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História Me enamoré (romance fanfic) LUOTTO - 2 fase - Cap 4


Escrita por: affectionluotto

Capítulo 40 - 2 fase - Cap 4


"Obrigada por me mostrar todos os dias o que é o amor verdadeiro.

Eu te amarei para sempre! Nosso amor

é aquele sentimento forte, único e verdadeiro, que mesmo

com o passar do tempo e com a distância ele jamais

se desgasta, pois pertencemos um ao outro,

juntos em um só coração".

(Antes da Luísa passar mal)

Otto Monteiro

Confesso que fiquei bem receoso por deixar Luísa em casa sozinha, já que Ester estaria na escola e em casa apenas ficaria a Sara que, já estava avisada que se algo acontecesse era para ela me avisar imediatamente.

Após passar todas as orientações para ela, finalmente vou para a minha empresa, hoje teremos uma reunião super importante para concluirmos as organizações referente ao campo de férias da 0110, depois de chegar, sou informado por Sarah, minha secretária amiga de muitos anos, que a reunião estava prestes a ocorrer.

Sigo para a sala onde ela iria ocorrer e pude perceber que Roger não havia gostado da minha presença, isso era apenas inveja por eu ser amigo de "Otto Monteiro" e apenas a única pessoa que sabe a sua verdadeira identidade, queria saber o que ele faria ao descobrir sobre a verdade no campo de férias, provavelmente pensará que é uma grande mentira, tenho um leve receio do que ele possa fazer contra mim e a minha família.

— Bom! Já que estamos todos aqui, vamos iniciar a reunião — Roger fala — Precisamos combinar como será o campo de férias, já que Otto irá revelar a sua verdadeira identidade e tudo tem que sair perfeito.

— Sim, isso mesmo — Falo — Iremos fazer a apresentação do jogo do Vetherna e a 0110 VR, óculos de realidade virtual.

— Isso mesmo que Pendleton disso — Ele fala olhando raivoso em minha direção, Roger se achava o dono do lugar, não vejo a hora disso tudo mudar.

E assim segue a nossa reunião que acabou durando mais tempo do que o planejado.

Após a reunião ter acabado estranho que Luísa não havia me ligado para informar se melhorou do enjoo, e ao tentar ligar em seu celular apenas recebo a seguinte mensagem: 

"Esse telefone está impossibilitado de receber ligações".

Com um pressentimento horrível sigo para ir embora e rapidamente chego em casa, porém, maior foi meu susto ao abrir a porta e perceber que Durval estava dormindo no sofá, e mesmo que estivesse achando aquilo tudo muito estranho tento o acordar.

— Durval? — Falo me aproximando aos poucos, mas, isso não impede de que Durval se assuste e se levante com tudo do sofá — Calma. Não precisa se assustar, o que aconteceu?

— Pendleton, graças a Deus você chegou — Durval fala com a voz aflita — Não sei como te dizer isso, mas a Luísa passou mal, porém, agora ela está bem.

— Ela está dormindo? — Pergunto com os olhos cheios de lágrimas.

— Não — Ele responde — Ela está no hospital.

— Então foi algo sério — Digo aflito sem saber o que fazer — Cade a Ester? E em qual hospital, Luísa está internada?

— A Ester está no hospital, porém, pode ficar despreocupado, Cláudia está fazendo companhia para ela — Ele responde tentando me acalmar, algo impossível naquele momento — Estava esperando você chegar para te contar.

Após ele falar sobre tudo que aconteceu nos dois seguimos para o Albert Einstein hospital.

Como eu não estava conseguindo dirigir, Durval foi no meu lugar e rapidamente chegamos ao hospital, ele então estaciona o carro e sem esperar abro a porta do carro com tudo e vou até à recepção.

— Boa noite! Me chamo Cesar Pendleton, queria saber se já tem notícias de uma paciente chamada: Luísa D'ávila, sou o seu marido.

Antes que a recepcionista pudesse falar algo, um médico aparece e respiro aliviado ao perceber que se tratava de Pedro, um grande amigo meu.

— Pendleton, está tudo bem? — Pedro pergunta.

— Pedro, graças a Deus você está aqui — Digo.

Pedro parecia confuso pela forma que eu estava e falava então diz.

— Pendleton, se acalma e me conta o que aconteceu.

— A Luísa passou mal em casa pelo que Durval me disse que teve um desmaio — Respondo — Acabei de chegar e nem sei o que realmente aconteceu com ela.

Nem sei como era possível, podem, parecia cada vez mais nervoso do que antes, mas era normal, me sentia aflito com tudo que estava acontecendo.

— Nossa, então a paciente que chegou hoje mais cedo era a Luísa, fique aqui que irei verificar para você o que aconteceu com ela — Pedro fala indo de encontro a sala onde Luísa estava internada.

Por enquanto que esperava Pedro retornar a sala me sento no banco que havia por lá e assim me permito chorar como nunca havia feito, sentia meu peito se apertar a cada momento que se passava, uma angústia sem tamanho por não saber o que aconteceu com Luísa, se ela está viva ou morta.

Após alguns minutos de espera Pedro finalmente retornou, então me levantei rapidamente do banco em que estava sentado e pergunto aflito, com medo do que pudesse ter acontecido.

— Está tudo bem com ela?

— Calma, aparentemente foi apenas um mal-estar — Ele fala — Se quiser, posso te levar até o quarto dela?

— Claro — Respondo sem menos esperar.

Então Pedro me leva até o quarto onde Luísa está internada, e o que vejo faz meu coração apertar ainda mais só que já estava. Luísa estava incrivelmente pálida, lábios partidos e com um leve curativo em sua cabeça, ainda estava desacordada.

— Vai demorar para ela acordar? — Perguntei após ficar alguns minutos observando Luísa deitada naquela cama de hospital.

Pedro olha para mim por alguns instantes antes de finalmente me responder.

— Pendleton, apesar de seus ferimentos serem relativamente pequenos, acontece que na hora que ela desmaiou acabou batendo a sua cabeça no chão, ela está bem, não tem nenhuma lesão, apenas teremos que esperar que ela acorde para verificar se realmente está bem.

Depois de Pedro me responder isso pude respirar um pouco aliviado até porque só irei ficar mais calmo quando Luísa estiver acordada e falando comigo.

Me lembro de Ester, então me viro para Pedro e pergunto.

— Pedro sabe onde está a Ester?

— Está sentada ali na sala de espera com a Cláudia — Ele responde e então vou em direção a ela.

Chego à sala de espera e vejo que Ester dorme com a cabeça apoiada no colo de Cláudia, percebo que o rosto das duas está molhado.

Me aproximo ainda mais de onde elas estão e pergunto.

— Cláudia, está tudo bem com a Ester?

Assim que Cláudia percebeu a minha presença, pude perceber ela respirar aliviada.

— Pendleton, que bom que você apareceu, a Ester acabou dormindo — Responde Cláudia passando as mãos pelo cabelo cacheado da Ester.

Antes que eu pudesse falar alguma coisa, Ester acorda e se levanta da cadeira se lançando em minha direção.

— Pai que bom que você chegou, fiquei com tanto medo de ver a mamãe caída no chão daquela forma sem nem ter a certeza de que ela estava viva — Ester fala chorando e me abraçando cada vez mais forte.

— Fica calma, a sua mãe está bem — Falo tentando acalmar Ester — Ela somente teve um desmaio.

— Você a viu? — Ester perguntou.

— Sim, ela ainda está dormindo porque está cansada, mas, ela está bem — Respondo — Você vai querer vê-la?

— Sim, preciso ver como ela está, não irei ficar sossegada — Ela responde.

Então pego na mão de Ester e seguimos em direção ao quarto onde Luísa está internada.

Ester entra no quarto, insegura e anda devagar até perto da cama onde a sua mãe estava acamada. Nos dois ficamos vidrados no rosto de Luísa esperando que por um milagre ela acordasse.

— Pai, me diz que a minha mãe não vai morrer — Ester fala fazendo uma leve carícia nos cabelos de sua mãe — Não vou aguentar perder outra pessoa na minha vida.

Ester então beija sua mãe levemente na cabeça e antes que eu pudesse falar alguma coisa e Luísa que responde no meu lugar.

— Meu amor, a mamãe já está bem.

Assim que Luísa fala nos aproximamos rapidamente de sua cama.

— Mãe, a senhora está se sentindo bem? — Ester questiona.

— Só me sentindo um pouco cansada — Ela fala — Otto, o que aconteceu?

— Meu amor, você desmaiou e graças a Deus a Ester chegou bem a tempo e te viu caída no chão — Respondo.

— Agora me lembrei. Senti uma tontura muito forte e fui tentar subir as escadas para pegar o meu celular e te ligar — Luísa fala.

— Meu amor, mas, porque não chamou a Sara? — Pergunto sem entender.

— Chamei, mas parece que ela não me escutou — Luísa responde.

— Que estranho — Falo confuso pelo que aconteceu com a Sara. Será que pode ser uma pane no sistema?

— Otto, o médico disse o que aconteceu? — Ela questiona.

— Ele disse que provavelmente foi um mal-estar passageiro, mas, que está analisando os seus exames e logo vem dar um parecer — Digo.

Ficamos minutos conversando e após isso Pedro retorna e em suas mãos ele traz alguns papéis.

— Pedro o que deram nos exames? — Pergunto com medo de ser algo muito sério.

O que será que aconteceu com a Luísa? O que Pedro tem para revelar para os dois? Será algo grave? Ou algo incrível?

"Todo mundo tem dentro de si um fragmento

de boas notícias.

A boa notícia é que você não sabe

quão extraordinário

você pode ser! O quanto você pode amar!

O que você pode executar!

E qual é o seu potencial".



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