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História Mean Girl - On the way to hell


Escrita por: samillaway

Notas do Autor


***ULTIMO CAPITULO***

Previosly in Mean Girl

Arqueei as minhas costas, minha respiração estava ofegante devido ao prazer que eu sentia com Matt na cama. Eu estava chegando ao meu ápice, fiquei reta, me agarrando aos quadris de Matt.

- QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – Olhamos e vimos Viola vermelha de tanta raiva.
- Posso explicar, Vivi. – Matt ficou chocado e eu saí de cima dele, nos cobrindo com o lençol da cama.
- VÃO ME EXPLICAR NO INFERNO! – Viola apontou uma arma para nós.

Capítulo 14 - On the way to hell


Fanfic / Fanfiction Mean Girl - On the way to hell

- Calma, Viola. – Ajeitei o lençol sobre meu corpo nu enquanto Matt se levantava, ela tremia com a arma nas mãos. – Você vai se arrepender disso... – Ele se aproximava lentamente.

- Eu pego você transando com a minha irmã menor de idade e quer que eu me acalme. – Atirou para cima. – De todas as traições que eu recebi, essa foi a pior. – Ela atirou em Matt em direção ao peito. Ele caiu sangrando no chão, eu corri a direção dele e o abracei.

- Matt, acorda, por favor. POR QUE VOCÊ FEZ ISSO, VIOLA? – Ela encostou o cano da arma no meu pescoço e me arrastou pelos meus cabelos. – Se for me matar, me mate logo.

- Eu quero que você sofra. – Ela me jogou no chão no corredor. – Sua vadia miserável. – Ela me deu um chute na costela. – Sou obrigada a cuidar de você, como você me paga, trepando com o inútil do meu namorado. – Viola me deu uma coronhada. – Espero que tenha sido excitante porque eu vou te mandar para o inferno. Veste a porra do roupão! – Eu peguei o roupão e vesti.

- O que te mata é saber que o Matt prefere a mim? – Ela me acertou com a arma no meu rosto.

- O que faltou a você foi uma boa surra, mas a mamãe e a porra do Robert te protegiam tanto. – Ela estava cega de ódio. – Eu deveria te afogado naquela piscina quando você era bebê, eu sempre odiei você. Você não achava que desconfiei quando Matt me fez assinar uma petição para supostamente salvar as baleias.

- Não acho nada. – Ela atirou na minha perna, senti uma dor lancinante. – Puta que pariu! – Saiu muito sangue.

- Pedi que ele fosse te buscar no aeroporto, ele estava muito feliz... – Ela sentou no chão e encostou a arma no meu ferimento, gritei de dor e comecei a chorar. – Queria saber o quanto estavam envolvidos, seu súbito interesse na minha vida amorosa, mas não sabia que eram amantes. – Ela colocou o cano da arma quente com meu sangue encostando nos meus lábios. – Você é mais piranha de todas que conheci, ele é um cretino, contudo você merece sofrer mais. Abre a porra da boca!

- Por quê? – Continuei chorando.

- Vamos brincar... se gosta tanto de chupar, chupa o cano da arma e depois implore pela sua vida, cadela! – Eu abri a boca, ela colocou o cano da arma dentro da minha boca, continuando chorando. – Chupa, sua vadia! – Chupei o cano da arma, ela pegou o celular e começou a filmar. – Pareça mais convincente, querida Gabe. – Chupei mais rápido. – Você poderia fazer programa, chupa como uma profissional. Já chega, eu poderia colocar essa arma no meio das suas pernas e te humilhar ainda mais. – Ela falou baixo, tive uma crise de choro. – IMPLORE PELA SUA VIDA, CADELA!

- Por favor, não me mate, Viola! – Estava desesperada.

- Diga o quanto você é uma piranha.

- Eu sou uma vadia desgraçada e mereço morrer, mas não me mate. – Ela encostou a arma na minha testa.

- Não estou convencida, se ajoelha aos meus pés e implore mais, sua puta! – Minha perna estava doendo muito, com dificuldade fiquei de joelhos e Viola ficou de pé.

- Por favor, sou uma cadela, mas não me mate, por favor. – Chorei aos pés dela. – Quer que eu beije seus pés? Eu faço qualquer coisa.

- Ande até a entrada da casa, tire a roupa e diga que você é uma vadia destruidora de relacionamentos, talvez eu não te mate. – Ela me ajudou a ficar de pé. – Eu te vejo no inferno, irmãzinha.

 

            Ela me empurrou, mesmo sentindo dor na perna, continuei andando, Viola dava uma risada diabólica, fiquei com medo pela primeira vez. Continuei chorando, estava sentindo vertigens, o chão rodava, o sangue escorria e a dor era algo como nunca tinha experimentado. Lembrei da minha infância com meus pais, Viola sempre me odiando, me machucando de alguma forma. Eu cheguei ao alto da escada, ouvi vários tiros, saí rolando as escadas e tudo ficou escuro.

            Abri meus olhos com uma luz por cima, vi as coisas turvas, com certeza ainda não tinha morrido, eram paramédicos com uma lanterna em cima do meu olho. Gemi fraco, vi um corpo sendo levado num saco preto por dois legistas, estava meio embaçado e temi por Matt. Os sons eram abafados, colocaram uma máscara de oxigênio no meu rosto e apaguei lentamente.

 

XXX

 

            Acordei com vários aparelhos apitando, não conseguia me mover, tudo estava um pouco confuso, entretanto entendi que estava num hospital. Leah e Cameron estava no meu quarto, minha cabeça doía bastaste, me ajudaram a me sentar na cama.

 

- O que aconteceu? – Senti dor na cabeça.

- Viola surtou, tentou matar você e o Matt, depois cometeu suicídio dando um tiro na boca. – Leah ajeitou o travesseiro nas minhas costas. – Sorte a sua que ela tinha uma péssima mira. Pegou um tiro de raspão na sua cabeça, um tiro na perna e outro no braço. – Cameron a olhou com raiva, dei uma risada e minha cabeça doeu.

- E o Matt? – Fiquei preocupada com ele, Cam revirou os olhos.

- Ele só tomou um tiro no peito de raspão e se alojou na costela, ele teve sorte. – Cameron estava com raiva. – Olha o que deu por causa desse cara!

- Foi pela minha herança, Matt foi só um meio. – Cocei meus olhos e Leah me abraçou. – Nos envolvemos, mas acabou.

- Você é irresponsável. O cara não foi preso por ter dormido com você, só ganhou uma ordem de restrição. – Cameron se jogou na minha cama.

- Não é justo, eu aceitei, foi completamente consensual, transaria com ele novamente. – Cruzei os braços. – Quanto tempo fiquei desacordada? O que vou fazer? Vou parar num lar adotivo? Se a família acolhedora souber que eu tenho grana, vou morrer mesmo.

- Se acalme, parece que você tem uma tia paterna em algum lugar da Louisiana. É final do verão, você vai se mudar dentro de alguns dias. – Fiquei triste com a resposta de Leah, eles me abraçaram forte. – Vamos sentir a sua falta, mas como despedida vamos fazer a festa em Anaheim Hills.

 

XXXX

 

Anaheim Hills, California – Alguns dias depois

 

            Durante a festa de despedida, estava cumprimentando a todos, mas não conhecia metade das pessoas que estavam lá. Queria me oferecer bebida, não aceitei por causa do meu ferimento da minha perna. Manquei um pouco, vi Leah se agarrando com dois caras, alternando o beijo entre eles. Cameron estava levando uma garota atrás de uma arvore, somente eu estava sozinha. 

Andei devagar para não fazer esforço, cheguei até o lago, sentei em uma pedra. Peguei uma pedra pequena e joguei dentro do lago, alguém se aproximou no escuro, saquei meu celular e acendi a lanterna em cima da pessoa, era Matt. Levei um susto porque ele não poderia se aproximar de mim, por causa da maldita ordem judicial. Eu me levantei, dei um selinho em seus lábios e o abracei.

 

- O que você está fazendo aqui? – Senti seu cheiro e seu calor. – Quanta saudade eu senti.

- Eu sei, mas não posso demorar, meu amigo não pode hackear a minha tornozeleira para sempre. – Ele me mostrou a tornozeleira eletrônica na perna. – Estou me despedindo de você, foi legal.

- Sim, você foi importante para mim, uma pena que a lei não pense isso. – Matt me deu beijo no alto da minha cabeça. – Deixa eu fazer 18, vamos poder ficar juntos.

- Você é muito jovem, eu acabei de fazer 25 em julho. – Ele tocou meu rosto. – O que sentimos foi intenso, sexy... – Pensou um pouco. – Daqui a um ano, você já vai ter me esquecido.

- Você não me conhece, eu não posso perder você. – Matt me abraçou com força.

- Quero que faça algo para mim. – Ele se afastou. – Quero que viva. Estude, namore, beba, fume, dance, transe com responsabilidade. Conheça pessoas da sua idade e seja feliz. Garanto que fizer isso, nem vai se lembrar do meu rosto.

- E se... – Dei de ombros e me sentei na pedra novamente. – Não conseguir deixar de pensar em você, se essa coisa que sinto não desaparecer com o tempo.

- Vai desaparecer, o que tivemos foi excitante e louco, uma paixão adolescente. – Buzinaram para Matt. – Melhor eu ir, senão eu sou preso e isso ninguém quer, se cuida, Gabe.

- Adeus, Matt.

 

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Los Angeles, California: Três anos e meio depois

 

A única coisa importante nesses dois anos, além de completar a minha maioridade, foi a minha carreira. Investi pesado com o dinheiro da minha herança, fiz o meu primeiro CD. Voltei direto para California, onde contratei um empresário e comecei a fazer shows.

Matt realmente tinha razão, alguns meses sem a presença dele, eu o esqueci e segui a minha vida. Larguei a escola, isso não me daria futuro, estaria fazendo o 1º ano pela terceira vez, então deixei para lá. Depois do meu aniversario de 19, meu empresário Larry Heinz perdeu a cabeça e me pedi em casamento. Como precisa dos contatos dele, aceitei o convite, mesmo ele tendo 52 anos, só que não o amava e o traia com a metade de LA.

Naquela noite especial, terminei o meu show num aniversario da filha do prefeito. Guardei meu violão, Larry foi cumprimentar o prefeito, menti que estava com dor de cabeça, pendurei o violão nas minhas costas e fui para o bar mais próximo.

Chegando ao bar, sentei no balcão, tirei a minha aliança de noivado e coloquei no bolso da calça jeans. Como eu era conhecida, ninguém pedia mais a minha identidade, o barman me serviu uma dose dupla de uísque escocês com gelo, se tornou meu favorito, o homem piscou para mim. Lembrei de ter dormido com ele, bebi o uísque num gole, seria uma noite daquelas.

Algumas pessoas invadiram o bar, deveria ser uma banda de rock, pois tinha atitude de roqueiros e estavam cercados de groupies. Revirei meus olhos, pedi mais uma dose de uísque, então um deles sentou no banquinho ao meu lado e passou a mão na minha coxa seminua.

 

- Queria saber onde está a cicatriz do tiro que você levou? – Olhei e era Matt, nós nos abraçamos. – Como você está, Gabe?

- Fazendo sucesso com a minha música, andando pelo país, trepando em cada cidade. Mas e você? – Ele começou a massagear a minha coxa com aquela mão enorme.

- Exatamente a mesma coisa que você, a ordem judicial caiu, então eu posso me aproximar de você. Quantos anos você tem mesmo? – Rimos um pouco.

- 20. – Estendi meu copo e o barman colocou mais uma dose de uísque com gelo.

- Não é mais ilegal te comer. Ei, barman. – O cara se virou, eu bebi a minha dose. – Quero o mesmo que ela. – O cara ficou puto, mas deu uma dose de uísque com gelo para Matt, o cabelo dele tinha crescido um pouco, brindamos mesmo que eu estava de copo vazio. – Senti saudades, Gabe. – Ele me desorientou.

- Eu também. – Olhamos tempo demais para nossas bocas, apenas encostei a minha boca na dele.

– Você me deve uma transa, Gabrielle Young. – Ele bebeu sua bebida, eu ri, coloquei uma mecha atrás da orelha.

- Meu apartamento fica algumas quadras daqui, agora eu tenho carro, minha cama é tão macia. Pergunte ao barman. – Rimos mais um pouco, abri a minha bolsa e mostrei um pacote de camisinha.

- Você anda preparada, garota malvada. Eu quero te amarrar na sua cama e te dar umas palmadas. – Nos levantamos do bar, eu dei uma nota de cem para o barman.

- Fica com o troco.

 

            Matt foi se despedir dos amigos, fez sinal de sexo oral para eles que entenderam e comemoraram batendo na mesa. Pisquei para eles, segurei a mão de Matt, andamos até o estacionamento, onde a minha Ferrari vermelha conversível estava estacionada. Apertei o alarme, entramos no carro, acelerei pelas ruas de LA até chegar o prédio onde eu morava.

            Chegando ao meu apartamento, Matt ficou impressionado com o lugar onde eu morava, ele viu as fotos do meu noivo, deu uma risada. Eu segurei a sua mão e o levei até a porta da minha suíte, abri a porta. Ele tirou a camiseta que usava, eu me joguei na cama, Matt fechou a porta.

            A nossa noite estava apenas começando...

 

FIM???


Notas Finais


Bem chegamos ao fim de mais uma historia
Agradeço a todos que chegaram até aqui
Aos favoritos e os comentários também
Uma nova historia está chegando semana que vem
Então beijos e até a proxima


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