carro e comecei a caminhar sem saber ao certo pra onde estava indo, eu sabia que as coisas pra mim não iam dar certo por muito tempo, e mesmo assim eu decidi me arriscar, achando que desta vez seria diferente, meus olhos ardiam e em poucos minutos eu estava chorando, e tudo isso por culpa do Justin, eu sempre soube que minha vida com ele por perto só teria confusão, isso é a única coisa que ele faz.

- Onde é que você vai? - Brandon falou saindo do carro. - Summer, estou falando com você.

Gritou quando percebeu que eu não ia falar nada.

- Me desculpa. - ouvi seus passos na minha direção. - Eu sou ciumento, e odeio aquela cara, e eu sinto que ele te cerca, todo lugar que você está ele surge, e você fica toda desconfortável, acha que eu não percebo isso?

- Fico desconfortável porque detesto a companhia dele, ele sempre está em confusão, e sempre que vocês estão no mesmo lugar parece que vão sair na mão, e eu odeio briga. - Falei olhando pra ele.

- Eu fui inseguro, mas é porque eu gosto tanto de você, você me faz tão bem, que eu detesto pensar na ideia de ter que te deixar.

- Como assim? - perguntei sem entender nada

Uma coisa era ele dizer que tem insegurança por causa do Justin, e que eu gostava dele, eu na verdade não sabia o que sentia, as vezes acho que pode ser só uma daquelas fases que todos tem de querer se manter em perigo, e nas outras vezes - a grande maioria - eu só sentia ódio e raiva da maneira que ele agia. Mas agora dizer cogitar na ideia de "me abandonar" isso era outro assunto, talvez ele apenas me visse como amiga, e nosso namoro tenha sido um erro

- Eu passei para a UOS. - Me olhou.

Fiquei parada encarando ele sem saber o que dizer, meu coração ficou pequeno e o choro ficou preso na garganta, eu sabia que era o sonho dele cursar física quântica numa universidade na Austrália, e eu mais do que qualquer um torcia pra que ele passasse, assim como sabia que ele torcia para que eu passasse para as que eu escolhi, mas a única coisa que senti foi uma sensação de abandono.

- Quando ia me contar? - Fui pra perto dele.

- Ia esperar a gente voltar de viagem. - me analisou - Não queria estragar o clima.

- Não estragou, estou feliz por você, eu sempre soube que era capaz. - Falei sincera. - Sempre soube que é seu sonho.

- Vamos voltar pro carro.

Eu assenti e o segui entramos no carro e ficou um silêncio, eu comecei a pensar no que falei, não me arrependia de um todo, eu não sou de fato boa em relacionamentos, não é atoa que meu último namoro eu meio que "fugi" do colégio, por não ter noção de como me comportar depois do fim, mas me arrependia de dizer que não deveria ter aceitado, Brandon​ sem dúvida foi uma das melhores coisas que me aconteceu nesses últimos anos, e fora pensar que ele ia embora, me deixou triste, e insegura.

- Me sinto muito egoísta. - Falei quebrando o Silêncio.

- Porque?

- Não que eu queira, mas estou me sentindo abandonada, e você nem foi ainda.

- Não quero que se sinta assim, ainda temos seis meses.

- E depois disso? - perguntei o olhando.

- Depois é depois, podemos aproveitar agora, certo? - segurou minhas mãos e eu assenti. - Desculpa por ser um babaca, é que aquele cara me deixa irritado, se acha o dono da razão, queria quebrar o nariz dele.

- Não vale a pena perder seu tempo com o Justin.

- Tem razão, afinal de contas você está comigo. - acariciou minha bochecha e me deu um beijo.

Depois de por todos os pingos nos "is" Brandon deu partida no carro em direção ao centro, fomos conversando sobre a universidade em Austrália, ele moraria com a avó até se formar, e depois pretendia voltar e morar em Miami, perguntou sobre minhas escolhas, e eu falei que provavelmente as resposta só viriam em janeiro ou fevereiro, então só me restava esperar, e morrer de ansiedade. Falamos da Emma com o Jay, e ele comentou algo sobre o Jay estar caidinho por ela, e eu me preocupei, Emma nunca foi de querer algo serio, única vez que a vi por muito tempo com alguém, foi na sétima série quando ela começou a sair com um carinha mais velho das aulas de equitação, e mesmo assim não foi tempo o suficiente, o caso deles durou dois meses, e depois disso Freddy se mudou para Georgia para morar com os avós e nunca mais o vimos.

Chegamos no mercado e ficamos parados olhando as prateleiras, sinceramente eu nunca havia feito compras em super mercado, pegamos um carrinho cada um e fomos andando sem saber o que comprar.

- O que será que esse povo come? - Falei olhando para umas prateleiras de comidas naturais tendo certeza de que não devíamos estar nesse corredor. - Das gêmeas, Emma é fresca, vive em dieta, vou pegar uns legumes em saquinho que tem nos freezers, e a Emmy come até pedra, só não posso me esquecer do café, se não vamos ter um demônio em casa. - falei rindo, e Brandon me acompanhou balançando a cabeça.

- Os meninos comem qualquer porcaria, quanto mais industrializado melhor, vou pegar umas bebidas, e uns salgadinhos, e você pega as coisas saudáveis - Fez aspas com os dedos. - nos encontramos nesse corredor daqui uma hora, pode ser?

- Certo. - Falei indo ao sentido oposto dele.

Eu sabia cozinhar o básico, já havia feito curso de culinária, e como estávamos todos entre adolescentes, não precisaria cozinhar nada tão gourmet, qualquer pão com frios eles comeriam, mas também não daria pra passar quinze dias comendo apenas salgadinho, peguei algumas coisas fáceis e simples de cozinhar, já que provavelmente eu e as meninas que ficaríamos responsáveis pelas refeições, peguei algumas caixas de chá - Sim algumas, porque me conhecendo bem, uma só não seria o suficiente. - E algumas frutas, e eu tinha uma certa dúvida se alguém as comeria.

"Summer: Amor, sabe se alguém mais é viciado em café, ou só a Emmy?

Boo: ?

Summer: O que ?

Boo: Estava esperando você mandar "Amor" de novo :( ......

Boo: Que eu saiba só o Nat que toma café 24/7

Summer: Deixa de ser carente bebezão :*

Summer: Ótimo, então três pacotes está bom né?

Boo : Acho que é muito o.o

Summer: Só Emmy toma dois sozinha. Hahahahah

Boo: LOL então coloca mais um na lista porque Nat toma BASTANTE.

Summer: Ok, até daqui a pouco :*

Guardei o celular no bolso da blusa e continuei a colocar as coisas no carrinho, peguei alguns bolinhos pra comermos no café da manhã, e uma cartela de ovos, talvez eu faria um bolo pra esse bando de maluco, lembrei que a Sunny amava, salame, então fui para parte dos frios e pegar um pouco para o café da manhã.

Continuei andando corredor a corredor me certificando que não havia esquecido de nada, o carrinho estava lotado e eu ainda estava com uma cestinha extra colocando alguns produtos de limpeza, liguei pra Consuelo e perguntei quais eram necessários para manter a casa organizado, e ela me orientou enquanto eu os escolhia, nunca precisei comprar coisas do tipo, e nunca me imaginei fazendo isso, desde sempre fui criada com empregados e governantes na casa, então sempre tinha alguém para limpar e organizar tudo, e mesmo quando eu viajava com a Maddie a gêmeas, e o Blake, minaha mãe mandava alguma empregada junto nas casas de férias da família.

- Acho que exageramos. - Falei assim que encontrei Brandon no corredor de comidas naturais.

O carrinho dele parecia que era pra alimentar um batalhão, estava cheio de salgadinhos, pães, pizza congeladas, bolachas, cerveja e umas outras bebidas, eu queria saber como todos eles mantinham a forma comendo desse jeito, não que eu fosse a pessoa com a maior alimentação balanceada, mas como minha mãe sempre prezou a "boa imagem" eram raras as vezes que eu me deixava aproveitar dessas gordices.

- Se a gente não tomar cuidado é capaz dessas comidas não durarem até o meio da semana. - sorriu, ele olhou para o meu carrinho, e analisou tudo - quem vai comer maçã? E porque ovos?

-Vamos tentar ficar saudáveis nessa viagem, e ovos pra fazer bolo, e torta. - Sorri.

- Quem vai fazer isso? - arqueou a sobrancelha. - Só para deixar claro, eu não sei nem esquentar água sem botar fogo na casa, e os meninos idem. - Rio irônico.

- Sou uma ótima cozinheira. - Me gabei. - Sem prática talvez, mas, muito boa mesmo. - Mandei um beijinho no ar e ele me puxou para perto e me roubando um beijo.

Fomos até o caixa pagar as coisas e a senhora que estava nos atendendo, nos encarou por muito tempo antes de começar a passar as compras, depois perguntou quantos filhos tinhamos e se já estavam de férias do colégio, Brandon começou a rir, e eu fiquei constrangida sem saber como explicar, e ele ainda deu corda, disse que tinhamos uma filha de oito anos, um casal de gêmeos de seis e um bebê de colo, a senhorinha ficou com os olhos arregalados, e perguntou minha idade, e eu encarei o Brandon com a expressão séria, quantos anos eu aparentava ter para já ser mãe de uma criança de oito anos?. Passamos as compras e ela nem pediu o documento de Brandon para saber a idade dele em relação a bebida, e eu revirei os olhos, Brandon não se passava por mais velho nem se quisesse, mas depois da história que ele inventou, ela deve ter achado que nós somos dois quarentões bem conservado, tipo a Cameron Diaz e o Rick Martin. Depois de ela falar o preço eu sugeri ao Brandon que dividíssemos por igual, e ele teimou a pagar, mas eu disse que não sairia dali enquanto ele não deixasse meio a meio, e ele acabou cedendo.

- Uma filha de oito anos, um par de gêmeos, e um bebê? - Falei entrando no carro depois de guardar as coisas no porta-malas. - Sério? Quantos anos pareço ter? Trinta? - coloquei o sinto de segurança enquanto ele ria.

- Claro que não, não te dou nem dezesseis. - Falou pegando minha mão e beijando-a. - Só falei isso de brincadeira.

- Ela acreditou. - dei um tapa fraco em sua perna. - Queria passar sua cara no leitor de código de barras quando começou a rir. - falei encostando a cabeça no vidro.

- Relaxa Sum. - Riu e ligou o rádio.

Chegamos na casa e já estava a maior bagunça, tinha tênis espalhado por todo lado, uma toalha molhada em cima do sofá, e algumas camisetas espalhadas no chão.

- O que aconteceu aqui? - Falei antes mesmo de colocar algumas das sacolas em cima da mesa.

- O que? - Jay apareceu de bermuda e sem camisa na porta do corredor.

O encarei de cima a baixo e senti minhas bochechas esquentar de vergonha, porque é que ele estava sem camisa? Olhei de relance para a sala e Nat, Isaac e outros dois meninos que não vieram com a gente também estava sem camisa.

- Quem são eles? - apontei com a cabeça e desviei o olhar daquele festival de rapazes sem camisa.

Coloquei as sacolas que eu carregava na cozinha e fui em direção da porta terminar de descarregar o carro, e Jay veio atrás.

- São uns amigos do Nat aqui de NY. Nat ligou pra eles, e os dois vieram passar o fim de semana aqui! - me ajudou a pegar mais sacolas. - algum problema? Podemos mandar eles voltarem. - deu de ombros.

- Não. - Falei rápido, a casa não era minha, só fiquei curiosa, em voltar e ter pessoas desconhecidas e sem camisa pela casa.- Não é isso, só queria saber, não é tão normal chegar em casa e ter dois desconhecidos sem camisa no sofá - comentei. - E afinal porque estão todos sem camisas?

- Isaac ligou o aquecedor, está quente para um caralho lá dentro.

- E cadê as meninas?

- Foram dormir, menos a Emmy que tá lá nos fundos lendo. - comentou terminando de me ajudar a pegar as coisas, olhei para o lado e Brandon já estava no sofá, sem tênis jogando vídeo game com os outros, pelo menos ele estava de camisa- Ótimo, terminamos de descarregar o carro, o que vamos fazer hoje a noite? - falou sentando no balcão e eu fui guardar as coisas nos armários​ e geladeira.

- Pensei em ficarmos aqui, e assistir um filme, o que acha? - Olhei pra ele.

- A não Summer, vamos aproveitar a noite de NY. Podemos ir em uma festa.- deu a ideia.

- Uns amigos do meu irmão vão dar uma festa na república onde moram, que tal?- um dos meninos entrou na cozinha e sentou junto com Jay.

Ele era alto, devia ter um e noventa quase, sua pele era branca quase como papel, e seu cabelo preto como a noite dava um destaque para suas sardinhas, os olhos eram castanho claro quase verde, e não que eu tenha analisado demais, mais que físico era aquele? Seu corpo deixava bem claro que ele devia passar boa parte do tempo numa academia carregando peso.

- Pode ser. - Dei de ombros, não muito afim de ir, tinha acabado de me recuperar de uma resaca de aniversario, e não estava nem um pouco afim de entrar em outra, depois que me mudei pra LA já perdi as contas de quantas vezes já fiquei em estado crítico depois de uma festa, qualquer hora era capaz de ter um coma alcoólico.

- E por falar nisso, me chamo Clay. - Esticou a mão e eu o cumprimentei.

- Summer. - Falei meu nome

- O nome é quente pra combinar com a dona? - sorriu safado e eu corei violentamente.

- Mano, ela é a mina do Brandon. - Jay deu um tapa na cabeça dele - Respeita aí.

- Então quer dizer que já lançaram a princesa ? - passou a mão no meu rosto.

- Eu tenho cara de touro de rodeio? - tirei a mão dele de mim, que comentário desnecessário.

- Podia ter ficado sem essa. - Jay falou.

- Ficado sem o que? - Isaac entrou na cozinha e abriu a geladeira procurando algo.

- Clay levou um fora gostoso da Summer. - Jay comentou.

- Já tá assim vacilão? - Isaac rio pegando uma garrafinha de suco.

- Achei que ia me dar bem com a morena. - Falou rindo.

- Negra, não morena, sou Negra. - falei indo pra sala e me sentei ao lado do meu namorado

- Porque está com essa cara emburrada? - Brandon me deu alguns beijos na bochecha.

- O amigo idiota do Nat. - revirei os olhos.

- Summer.. -Isaac e Jay falaram juntos vindo até a sala com o Clay atrás.

- O que?

- Como assim você é negra? - Jay falou.

- Você é mais morena, mas não tem nada a ver com negra. - Isaac falou.

Não fiquei tão indignada, porque ao longo da vida as pessoas sempre me diziam as mesmas coisas.

"Mas sua pele nem é tão escura."

" Mas seu nariz não é tão redondo."

" Seus lábios são avantajados, não chega a ser grosso".

" Seu cabelo é liso, e seus olhos são claros."

E eu não tinha saco pra explicar todas as trezentas e oitenta e cinco milhões de vezes, então deixava por isso mesmo, mas eu ainda ficava irritada com o pessoal da minha idade que com tantos meios de informações não sabiam as coisas.

- Não sou, não- Olhei pra eles.

- Seu cabelo é liso, explica isso? - Jay falou, e eu revirei os olhos já esperando essa pergunta.

- Já ouviu falar em secador e prancha? - debochei - ótimo pra fazer penteados, inclusive alisar cabelo, recomendo .

- E seus olhos claros? - Clay se intrometeu.

- Minha avó materna e paterna também tem os olhos claros, isso se chama genética - expliquei.- e antes de perguntarem, nariz "mais fino" também.

- E sua mãe não é negra.- Nat falou.

- Mas a avó sim. - Emmy falou entrando no assunto e se sentou na poltrona no canto do cômodo - A família materna de Summer é jamaicana, e a outra parte britânica, isso se chama miscigenação, nunca viram famílias assim? - Falou olhando pra todos e eu só queria abraçar ela por ser tão inteligente e me ajudar a responder essa mesma pergunta.

- Que irado, você já foi pra Jamaica? - Jay falou me olhando e eu assenti. - Um dia você me leva, e me apresenta umas mulatas, acho tão sexy.

- Mulata não, negras, qual a dificuldade de entender? - bufei. - E elas, na verdade nós, somos mulheres como qualquer outra, porque essa sexualização desnecessária?

- Nada a ver isso. - Clay falou e eu revirei os olhos novamente, ele podia ser bonito o tanto que fosse, e também ter um corpo de caí queixos, mas ele era um tremendo babacão - As mulatas tem os corpos mais sexy, todo homem tem um fetiche com isso.

- Oh, respeita aí, mano. - Jay falou e ele levantou as mãos em autodefesa.

- Isso aqui é um caso de colorismo, Já ouviram falar? - Emmy falou novamente e mais uma vez os meninos a olharam boquiabertos. - Vou tentar explicar pra vocês.....

Emmy explicou pra eles que colorismo  é por definição a divisão de negros entre “os verdadeiros” (de pele escura) e os negros-não-negros (de pele clara). O colorismo é o que podemos chamar de uma forma legítima de racismo velado. Desde o nascimento, negros filhos mestiços de pai branco e mãe negra e vice-versa, são chamados pardos, “Pardo” é mais um dos muitos termos criados para nos chamarem “não tão negros assim”. Somos chamados de negros-não-negros por não sermos aptos ao padrão que a sociedade branca estabeleceu para legitimar as identidades, mas ao mesmo tempo não possuir o privilégio branco.

No meu caso, papai é branco "legítimo" de descendência europeia, veio para USA estudar em Harvard, e acabou conhecendo mamãe em alguma festa de fraternidade, Já mamãe tem a pele clara, porém a vovó é negra, que se casou com o vovô, um americano branco que estava de viagem pela Jamaica nas férias, e resolveu ficar por lá.

- Confesso que também achava que você é morena. - Brandon falou dando de ombros. - Mas porque fui ensinado assim.

- Eu entendo, já dei esse mesmo discurso de hoje umas quatrocentas e vinte e oito milhões de vezes. - Falei. - E tem pessoas que mesmo assim não entende.

- Eu tinha uma noção, mas nunca me aprofundei no assunto. - me roubou um beijo. - Ainda bem que minha namorada e as amigas delas são as nerdzinhas mais lindas.

- Bobão, não sou nerd. - dei um tapa leve em sua perna.

- Sério, antes de eu ir para Austrália quero conhecer a Jamaica e Londres​, e você vai ser minha guia turística. - me acomodou em seus braços.

Depois do discurso de Emmy os meninos exceto Clay o babaca, foram pesquisar mais coisas, e foram nos fundos da casa sentar perto do lago para conversar, Emmy disse que explicaria mais se eles quisessem.

- Em seis meses não vai dar tempo, podemos ir pra um dos dois, e depois temos aula. - Falei rindo. - E eu não conheço muito bem Londres, minha família é de uma cidadezinha chamada Bibury.

- Qualquer um dos dois está ótimo pra mim, se fomos juntos. - falou me beijando de novo .

- Ecaaaaaaaaaa. - Sunny Falou aparecendo na porta. - vão se pegar nos quartos, casal.

- Vai a merda. - Falei rindo.

Ela se sentou em nosso meio, quebrando todo o clima, Brandon me olhou, e eu dei de ombros, impossível achar amigas doidas iguais as minhas, Sunny começo a encher o saco do Brandon que tacou uma almofada nela, e eu ri da cena infantil dos dois, era sempre ótimo ver eles se dando bem assim.


Notas Finais


Hello bitchs como estão? Espero que bem, sei que demorei, mas a vida não está nada fácil, nunca pensei que faculdade seria tão corrido assim, se durmo 3 horas por noite é pouco mais é aquele ditado, vamos fazer oque né?

Falta pouco pra Brummer acabar, quem shopping aproveita bem é a dica que eu dou, e quem shippa Jummer já aqueçam o coração porque eles estão chegando (mas não aquece muito porque como sabem Justin é um puto e tudo pode acontecer hahaha)

See you later mores.


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