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História Maybe I'm liking you - Mclennon - Capítulo 12


Escrita por: EDWARDOOOOOOOO

Notas do Autor


Roi 👉🏻👈🏻😳
Desculpa a demora novamente dksksk
Um dia vou postar toda semana, vocês vão ver 😎
Desculpa se tiver erros, eu revisei mas nunca se sabe né.
Agr a história vai tomar o rumo certo 😎

Capítulo 12 - Capítulo 12


Fanfic / Fanfiction Maybe I'm liking you - Mclennon - Capítulo 12

Era oito horas da manhã, John estava caminhando rapidamente, quase correndo pela rua de sua casa depois de ter se despedido de Paul a alguns minutos. 

John praticamente saiu correndo quando ligou seu celular e viu as ligações da sua tia. Ela deveria estar uma fera, se ele não chegasse logo, não passaria de hoje. 

 

John passou pelo jardim de sua casa e abriu a porta lentamente, com medo de fazer barulho e chamar atenção. Seu coração estava a mil por hora, temia o que poderia acontecer. 

Não tinha nem sinal de Mimi pela sala, até que escutou algo fritando na cozinha. Ele foi com passos não muito silenciosos e parou na porta ao lado da mesa. A mulher não tinha notado o sobrinho então John pigarreou e cumprimentou a tia. Que virou na mesma hora com uma expressão surpresa. Era visível que ele estava nervoso com a situação.

 

— O-oi Mimi – O acobreado olhou pra baixo e encarou seus pés, pois estava com medo de olhar pra sua tia.

 

— JOHN WINSTON LENNON! Onde caralhos você estava? – Certo, Mimi tinha dito um palavrão na frente dele. Era preocupante pois ela nunca fazia isso, na tentativa de dar o melhor exemplo e educação pro sobrinho – Ideia totalmente falha, mas não vem ao caso. Ela desligou o fogão e se aproximou do acobreado com passos longos e bateu com a espátula na cabeça dele, que resmungou um “aí” passando a mão no local.

 

John tinha ficado em silêncio, com vergonha do que tinha feito sem ao menos pensar na tia. Ela estava com olheiras de quem não dormia, claramente tinha passado a noite preocupada com o com ele. E John não poderia se sentir mais culpado por isso.

O acobreado estava de cabeça baixa, escondendo a mão machucada – que agora estava com curativos – atrás de suas costas, na tentativa de não preocupar mais sua tia, por mais que ela tenha visto o que ele tinha feito na hora. Por Deus, agora que John tinha lembrado. Ela assistiu ele machucado e chorando, e ao invés de deixá-la ajudar ele simplesmente saiu correndo igual um animal... Então era isso que ele era afinal? Um animal? Incapaz de se comportar e de se controlar como uma pessoa? 

 

— Eu te fiz uma pergunta! Posso não ser sua mãe mas ainda tenho o controle e a autoridade enquanto você morar nessa casa! Anda, onde você foi parar? Você tem noção o quão preocupada eu fiquei??? Claro que não né, só pensa em você! Se você queria me matar de decepção, era só ter falado! Porque a única coisa que eu ganho com essas suas ações é desgosto! Me da vontade de desistir Lennon, DESISTIR! Eu me esforço pra nada! Me dói ver que você é igualzinho ao seus pais! Quando que você vai tomar juízo? Você tá crescendo e eu não posso cuidar de você pra sempre! – Mimi bateu mais uma vez com a espátula no ombro do acobreado dessa vez, e lhe deu uma bronca enquanto gesticulava pra lá e pra cá coma espátula na mão. 

 

— Aí aí! Para de me agredir! Eu... Eu estava na casa de Pete. Eu... ele... ele caiu da escada, eu tinha avisado pra ele não subir, mas aí... ele não me escutou e-e acabou caindo e me ligou pedindo ajuda, então eu fui porque fiquei preocupado.  esqueci de avisar, desculpa... – O acobreado tomou coragem e inventou a pior mentira que imaginou. Até que tinha falado bonito suas mentiras, não parecia tão suspeito. 

 

— O Pete é seu filho por acaso? Você saiu correndo como um animal – exatamente. Ele pensou mas não disse.

 

— Ele estava sozinho... Poderia ter quebrado o braço ou coisa pior tia – John se xingava mentalmente por não dizer a verdade pra Mimi. Ele queria ajuda mas não conseguia pedir para as pessoas. Estava sempre mentindo e fingindo que estava tudo bem, enquanto não estava.

 

— E você estava chorando por quê? Não ouse mentir pra mim porque eu vi como ficou sua parede! Eu sei que você deu socos até se machucar – Mimi olhou pra baixo onde John escondia a mão, e o mesmo tirou das costas pois já tinha sido descoberto. 

 

— É que... e-eu tinha tinha ficado bravo porque ele não me escutou, daí soquei a parede. Estava chorando de...raiva! É, eu tava chorando de raiva! – John estava rezando para que sua desculpa fosse convincente o suficiente. E por sorte, a tia realmente acreditou, ela colocou a espátula na mesa e abraçou o sobrinho com pressa, deixando a preocupação e a postura de mulher brava de lado por um segundo. John retribuiu o abraço e começou a pedir desculpas varias vezes, demonstrando que estava realmente arrependido de ter atormentado sua tia com isso.  E no final das contas ela estava certa. O acobreado agia impulsivamente e só pensava em si mesmo, sem se preocupar com quem era afetado, um tremendo egoísta, não é Lennon.

John pensou o quanto tinha sido egoísta com sua tia enquanto fechava os olhos no abraço.

 

— Já foi cuidar da sua mão? – Mimi perguntou enquanto se abraçavam, e pode sentir John confirmar com a cabeça. 

 

Mimi se soltou do sobrinho e passou a mão no rosto do acobreado, aposentou a mão direita na maçã do rosto de John por alguns segundos e depois a retirou, levantando em direção aos olhos do sobrinho. Em uma tentativa de tirar os cabelos do rosto, que cobria seus óculos redondos e seus olhos finos. 

 

— Está precisando cortar o cabelo querido, está quase no ombro – Mimi sorriu. E eles se resolviam assim. Tinham essa maneira de lidar com as coisas com apenas um sorriso ou olhar. Fugiam do assunto e se entendiam em silêncio. Quem assistia de longe podia jurar que era telepatia.

 

— Sim. Eu vou cortar essa semana, marco um horário e te aviso. – John lhe deu o menor sorriso que conseguiu, pois ele não estava se sentindo bem para sorrir, nem mesmo sorriso forçado.

 

— Certo. Você já tomou café? Eu estava fritando ovos quando você chegou. – Mimi pegou a espátula da mesa e foi em direção ao fogão para tirar o ovo da frigideira.

 

— Eu não to com fome Mimi, você se importa se eu subir? Eu quero descansar mais um pouco. – John perguntou fazendo um sinal de positivo, ou “joinha”, com a mão, apontando o dedão pra trás de si próprio, na altura do ombro. Mostrando que iria sair da cozinha e subiria pro seu quarto. 

 

— Pode ir, depois te chamo pro almoço.

 

— Certo, e... desculpe novamente . – John se virou e subiu as escadas em direção ao seu quarto sem olhar o que sua tia fez ou expressou. Ele ainda estava com vergonha do que tinha feito.

Ele se jogou na cama e tirou o celular do bolso. Não tinha olhado mais nada a não ser as ligações da Mimi.

Não havia mais notificação da fanfic pois tinha apagado sua conta, então apenas suspirou e abriu as mensagens e viu que no meio das mensagens de Rings e Pete, Paul tinha perguntado se ele tinha chegado bem, pois ficou preocupado depois de ontem. 

John sorriu e se sentiu minimamente feliz que o amigo se preocupava com ele. 

Antes de responder, o acobreado começou a pensar em tudo que aconteceu na noite anterior com Paul, como o moreno teve paciência consigo em escutar o que tinha acontecido. E como ele tinha ficado cansado e adormeceu rapidamente. 

 

 

Paul McCartney P.O.V

 

Flashback on

 

Ver John dormindo ao seu lado era um tanto intrigante e assustador, já que este era apenas um amigo que havia conhecido há poucos meses. Claro, Paul receberia John em sua casa com muito prazer se tivessem planejado ou coisa do tipo, mas aquela situação era extremamente assustadora e ele hesitou cada segundo da presença de Lennon em sua casa. Ele nem ao menos sabia direito o que havia acontecido com John para ele chegar daquele jeito, além de suas mãos enfaixadas que dava um ar ainda mais preocupante e aterrorizante pro momento. Provavelmente, se McCartney não gostasse tanto de John, ele teria o expulsado rapidamente e lhe daria o maior sermão de todos, mas ele não podia fazer aquilo, tanto por gostar de John quanto por ter medo de machucá-lo mais do que já estava. Paul precisava saber o que havia acontecido, e ansiava pelo dia de amanhã chegar logo para que pudesse perguntar a John o que aconteceu, mas enquanto isso, McCartney bebericava seu chá enquanto observava Lennon dormir calmamente.

    Apesar do sono pesado que tinha a sua esquerda, John parecia flutuar de tão serena que sua expressão era. Logo abaixo de seus olhos haviam olheiras enormes complementadas com tons lindos de vermelho causados pelo choro. Paul deveria admitir que aquela visão um tanto vergonhosa e desgastada de John era de se apreciar, sem exagero, Paul tinha vontade de pintar aqueles olhos, brincar com os tons diferentes de tintas que podia obter, apenas para poder assistir para sempre a luminosidade e o brilho daquelas gotas de lágrimas que ainda habitavam nos cantos de seus olhos. Era um pensamento um tanto melancólico e digno de uma história clichê romântica, mas era verdade. A partir daí os olhos e as enormes olheiras de John viraram suas coisas favoritas nele. Pequenos detalhes…

 

 

 

    O sol estava nascendo e sua luz estava adentrando lentamente ao quarto de Paul, este que dormia com o celular na cara já que passara boa parte da madrugada mexendo no mesmo até pegar no sono. Se não fosse o som de John se mexendo nos lençóis, provavelmente McCartney acordaria apenas depois do almoço. 

    Ele se levantou devagar enquanto encarava Lennon – que estava sentado de costas para si  – Com os olhos semicerrados, tentando recapitular tudo o que aconteceu na noite passada, até que soltou um “ah…”, relembrando de como John chegou na porta de sua casa.

    Paul não sabia o que dizer, não sabia nem se deveria dizer algo, então um silêncio desconfortável permaneceu por alguns segundos, até que John pegou seus óculos do lado da cama e tornou-se para si e sorriu sem graça.

 

— Oi… Me desculpe, eu... Eu vou embora agora. Acho que já te incomodei demais né – Disse John, soando um tanto melancólico. 

 

    Paul não soube o que dizer, apenas o observou levantar e ir em direção a porta, mas antes que saísse da mesma, McCartney finalmente se deu conta do que estava acontecendo e se levantou o mais rápido possível, dando um toque no braço de John, o parando apenas enquanto o acobreado o olhava confuso.

 

— Er… Não precisa se desculpar… Huh… Só me conte o que aconteceu, por favor. – Não houve uma resposta concreta alheia, apenas um desvio de olhar e um concordar de cabeça.

 

    Ambos se sentaram na cama de Paul, de frente ao outro, um tanto desconfortáveis por conta do clima pesado, entretanto, John não hesitou em contar o que havia acontecido para McCartney. Foram apenas longos minutos de conversa, onde na verdade só John falava e Paul concordava, tentando não cortar John com a sua enorme frustração. Paul ficara indignado com cada coisa que Lennon falava, tanto que ele tinha vontade de mandar seu amigo calar a boca para que não ficasse com mais raiva do sujeito que ele nem mesmo conhecia ou teve algum tipo de contato.

 

    Após longos minutos do desabafo de John, que por incrível que pareça, não chorou. Paul insistiu para que o mesmo tomasse café em sua casa e só depois fosse embora, mas acabou desistindo já que John persistia em ir para casa pois precisava falar urgente com sua tia, coisa  que lhe rendeu um tabefe leve de McCartney   por “rejeitar sua comida” – coisa que fez apenas para quebrar um pouco do clima chato que estava naquela casa inteira. O que funcionou porque John deu um pequeno sorriso. 

John pediu desculpas ao pai de Paul por não ter o cumprimentado na noite anterior, ele tinha se esforçado para parecer bem. O que aparentemente tinha funcionado. 

 

    Apesar da hora inusitada e o sufoco que passou por ter seu amigo tão de repente em sua casa, ele deveria admitir que gostou de certo modo de ter John consigo, querendo ou não, ele era uma pessoa agradável de ter por perto, então quando se despediu de John na porta de sua casa com um abraço ingênuo e sincero – que já estava virando comum esse toque entre os dois – ele sentiu um alívio e um leve vazio preencher seu corpo, entretanto, ignorou a sensação e voltou ao seu quarto para dormir até tarde.

 

Flashback off

 

John Lennon P.O.V

 

John se sentiu amado e acolhido no pouco tempo que esteve na casa dos McCartney. Ele se sentia a vontade assim somente com uma pessoa. Ringo. 

Que por sinal estava lhe mandando quinhentas mensagens que não diziam coisa com coisa. John abriu a conversa para ver melhor, o que não adiantou nada porque continuou sem entender. Talvez Ringo fosse analfabeto e John lerdo, era o conjunto perfeito. 

 

“Cara, eu não o entendi nada que você disse. Que caralhos significa ‘festuf dopet’? Sou advinha agora?” John mandou a mensagem com uma expressão de dúvida. 

 

Seu animal desprezível, eu disse que o Pete vai dar uma festa no final de semana. Já falou com ele sobre?”

 

“Seu energúmeno analfabeto do caralho, eu não tenho obrigação de entender seu dialeto de corno não. E respondendo a pergunta, eu acabei de chegar em casa porque tive a noite conturbada, mas vou ver com ele sobre a festa” 

 

“Noite conturbada é? Sei” Ringo mandou vários emojis de carinha safada.

 

Não foi nada disso infelizmente Sr. analfabeto. Quem me dera se fosse” 

 

“Vai se foder, da pra entender muito bem o que eu escrevi. Você que é cego!” Ok, John era realmente cego mas não justificava. 

 

Ta, ta! Não me encha o saco. Vou perguntar pra ele” John se preparou pra sair da conversa quando Ringo mandou a última mensagem.

 

E se você for na festa me fala porque vou junto. Não quero ir sozinho” John apenas respondeu um “ok” e foi na conversa do Pete. Que por coincidência estava o convidando para tal festa que iria fazer.

 

Oi amor, tudo bem gato gostoso, meu galã ruivo de novela? Vou dar uma festa no final de semana, você vem né??? Vai ser sexo, rock n’ roll e drogas. Topa??” John tinha achado engraçado o final da frase, e mandou uma risada. 

 

Parou pra pensar se não tinha nada pra fazer de melhor no final de semana, e obviamente não. Provavelmente iria ficar chorando no quarto. Ir a uma festa era claramente melhor. Só tinha que pedir permissão a Mimi, mas isso realmente era o de menos, já que a mesma gostava de Ringo e de Pete. E se ia ser na casa do amigo, e Rings ia junto, não iria haver problemas, de fato. 

John começou a pensar em como seria no final de semana, apenas para ter uma noção do que estaria perdendo se não fosse, Já que a mãe de Pete era doida e possivelmente poderia ter sexo, drogas e rock n’ roll se bobeasse. Ele riu com o próprio pensamento e respondeu à mensagem.

 

Claro que vou né, seu baitola. Vou ser o primeiro a chegar, aposta quanto?” John de fato era uma pessoa pontual, mas nesse caso ele queria chegar primeiro pra começar a beber primeiro. 

 

Pior que não duvido, aproveita e fica pra dormir aqui. O Ringo também vai, mas ele queria saber se você iria primeiro pra confirmar direitinho”

 

“Claro que durmo, assim a gente vai cometer atos pecaminosos juntos” John mandou emoji com carinha safada e em seguida enviou outra mensagem “Mas em fim cara, Vou avisar pra ele então” Pete respondeu um “ui beleza”  com emojis de beijos e John saiu da conversa rindo, indo direto falar com Ringo.

 

Sem prolongar muito o assunto, John apenas mandou um emoji de diabinho sorrindo maliciosamente e apenas disse: “Então amorzinho, eu vou”.


Notas Finais


Ele vai 😈


Ate a próxima guys(gays)


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