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História Medicine - Adoação?


Escrita por: ReSoya

Notas do Autor


Oi leitores da minha mente.

Capítulo 5 - Adoação?


Fanfic / Fanfiction Medicine - Adoação?

Sasuke observava de longe como o loiro tratava a criança com tanto carinho e por alguns segundos pensou como seria ter um filho com Naruto. Balançou a cabeça pensando em como isso seria difícil e por qual meio iriam optar. Observou Naruto colocar a criança na cama e sair do quarto com Hinata lhe enchendo a cabeça. A cunhada podia ser quieta para as pessoas de fora mas para a família era uma tagarela, ela merecia seu terrível irmão no final. 

SASUKE P.O.V

_ Vai embora mais cedo hoje? - Perguntou uma voz feminina do ao meu lado, me causando um mini susto. Sempre odeio quando as pessoas me pegam de guarda baixa. Principalmente o motivo das dores de cabeça do meu casamente. 

_ Vou, estou sem meu carro, preciso ir ao concerto. Checar como está. - Respondi de forma educada. Continuei olhando para Naruto e Hinata, o loiro era tão bobo. 

_ Se quiser uma carona, eu posso te oferecer. - Informou a rosada e eu neguei educadamente, voltei minha atenção para a rosada que tinha as bochechas levemente coradas. 

_ Não precisa, Naruto vai me trazer e me buscar, até o carro ficar pronto. - Respondi rápido e vi o sorriso dela se desfazer. 

_ Entendi. Então o loiro é parte do hospital mesmo né? - Afirmou e eu concordei. Naruto e Hinata gargalhavam perto da sala da UTI, Naruto se abaixou conversando com a barriga de Hina e beijando. Como o homem era um bobão mesmo, só porque éramos padrinhos de Hanabi, meu marido só faltava parir o filho para Hina. 

_ Bom, estou indo. Bom trabalho. - Falei e sai andando em direção ao meu marido, que sorriu ao me ver. 

 

Sakura acordou na sexta feira com ódio no olhar, como tudo que ela estava construindo nas últimas semanas estava caindo bem diante dos olhos dela? Ela não podia aceitar. Primeiro o loiro desrespeitou ela, depois roubou sua cirurgia e ainda tirou a atenção que Sasuke tinha nela. Não podia piorar. 

Sakura estava puta, folheou sua revista Medicine encontrando um artigo do seu neurocirurgião preferido, às vezes assinava como Dr. Uzumaki, outras vezes por Kurama. Sakura ficou animada quando viu no jaleco de Gaara o nome Uzumaki, e até puxou conversa com o menino, descobriu que o homem estava focado em células reprodutoras para ossos e tratamento de câncer. 

Sakura teve vergonha de perguntar sobre a família dele e se algum tio ou avô era o médico tão famoso no mundo inteiro. Leu o artigo apreciando como aquele médico era inteligente e atento, queria ser metade do que ele era, não via a hora do médico fazer um seminário no Japão para que ela pudesse conhecer mais sobre trabalho. 

Enquanto Sakura se arrumava, pensou em como Gaara e o loiro pareciam ser tão diferentes, mas se tratam como irmãos. Até o modo como Naruto falou para Gaara, a fez entender que ambos eram irmãos. Às vezes Naruto fosse adotado, visto que os Uzumaki são famosos por serem ruivos, Sakura não iria ser ousada para perguntar isso, seria desrespeitoso e antiético, ademais ela não seria como o loiro.

Após ler o artigo e circular algumas partes, Sakura se esticou, seu plantão seria no dia seguinte, hoje era dia de tomar um belo banho e arrumar a casa. 

Apesar de odiar o loiro, Sakura não poderia negar que ele era lindo, e estava confusa se o mesmo estava com a pediatra do cabelo longo ou não. Por que o japonês é um ser tão difícil de entender?

 Sakura tinha percebido que no jaleco do Naruto tinha um bordado Uchiha, igualmente ao de Hinata, e aquela cena no corredor, eles pareciam um casal tão fofo. 

Hinata havia falado que era casada e que seu marido vivia aqui no hospital mas estava viajando no momento, isso bate com a descrição de Naruto e ambos carregam o nome Uchiha, então seria possível. Às vezes Hinata fosse irmã de Sasuke e Naruto fosse seu cunhado, olhando bem, os morenos se pareciam demais. 

Era tanta confusão para a cabeça da rosada que ela optou por limpar sua casinha e manter sua mente limpa, teria tempo para se aproximar de Sasuke e conseguir seu lugar de volta. 

Naruto foi o primeiro a acordar na sexta, se sentiu um pouco dolorido após as coisas ficarem muito quentes com Sasuke, sua punição tinha sido severa, já estava pensando em qual pomada usar e que posição iria se sentar. Hoje Sasuke teria uma folga, teria no passado, se não tivesse que está em três reuniões a tarde. O moreno e o loiro combinaram de ir para o hospital somente a tarde, de modo que pudessem descansar de manhã da bebedeira de ontem a noite com Itachi. O cunhado havia enchido o irmão de vinho, fazendo Sasuke se embebedar rapidamente, Hinata e Naruto conversavam sobre bebês e como Menma era um fofo. Pensando bem, o loiro nem sabia que horas o casal fora embora, provavelmente nem percebeu porque foi cuidar de Sasuke no banheiro e de lá, foram para o quarto. 

Seus olhos claros com uma preguiça enorme percorreu o quarto, numa confusão de roupas jogadas e bebidas jogadas, meu deus era somente uma quinta feira a noite e eles estavam bebendo desse jeito. 

Quando pensou em levantar, sentiu o braço do seu moreno lhe prender com mais força. 

_ Bom dia amor. - Me falou no meu ouvido e eu arrepiei. Virei para o mesmo lhe dando um selinho demorado. 

_ Bom dia Anata. 

_ Queria cancelar tudo e ficar aqui. - Falou afundando seu rosto no meu pescoço. Ri do ato e o abracei mais forte. 

_ Eu também querido. Mas preciso comprar um videogame e instalar ele na minha sala. - Profanei lembrando que Menma provavelmente faria de tudo hoje para jogar meu vídeo-game. 

_ Isso é algum código ou a gente vai ter que ir no shopping de verdade? - Perguntou saindo do seu ponto de paz e encarando a cara do loiro com um sorriso forçado. 

É, parecia que ambos iriam no shopping comprar um videogame sendo que o loiro tinha mais de 3 diferentes. Sasuke pensou em ficar estressado mas aquilo não valeria seu estresse, muito menos uma briga com o crianção do seu marido. 

_ A gente poderia almoçar no shopping antes de ir para o trabalho, o que você acha? - Ofereci uma proposta e Sasuke apenas fechou os olhos, concordando mudamente. Senti o moreno me apertar forte e retribuí o carinho. 

_ Você ficou encantado com o menino. Aposto que isso tem a ver com ele. 

_ Você tá certo. Ele parece ser um pestinha mas tem um coração lindo. - Respondi mais animado e Sasuke abriu um lindo sorriso para mim, me deixando fraco. 

_ Ele me lembra você. Já conversei com ele algumas vezes quando precisava colocar medo nele. - Revelou Sake e eu olhei surpreso. 

_ Deu certo? 

_ Nem um pouco. - Confessou soltando um riso. - Ele me olhou e disse: você acha que eu tenho medo de um terno e da sua cara feia? Tio, você é um bobão. 

Eu comecei a gargalhar com a situação, Sasuke me acompanhou e no momento eu só queria ter presenciado essa cena, daria um rim por ela. 

_ Foi muito engraçado, dois segundos depois Hinata apareceu brigando igual uma mãe e ele parou de me responder. Ele parece ser muito inteligente, tratava a Hinata com uma educação impecável. 

_ Ele é uma graça. É triste que esteja passando por tudo isso sozinho. Ele me contou que não tem amigos no orfanato, somente sua irmã que é muito novinha, os pais morreram em um acidente de carro há alguns meses, ele já tinha o câncer, a irmã era recém nascida. A família paterna não quis as crianças por serem filhos de uma estrangeira, felizmente a irmã ainda está no orfanato e não foi tirada dele.  Quando eu escutei tudo isso, quase fui lá correndo pedindo para adotar eles. - Falei meio triste e Sasuke me olhou, fazendo carinho no meu cabelo. 

_ Por que não fez isso? - Me perguntou e eu olhei surpreso para ele. 

_ Não sabia como você se sentiria. - Falei sério e ele deu os ombros. 

_ O que você quiser eu quero. Você sabe que eu concordaria com qualquer uma das suas loucuras. Sei que nossos filhos não vão ser como os comuns e que vai ser complicado, mas eu quero se você quiser. 

_ Mas e o hospital? - perguntei preocupado e ele deu os ombros. 

_ Sempre poderemos contratar mais alguém para ajudar. Além do mais, é a nossa família, se for preciso eu movo o mundo para que ela der certo. 

Olhei para Sasuke com meus olhos cheio de lágrimas e meu coração batendo muito rápido. Eu não fazia ideia disso, ainda mais com ele reclamando tanto dos meninos. Não acreditava que ele queria ser pai. Mesmo quieto sempre com uma resposta na ponta da lingua, eu tinha certeza que ele já havia conversado sobre isso antes, caso contrário, não falaria tão abertamente sem pensar. Não tinha palavras para expressar minha felicidade, então beijei o homem todo afobado, que gargalhou com meu ato. 

Depois de mais carícias na cama, os homens se levantaram, tomaram banho e se arrumaram para sair. Sasuke insistiu que eles fosse no orfanato ver como seria o processo e Naruto durante todo o caminho, ainda olhava para o marido sem acreditar. Sabia que seria complicado por diversos motivos mas estava confiante. 

_ Queria que isso ficasse entre a gente, até termos uma resposta positiva. - Falei com medo de criar expectativas nos amigos e parentes. 

_ Tudo bem amor. - Falou tirando a mão do volante e apertando minha coxa. 

O orfanato não ficava tão longe do hospital, entramos sendo recebidos por freiras. Algumas crianças me reconheciam e corriam me abraçar, Sasuke sorria com a cena. 

_ É um prazer te ver de novo Naruto. - Escutei uma voz e olhei para frente admirado. 

_ Kabuto! Não acredito que você está aqui. - Respondi animado o abraçando. O platinado sorriu pra mim e para meu marido.

_ Resolvi assumir o orfanato do meu tio, ele não tem tanta mobilidade agora. O que te traz aqui, vai fazer outro estudo? Ou do veio matar a saudade? 

_ Na verdade, queríamos falar com você. - Falou Sasuke meio nervoso. Kabuto pareceu nos analisar e abriu a boca quando eu mostrei minha aliança para ele. Eu sempre falava do meu namorado para o homem que escutava meus problemas e procurava me entregar uma resposta positiva. Apesar de ser focado na religião, ele nunca me julgou, bem ao contrário, me deu dicas de como viver em harmonia com meu marido. Kabuto pareceu entender e deu um aceno de cabeça, como quem dizia: me siga. 

_ Fiquei sabendo de Menma. - Comentei e o homem me olhou triste. 

_ Fico mais feliz que ele tenha você agora. Ele é uma criança complicada mas tão amorosa. - Respondeu adentrando a sala principal. 

Acompanhamos e ele fechou a porta, apontando para as cadeiras em frente sua mesa. Eu estava nervoso, tão nervoso que Sasuke segurou minha mão como forma de me acalmar. Olhei para ele agradecido e apertei sentindo um pouco do calor do seu corpo. 

_ Bom, para você está nervoso desse jeito, eu vou apostar que vocês querem adotar uma criança certo? - Perguntou e eu concordei. - Vocês sabem como é complicado o processo, temos várias crianças aqui por diversas situações. 

_ Nós queríamos saber sobre uma. - Falou Sasuke e eu o olhei. - Na verdade duas. 

Kabuto sorriu para nós. 

_ Menma e sua irmã? - perguntou e Naruto concordou. Kabuto jurou que nunca viu o loiro mais quieto na vida antes, e olha que ambos fizeram um semestre inteiro na faculdade, na parte de ajuda social. - Não vou negar para vocês que será muito difícil porque Himawari está entre a pessoa mais querida do orfanato, muitos pais estão tentando pegar ela. 

_ E Menma? não tem como afastar a irmã mais nova em um período tão critico. - Proclamei irritado e de algum modo, Kabuto sorriu ainda mais. O responsável pelo orfanato sempre esperou aquela reação. 

_ Sim, mas os pais não querem lidar com uma criança com um câncer muito forte. 

_ Nós queremos, sei que não somos o exemplo perfeito, mas queremos. - Falou Sasuke tomando uma posse mais séria, Naruto olhou aliviado para o marido. Ele seria persistente. 

_ Vocês sabem que tem uma série de procedimentos, faço passe dessa comissão e precisamos avaliar vocês. 

_ Tudo bem. Não tem problema. Vamos ser pacientes e estamos preparados para qualquer coisa. - Expus confiante e ele concordou, entrega-nos folhetos para preencher. 

_ Gostaria que vocês preenchessem com calma em casa. Vocês devem abrir uma solicitação na Vara da Infância e Juventude. Eles vão encaminhar vocês para cá, então preciso que me entreguem isso rápido para eu começar a avaliação de vocês. É um processo mais lento que eu gostaria, então fiquem atentos e sempre a dispor. - Explicou Kabuto para os dois homens que concordaram atentamente. Ele podia ver uma família feliz e segura para suas crianças ali. 

Após outra leve explicação do processo e seu passo a passo, Kabuto ofereceu uma visita pelo orfanato, a fim de apresentar Himawari para o casal. Naruto arrancava sorrisos das crianças aonde ia, isso fazia Sasuke tão feliz, queria ver como seria cuidar de todas as crianças da casa. Passaram por diversos parques recreativos, um campo e por fim, um berçário. 

_ Infelizmente, ela foi retirada do corpo da mãe, prematura. Estamos fazendo uma campanha de leite para que ela consiga se desenvolver mais rápido. Se souber de alguém no hospital, eu agradeceria. - Falou pedindo um favor para mim e eu concordei. Himawari estava em um berço, ela era tão pequena e tão fofa, esbanjava o mesmo cabelo escuro de Menma e uma pele branca como porcelana. 

_ Ela está bem de saúde? - Perguntei preocupado com o bem estar do bebê. 

_ Graças a Deus sim. Está crescendo forte, assim como o irmão.  Ela está com 3 meses, como pode ver, não tem o tamanho apropriado, mas eu acredito que ela vai se desenvolver.

O casal ficou mais um tempo andando pelos orfanato, Naruto até brincou com algumas crianças enquanto Kabuto falava mais sobre o caso jurídico. 

_ E, claro, vocês precisam está juntos por um tempo estável para adotar como casal. 

_ Estamos juntos há 13 anos, 10 anos casados no civil e no meio do ano passado, tivemos uma cerimônia normal. É o suficiente? - Perguntou o moreno e o representante confirmou. 

O tempo se limitou e o casal se despediu, prometendo voltar. Sasuke resolveu dirigir enquanto Naruto listava todos os documentos que eles precisariam arrumar, as coisas iriam ficar mais complicados mas estava tudo bem. Sasuke dirigiu calmamente para o shopping, esperando que nenhum acidente cruzasse seu caminho. 

Chegaram no estacionamento do shopping rapidamente, Naruto saltou animado, querendo correr para o andar de eletrodomésticos. Sasuke se perguntou porque não havia pedido para ficar em casa, mas sabia que o homem nunca deixaria. Subiram de elevador até o andar tão amado pelo loiro que era um otaku de carteirinha. Naruto empurrava o esposo até a loja que já tinha até um cartão especial, chamando atenção dos funcionários conhecidos por ele. 

Naruto P.O.V

_ Olá Naruto, andou sumido. - Falou Kami e eu ri. Realmente, seis meses fora. 

_ Oi, não vou poder demorar muito porque tenho que ir para o hospital ainda. - Falei fazendo biquinho e a mulher riu de mim. 

_ O que você precisa? 

_ Um vídeo game, do bom. Alguns jogos que uma criança de 5 anos vai gostar e uma manete legal também. - Falei rápido e ela concordou, enquanto eu olhava os modelos que ela me oferecia, Sasuke olhava um novo teclado, provavelmente pensando em comprar, eu havia percebido que o seu já estava gasto demais, principalmente as teclas que ele usava para jogar.

O vício dos homens em jogos virtuais e de estratégia era um dos pontos altos das noites de quarta, se divertiam com pouco e com a presença um do outro. Após comprarem o que necessitavam, os homens subiram até a praça de alimentação mas devido ao agito e a multidão, optaram por almoçar no hospital. Dessa vez, Naruto resolveu dirigir, Sasuke contava sobre como planejava expandir a lateral do hospital, a fim de aumentar a pediatria e a sala de trauma. Ambos chegaram com folga de horário no hospital, se jogaram dentro da sala do loiro, na qual ele tirou a placa de cirurgião chefe e comeram a comida encomendada.  

Tendo uma noção a mais de tecnologia, Sake estava arrancando grandes risadas do marido ao não entender nada do novo videogame. O loiro resolveu ajudar, largando o pedaço de frango de lado, e focando sua atenção na imensidão de cabos na sua frente. 

_ Amor, você que montou da última vez o nosso. - Falei coçando a cabeça, procurando um formato que encaixasse ali. 

_ Naruto eu estou tentando. - Reclamou e o loiro quis rir do estresse do moreno, mas não queria cutucar a puma com uma vara minúscula. Se sentou no chão e procurou os cabos, passando para o marido. Cerca de 10 minutos depois, tudo estava instalado e ambos jogavam FIFA. 

O tempo correu, e com ele, uma esperança de momentos melhores e uma vida mais leve. 

 


Notas Finais


vlw,flw.


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