1. Spirit Fanfics >
  2. Meddle About >
  3. Opções

História Meddle About - Opções


Escrita por: anasenju

Notas do Autor


Boa noite, galerinha!

Eu trouxe dessa vez, um capítulo mais leve, não teve muito narusaku, porém alternei os casais dessa vez KKKKL

No capítulo de hoje tem dirtytalk e hentaizinho, preparem suas garrafinha d'água e os ventiladores, eu sei que sentiram falta dos meus hentais KKKKKK

A fanfic está recebendo a ajudinha da @ryuskar para ser revisada em alguns detalhes, se puderem passem lá no perfil dela, sou eternamente grata a ela, essa menina já me ajudou demais ❤


Fquem com o capítulo, perdão qualquer erro, irei revisar em breve, beijos ❤

Capítulo 23 - Opções


Fanfic / Fanfiction Meddle About - Opções

— E vocês estão mesmo tão apaixonados assim? – Kushina perguntou com os braços cruzados assim como suas pernas, olhando para os dois um lado a lado sentados no sofá a frente contagiada pelo sorriso do filho. Os pais ali decidiram deixar a pequena visita para depois e resolverem escutar o que o casal mais recente ali desse as novidades, por mais que somente Naruto estivesse respondendo às perguntas dos quatro ali.

— Estamos... – Respondeu incerto, Sakura ainda se mantinha calada ao lado dele, um pouco distante com seus pensamentos e corada, sem saber como reagir ao saber que seus pais descobriram juntos. Não era como se todos ali não desconfiassem antes, que uma hora ou outra, aquela ligação dos dois se transformasse em algo mais profundo, mas mesmo assim foi surpreendente vê-los aparecerem namorando de um dia para o outro.

— Se for assim... Vocês realmente estão certos disso? – Minato perguntou, logo vendo um sorriso enorme no rosto de seu filho, o alegrando internamente também.

— Eu nunca estive tão certo na minha vida. – Falou convicto fazendo algumas risadinhas soarem pela sala, a alegria na qual ele dizia as palavras era contagiante.

— Vocês também estão de acordo? – A Uzumaki perguntou com um sorriso ladino e olhando para Mebuki e Kizashi, que até então se mantinham quietos.

— Sempre foi o sonho do pai dela. –  A Haruno disse fazendo-os rirem e seu marido ao lado soltar uma risada sem graça. — Sem dúvidas, Naruto. Não existiria namorado melhor para a Sakura, do que você. – Aquelas palavras foram músicas aos ouvidos dos dois, fazendo pela primeira vez a rosada ali sorrir e abaixar a cabeça.

— Estava com medo, né? – Kushina perguntou sorrindo para Sakura, que apenas riu e concordou, finalmente aliviada de tirar aquele peso de suas costas. — Ótimo, vão almoçar. Esquentem a comida dentro da geladeira. – Falou fazendo os dois se levantarem, Naruto não perdeu a oportunidade de pegar sua namorada pela mão e a puxar para a cozinha, fazendo os quatro ali rirem entre si.

— Eu quase não sinto as minhas pernas. – A rosada disse ofegando e finalmente respirando fundo, assim que entraram pela cozinha.

— Calma, não é como se para eles fosse coisa de outro mundo. – O loiro disse e se abaixou com a porta da geladeira aberta, se abaixando e empilhando várias vasilhas em seu braço com o que sobrou do almoço mais cedo. Sakura riu e o ajudou a pegar os potes, os colocando em cima do armário. — Ah... Quer saber? – Se levantou olhando para ela. — Vamos almoçar no Ichiraku? – Perguntou com um sorriso bobo nos lábios.

— Claro. – Riu e foi acompanhada por ele.

 

***

 

Hidan estava bebendo na sala de estar junto aos outros, como de costume sempre o fazia quando chegava de seu trabalho. Mas diferente de outras vezes, ele não fazia piadas e muito menos ria alto e escandaloso, uma certa presença estava fazendo ele se sentir desconfortável. Kakuzu e Yahiko discutiam algumas questões da empresa na sala de jantar, com os papeis e pastas espalhadas pela mesa, ambos ainda vestiam os ternos e já haviam chegado a algum tempo.

Mas eles não pareciam se importar com o barulho que Itachi, Sasori e Kizame faziam enquanto assistiam o campeonato de Hóquei na televisão, por mais que o cômodo onde estavam era distante pelo apartamento ser bem espaçoso, os gritos e apostas que faziam seriam facilmente escutados da rua mesmo estando no quinto andar.

Duas semanas se passaram depois do que havia acontecido na casa do Takigakure, não conseguia engolir o fato dele ter conseguido esconder um falho casamento e um filho dos que ele chamava de amigos. Suspirou, desviando o olhar do moreno e voltando a atenção ao jogo e bebendo mais um gole de sua cerveja. Konan saiu da cozinha com duas travessas de vidro na mão, as equilibrando enquanto chegava até a sala de estar, deixando as tortilhas e o Nacho em cima da mesinha de centro, em menos de minutos os três ao seu lado estavam comendo desesperadamente.

— Deixa um pouco pra quem não comeu! – A mulher disse dando um tapa na cabeça dos três em conjunto, fazendo-os soltarem sons esquisitos. Ela se sentou ao lado de Hidan, colocando os pés por cima dos seus, enquanto pegava a bebida em suas mãos e dava um gole. Viu Kakuzu passar por eles, enquanto ia até a cozinha e buscava uma jarra d’água e dois copos, chamando a atenção de Konan. — Como vai Kaku? – Perguntou sorrindo para o moreno, que forçou um sorriso cínico para ela, passando outra vez por eles.

— Bem e a senhorita? – Perguntou indo até a sala de jantar e deixando a jarra em cima da mesa.

— Bem também... – Murmurou e respirou fundo. — Já achou uma senhora para você? Você anda sozinho e sempre trabalhando. – Aquela perguntou fez Hidan se contorcer em seu lugar, enquanto desviava o olhar e tentava fingir interesse no jogo pegando sua bebida de volta da mão da mulher ao seu lado e tomando um gole longo.

— Senhora? – Riu sarcástico. — Seria melhor um senhor... Eu sou gay. – Disse e no mesmo instante o albino se engasgou com sua bebida, sentindo sua garganta arranhar.

— Espera... Kakuzu é gay?! – Kizame perguntou alto, fazendo o moreno revirar os olhos enquanto risadas ecoavam pelo apartamento. — Eu achei que fosse a pessoa mais conservadora que eu conhecia. – Falou enfiando mais algumas tortilhas na boca.

— Pessoas mudam pessoas. – Disse e riram impressionados, seu olhar por alguns segundos havia cruzado com o de Hidan por instantes, mas ficaram presos naquele gesto por horas, fazendo o platinado corar e desviar o olhar, engolindo seco e voltando a beber. Se ele não estava escutando errado, aquilo foi um sinal verde.

 

***

 

Naruto se separou do corpo de Sakura, que sem motivo algum o agarrou no estacionamento do shopping e desde que haviam saído do Ichiraku, ela não tirou os olhos de seus lábios. O sol ainda iluminava a cidade, mas em breve ele partiria pelo horizonte, fazendo o clima ali ficar ainda mais tentador para ela, que não soube se conter por mais nenhum minuto. Ofegante ele sorriu para a namorada, que sorriu de volta, respirando fundo e normalizando sua respiração.

— O que deu em você? – Perguntou depois de sentir seus lábios quase formigarem pela forma bruta que ela havia o beijado, sem contar que quase havia esvaziado seus pulmões. Ouviu uma risada animada dela, se dando por vencido e sorrindo também, vendo-a o abraçar fazendo-o se apoiar em seu carro atrás dos dois.

— Eu fiquei com tanta saudade... – Murmurou olhando para o estacionamento quase vazio, e um guarda no final das vagas, os vigiando de longe, a fazendo sorrir de lado pelos pensamentos pervertidos que se passaram por sua cabeça.

— Saudades do que, exatamente? – Perguntou acariciando os cabelos rosados, ouvindo um suspiro feminino da parte dela, que levantou a cabeça somente o suficiente para o olhar nos olhos. E novamente verde e azul se encararam outra vez.

— De você. – Falou simples, vendo-o corar levemente, mesmo sua pele bronzeada a atrapalhando, pode contemplar o blush natural que se formou nas maçãs de seu rosto. O loiro por sua vez, sentiu o coração acelerar, ainda não havia se acostumado com a ideia de que ela estava retribuindo seus sentimentos. — Eu senti tanto sua falta, eu achava que eu estivesse com saudades só da sua amizade, mas era de você por inteiro. – Disse arrancando um sorriso largo dele, que quase se emocionou e a abraçou mais uma vez, a apertando entre os braços.

A rosada sorriu contra seu ombro, sentindo seu cheiro que tanto sentiu falta nos últimos dias, seu coração finalmente estava decidido do que queria, mas sua cabeça ainda lhe apresentava circunstâncias das quais não fazia ideia de como resolveria.

— Eu ainda tenho medo... De não conseguir ser reciproca o suficiente para você. – Disse e viu o Uzumaki se separar do abraço, apenas para olha-la melhor. — Eu não quero te machucar. – Sussurrou fazendo sua voz tomar um tom triste e amargurado, se lembrando do que já havia causado nele, quase apagou seu brilho e não queria fazer aquilo novamente.

— Não fala isso... – Murmurou vendo-a com o olhar magoado, franziu as sobrancelhas acariciando as maçãs de sua face. — Nunca mais repete isso, tudo bem? – Perguntou firme, vendo que já estava cobrando demais dela. A Haruno assentiu, concordando e vendo-o se aproximando, sentindo-o espalhar beijos por toda a extensão de suas bochechas, a fazendo cocegas e logo lhe causando uma série de risadas curtas. Ele sabia perfeitamente mudar o clima entre ambos.

— Naruto... – O chamou, sentindo-o dar o último selinho na curvatura de seu pescoço, logo se afastando e olhando-a nos olhos. — A gente podia começar a contar para eles... Não é? Nossos amigos e todo mundo. – Disse e logo o viu sorrir de ponta a ponta. — Eu queria ver a Konan hoje e... Nós podemos aproveitar e contar para todos eles de uma vez. – Disse se referindo aos que moravam no apartamento de Itachi e observou ele levantar as sobrancelhas, surpreso por vê-la querer contar ao Uchiha tão de repente, mas não discordou.

— Claro... Quer ir agora? – Perguntou e tirou as chaves de seu carro do bolso, vendo-a assentir. — Avisa a Konan que já estamos indo. – Disse e viu ela concordar, pegando seu celular digitando a mensagem enquanto entrava no carro atrás deles junto consigo.

 

***

 

— A Sakura e o Naruto estão vindo para cá. – A Amegakure disse se sentando ao lado de Yahiko, enquanto tinha a atenção em seu celular. — Ela disse que tem notícias. – Deu um sorriso de lado, voltando a olhar para os amigos outra vez.

— Sakura? Faz tempo que não escuto falar do nome dela. – Kisame disse enquanto tinha os olhos fixos no vídeo game, disputando contra Itachi sentado no chão, que se incomodou um pouco ao escutar o nome do loiro, mas se recompôs, era uma nova pessoa e não queria que o passado interferisse em seu futuro.

— Tudo bem por você, Ita? – Konan perguntou para o Uchiha, que limpou a garganta e desviou o olhar do jogo na tela, a olhando com o controle em mãos.

— Uai, tudo bem. Não é como se eu fosse um único dono do apartamento, vocês também moram aqui. Se quiserem chamar ela, que chamem. – Deu de ombros voltando a olhar para a televisão, vendo que agora o Hoshikage estava a alguns pontos a mais dele no jogo. Ouviu algumas risadinhas e sons fofos de seus amigos ao seu redor.

— Ai que bonitinho, ele tem consideração pela gente agora. – Deidara disse jogando uma almofada na cabeça do moreno a sua frente sentado no chão, logo viu um tênis voar em sua direção como retribuição. Gritou se encolhendo do objeto voador, que por sua sorte acertou a parede atrás do sofá. — Viado. – Murmurou baixo e logo viu agora um enfeite da estante voar em sua direção, se jogou no chão e viu o pequeno santinho cair no sofá, bem onde estava.

— Que pecado. – Yahiko colocou a mão sobre o peito, fingindo indignação. — Usar uma santa para praticar a violência. – Disse e viu o Uchiha revirar os olhos enquanto voltava a atenção no jogo.

— Não foi eu quem sou o católico aqui. Zetsu quem colocou a vista pra qualquer um usar de arma. – Falou e continuou mantendo os olhos fixos na televisão.

— Estão falando mal da minha virgem maria?! – O cujo dito apareceu na porta da cozinha, colocando a cabeça para fora com uma expressão zangada. A pele morena contrastada com uma cor mais clara, sempre se destacava, digamos que o vitiligo em Zetsu não poderia ter se encaixado melhor do que em outra pessoa por ele e sua dupla personalidade viverem em discussão. 

— Discutam vocês, eu sou cristã. – Konan levantou as mãos em rendição.

— Não envolvam Jashin-sama nisso. – Hidan disse recolhendo as pernas para cima do sofá, as deixando envolta do corpo. Escutaram o barulho da campainha tocar, trazendo a atenção de todos para a porta.

— Dave ser ela. – Disse se referindo a Haruno, e logo se pôs de pé indo em direção a entrada do apartamento, destrancando a porta e a abrindo, logo vendo Naruto e Sakura, um do lado do outro.

— Oi gata. – Disse sorrindo e lhe dando um breve abraço, cumprimentando Naruto da mesma forma. — Entrem. – Falou breve e lhes deu espaço, fechando a porta logo depois.

— Oi gente. – Sakura cumprimentou todos de uma maneira rápida, recebendo acenos e outros cumprimentos de volta.  

Ambos caminharam em direção a sala, se sentando no sofá maior um pouco mais vazio dos que os outro dois, um ao lado do outro. Para o Uzumaki, ver Itachi depois de tudo o que havia acontecido, era um pouco tenso, mas ao mesmo tempo não se passava de uma situação menos do que normal, a brigada dos dois já havia sido a muito tempo. Não haveria razões o suficiente para ter ressentimento dele ainda. 

Porém o mais estranho era olhar para Yahiko e Konan ao mesmo tempo, e lembrar que eles dois já fizeram um sexo a três com sua namorada, era bizarro de se pensar que algum dia estaria na mesma sala que eles e que olhasse aquela situação com normalidade.

— Então, qual era a novidade? – A mulher se sentou no acolchoado ao lado deles, cruzando as pernas e colocando um sorriso amigável no rosto.

— Ah, nada demais... – Disse dando de ombros. — Nós só queríamos dizer que estamos namorando. Oficialmente. – Falou e fez um sorriso enorme nascer nos lábios da Amegakure, que bateu palmas entusiasmada enquanto ria, fazendo a rosada rir também.

— Merda! – Itachi gritou jogando o controle contra a parede, fazendo os cacos de plásticos caírem no chão, fazendo um barulho enorme. Kisame deu um pequeno sorriso debochado, não sabia se ele se enfureceu pela derrota no vídeo game, ou pela notícia que sua ex-namorada tinha acabado de dar.

Viu o Uchiha se levantar de uma maneira repentina do chão, jogando a almofada que estava em seu colo no carpete e indo até a cozinha em passos largos e rápidos, sentindo o rosto ferver de ódio. Foi até a pia, colocou as mãos sobre a beirada do inox, quase arrancando aquela estrutura com as próprias mãos, se curvando sobre a pia e respirando fundo, quase como se quisesse vomitar. 

Enquanto os outros na sala ficaram sem reação por segundos, vendo o estrago na tintura, que fez um dos quadros caírem do suporte na parede e caindo depois do golpe, quebrando assim como o controle do vídeo game no chão, fazendo a bagunça se espalhar. Yahiko negou brevemente com a cabeça, fechando os olhos decepcionado, realmente tinha achado que ele havia mudado em relação ao lado bruto e onde achava que tudo se resolveria com xingamentos e violência. 

— Eu vou atrás dele. – O ruivo disse se levantando e indo até a cozinha, deixando os outros cinco sentados ainda espantados com o que havia acabado de acontecer. 

Kisame se levantou sem dizer nada, deixando o controle ainda intacto em suas mãos em cima da mesinha de centro, indo até o outro controle destruído no chão, puxando a lixeira pequena da sala para perto e começando a catar o pequenos cacos de vidro e os plásticos quebrados no chão, os jogando fora. Hidan respirou fundo, desviando o olhar do Hoshikage e olhando para Naruto, forçando um sorriso largo fazendo suas bochechas apertarem seus olhos. 

Era perceptível a expressão de deboche no rosto do Uzumaki, que tinha um sorriso disfarçadamente em sua face. Não poderia ser melhor. 

— E como não namoravam antes? Era óbvia a química entre vocês! – O platinado disse e viu a rosada sorrir ainda um pouco afetada. 

— Ah, sério? – Sakura perguntou rindo. — Eu não sabia que nos tínhamos uma... Química. – Falou confusa. 

— Eu concordo. – A roxeada disse sorrindo. — Vocês dois combinaram desde sempre, eu sabia que iria dar em algo... Por mais que eu ache que você combinaria mais comigo. – Falou piscando para a Haruno, que riu enquanto corava e colocava uma mecha atrás de sua orelha. 

— Como começou isso tudo? – Deidara se manifestou pela primeira vez, perguntando e dando um gole em seu refrigerante. 

— Eu nem te conto... – Naruto disse baixo, ouvindo uma pequena risada vindo de Konan. 

 

— Que merda de surto foi aquele? – Yahiko perguntou indignado e falando quase em um sussurro para o Uchiha, que tinha a respiração alterada e olhava fixamente para a pia recém lavada. — Eu sei que não foi por causa do jogo. – Falou baixo, vendo Itachi desviar o olhar para ele. 

— E quem garante que não foi? – Perguntou arqueando uma sobrancelha. 

— Ah, pelo amor de Deus, Itachi! Você tem que aprender a superar! – Esbravejou vendo-o suavizar a expressão, mas ainda continuando sério. — Você acha que ela vai ficar a vida inteira sozinha e solteira só por que terminou com você? – Perguntou com ironia. 

— Parece que é como se o Naruto tivesse forjado isso tudo... Como se ele tivesse tentado separar nós dois desde o início, pra no final ficar com ela. – Disse abaixando seu olhar. 

— Itachi. – Chamou-o, vendo os olhos negros o encararam. — Não fala merda. A porra dessa merda de mundo não gira em torno de você. Você quem fez ela terminar com você, seja sincero consigo mesmo. Enxerga o que você já fez pra ela, eu sou seu amigo, mas você fez muito mal pra ela. Mereceu se separar, porque você não a merecia. – O ruivo disse, tirando todos e qualquer argumento que ele tinha contra aquela situação. O olhou pela última vez, para depois sair da cozinha, deixando o moreno perdido entre um avalanche de pensamentos e logo o arrependimento de ter se descontrolado veio a tona, o fazendo praguejar baixo ao perceber o quanto ainda se afetava quando o assunto era aquele triângulo amoroso entre ele, Sakura e Naruto.

Fitou a porta da sacada do apartamento, vendo a vista da cidade que a cozinha tinha por aquele cômodo, o fazendo se dar por vencido e ir até lá, se sentando e respirando fundo, pegando o maço de cigarros em seu bolso e acendendo um, levando-o a boca e tragando a nicotina. 


***

 

Konan terminou de guardar as louças limpas no armário, depois que Yahiko havia a ajudado a lava-las. A roxeada secou as mãos e foi até a sala de estar, vendo o ruivo sentado enquanto esticava os músculos, os estalando com o visível cansaço. Já havia passado algumas horas desde que Sakura e Naruto haviam ido embora, parecia que todos naquele apartamento partilharam a vergonha de terem presenciado o momento de descontrole de Itachi, e parecia que aquilo havia os cansado ainda mais. 

Parou na porta da cozinha, se encostando na batente e observando o mais velho ainda vestindo a roupa social, já sozinho da sala e em meio ao silêncio e o crescente escuro pelo pôr do sol, se esticando tentando aliviar a tensão de seus músculos. O que era quase engraçado de se ver, por que ele estava fazendo alguns movimentos não tão corretos para se alongar. A Amekagure se aproximou sorrateiramente, chegando perto dele que estava de costas para si, tocando seus dois ombros ao mesmo tempo. 

— Você precisa de uma massagem. – Falou e logo viu ele dar um pequeno pulinho para o lado ao sentir o toque repentino e se assustando, já que estava certo que estaria só na sala. A roxeada apertou o músculo de seus ombros entre seu polegar e os outros dedos de sua mão, movimentando as duas mãos em conjunto, sentindo o quanto os músculos dele estavam tensos. Forçou seus polegares em círculos, ouvindo um grunhido de satisfação, sorrindo de lado e indo com a pequena massagem até sua lombar, passando os dedos pelas laterais de seu abdômen por cima da camiseta social.

— Se isso é um convite pra dormir com você... É só me falar. Não precisa fingir que se importa com a minha saúde corporal ou algo do tipo. – Ela entreabriu a boca com a fala dele, parando o que estava fazendo assim que escutou aquelas palavras.

— Espera... O que? – Franziu as sobrancelhas e viu ele se virar para si.

— Agora que você sabe que a Sakura tem namorado... É claro que você vai procurar outra pessoa com quem passar as noites. – Murmurou tirando sua atenção dela e afrouxando sua gravata, a triando de seu pescoço logo depois. Konan ficou incrédula com aquela pequena acusação, ficando sem saber o que dizer.

— Você acha que eu era amiga dela somente pelo sexo? Eu já tinha conseguido o que queria, mas ela é uma pessoa incrível e eu realmente gosto da companhia dela. Não é como se tudo fosse apenas por um benefício, eu sei que é quase impossível daquilo acontecer outra vez. – Disse se referindo a noite em que os três dormiram juntos, ouviu um suspiro baixo dele, que ainda continuou sério, enquanto tirava seus sapatos.

— Mas não precisa me tratar como segunda opção... Se quiser é só pedir. – Falou baixo e a roxeada respirou fundo, fechando os olhos por alguns segundos.

— Quem te disse que você é ou já foi minha segunda opção? – Perguntou com uma de suas sobrancelhas arqueada, enquanto via ele calmamente terminar de tirar seus sapatos.

— E aquela noite? – Perguntou erguendo seu olhar até sua íris âmbar. — Quando nós de casa decidimos ir na porra daquela maldita boate... Beber e fumar, se drogar até ter uma overdose, naquela época aquilo era descolado. E agora? Eu me arrependo só de lembrar que você dormiu comigo por diversão. – Falou firme, descarregando tudo aquilo que estava preso em sua garganta, vendo o olhar de surpresa no rosto da Amegakure a sua frente.

— E em que momento você julgou aquilo como “por pura diversão”? – Perguntou com as sobrancelhas franzidas. — Ah, pelo amor de Deus... É claro que todo mundo ali estava bêbado, mas não estávamos altos o suficiente para não lembrar que aquilo, foi por vontade própria. – Mudou o tom de sua voz, falando de um modo mais baixo.

— Eu realmente, admito que foi por minha vontade própria. Mas quem garante que você quis, só por que não tinha opção melhor? – Perguntou ainda sério, vendo-a esboçar um mínimo sorriso.

— Fala sério, melhor opção? Você seria a melhor opção. – Disse fazendo ele suavizar sua expressão e corar levemente, a fazendo rir de suas bochechas coradas. — Quer saber? Eu admito que ficava com ciúmes, todas as vezes em que via você ir buscar bebida, e as meninas de lá se esbarravam em você de propósito. – Falou se aproximando dele e vendo-o desviar o olhar, sem reação.

Konan segurou o rosto dele, o fazendo olhar para si novamente, sorrindo de lado e se aproximando mais. Passou as pernas envolta de sua cintura, se sentando no seu colo e um movimento rápido e o fazendo prender a respiração por alguns instantes, encostando suas costas no sofá.

— E o que eu posso dizer daquela noite... – Murmurou fingindo pensar em algo. — Foi sem dúvida alguma, maravilhoso. – Disse baixo, bem próxima ao rosto dele a sua frente, logo sorrindo de lado mais uma vez. — Foi tão gostoso quando... Você rasgou minha calcinha e meteu com tanta força, eu me segurei pra não gritar. – Falou em um tom malicioso, mordendo o lábio inferior percebendo a respiração dele começar a seu alterar. — Você bateu na minha cara tão forte... Ah, droga... Foi uma delícia. – Quase disse aquilo em um gemido, vendo-o umedecer os lábios a sua frente e se remexer embaixo dela, fazendo-a sentir a leve ereção começando a surgir.

A filha da puta usava um golpe tão baixo, ela realmente estava narrando o sexo dos dois, daquele jeito tão safado e sem vergonha nenhuma. Ver o corpo dela, em cima do seu, o trazia lembranças não muito implícitas.

— E quando eu chamei a Sakura pra cá? – Sussurrou e mordeu o lábio inferior. — Você socando nela, nem mesmo ela se aguentou e gritou, eu fiquei com inveja... – Murmurou e Yahiko respirou fundo, sentindo seus batimentos cardíacos começarem a se acelerar. — E quando ela sentou na sua cara, rebolando na sua boca e gemendo feito uma vagabunda, você deve ter feito um trabalho ótimo. – Disse próxima ao seu rosto. – Você fez? – Perguntou passando a ponta do seu dedo indicador pelo maxilar dele, contornando seu rosto.

O ruivo respirou fundo, vendo-a fisgar o lábio inferior e morde-lo contra os dentes, apertou sua cintura e a trouxe para mais perto, se descontrolando por alguns instantes ao sentir o cheiro de seu perfume amadeirado e a agarrou pela nuca, a puxando para um beijo urgente e desesperado. Konan soltou sua respiração contra o rosto dele, sorrindo contra seus lábios, sentindo o atrito dos piercings em ambas as línguas e retribuindo o ato de uma forma rápida, segurando em seu pescoço e sentindo a língua dele tocar a sua de maneira bruta. Arranhou seu couro cabeludo, se remexendo propositalmente em seu colo e sentindo as mãos dele apertarem sua bunda com possessividade, deixando a marca de seus dedos ali. Desceu uma de suas palmas pela sua coxa, apertando novamente e lhe dando um tapa forte, ouvindo um suspiro leve dela. 

A roxeada puxou seus cabelos o aproximando mais de si, roçando contra seu corpo de propósito e sentindo ele já duro embaixo de sua coxa. Uma das mãos dela desceram pelos seus ombros, indo até os botões de sua camiseta social, os desabotoando com os dedos em uma agilidade incrível. Yahiko se separou dela, respirando fundo e ver ela parar de desabotoar sua camiseta até a metade de seu abdômen. 

— Vamos... Vamos pro quarto. – A Amegakure disse ofegante, engolindo seco e o olhando com os lábios inchados. Ele concordou rapidamente, fitando sua boca com desejo. Viu ela sair de cima de seu colo, o fazendo se levantar e caminhar rapidamente como ela até seu quarto, vendo-a rebolar de propósito enquanto andava até o cômodo, fazendo sua mão formigar. 

A viu abrir a porta de seu quarto, entrando e logo a seguiu, em passos rápidos entrou no cômodo e fechou a porta, se virou para ela e viu a mulher sorrir de lado e lhe dar as costas, andando lentamente dessa vez, em direção a cama. Observou ela dali mesmo, parado e perto da porta, vendo-a desabotoar o short jeans deixando a peça cair no chão, continuando a caminhar e agora passando sua camiseta larga pelos ombros, jogando a peça no chão e mostrando suas costas nuas, o fazendo perceber que ela não usava sutiã. Rangeu os dentes ao ver sua bunda perfeita e redondinha, já exposta para ele.  

Viu sua tatuagem de uma carpa ir da metade da lateral de seu abdômen e indo até seu joelho, cobrindo a lateral de sua coxa. E amava aquele desenho em sua pele, era tão sensual e não poderia combinar menos com as outras tatuagens espalhadas por seu corpo. Agora a única peça que cobria seu corpo, era sua calcinha preta, que apesar de não tampar muito, ainda o impedia de ver o seu paraíso particular. E o corpo dela parecia ainda mais escultural visto de costas, ela sabia provocar e deixá-lo ansiando mais para que ela virasse e lhe mostrasse o que tanto queria. 

Konan não demorou muito, e se virou para ele, com os braços cruzados e tampando seus seios, com a pouco iluminação do quarto naquele pôr do sol, era ainda mais tentar olha-la com a pele dourada e brilhando. Ela admitiria, ver ele a olhar daquele jeito e com aquela roupa social que se encaixava tão perfeitamente em seu corpo, era desnorteador. Ela mordeu o lábio inferior, se sentando na cama e soltando seus seios, apoiando seu corpo nos braços em cima do colchão e abrindo as pernas em uma velocidade torturante, colocando seus calcanhares por cima do edredom branco e macio, deitando a cabeça de lado e sorrindo. 

Ela havia roubado o oxigênio de seus pulmões, aquela visão era espetacular, e não sabia o que tinha feito para merecer aquilo tudo só para ele, parecia até gula. Foi até a comoda ali e tirou de lá um preservativo, o colocando no bolso rapidamente e arrancou os últimos botões de sua camiseta, e jogou a peça pelo quarto, fazendo-a morder o lábio inferior ao fitar seu abdômen magro e definido já exposto, sua nova tatuagem estava ali e pode ver com muita mais clareza quando ele se aproximou rapidamente dela, porém não teve tanto tempo para observar o desenho em sua pele, ele se enfiou no meio de suas pernas, se debruçando sobre seu corpo e a beijando euforicamente. 

A mulher se deitou totalmente na cama ao sentir o peso dele sobre si, agarrando seu ombros e os arranhando, enquanto as mãos dele passavam pelo seu corpo de maneira possessiva, a apertando e se grudando mais a ela, sentindo seu peitoral esmagar os seus seios. 

Konan ouviu o barulho do zíper de sua calça, fazendo sua respiração falhar e logo o afastou gentilmente para respirar fundo e o olhar nos olhos, vendo-o sorrir e descer um de seus dedos, enganchando na barra de sua última peça íntima. 

— Posso fazer as honras? – Sussurrou a pedindo, vendo-a sorrir de lado. 

— Toda sua. – Sussurrou de volta, o olhando intensamente e vendo seus olhos ferverem desejo e luxúria, se afastando o bastante para conseguir arrancar a peça de seu corpo. Segurou nos calcanhares dela, afastando suas duas pernas novamente e fitando sua intimidade agora toda para si. Salivou aí ver o quanto ela estava molhada, escorria e a visão não poderia ficar melhor. 

Não esperou nenhuma reação dela, apenas arrastou seus lábios pela pele quente da mulher, rapidamente encontrando o meio de suas pernas já quente e úmido, o fazendo ficar de joelhos no chão e ofegante. Deixou sua respiração bater contra sua intimidade, ouvindo um suspiro impaciente dela, logo sorriu de lado e umedeceu sua boca, para depois molhar os lábios dela com sua saliva, agora podendo escutar um gemido sôfrego quando passeou a língua por toda a extensão dela. 

Konan mordeu o lábio inferior sentindo o atrito do piercing dele contra sua vulva, se contorcendo minimamente e deitando sua cabeça no colchão, enquanto sentia ele brincar com seu clitóris, a fazendo gemer baixo e se contorcer mais uma vez. Segurou seus próprios seios com a mão, os apertando e puxando, enquanto mordia o lábio inferior ao máximo para não fazer tanto barulho, mas foi em vão. Quando sentiu ele chupar com força seu centro, deixou um gemido alto escapar, logo depois tapando sua boca, fechando os olhos e contorcendo seus dedos do pé, remexendo o quadril contra a boca dele e respirando dificultosamente.

Desceu uma de suas mãos por seu corpo, encontrando os fios ruivos, não tardando em puxa-los com força contra si, fazendo ele sorrir contra sua intimidade e chupa-la com ainda mais força. Se satisfez apenas em ouvir os gemidos apurados e abafados dela, segurando em suas duas coxas, abrindo mais suas pernas para si. Apertou a carne entre seus dedos, deixando a marca de suas mãos nela e a puxando contra si quando sentiu ela puxar mais ainda seu cabelo.

O estalar erótico soou pelo quarto quando ele se separou minimamente de sua intimidade e um fio de saliva ligou ambos, o fazendo respirar dificultosamente e olha-la nos olhos, vendo o âmbar de seus olhos brilharem e fitou ela morder o lábio inferior enquanto o encarava de volta. Yahiko sorriu ladino e colou novamente sua boca em sua intimidade, porém mantendo o olhar fixo nela, abrindo os lábios e deixando sua língua tocar novamente seu clitóris, vendo-a abrir a boca em um gemido falho.

Chupou com foça, ouvindo agora um gemido alto e o fazendo aumentar a fricção em sua língua. Balançou sua cabeça para os dois lados, esfregando sua boca contra ela e escutando seu gemido alto e agudo, suas coxas se fecharam contra sua cabeça, o forçando ainda mais contra sua intimidade, e fazendo seus dentes roçarem contra seu ponto. O ruivo segurou a cintura dela, a puxando contra si e ouvindo novamente um gemido alto, o instigando a ir mais forte. Sentiu os dedos finos dela enroscarem em seus cabelos novamente, o puxando para cima assim que viu ela tirar ele do aperto de suas coxas.

Konan umedeceu os próprios lábios ao sentir a saliva dele escorrer junto com sua excitação no meio de suas pernas, e ao ver ele subir por cima de seu corpo, vendo os olhos castanhos virem de encontro com os seus, fez seu corpo inteiro tremer. Observou sua boca úmida e levemente inchada, escorrendo sua lubrificação e logo sorrindo de lado, o puxando para um beijo ardente e o privando mais uma vez do oxigênio. Yahiko não queria perder mais nenhum segundo, se separou do beijo e tirou o preservativo de seu bolso, rasgou o pacotinho com os dentes, o colocando urgentemente em seu membro, o cobrindo e abaixou sua calça de maneira bruta para livrar-se do aperto incômodo.

A mulher respirou fundo e abrindo mais as pernas ao ver seu membro já pronto pra ela, ousando a morder o lábio inferior e o olhando nos olhos, apenas o esperando. O ruivo apenas tocou sua glande contra sua vulva, a preparando enquanto respirava fundo, sentiu falta dela e não iria negar a vontade imensa que estava de penetra-la de uma vez.

— Hiko... – O chamou, atraindo seu olhar de volta para seus olhos. — Vamos logo. – Sussurrou e viu ele sorrir, sem aviso nenhum e muito menos delicadeza, ele a invadiu de uma vez, sentindo suas paredes o esquentarem de uma vez. Konan prendeu a respiração, soltando um gemido sôfrego. Ele a preencheu por completo, de uma maneira tão intensa, que parecia até não conseguir entrar.

Ambos gemeram juntos na primeira estocada, fazendo a roxeada envolver sua cintura com suas pernas, o prendendo e se inclinando até ele, passeando a língua sobre seus lábios antes de toma-lo em um beijo urgente, o puxando pelos ombros e fazendo-o ficar sobre seu corpo deitado. Ele demorou um pouco até conseguir se acostumar com o aperto dela, começando a estocar mais rápido e forte, ouvindo suspiros baixos e sentindo sua respiração quente contra seu rosto.

Segurou o lençol com força ao lado dela, sentindo-a se apertar de proposito envolta de si, o fazendo soltar um gemido rouco contra sua boca, se afastando e deitando sua cabeça no ombro dela, sentindo o cheiro de seu perfume mais de perto, e ouvindo os gemidos dela agora mais claros. Estocou com força, mantendo um ritmo bruto e começando a escutar a cama ranger e bater contra a parede vez ou outra. A unhas grandes da mulher embaixo de si fizeram o trabalho de marcar suas costas, as arranhando e deixando o rastro vermelho e ardente em sua pele. Como resposta ele depositou inúmeras mordidas e chupões em sua clavícula.

Konan se arrepiou ao sentir as estocadas tomarem um ritmo ainda mais rápido, fazendo a pélvis dele chocar-se contra suas coxas inúmeras vezes, a fazendo morder o lábio inferior para conter os gemidos. Yahiko se afastou, apoiando o corpo em seus braços envolta do corpo dela, agora podendo encara-la nos olhos e observar sua expressão, com a boca entreaberta e as sobrancelhas franzidas, e ela ficava ainda mais linda gemendo seu nome. Ouviu a cama bater mais vezes ainda contra a parede, fazendo o barulho alto ecoar pelo quarto junto com os gemidos dos dois e o som dos corpos se tocando, os deixando inebriados junto com o cheiro de sexo que incendiava o local. 

A mulher agarrou o lençol com força, grunhindo e se contorcendo, salivando e sentindo seu corpo se arrepiar. O ruivo rangeu os dentes ao ver ela o encarar com a maior cara de pervertida do mundo, sorrindo enquanto mordia o lábio inferior. Segurou em suas ancas, a puxando para cima e ficando ajoelhado no colchão, deixando seu corpo inclinado e agora ouvindo um grito involuntário dela quando alcançou um ponto mais fundo dentro de si, não parando seus movimentos por nada, agora fazendo muito mais barulho. 

Konan agarrou o travesseiro, miando seu nome desesperadamente, sedenta pelo orgasmo e seu ápice, não deixando de gemer e se contorcer a cada estocada bruta, sentindo seus seios balançarem junto com a cama, sentindo o cheiro dos dois se misturarem. Ela escorria e não cansava de rebolar a cada segundo, abrindo a boca e tentando respirar o máximo. Yahiko apertou sua pele com força, deixando as marcas de seus dedos na pele branca, logo lhe dando um tapa forte em sua coxa e metendo sem pena muito menos calma. Ver ela tão entregue, aquela mulher tão confiante e cheia de si gemendo seu nome e daquele jeito, parecia o pico de suas emoções. 

Ela não deixava de se remexer assim que ele a preenchia a cada investida, parecendo uma cachorrinha no cio, viciada e desesperada pelo ápice. O Amegakure gemeu rouco, umedecendo seu polegar e tocando seu clitóris, o massageando e logo vendo ela estremecer, tremendo sobre seu corpo. 

 — Hiko... Mete mais... – Suspirou ao ouvir seu pedido, sentindo seu último fio de sanidade se esvair, o fazendo morder seu lábio inferior e agarrar o corpo dela com rapidez, a assustando quando a penetrou com força, a incomodando com seu tamanho, agora todo dentro de si. Konan gemeu de uma maneira manhosa, sentindo-o deitar seu corpo de volta no colchão e continuando a estocar com força e rapidez. 

Ambos sentiram a corrente de espasmos se aproximar, fazendo-o ir mais forte ainda, logo se derramando exatamente ao mesmo tempo, chegando ao ápice juntos. Com arrepios e espasmos, os dois gemeram juntos, logo seguindo de um gemido mais alto dela que arqueou as costas, sentindo suas pernas tremerem. Yahiko apertou seu rosto contra os dedos, fazendo ela o olhar nos olhos, vendo-o a puxar para mais perto e beija-la com desespero, sentindo os dois piercing's se chocaram outra vez, movimentando ambos os lábios em sintonia, respirando fundo e finalmente descansando. 

Se debruçou sobre seu corpo por apenas alguns segundos, findando o beijo calmamente e se jogando ao seu lado, ficando deitado e respirando fundo tirando o preservativo, o amarrando e jogando ao lado da cama, fechando os olhos. Sentiu o vento fresco da noite bater contra seus corpos, os refrescando e fazendo ele perceber que o sol já havia sumido no horizonte, deixando apenas o céu escuro e a luz da lua iluminar o quarto. Sentiu o colchão balançar, notando os movimentos de Konan ao seu lado e pela pouco iluminação não pode ver o que ela fazia com clareza. 

Abriu a boca para questiona-la a onde iria, mas logo sentiu pernas adornarem sua cintura, sentindo ela se sentar sobre seu colo e sorriu de lado. Viu o quarto se iluminando rapidamente pelo abajur que a mulher havia acabado de ligar, dando de cara com os seios dela bem próximos ao seu rosto seu rosto por vê-la inclinada para alcançar a luminária. Viu ela se afastar minimamente, o encarando e sorrindo de lado. 

— Vai me deixar com gostinho de 'quero mais'? – Perguntou baixo formando um pequeno biquinho com os lábios, vendo-o sorrir e subir uma de suas mãos por sua coxa até sua cintura, a fazendo se arrepiar pelo toque. A puxou para mais perto, vendo-a sorrir e olhar para seus lábios fixamente, colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e se aproximando, fica do bem perto de seu rosto, apenas roçando os lábios, mas não o beijando. 

— Já acabaram com o puteiro aí?! – Uma terceira voz se fez presente, estrondando e cortando o clima sensual que se formava ali, fazendo ambos se encararem e rirem ao reconhecerem a voz de Kisame fora do quarto. — Eu não quero escutar a foda alheia! – Ouviram outra vez, agora escutando os passos se distanciarem da porta, fazendo a roxeada tampar a boca e segurar o riso, olhando para o ruivo que apenas revirou os olhos, deixando um pequeno sorriso escapar. 

— Ele é insuportável. – Ela se referiu ao Hoshikage. 

— Ele tem razão, você gritou demais... – Falou e viu Konan levantar as sobrancelhas fingindo indignação e lhe dando um tapa fraco no braço. 

— Fala isso como se não fosse você a causa dos meus gritos. – Disse risonha e viu ele respirar fundo e se dando por vencida, concordando com ela. Aquela clima tenso, que sempre ficava no ar quando os dois se encontravam sozinhos, estranhamente não se fez presente ali, eles estavam bem humorados e era como se nada do passado alterasse aquele momento. 

Os dois aproveitaram um a companhia do outro, e ficaram juntos até o final da noite, apenas juntos, conversando entre si e curtindo os toques suaves das peles um do outro. E não queria que aquele dia acabasse tão rápido. 

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...