História Mazy School - O colégio da montanha- parte1

-Mais um dia de aula, que merda!-acordo com o despertador tocando a sua música irritante, que mesmo ouvindo durante anos eu não me acostumo e continuo ficando irritada com ela.

Mais um dia começa, mais um dia de desfarçes e mentiras, mas um dia de aula no colégio Mazy. Á dezessete anos que moro nesse colégio, nasci aqui, e pelo que vejo morrerei aqui também. Antes a idéia de passar minha vida toda aqui, era uma idéia ótima, uma coisa que eu realmente queria fazer, mas isso na época que meu pai era vivo, na época que eu era feliz. Agora a coisa que eu mais desejo é sair desse inferno, mas eu tenho que aguentar firme até me formar, assim eu poderei ver onde meu pai está, poderei vesita-lo e ter a certeza que o corpo dele descansa realmente ali. Mazy School, o colégio mais renomado dos Estados Unidos, localizado em umas das montanhas mais altas de nosso país, formado com exatamente 500 salas de aula, 150 laboratórios, 2 áreas de pesquisa que percorrem a montanha inteira, 5 auditórios, ferramentas de estudo de alta geração, 4 refeitórios com comidas diversificadas e internacionais para satisfaser o paladar de 41.186 alunos do mundo inteiro, com 20.593 dormitórios, cada quarto abriga 2 pessoas, etc. O colégio ensina desde fundamental até ensino médio, e também tem faculdade de música, administração e etc. Nosso colégio foi fundado por meu avô, Arnaud Droun, e foi passando de geração em geração até chegar em mim, ou pelo menos uma vez chegou, mas foi embora, agora quem herdará o colégio será Sophia, que não é absolutamente nada do meu pai e muito menos da minha mãe, Sophia é simplismente filha da mulher que se casou com meu pai, Marta. Sophia é meio que minha meia irmã, por ela ser mais velha ela herdará o colégio, no começo eu não queria isso, mas aí Marta me chantageou escondendo o corpo do meu pai (uma atitude bem estranha, posso dizer), e agora se eu der mancada ela pode simplismente fazer o que bem entender com ele, e eu apenas quero que ele descanse em paz, por isso eu me esforço o máximo possível para parecer a fracassada do colégio até o dia da minha formatura que será no final deste ano.

Bom, eu acordo e vou fazer minha higiêne matinal, depois eu me visto, colocando minha roupa de sempre, um casaco grosso, depois coloco uma blusa e um outro casaco por cima um mais fino, coloco meu tênis, amarro meu cabelo em coque e por fim coloco minha famosa máscara preta, aquela que cobre completamente o meu rosto. Depois disso eu já estava pronta para mais um dia de aula. Saio do meu quarto já com o meu material na mão, ando pelos corredores de cabeça baixa e ouço algumas pessoas zuarem com a minha cara dizendo coisas desnecessárias sobre a merda da minha aparencia. Sempre fui uma menina cabeça quente e que quando com raiva é capaz de derrubar 40 homens sozinha, mas também sempre fui muito esforçada, a ponto de aguentar tudo isso calada. Chego na sala de aula e como sempre sou a primeira a chegar, me sento na primeira cadeira, pego meus fones de ouvido e coloco a primeira música que aparece, All Of Me. Me perco na música e quando percebo já havia tocado e todos já estavam entrando na sala de aula, logo depois o professor entra. Hoje era o primeiro dia de aula no 3º ano do ensino médio, e isso quer dizer que falata apenas um ano, apenas um ano para eu sair desse colégio. Logo o professor se apresenta, depois ele chama um aluno para a frente.

-Bom galera esse é o aluno novo.-diz o professor que estava ao lado de um garoto-Se apresente.-o professor fala para o garoto e ele vai um pouco mais para a frente.

-Oi, meu nome é Alec Coleman, vim da Nova Zelândia com meus pais e meu irmão mais velho. Não tenho muito o que falar, apenas quero que nos demos bem.-ele termina de falar e se senta na cadeira vazia da sala, a cadeira que desde muito tempo estava vazia, e o motivo por ela estar sempre vazia é pelo simples fato de ser exatamente ao meu lado, agora a cadeira, o espaço que á anos estava vazia, foi preenchida por ele, um aluno novo totalmente estranho.

Ele tinha os olhos levemente puxados seu ccabelo era cor de mel, nem castanho, nem loiro, simplesmente cor de mel, seus olhos eram castanho escuro, ele usava uma blusa azul escura com um casaco de couro por cima, sua calça era um pouco frouxa nas pernas, ele usava uma bota também de couro. Posso dizer que ele era bonito, aparentava tem um corpo bonito, bom vamos verificar isso apenas nas aulas de educação física. Passei a aula sem nem prestar atenção na existencia daquele ser ao meu lado, assim eu podia continuar com minha vida atual, a vida de uma fracassada. A aula logo termina, a próxima aula é a minha aula favorita, artes marciais. Sou faixa preta em Kung-fu, Judô e em Karatê com entendimento em Kendô e Taekwondo. Eu aprendi a maioria disso com meu pai, depois que ele morreu eu treino todo dia a noite sozinha e um dos porões do colégio que era nosso lugar "secreto" meu e do meu pai. Posso ter que aparentar ser uma idiota na aula de artes marciais, mas eu presto atenção em tudo que o professo fala, assim eu posso treinar mais tarde e aperfeiçoar minhas técnicas (eu não estava brincando quando disse que derrubava 40 homens sozinha). Vou para o meu quarto guardar meus livros e material, para me prepara para a aula. Quando entro no quarto vejo que tinha malas por todo canto, ando mais um pouco sem enteder nada e mais a frente vejo um garoto, o mesmo garoto da sala de aula sentado na cama de cima do beliche.

-Então é você que vai dividir o quarto comigo?-ele fala e eu fico paralisada sem entender o que estava acontecendo, tudo bem que eu era a única do colégio que não tinha companeiro de quarto mas eu tinha motivos, pois eu tinha que me tranformar toda manhã naquela coisa que todos chama de "Lexya Droun" mas que na verdade não passa de uma merda de disfarçe.

-Como assim dividir quarto?-eu falo com a voz um pouco rouca (eu tenho que tomar cuidado até nisso, vê se pode).

-Disseram que os quartos estão lotados.-ele fala e desce as escadas do beliche e fica de frente pre mim.

-Você sabe falar francês?-eu pergunto e ele me olha confuso.

-Eu sei falar 5 idiomas, mas não sei francês.

-Ótimo.-eu respondo um pouco alegre, mas irritada-What the fuck . Qu'est-ce que la daughter're de la mère de Marta sa planification ? Elle sait ce que je veux , et non , je dois rester seul dans la chambre , même si l'école est occupé tout ce qu'elle avait de trouver un moyen . Et vous, que cherche airhead ?!- (eu tinha dito: Mas que merda. O que aquela filha da mãe da Marta tá planejando com isso? Ela sabe que eu quero, prefiro, necessito ficar no quarto sozinha, mesmo que o colégio esteja todo ocupado ela tinha que arranjar um jeito. E você, o que tá olhando cabeça de vento?!) eu esteva zangada, e aúnica maneira de desabafar era de uma maneira que ele não entendesse.

-O que foi que você disse?

-Nada, desculpa eu apenas surtei por um momento.-eu falo com a minha voz rouca e ando até minha cama, eu viro minha cabeça na direção do mesmo-Por favor não conte a ninguém sobre eu falar francês, ok?-eu falo quando lembro que se ele contasse que eu falo francês eu estaria ferrada.

-Por que?-ele pergunta ainda mais cofuso.

-Não quero que ninguem me use na prova de francês.-ele me olha

-Ok.-sério? funcionou? nossa esse aí é lesado.

Nada mais foi dito, apenas nos ajeitamos e fomos para a aula de artes marciais.