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História Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Six - Bad Feelings


Escrita por: verlak e LadyNewt

Notas do Autor


OLÁÁÁÁÁÁ, AMORES!

Como está o sábado de vocês? O meu está um turbilhão de ideias! Aí vocês me perguntam: "Ideias pra SE, Verlak?". Não e sim! Digo somente isso! MUAHAHAHA

Dá pra ver que estou animada. Então, depois de postar aqui, meus dedinhos vão estuprar o teclado de meu note e criar algo bem legal que vocês irão ver num futuro distante. APROVEITEM O CAPÍTULO POIS C E NEWT VÃO SE REENCONTRAR?

VAI DAR MERDA? SEMPRE DÁ.

Vejo vocês lá embaixo!
VERLAK

Capítulo 6 - Chapter Six - Bad Feelings


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 02 - Chapter Six - Bad Feelings

Point of View of Newton August Greene 

Logo quando acordei decidi que pediria desculpas a Thomas pelo estresse da noite passada, a casa estava vazia, o que facilitou as coisas para mim logo de manhã. Não era justo fazer Anny brigar com ele por minha causa, ainda mais depois de saber que os dois estavam distantes, com o casamento abalado. Então por um milagre de Deus levantei, tomei café – sem Vodca - e fui até o porto atrás de Anderson para conversar. 

Treze palavrões depois e uma tela de computador quebrada com um soco seu, ele me deu um abraço, igualmente se desculpando pelo lapso de ontem.  Conversamos um pouco sobre a situação dele e Anny. Aparentemente o conto de fadas deles andavam meio abalado por diversos motivos. 

- Mas não vamos falar disso, pequeno aprendiz de roqueiro, eu resolvo meus problemas com a ruiva depois. E aposto que quando sua irmã ver o presente do Arthy, vai amolecer aquele coração de gelo. – se orgulhou. 

- Okay então. Sobre o que quer falar, Anderson? – perguntei fitando o porto pela janela de sua sala, observando a antiga embarcação que Charlie adorava quando mais nova. Ela ainda se encontrava lá atracada, ficando cada vez mais velha e enferrujada. 

- Que tal falamos sobre você e minha prima? – soltou um sorriso amarelo, fazendo uma careta – Por que diabos vocês terminaram? 

- Desculpe-me Anderson, não gosto de falar sobre isso. – me esquivei. 

- Você não fala sobre isso, Charlie não fala sobre isso, ninguém fala sobre isso. Alguma merda muito grande aconteceu entre vocês dois, tenho certeza. – disse assertivo – Já faz dois anos Newt... 

- Sim. Dois anos... – falei pensativo, ainda encarando o navio abandonado, lembrando-me do nosso primeiro beijo ali – Ela quem terminou em definitivo... – deixei escapar pela minha boca. 

- Eu sabia! Charlotte Elizabeth Grey te deu uma pé na bunda? – perguntou espantado, apoiando as mãos na mesa, rindo. 

- Tá vendo porque não dá pra falar com você sobre isso, Thomas?! Isso não tem graça alguma... – fui duro e grosseiro, porque aquilo ainda doia no meu coração. 

- Okay, bad boy. Quando quiser conversar sobre isso, estarei aqui de ouvidos abertos! – ofereceu um pouco de solidariedade. 

Mordendo o canto da boca, virei-me bruscamente na sua direção, voltando a encará-lo.

- Como ela está? Digo, o que ela tem feito da vida? 

- Charlotte? Você pelo visto ainda usa o aplicativo que criamos, né? – concordei com a cabeça. Anderson mexia em alguns papéis enquanto falava sobre a prima – Charlie está morando em Londres. Ela continua treinando para as olimpíadas ano que vem e as vezes vem para Washington resolver alguns assuntos. Shiiiii, ela está trabalhando secretamente no FBI. – confidenciou. 

Podia facilmente imaginar a agente Grey regozijando de felicidade pelos corredores do escritório, sentindo-se uma personagem do CSI. 

- Ela está feliz? – indaguei curioso – E... ela está com alguém? 

Anderson parou de assinar algumas folhas, largou a caneta sobre a mesa e me encarou afirmativo. 

- Você ainda gosta dela, Newt. 

- E você ainda não respondeu a minha pergunta. – brinquei devolvendo a indagação. 

- Sim, não e talvez! – não deu nenhuma pista concreta – Acho melhor você descobrir por si mesmo. 

- Não preciso que me poupe das informações, Anderson. Charlotte se tornou uma mulher linda, extremamente atraente, muito mais do que antes. É óbvio que mais cedo ou mais tarde ela ficaria com alguém. Não sou idiota para achar o contrário. – apesar daquilo doer pra caralho no meu peito. 

- Walker Davis! – disse baixinho, mexendo no celular. 

- Walker Davis, o ator britânico de dois metros de altura e cara de urso panda? – inevitável a comparação. Thomas riu e assentiu, me deixando extremamente curioso, puto e enciumado. 

Soquei a parede e decidi que era hora de parar com aquela conversa. Logo voltaria para a casa de Anny e tinha que me segurar na frente do pequeno Arthy, mas meu estômago ardia toda vez que lembrava que muito provavelmente encontraria ela lá quando retornasse. 
Foram dois anos sem vê-la ou fazer uma ligação. Dois anos que me fechei num casulo, adotando o app de Thomas como meu melhor amigo, evitando qualquer informação sobre a Srta. Grey. Dois anos que transei com mais mulheres do que Anderson transou em toda sua vida, mas todas as vezes gozava pensando em Charlie nos meus braços. 

E naquele dia, excluí a merda do aplicativo do me celular. 

Enquanto íamos para casa, Google me deu infinitas fotos dela e Walker desfilando por aí em festas, shows e premières. Paris, NY, Abu Dhabi, um simples barzinho com amigos. E a maldita estava mil vezes mais gostosa e bonita, sorrindo nos braços de outro homem muito mais gigante e másculo do que eu. 

- Você é sadomasoquista, Greene. – Thomas advertiu, espiando minha busca pelo celular enquanto dirigia para casa. 

De dentro do carro pude ver Anny no fundo do jardim ajeitando as coisas para a festa a noite. Era sexta e teríamos uma pré festa para os adultos. A comemoração de Arthy seria no dia seguinte. 

Ao entrar no jardim vi Charlotte de costas, em cima de uma escada, pendurando luzes de natal nas árvores da minha irmã. Shorts jeans rasgado, uma camiseta cinza desbotada, provavelmente geek, rabo de cavalo alto – do jeito que eu gostava – e seu bundão delicioso sambando na minha vista – ereção um constatada. 

Ela fazia força na ponta dos pés descalços e provavelmente mordia os lábios toda concentrada. Suas unhas dos pés estavam pintadas de vermelho, sexy como sempre. A escada de ferro titubeou e a morena perdeu o equilíbrio. Em segundos já estava com ela nos meus braços, aparando sua queda. 

- Newton????? – falou espantada, ruborizada de vergonha. Camiseta do Han Solo, Geek. Como eu suspeitava. 

- Charlotte! – imitei o tom estridente da voz dela. Não ganhei uma gargalhada gostosa de volta, como ela teria feito antigamente. 

- Tommy! – a morena gritou, saindo abruptamente dos meus braços após ver o primo, largando seu cheiro impregnado em mim. 

Charlie saltou no colo de Anderson, envolvendo suas pernas na cintura dele. Se não fosse da família podia jurar que enfiaria um soco na cara dele pela cena audaciosa dos dois se pegando em pleno jardim da minha irmã. Eles passaram as horas subsequentes juntos, como dois irmãos siameses, dificultando qualquer conversa. 

Durante todo o dia a garota se esquivou de mim em absolutamente todos os ambientes dessa casa. Arthy até tentava juntas nós dois, mas ela alegava que tinha que ajudar Anny nos afazeres antes da festa, ou ficava pendurada no seu celular ronronando para o desgraçado do namorado obeso. 

Depois de carregar cadeiras, mesas, comidas, arranjos de flores e montar alguns toldos com Thomas, subi para tomar banho e esperar o inicio das festividades. Com a porta do quarto de hóspedes entreaberta, consegui espiar a morena se despindo para fazer o mesmo que eu. Ela ouvia empolgada Journey e mexia o corpo de forma encantadora. Não contive um suspiro e uma segunda ereção com aquela cena. Quando notou minha presença estacada no corredor, Charlotte me fuzilou com seus olhos azuis e bateu a porta com raiva na minha cara. 

- Tá bom. Você continua arisca! – disse encarando a porta branca, agora fechada. – E gostosa! 

Saltei de susto quando ela abriu tudo com o baque, voando no meu pescoço. 

- Não ouse me tirar do sério, Greene! – apenas inclinei minha cabeça para baixo, observando seu corpo sustentando um conjunto de lingerie preto de renda trans-pa-ren-te. 

Okay, outra ereção daquelas brincando com minha sanidade. 

Charlotte estava mais magra e definida, até com alguns gominhos no seu abdômen. Suas coxas grossas e malhadas combinavam com seus braços firmes e ombros delineados. 

- Caralho, Lottie... – deixei escapar pela minha boca salivando. 

- Caralho o seu caralho, Greene! – ela me empurrou, batendo de volta a porta na minha cara. 

Thomas soltou uma risada no pé da escada, com o pequeno baby em seu colo. 

- Você viu como sua titia Charlie está gostosa, Arthy? – eu disse espantando. 

Arthur riu e correu para meu colo. 

- Banho tito. Quelo banho com vochê! – pediu manhoso. 

- Posso? – perguntei a Anderson que concordou. 

Levei meu pequeno para uma deliciosa guerra de espuma na banheira desnecessária no quarto dele. Tempos depois a campainha não parava de tocar, anunciando os primeiros convidados.

Minho continuava o mesmo, só que mais forte. Tinha virado professor de educação física do Seattle High School e mantinha o humor negro que todos gostávamos. 

- Você continua feio, cara! – ele disse sorrindo em demasia quando a Srta.Grey passou rebolando por ele, fechado a sua boca e seu queixo caído. 

Dr. Pattinson adquiriu algumas ruguinhas, mas ainda fazia o estilo descolado. Alby estava animado e mais próximo da família da Anderson e Grey após ganhar um posto na diretoria da empresa. Ainda tinha ciúmes dele. Anotado. 

Topei com Andrew, o editor chefe de Anny, perambulando pelas mesas com uma cerveja na mão. (Leia-se: pelas mensas em que minha irmã estava). Definitivamente não gostava daquele homem. Aquela carinha de nerd nunca me enganou. Ele tinha uma pinta de filho de uma puta do caralho. Scarlett, quando me viu, me pegou pra cristo e fez sessão terapia, desabafando todas as suas frustrações com relação a filha, que estava cada vez mais rebelde. Todos, sem exceção alguma questionaram por que eu e Charlotte havíamos terminado nosso noivado. Eu apenas sorria amarelo e mudava de assunto, observando a morena desfilar com Arthy em seu colo. 

... E ela ficava absolutamente linda com ele repousado ali. 

A Srta. Grey nunca me deu chance de ir atrás dela ou tentar explicar o que tinha acontecido após... Após tudo o que tinha acontecido entre nós. Sim, era um bola de neve que havia envolvido nós dois no meio do caos. Charlotte era a culpada. Se ela tivesse se controlado, mantendo o que havia prometido a mim sem colocar a vida das duas em risco, talvez agora eu estivesse com a pequena em meus braços. 
Ainda me lembro perfeitamente dela deitada naquela maldita cama de hospital e o médico dando a fatídica notícia. Tive vontade de matá-la, eu quis matar a mulher que eu amava, mas não o fiz. Saí desgovernado pelos corredores, sentindo as paredes brancas me consumindo e meu mundo desabando. 

Charlotte foi correndo atrás de mim, com os olhos vermelhos de tanto chorar, pedindo perdão pela merda que ela afirmava categoricamente que não havia feito. O resultado estava lá, estampado no seu prontuário: OVERDOSE. 

Overdose havia tirado aquela pequena vida de mim. 

E tudo que fiz naquele instante foi enfiar um tapa em sua cara, chocando seu corpo frágil no chão, deixando seu amigo Maxxie e os enfermeiros em estado de choque. 

Depois disso não me lembro de mais nada até Charlotte me flagrar dois dias depois num hotel em Amsterdam e enfiar igualmente um tapa na minha cara, com o pequeno detalhe que sua solitária estava virada para a palma, cortando meu rosto com a força do baque da sua mão contra minha face, deixando uma cicatriz permanente em minha maçã do rosto. Aquilo doeu, mas não mais do que a cena dela jogando a aliança pela janela, arrancando-me do seu coração para sempre. 

- Tudo bem ai, Greene? – Anderson me flagrou com os cotovelos apoiados na mesa e uma lágrima escorrendo pelo rosto. 

- NÃO! – engoli a seco. 

- Charlotte, né? – insistiu. 

- Mas que porra que todo mundo nessa merda de festa acha que minha vida gira em TORNO DA SRTA. GREY? – gritei exaltado, ganhando alguns olhares a minha volta, principalmente de Anny e Charlie. 

Ann me fuzilava, provavelmente querendo me castrar. Charlotte manteve uma postura superior e virou a cara, saindo de perto da cena após seu celular tocar. 

- Isso! Vai lá Srta. Eu Estou Cagando Pra Você – provoquei a morena – Vai atender seu macho de dois metros de altura que deve te foder com a força de mil cavalos! – gritei para ela. 

- Newt, pelo amor de Deus, controle-se. Anny vai te matar – Anderson pediu tentando fazer minha consciência voltar. 

- Ah, vai se foder também, Thomas! – cuspi bravo – Preciso fumar um! – saí daquela merda de pré festa e fui pra frente da casa fumar e tentar esquecer as merdas que rolaram entre Charlie e eu. 
 

Eu sabia que reencontrá-la foderia minha vida.


Notas Finais


UHHHHH
REVELAÇÕES, TAPAS, EREÇÕES E LÁGRIMAS CONTIDAS! NEWT CONTINUA SENDO O NEWT, NÉ NON?

BOM RESTINHO DE FINAL DE SEMANA!
BEIJOS

VERLAK & LADYNEWT


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