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História Me, My Neighbor and Kids - Love debts


Escrita por: Lenna_wy

Notas do Autor


OIOIIOIOIO VOLTEI ANJINHOS

ESPERO QUE ESTEJAM ANIMADOS PRA HOJE👉👈😜
DIA DE JOHNJAE NATION SURTAR

Boa leitura 👉👈❤

Capítulo 10 - Love debts


ME, MY NEIGHBOR AND KIDS

LE_WY

Johnny estava atento na estrada. Não podia acelerar no caminho, até por quê seus filhos estavam no carro. Haechan balançava as perninhas em sua cadeirinha olhando a cidade passar em segundos por seus olhos infantis. Mark sempre fora o mais esperto e inteligente por isso mexia no celular do Seo mais velho, realizando ligações para Jung Jaehyun.

— Ele ainda não atendeu, Papai! — Mark diz baixinho bocejando pelo sono.

— Tudo bem, neném. Você pode dormir um pouco, já estamos perto. — Johnny diz ao entrar no bairro dos pais de Jaehyun. Minhyun bloqueou o aparelho e fechou os olhinhos para tirar um cochilo.

O americano sentia sua pele arrepiar quando lembrava do tom choroso da voz de Jaehyun ao telefone, mas o moreno não podia ficar nervoso, pelo menos não enquanto estivesse a vista das crianças. O Seo sabia que algo muito estranho estava acontecendo mas nada o impediria de tirar o Jung de lá e o levar para casa, que em breve seria deles.

Depois de uns quinze minutos, Johnny estacionou em frente a casa dos pais de Jaehyun. O americano estranhou as luzes apagadas da residência, mas nada o faria retornar em suas decisões. O Seo retirou o cinto de segurança e virou-se para os filhos que agora estavam despertos, os encarou com cuidado. Buscou pelo seu telefone com Minhyung e fez uma nova ligação para o Jung, mas o celular apenas dava em caixa postal.

— Droga… — Johnny suspirou dando o celular de volta para o filho — Prestem atenção! — o americano diz chamando os bebês — O carro vai ficar ligado, se comportem e me esperem aqui, eu já volto…

— Cuidado, papai! — Mark diz baixinho. Johnny sorri e se estica deixando um beijinho na bochecha do bebê. Aproximou-se de Haechan para fazer o mesmo mas o bebê o abraçou pelo pescoço.

— Vai logo buscar o papai… — Haechan sussurra e Johnny sorri.

— Estou indo…

Johnny se afastou pegando um taco de baisebol em cima do banco de passageiro. Observou o presente que Taeyong havia lhe dado em seu aniversário do ano passado, o taco branco todo personalizado com desenhos do Lee. Johnny usava como acessório de decoração em sua casa, mas ele não imaginava que precisaria usá-lo de verdade. O Seo rezava para que não tivesse que apelar para a agressão em momento algum.

Saiu do carro e caminhou até a entrada da casa. Tocou a campainha e ajeitou a postura. Ouviu passos e finalmente um homem da altura de Jaehyun e na faixa etária de uns quarenta e cinco anos atendeu a porta.

— Quem é você? — o homem encarava o Seo por uma fresta aberta. Seu rosto estava sujo e sua camisa amarrotada. Johnny estreitou os olhos e apertou o taco atrás de seu corpo.

— Eu quero falar com o Jaehyun. — Diz calmo.

— Ele não está! — o homem diz tentando fechar a porta, mas o Seo empurrou a mesma e a abriu. O senhor tropeçou e se apoiou na parede — Isso é invasão de domicílio.

— Acredite, eu sou advogado, e o único que vai ter problemas aqui é você que está com o meu namorado em cárcere privado, sugiro que me mostre onde ele está! — Johnny diz se aproximando do homem com o taco em mãos. A diferença de tamanho era notória.

— Vá embora da minha casa! — O homem diz pegando um vaso de flores pronto para tacar no Seo que apenas estalou o pescoço. O homem jogou o artesanato, mas o Seo apenas fez o ato de se abaixar rápido bater com o taco nas pernas do mais velho e logo envolver o pescoço do homem em um mata leão. — M-me solta!! — o homem diz sentindo sua respiração falhar.

— Onde ele está?

— E-eu não vou dizer!

— Eu não preciso dizer que você já está ferrado na minha mão não é? — Johnny sussurra e o homem começa a se debater. — Onde está o Jaehyun?

— Aquele viadinho recebeu o que merecia…— o homem dizia quase perdendo a consciência.

Johnny suspirou e empurrou o homem no chão. Ele nunca diria, por isso o Seo apenas levantou-se e subiu as escadas da casa correndo. Precisava apenas tirar Jaehyun daquela casa. Haviam vários quartos pelo corredor, mas um em específico chamou sua atenção, ele tinha as portas em azul com varias flores lilás.

— Por favor que ele esteja ai… — Johnny diz ao tentar abrir a porta. Trancada. — O que você queria, Johnny? Que estivesse aberta e pronta pra você? — O Seo sussurra e pega o taco de baisebol com as duas mãos e bate com o mesmo na fechadura da porta com força. Por sorte, a tranca era frágil e a porta se abriu. No entanto, quando o Seo se pôs para dentro, o coração do americano quebrou. — Jaehyun…

O Jung estava no chão do quarto apoiado na cama, seu rosto estava machucado e o mesmo parecia tão magro e debilitado que a única coisa que o americano pensava era abraçar o menor e chorar. Se sentia tão culpado por ter deixado Jaehyun vir para esta casa.

O Seo jogou o taco no meio do corredor e correu até o Jung o levantando com cuidado, viu Jaehyun abrir os olhos e o encarar com dificuldade. O mais novo sorriu mas logo seu rosto se converteu em uma careta de dor.

— Você veio… — Jaehyun sussurra baixinho. Johnny o ajuda a se levantar e o apoia seu braço no ombro direito envolvendo a cintura do Jung com o outro braço, pronto para sair daquela casa. No entanto ao se virar e o homem aparece na porta do quarto com uma faca em mãos. Jaehyun arregala os olhos em desespero e Johnny se põe a frente do mais novo.

— Você não sai dessa casa vivo… — O homem diz indo em diração ao Seo que deu um passo para trás escondendo mais o corpo de Jaehyun com o seu, a única coisa que importava para o Seo era proteger o Jung, mas antes que o homem pudesse dar mais um passo para frente, o mesmo caiu desmaiado ao chão. O Seo observou o corpo do homem e a faca jogada aos seus pés. Levantou o olhar dando de cara com um adolescente de cabelos rosas e logo atrás do mesmo, Lee Taeyong e Lee Chittaphon com a mãe de Jaehyun.

— Taeyong… — Johnny sussurra — O que? Quem é…

— Na Jaemin, meio irmão mais novo do Jaehyun. — o adolescente diz com o taco do Seo em mãos. — Jaehyun tinha que vir pra casa quando não estava por aqui, por isso fui atrás de ajuda. — o Na dizia em deboche para o Jung que o olhou indignado por trás do Seo.

— Só tire o Jaehyun daqui, Johnny. Eu vou levar o Jaemin e a Titia para um lugar seguro, e depois vamos levar esse energúmeno para a delegacia… — Taeyong dizia sorrindo. — Acho que agora está tudo bem, só cuide dele por favor…

Johnny acentiu e virou-se para o Jung com cuidado.

— Você consegue descer as escadas? — o mais velho pergunta e Jaehyun afirma baixinho. O Seo suspira aliviado e envolve o corpo do mais novo em um abraço cheio de cuidados.

— Obrigado… — Jaehyun sussurra se apoiando com as mãos no peitoral de Johnny que apenas levantou a mão direita até a nuca do Jung e o puxou para si colando seus lábios em um selar longo.

Jaehyun apenas soube sorrir e quando o Seo se afastou viu o mesmo beijar seu rosto com cautela.

— Vamos para casa… — Johnny sussurra levando o Jung embora.

[…]

— Ai ai, John… — Jaehyun choraminga quando Johnny limpa os machucados no rosto do Jung. — Doí…

— Mas eu preciso cuidar disso, Jaehyun… — o Seo diz quase rindo do biquinho fofo que o Jung fez.

Haviam chegado em casa há uma hora. E agora o Jung estava no sofá do apartamento vestido em uma roupa do mais velho com os cabelos molhados e o pés em uma bacia com água quente.

Haechan e Mark já estavam dormindo em seus quartos confortaveis. Mas não era como se os bebês já não tivessem abraçado o Jung de todas as maneiras e relutado para não dormir e brincar com o mais velho. Mas não aguentaram cinco minutos ao lado do Jung que parou para comer um pouco. E foi assim que Johnny carregou os bebês para o quarto dos mesmos sozinho.

— Só preciso colocar o curativo, Jae… ai você tá livre. — Johnny diz e o Jung afirma com um biquinho. O Seo revira os olhos e termina de cuidar dos machucados do mais novo — Pronto, Haechan dois ponto zero.

— Ei… — Jaehyun cruza os braços e choraminga.

— Tá parecendo uma criança birrenta, Jae…

— Fica quieto que você é um insensível.

Johnny ri do mais novo e se aproxima roubando um selar. Jaehyun sorri e o puxa pra perto abraçando seu corpo, o Seo envolveu a cintura do Jung o colocando em seu colo.

— O que houve naquela casa, Jaehyun? — Johnny pergunta vendo o Jung se encolher. — Se não quiser falar…

— Na verdade, eu fui expulso de casa dois meses atrás. Mas eu devo dizer que eu saí por vontade própria, o problema é que eu não tinha um emprego. — Jaehyun diz baixinho.

— Por isso você se mudou pra' cá… — Johnny comenta baixinho e Jaehyun afirma.

— Eu sou filho do primeiro casamento da minha mãe. Taeyong é filho da irmã da minha mãe, e eu sempre tive mais contato com ele. Aquele homem, é o meu padastro pai do Jaemin. Eu morava ali por causa da minha mãe e do meu irmão, mas depois que eu resolvi que não ia mais seguir os planos do meu pai de criação, ele enlouqueceu. — Jaehyun brinca com o fio do capuz do mais velho. — Eu desisti da faculdade de psicologia, e segui meu sonho de fazer faculdade de música. Ele começou a me agredir verbalmente, e me chamar de inútil. E quando eu assumi minha sexualidade, ele passou a agredir eu e minha mãe. Se não fosse o Jaemin e o Taeyong, talvez nem eu e nem ela estariamos mais aqui…

— Então, você saiu de casa. — Johnny diz fazendo carinho nos fios do menor.

— Sim, e foi assim que a gente se conheceu. — Jaehyun sorri — Mas o que aconteceu lá foi que quando eu cheguei, ele estava calmo, só que depois de um dia ele começou a ser um escroto de novo. E como eu neguei fazer o que ele queria e voltar a ser mandado dele, foi quando ele me trancou no quarto e me agrediu…

— Por que você não me ligou? — Johnny pergunta

— Ele confiscou meu telefone. — Jaehyun fala se ajeitando melhor. — Quando eu consegui meu celular, eu liguei pra você desesperado. Ele tinha ido no meu quarto tentar me violentar de novo… mas eu fugi dele e peguei meu celular no quarto dele.

— O que ele fez depois disso?

— Apenas me trancou no quarto de novo.

— Eu vou denunciar ele, e se possivel fazer ele apodrecer na cadeia. — Johnny diz baixo, deixa um beijo na testa do mais novo. Jaehyun sorri acentindo. — Estou aliviado que você está bem agora, em casa seguro com sua família.

— Minha família? — Jaehyun encara o mais velho.

— Sim, eu, você e as crianças. — Johnny fala arrancando uma risadinha do Jung. — Estou falando sério, você está em dívida comigo Senhor Jung.

— Estou? — Jaehyun joga a cabeça pro lado.

— Eu paguei seu aluguel.

— Johnny, por que fez isso?

— Por quê eu quis!

— Era minha dívida.

— Eu sei! — Johnny diz sarcástico em uma voz de garota. Jaehyun gargalha. — Você tem que no mínimo morar comigo e aceitar meu pedido de namoro.

— Por que eu deveria? — Jaehyun se aproxima encostando os narizes em beijinho de esquimó. Johnny sorri grande abraçando a cintura do Jung.

— Por quê eu amo você, Jung Jaehyun! — Johnny sussurra — Estou completamente apaixonado por você, e a única coisa que eu quero agora é que você seja parte da minha família.

— Eu já não fazia parte, Johnny Seo?

— Ah é claro, você é mais pai dos meus filhos que eu mesmo… — Johnny revira os olhos roubando um selar do Jung. — Mas e ai, você quer namorar comigo, Jaehyun?

— Achei que nunca fosse me pedir...

Então, Jung Jaehyun beijou Johnny Seo e naquela noite, eles se amaram intensamente.


Notas Finais


Aaaaaaa estamos próximos do fim

Ai meu deus.


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