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História Me Before You! (Michaeng) - A notícia


Escrita por: Damnw

Capítulo 32 - A notícia


Quando cheguei na minha casa chorei mais ainda. Eu não me conformava com aquilo. Por que Mina estava com Jeongyeon sendo que era de mim que ela gostava? Como eu fui burra em perde-la. Eu deveria ter dado valor a ela quando tive a oportunidade.

- Lide com isso, sua burra. – Disse para mim mesma chorando. 

Fui me deitar na cama quando meu celular começou a vibrar. Olhei e vi que era Mina me ligando. Meu coração acelerou. O que ele queria? Uma ponta de esperança surgiu em mim e eu atendi imediatamente.

- Oi Mina? – Tentei falar calma. Ela queria que eu me encontrasse com ela agora no parque. Eu concordei e então fui atrás dela. Agora poderia ser minha chance e eu não poderia vacilar. 

Corri até o parque. Esqueci de levar a bicicleta, mas isso era o de menos. Mina queria ficar comigo e isso era o que importava. 

Cheguei no parque e a encontrei sentada no Banco onde ela disse que estaria. Meu coração estava acelerado e eu não conseguia esconder o sorriso, agora eu faria tudo diferente. Eu estava dispostas a ficar com Mina pra vale e eu seria muito feliz com isso. Claro que eu seria, eu gostava dela. 

- Oi Mina. – Disse me aproximando dela, que se levantou e me encarou surpresa. 

- Oi Chae, desculpa te chamar assim, mas é que...

Me aproximei de Mina e segurei suas mãos. Eu estava trêmula, mas não importava. 

- Espera Chae, não é isso que você está pensando. – Mina se afastou de mim.

- Espera, então o que é?

- Eu só vim te pedir desculpas por tudo, pelo nosso último beijo e por ter te dado esperanças, mas eu vou continuar com a Jeongyeon, nós estamos namorando agora. 

- Você vai continuar com isso? Eu sei que é a Jeongyeon e ela é minha amiga, mas eu gosto de você. Mina, a gente se gosta, você me ama. - Eu estava confusa e nervosa. 

- Mas eu cansei disso. Eu não quero mais te amar Chaeyoug, eu quero ser feliz e acho que você deveria fazer o mesmo. 

- E como eu poderia fazer isso se você não vai ficar comigo? – Avancei contra Mina. 

- Se acalma Chaeyoung, vamos conversar direito. – Mina recuou assustada.

- Conversar? Você me chama pra me dá um pé na bunda e diz que é uma conversa? Poderia ter me poupado ou mandado uma mensagem, sabe? – Agora eu estava irritada. Eu odiava Mina com todas as minhas forças.

- Eu vim me desculpar por tudo o que você viu e por eu ter te iludido, eu só não esperava que você agisse dessa forma infantil. 

- Agora eu sou infantil, não é? Quer saber, que se dane você é a Jeongyeon. Eu sei que eu errei mas eu tentei reparar tudo a todo o momento. Se você simplesmente desistiu então tudo bem. Eu odeio você e odeio a Jeongyeon. Eu odeio todo mundo. Espero que a gente nunca mais se veja, Mina. Espero que eu morra só para não ver mais sua cara. – Virei as costas, deixando Mina apavorada com as coisas que eu disse, então corri para casa. 

Chegando lá bati forte com a porta, o que despertou a curiosidade dos meus pais, que vieram falar comigo.

- Chae, o que houve? – Mamãe perguntou.

- A vida é uma droga. – Me virei para ela e comecei a chorar. – Por favor, me abracem forte.

- Filha... – Mamãe veio me abraçar, logo em seguida papai. Eu fiquei um tempo chorando, sendo consolada pelos meus pais e depois dormi com eles em sua cama. Antes de dormir eles disseram que iríamos fazer uma viagem. 

No dia seguinte, primeiro dia de férias, eu arrumei minhas coisas e fui para frente de casa esperar mamãe, que passava um ano para se arrumar. Botei meu boné e fiquei encarando o tempo. Eu iria precisar dessas férias longe para digerir tudo. 

- Eu prometo que essas férias vão ser boas pra você, Chae. – Papai me disse sorrindo. 

- Tudo bem, eu só preciso passar um tempo afastada de tudo e perto de vocês. – Esbocei um sorriso para papai. 

Finalmente mamãe havia terminado de se arrumar, então guardamos sua bolsa no carro e pegamos a estrada. Seria uma viagem demorada, nós iríamos acampar no lugar que sempre acampávamos quando eu era criança. Seria legal voltar aos tempos em que eu não tinha problemas com garotas. 

Estávamos com uma hora e meia de viagem, quando mamãe ligou o som do carro e na rádio estava tocando Cyndi Lauper – Girls Just Wanna Have fun. 

Eu e mamãe começamos a cantar, enquanto papai nos encarava.

- Isso é injusto. Eu não sou uma garota, mas quero diversão. – Papai falou fazendo uma espécie de bico, fazendo os olhos da mamãe brilharem. 

- Ai pai, canta com a gente. Só entre nós, finja que é uma garota em busca de diversão. – Falei sorrindo. 

- Boa filha. – Mamãe se virou para mim e fizemos high five.

- Tá bom. – Papai deu nos ombros – Oh, girls Just Wanna Have fun. – Papai cantou mexendo os ombros, imitando uma adolescente retardada. 

Meus pais continuavam cantando e eu os observei. Eles estavam muito felizes e eu teria que ficar feliz ao lado deles, que sempre me apoiavam em tudo. Eu os amava. 

Acabei dormindo e nem percebi a tempestade que estávamos enfrentando. Ainda estávamos na estrada e já estava a noite, a chuva despencava sobre nós, o que dificultava a visão na estrada. Papai então diminuiu a velocidade do carro e aumentou o farol. Assim que acordei senti frio. Mamãe me deu o casaco dela, então me arrumei no Banco de trás do carro, ainda sentada. 

- Nossa, justo hoje tinha que chover. – Papai reclamava. 

- Dirija com cuidado, meu bem. – Mamãe falou. 

- Eu sei. Eu estou na mão certa da pista. – Papai respondeu meio mal humorado. 

Eu estava com fome, então me arrumei para pegar comida na bolsa, quando olhei através do vidro da frente e vi uma luz forte vindo em nossa direção. Era um caminhão. Papai começou a buzinar desesperado. 

- Ele não vai sair do meio? – Papai reclamou.

- Você tem que desviar! – Mamãe avisou alterada.

O caminhão estava na contra mão e vinha em alta velocidade em nossa direção.

- DESVIE! – Mamãe gritou.

- DESVIA PAPAI! – Eu também gritei desesperada. 

Papai tentou desviar, mas o caminhão estava em alta velocidade e não deu tempo de fugir dele. O caminhão nos pegou em cheio, fazendo nosso carro capotar e amassar no meio da pista. 

Nosso carro capotou inúmeras vezes e quando ele parou eu já não sabia o que tinha acontecido, eu estava desnorteada, minha cabeça doía e eu não sentia o meu corpo, que sangrava muito, meu rosto também sangrava e eu sentia dor na cabeça. Olhei para frente e vi os corpos dos meus pais presos nas ferragens, nenhum deles estavam acordados. Tentei erguer a mão para toca-los, mas não conseguia, tentei falar, mas também não conseguia. 

Eu estava fraca e tudo meu doía, tudo o que eu conseguia sentir. Minha consciência estava indo embora, então percebi que poderia estar morrendo e com isso olhei para os meus pais uma última vez antes de dormir. 

 

Mina on

 

A conversa com Chaeyoung fora a pior de todas e ao lembrar daquilo chorei inúmeras vezes. Como ela poderia ter dito aquilo? Por qual motivo ela me odiava tanto? Era óbvio que eu ainda gostava dela e sei que poderíamos ter nos dado bem, mas eu queria Jeongyeon e essa decisão fora a melhor decisão que eu havia tomado. 

As férias haviam chegado e hoje eu ia a um aquário com a Jeongyeon. Eu estava com vontade de sair com ela e também de ver os peixes. 

Sai de casa e nos encontramos na estação de trem. Assim que a vi corri e lhe dei um selinho. Jeongyeon estava de calça jeans, casaco Preto, óculos de grau redondo e touca na cabeça, ela estava linda. A surpresa é que ela havia cortado o cabelo e pintado de loiro. 

- Você está linda, Jeong. – Falei sorrindo. 

- que bom que gostou, meu amor. – Ela segurou minha mão. – Podemos ir? 

- Sim. – Balancei a cabeça e de mãos dadas saímos.

Fomos para o parque aquático, onde tinha um enorme aquário e tinham vários peixes, inclusive tinha pingüins, que não eram peixes, mas estavam lá. Comecei a imitar um pingüim andando e Jeong se divertia com isso, sorrindo muito. 

- Bobinha. – Ela se aproximou de mim e me deu um selinho demorado. – Você é minha pingüim.

- Eu sou sua pingüim? – Eu a encarei sorrindo. 

- Pode ter certeza que é. – Ela sorriu mostrando os dentes. 

Segurei o rosto de Jeongyeon e lhe dei um beijo. Após saímos e fomos ver o resto das coisas. Onde passamos o dia e depois encerramos o encontro indo tomar capuchinno. 

As férias  se passavam de forma tranquila, exceto pelo o fato dos meus pais, que estavam se separando e Chaeyoung, que faziam 5 dias que não dava notícias, mas Jeongyeon e as outras meninas supriam a minha tristeza.

No décimo dia de férias meus pais haviam saído, deixado a casa só para mim. Imediatamente liguei para Jeong passar aqui. Não demorou muito e ela apareceu. 

Jeong estava plantada na porta da minha casa com um sorriso malicioso. Ela estava de tênis, short jeans e uma blusa preta básica. Ao vê-la sorri e a puxei para dentro de casa, onde começamos a nos beijar desesperadamente, nos agarrando e derrubando tudo que tinha pela casa. Tentávamos segurar as coisas enquanto ainda estávamos nos beijando, quando encontramos o sofá e Jeongyeon me deitou nele e se deitou por cima de mim, me beijando e depois beijando meu pescoço. Suas mãos que estavam segurando minha cintura, passaram a segurar a mesma, só que por de baixo da blusa. Aquilo fazia cócegas, mas também me fazia ficar cheia de vontade. Comecei a passar minhas unhas pelas costas de Jeongyeon , cravando as unhas, por cima da blusa. Ela sorria entre nosso beijo, gostando daquilo. 

Jeongyeon começou a subir com a mão até chegar nos meus seios, onde os tocou levemente, depois tirou as mãos de lá  e começou a tirar minha blusa. Dessa vez nada iria me fazer parar, eu iria até o fim com Jeongyeon. Nada poderia nos parar agora, exceto a campainha da minha casa que começou a tocar desesperadamente. 

Jeongyeon se afastou um pouco de mim, parecendo bem frustrada. 

- Que droga! – Reclamei, vestindo a blusa rapidamente e indo atender a porta. 

Assim que abri vi que era Jihyo. Ela olhou de mim para Jeongyeon, que estava sentada no sofá. Arrumei meu cabelo e sorri para ela, mas eu estava com muita raiva. 

- O que foi Jihyo? Poderia ter ligado. – Falei.

- Desculpa Mina, eu tentei.  – Ela falava ofegante e reparando agora seus olhos estavam vermelhos. 

- Jihyo aconteceu alguma coisa? – Perguntei preocupada. 

- Mina... aconteceu, mas é melhor você ir sentar...

- Não Jihyo, se aconteceu alguma coisa então é melhor me contar logo. – Pronto, eu já estava desesperada. – FALA JIHYO! 

- O fato de não termos tido notícias da Chaeyoung é que... – Jihyo estava chorando e assim que ela começou a chorar lágrimas percorreram pelo meu rosto. Alguma coisa havia acontecido com Chae e era algo muito ruim – É  que no início das férias ela e os pais sofreram um acidente na estrada. Desde o primeiro dia de férias Chaeyoung se encontra em coma e os pais dela morreram. A gente só soube disso hoje por quê a prima dela disse que Chaeyoung veio se internar no hospital da cidade hoje pela manhã. 

Era informação demais para eu processar. Tudo o que eu consegui ouvir fora Chaeyoung, acidente e morte. Minha cabeça estava girando. Lembrei que Chaeyoung disse que queria morrer e aquilo me deixou mal. Olhei para Jihyo tentando buscar Amparo, mas sua voz ecoava distante para mim, Jihyo se afastava de mim, então não aguentei e desabei no chão desacordada. 



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