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História Maze - Chapter 3


Escrita por: BNiehues

Notas do Autor


O que estão achando? Me deixem saber :)

Capítulo 3 - Chapter 3


"Você está me seguindo?, “ Sarah perguntou enquanto entrava no carro.

 

"Não. Na verdade, eu estou indo para casa."

 

"Oh, ok. Vocês brigaram?"

 

Delphine não respondeu de imediato.

 

"Não é da minha conta, esquece." Acrescentou Sarah

 

"Está tudo bem. Nós não brigamos muito. Eu simplesmente não posso estar perto dela agora", respondeu Delphine.

 

"Também."

 

"Então, onde eu posso deixá-la? Espere, Sarah você estava bebendo?" Delphine tinha acabado de perceber o cheiro de álcool e, pela primeira vez desde que Sarah tinha entrado no carro, ela olhou para ela, "Meu Deus, você está toda molhada. " Ela imediatamente ligou o aquecimento e tentou ignorar a garrafa entre as pernas da morena.

 

"Obrigada", Sarah apontou para o painel, "eu teria dito para me deixa na S, mas, como você já observou eu estive bebendo. Então, fora de cogitação."

 

"O que Felix está fazendo?"

 

"Sem sinal do bastardo. Só da caixa de mensagem."

 

"Ótimo", Delphine gemeu.

 

"Hey. Você não tem que me deixar em lugar nenhum!"

 

Delphine entrou no acostamento desnecessariamente brusca e o carro atrás deles buzinou furiosamente. "Ótimo. Saia, se quiser."

Sarah olhou para fora da janela onde o céu ainda despejava baldes de água. Ela suspirou, "Tanto faz, apenas me leve para sua casa, eu vou pegar um táxi, e vou até o Fe."

 

Delphine acelerou e o carro alcançou velocidade ao longo da auto-estrada.

 

 

Quando elas saíram do elevador Sarah não pode deixar de admirar o lugar. Parecia mais como um hotel do que um apartamento. Ela tinha trazido o uísque apenas por acaso, apesar dos olhares de julgamento de Delphine. Quando a porta do apartamento abriu, Sarah soltou um pequeno assovio. "Uau, eu deveria ter ficado na escola." Ela caminhou pelo corredor e descuidadamente deixou cair sua jaqueta de couro sobre uma das banquetas no balcão da cozinha. Delphine notou, e deu-lhe um olhar insistente.

 

"O que?" Sarah perguntou

 

"Você acabou de passar pelo hall."

 

"Sério? Eu vou ficar aqui tipo 30 minutos."

 

"Ok, bem, tanto faz, pelo menos, use um copo para beber. Eles estão à sua direita ao lado do micro-ondas." Delphine desapareceu no que parecia ser o quarto dela.

 

De má vontade, Sarah abriu alguns armários até que encontrou um copo. Ela se sentou numa banqueta do balcão e serviu-se de uma bebida. Depois de tentar ligar para seu irmão, pela quarta vez, ela bateu o celular na superfície do mármore e bufou. Ele começou a pensar que ela poderia ficar um pouco mais do que o esperado. Delphine não reapareceu durante mais 15 minutos. Sarah se perguntou se ela tinha apenas ido para a cama, mas, em seguida, a porta do quarto se abriu. Delphine saiu vestindo moletom. Seus cachos estavam em um coque e sua maquiagem completamente lavada. A visão era tão incomum, e de uma maneira estranha, atraente para Sarah que ela não podia deixar de sorrir.

 

"Por que você está sorrindo para mim?, “ perguntou Delphine. Sarah não pôde decifrar sua expressão.

 

"Eu não estou. É só que, você parece tão diferente assim. Quero dizer, eu encontrei a Dra. Cormier algumas vezes, mas nunca Delphine-Dorminhoca".

 

"Oh cale-se", ela involuntariamente sorriu de volta para ela e serviu-se de um copo de água. "Você já conseguiu falar com Felix?"

 

"Não."

 

Delphine estava no lado oposto do balcão e segurou a taça. Ela traçou sua borda com o dedo e sem jeito olhou em volta.

 

"Muito elegante esse lugar", disse Sarah.

 

"Sim, não é muito ruim."

 

Sarah serviu outro copo de uísque. Lentamente, ela estava começando a sentir o seu efeito. Delphine seguiu o movimento da garrafa com os olhos e Sarah notou. "Quer um pouco?, “ perguntou ela.

 

"Não, eu estou bem."

 

"Tem certeza? Ainda há muito sobrando."

 

"Você quer me embebedar?"

 

"Claro que não. Eu prefiro sentar aqui com você, jogando conversa fora até que meu irmão idiota me chame de volta," Sarah sorriu.

 

"Formidável", ela esvaziou a água e deslizou o copo do outro lado do balcão.

 

Antes de se servir Sarah olhou para cima e disse: "Você está realmente certa, é uma bebida barata. A julgar por este lugar, você provavelmente não está acostumada a isso. "

 

Delphine não se importava se a bebida era barata e depois de meia hora a garrafa estava vazia.

 

"Bem, eu acho que é isso", Sarah murmurou, "É melhor eu tentar falar com Fe novamente." Ela olhou para o telefone e discou.

 

"Inferno do caralho. Fe, se você estiver recebendo isso é melhor você me ligar logo."

 

Delphine riu.

 

"Isso não é engraçado. A bebida acabou e eu estou presa aqui."

 

"Bem, e se eu lhe disser que não acabou?", Delphine disse levantando uma sobrancelha. Ela sabia muito bem que ela estava bêbada, mas a noite tinha acabado por não ser tão ruim quanto começou e ela não tinha vontade de acabar com ela ainda.

 

"Traga aqui, Cormier!" Sarah gritou.

 

Delphine fez uma pausa antes de abrir a garrafa. Ela escolheu suas palavras e olhou diretamente nos olhos de Sarah, "Você tem certeza? É uma bebida super cara." Quanto mais ela bebia, mais forte seu sotaque francês ficava.

 

"Engraçado, eu nunca achei que você tinha um lado bem-humorado."

 

"Você é uma moleque", repetiu Delphine as palavras que ela tinha dito a Cosima no seu primeiro encontro não-oficial, mas o álcool a fez esquecer isso temporariamente.

 

Sarah tomou um gole e olhou para ela com admiração. "Oh uau, eles realmente lhe dão as melhores coisas, não é?"

 

"Oui, admito, trabalhar para a Dyad com certeza tem suas vantagens", ela piscou.

 

"E agora você está desperdiçando-o comigo."

 

"Tem mais de onde isso veio."

 

"Claro que tem. Parece que eles não fazem as coisas pela metade com seus empregados", disse ela batendo na bancada de mármore.

 

Delphine não respondeu. Ela apoiou a cabeça com as mãos e inclinou-se sobre o balcão, olhando para Sarah.

 

"O que você está olhando? Pare!"

 

"Por que você fez isso?, “ a questão tinha estado queimando na boca de Delphine desde que Sarah tinha entrado no carro dela.

 

"Por que eu fiz o que?"

 

"Por que você concorda com essa brincadeira?"

 

Demorou um segundo para Sarah processar a pergunta. Ela engoliu em seco e mudou de posição na banqueta.

 

"Bem, ela quase me intimou a fazê-lo. Sério, eu disse que era uma má ideia desde o início. Eu odiei tudo sobre isso. Estou falando sério", ela estava falando tão rápido, ela teve que fazer uma pausa para recuperar o fôlego "não é minha culpa, ela simplesmente não iria calar a boca sobre isso. Olha, me deixou desconfortável também."

 

"OK."

"O que, isso é tudo? Você está bem com isso?"

 

"Tecnicamente não é sua culpa. Eu estava me perguntando por que você fez isso."

 

"OK."

 

Sarah olhou para o chão, segurando o copo com as duas mãos. Ela podia sentir as palavras ardentes em sua língua e ela sabia o que poderia acontecer se ela as dissesse.

 

O álcool a deu coragem.

 

"Você sente isso também?", ela perguntou, olhando para cima.

 

"Sinto o quê?", os olhos intensos de Delphine a olharam de volta.

 

"Não importa, esqueça isso", ela desajeitadamente levantou-se do banco e agarrou sua jaqueta. "Eu tenho que ir." Ela começou a andar em direção à porta.

 

"Diga-me! " não foi um pedido, foi uma ordem.

 

Sarah parou com um solavanco. Ela estava dividida entre sair correndo ou dizer o que sentia. Sua bravura conquistou sua covardia. Ela virou-se de frente para Delphine. "Não se faça de estúpida, você sabe exatamente do que eu estou falando."

 

Delphine sabia.

 

Ela se levantou da sua banqueta e caminhou em direção a Sarah que agarrou sua jaqueta um pouco mais apertada, cruzando os braços diante de seu corpo. Delphine parou bem na frente dela, olhando em seus olhos. Sarah não sabia o que dizer, ela olhou para os lábios e, em seguida, para os olhos e os lábios novamente.

 

Delphine estendeu a mão para ela, acariciando seu rosto suavemente.

 

"Não", Sarah respirou.

 

Delphine parou.

 

"Nós não podemos fazer isso", as palavras de Sarah eram um mero sussurro.

 

"Eu sei", disse Delphine e lentamente se inclinou. Sarah sentiu sua respiração em sua pele e era incapaz de manter a guarda por mais tempo. O casaco caiu no chão e ela retribuiu o beijo. As mãos de Delphine se enterraram em seu cabelo. Suas mãos encontraram a bainha da blusa de Delphine e ela começou a subi-la. De repente, Sarah se viu pressionada contra a parede. O cardigan tinha seguido a jaqueta de couro para o chão e Delphine já estava puxando o tecido de sua camisa preta.

 

"Delphine ...", Sarah não sabia se ela pronunciou o nome porque ela ainda estava hesitante ou por pura excitação, seu corpo não obedecia mais a ela. Ela tinha lavado suas dúvidas com o uísque e agora ela conseguiu o que queria desde que ela entrou no carro.

 

"O que? “ Delphine soprou e quebrou o beijo. Ela tinha as mãos em volta do pescoço de Sarah e parecia estar memorizando seu rosto.

 

Era isso, a última chance de Sarah para não entrar nesse problema completamente. Ela olhou nos olhos castanhos e, como se ela tivesse feito isso um milhão de vezes, passou a mão suavemente em todo o rosto de Delphine e ao longo de sua mandíbula. Delphine fechou os olhos e mordeu o lábio inferior. Sarah sentiu todo o seu corpo tremer com a visão. Ela nunca pensou que isso iria acontecer. Uma pequena parte dela ainda lutou para fazer a coisa certa. Mas ela tinha perdido essa batalha há muito tempo.



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