Manhã de quarta-feira. Levantei recebendo o meu café da manhã das mãos do Neo. Sentei na sala de jantar assistindo o noticiário da manhã.
Uma morte era noticiada. Um assassinato. Reconheci o homem assassinado, era o cretino que espancava a sua mecha. Segundo o noticiário, a namorada o havia matado. Mas eu sabia que ela não era namorada dele.
Olhei para o Neo que lavava a louça e me deu um sorriso gentil. Não parecia ser capaz de um assassinato, mas a dúvida me corroìa. O telefone tocou me assustando. Atendi com a voz alterada pelo susto.
_ Olá srta Pin. Aqui é a Ester. Fui eu quem te vendeu o mecha.
_ Sim.
_ Detectamos um defeito grave no lote do seu mecha, precisamos que a senhorita o entregue.
_ Quer que eu te devolva! Mas eu paguei por ele.
_ Devolveremos o dinheiro corrigido. Não se preocupe.
_ Não é esse o problema, Ester.
_ Por favor, srta Pin. Assistiu o noticiário?
_ Estou vendo neste momento.
_ A assassina é um robô do mesmo lote do seu mecha. É questão de vida ou morte. Srta Pin, a sua vida está em perigo.
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