História Me permite amá-la? (Klaroline) - Um só - Por que logo agora?

Pov Klaus.

Entramos e decidimos assistir outro filme,afinal nem demos bola ao outro.E nada melhor que brigadeiro e uma coberta bem quentinha naquele frio de tremer os dentes(Na verdade essas foram as palavras da Caroline.).Sentei no sofá e logo ela se juntou, e ficou abraçada a mim enquanto levava à boca um copo de chocolate quente(Se ela não reclamasse tanto depois que engordou uns 10 quilos,eu diria que gosta muito de chocolate.)

-Caroline!Sério que vou ter de assistir...isso?

-Não reclama.Esse é um dos melhores filmes que eu já vi na vida.

-Tenho certeza que nessa sua lista também tem Norbit,noivas em guerra,etc,etc...

-Por que não cala a boca e presta atenção?-Ela diz arqueando as sobrancelhas numa falsa cara de brava.Com essa distração acabou esquecendo o copo em sua mão fazendo com que o conteúdo caísse sobre si.-Ai droga.Isso tá muito quente.

-Não teria acontecido se fosse chocolate frio, e se não colocasse esse filme.

-Você não entendeu né?Essa coisa tá me queimando.-Já não aguentando ela tira a blusa e parece se aliviar.Mas comigo acontece o contrário sinto uma energia e um calor tão grande dentro de mim,como se agora eu quem estivesse se queimando.Minha única vontade era despi-la e fazê-la minha ali mesmo.-Você tá bem?-Ela fala fazendo com que eu desviasse meus pensamentos maliciosos.

-Não!-Digo tão baixo que mal dá pra escutar.

-Você tá bem ou não?

-Pode ficar melhor.

-Do que está falando?

-Disso.-Então começo a beijá-la desesperadamente guiando-a à deitar-se no sofá lentamente.Deslizo minha mão em uma de suas pernas e transfiro minha boca ao seu pescoço,ela geme baixo e aquilo só me enlouquece cada vez mais.Quando passo a trilhar meus lábios ela me empurra.

-Aqui... não!

-Tudo bem,eu...entendo.-Digo tentando recuperar o fôlego.

-Eu falei aqui...não.Não disse que não queria.-Sorri maliciosamente e dessa vez ela segurou minha mão e subimos as escadas.

Pov Caroline.

No primeiro momento até duvidei se essa era a hora...Se eu estava pronta pra me entregar mas daí logo me veio uma frase dele na mente:"Se estiver certa disso,você vai saber.Vai se entregar,e não vai duvidar nem se arrepender.Você vai amar e ser amada."A carapuça serviu perfeitamente pra essa ocasião.Bom...Na verdade não foi isso que me fez mudar de opinião.Foram os toques dele,o beijo...Tudo aquilo formava uma carga elétrica dentro de mim...Eu não queria parar,mas não poderia ter minha primeira vez justo num sofá horrível né.Subimos as escadas e já no corredor,tento abrir meu quarto que estava trancado,mas era em vão com ele nas minhas costas,segurando minha cintura com seus fortes braços, beijando e dando leves mordidas no pescoço.Eu estava fora de mim...Não tava nem ai que carregássemos o mesmo sobrenome ou que morássemos na mesma casa,que devessemos ser como irmãos.Tudo que eu me importava era que ele fosse o primeiro a me amar,que me fizesse mulher.Me viro e o ataco com um beijo.

-Deixa comigo,amor.-Ele pega a chave e abre sem desmanchar aquilo que me motivava a continuar.O mesmo me prensa contra a parede e entrelaço minhas pernas em sua cintura e meus braços em seu pescoço.Aos poucos ele me coloca deitada na cama, tira a camisa e encaminha os lábios descendo e descendo,já que estava sem blusa só com um sutiã foi mais fácil pra ele que o arrancou com um único puxão sem demonstrar a mínima paciência pra desabotoá-lo.Sua boca passa desesperadamente por lá e depois segue seu trajeto e continua descendo o que lhe fez arrancar minha calça juntamente com a sua.Ele estava tão louco que eu deveria ter até medo,mas ao contrário.Primeiro:Eu sabia que ele não faria nada pra me machucar e Segundo:Eu gostava daquilo era intenso,louco...

-Klaus....Ah...-Eu gemia alucinadamente.

-Chegou a hora,amor.Tem certeza disso?-Ele pergunta embora arfante,com um olhar carinhoso.

Eu consenti,ele se posicionou e em algum tempo já me senti preenchida e assim éramos apenas um...Apesar de toda excitação clara,ele começou seus movimentos vagarosos e sem força,certamente pra me dar confiança,o que me convenceu,eu queria mais...Pressionei-o com minhas pernas e o que antes era lento e sem força,agora era mais preciso e agil enquanto eu...chiava mais e mais.Eu não sabia se chorava,gritava ou sorria então fiz tudo ao mesmo tempo.

[...]

Um bom tempo depois chegamos ao nosso ápice juntos e ele caiu ao meu lado tentando retomar a respiração,e eu inspirava e expirava na tentativa de obter ar.

-Eu te amo.-Foi a única coisa que consegui dizer naquele momento inexplicável.Aquela foi sem dúvidas a melhor noite da minha vida.

-Eu também.-Ele diz dando seu melhor sorriso e me conforta em seus braços afagando meus cabelos aproximando nossos corpos suados,fazendo com que eu adormecesse ali mesmo.

[...]

E mais uma vez acordei com o sol batendo em meu rosto,mas dessa vez não reclamei pois ele estava ao meu lado me olhando e ainda me fazendo cafuné.E me levantei ao ponto de poder estar a altura do seu rosto,e o beijo levemente.

-Bom dia!-Ele diz com um lindo sorriso.

-Bom não!Ótimo.Que horas são?

-Onze e quarenta e cinco.

-Ai droga!Meus pais chegam daqui a pouco.

-Mas eles disseram que só voltam depois do almoço.

-Então.O almoço deles é por volta de umas 10 então depois do almoço é...agora.-Digo me sentando na cama.

-Que exagero,amor.-Ele diz enquanto envolve seus braços em mim.Me levanto subitamente.

-Não!Não é exagero.Melhor tomarmos um banho,nos arrumarmos e esperar por eles como dois irmãos adolescentes comportados, entendeu?

-Seu desejo é uma ordem.-Ele pega sua calça que estava jogada no chão e a veste,e me beija antes de cruzar a porta.

[...]

-Ótimo!Já é meio dia e nada deles.Viu só?-Sendo sarcástico.

-Eles devem ter tido um contra-tempo.

-Espero que demorem mais.-Ele sorri e se aproxima, nesse momento meus pais chegam.Quase nos flagram,sorte que desviaram o olhar.

-Filha!Tá tudo bem?Como passou a noite?Fiquei tão preocupada com você.-Claramente eu não ia dizer:Nossa mamãe,você nem sabe...Eu transei com o Klaus,então...Foi ótimo.No mínimo eu não estaria mais aqui pra narrar meu ponto de vista.

-Normal.-Ocultei.-Posso até imaginar como você esteve preocupada...

-Do que está falando?

-Nada não,mãe...Esquece.

[...]

Então passamos a tarde conversando e dando boas e altas risadas,de situações cômicas dos meus pais.Eu nunca tinha falado assim com eles.Sempre achei as histórias deles muito cafona,mas olha só agora...Já estava anoitecendo,e eu prestando atenção minuciosamente a cada fato.Como eu disse, a noite caia e o assunto parecia não acabar,assim como as risadas.A campainha tocou e Klaus de propôs a atender.Ele voltou já sem aquele lindo sorriso que me encantava,acompanhado por Esther.

-Esther?-Minha mãe pergunta surpresa e assustada.-O que tá fazendo aqui?

-Vim buscar o meu filho!