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História Medo Bobo - Gerlili - Final - Parte 1


Escrita por: Umagarota7571

Notas do Autor


Eu sei que vocês me odeiam e se eu estivesse no seu lugar também compartilharia desse sentimento. Mas quero informar que da próxima vez que lerem estaremos nos despedindo. Confesso que ja tinha desistido mas vocês são incríveis e não merecem isso, está bem resumido mas é oque temos não é mesmo? Espero muito que gostem.
Boa Leitura!

Capítulo 10 - Final - Parte 1


(FALTANDO QUINZE DIAS  PARA O CASA DE CAROLINA E ARTHUR)

{Sei que a tua pele/Já promove em outros/ Outras sensações/ E que o mundo é teu lugar}

Eram 23:30 quando Liliane chegou em casa, voltava de um jantar com algumas amigas, ela estava com vestígios de bebedia, sua mente se encontrava um pouco confusa por causa do álcool. Ao abrir a porta se depara com Euzébia ainda andado pra lá e para cá. 
-Euzébia! Oque você está fazendo esta hora? 
A senhorinha a olha um pouco envergonhada -Nada de mais dona Lili... É que a senhora não havia chegado e eu estava sem sono, ai aproveitei para adiantar algumas coisas para amanhã. 
-Não! Você tem que ir descansar, não pode trabalhar esse tempo todo Euzébia._Lili da um sorriso meigo tentando amenisar a forma com que tinha falado -Amanhã não quero você aqui entendeu? 
Euzébia arregala os olhos 
-Calma, é so uma folga_a expressão da domentica volta ao nomal - Euzébia, acha mesmo que eu sei viver sem você?
-Acho que nem eu sei mais viver sem vocês._ a mais velha sorri e franze a testa -Posso lhe contar uma coisa? 
-Sim._responde 
-Sabe, quando nova meu sonho era ser mãe... Mas eu tinha o útero muito pequeno e naquela época não era como hoje, com tanta modernidade, transplante._ela limpou a garganta e continuou o desabafo -Sei que podia adotar mas, não era oque eu queria. Só que o destino nos prega cada peça, vim trabalhar aqui.
-Logo assim que a minha mãe morreu._Liliane completa
-Sim, eu era tão jovem. Mas tão triste._
A empresária apenas ouvia atentamente as palavras que saía da boca da mas velha e preenchia o espaço. -Mas foi só eu conhecer uma menininha que toda aquela minha tristeza e carência se foi. A senhora dona Lili, me cativou com estes olhinhos, era pequena mas tão mandona._as duas sorri -Eu só queria dizer que... Gosto da senhora como quem gasta de uma filha
A loira não responde apenas abraça Euzébia com toda sua força.
-Aaai Euzébia você não sabe o quanto eu preciso de você.

XX 03:40 AM XX 

{Menos no cansaço/ E descontentamento/ Que meu peito irá proporcionar/ E afagar os teus cabelos/ Que o vento bagunçou/ E esse teu sotaque/ Que me bate/ E amedronta o meu lugar}


Catherine não sabia mais oque fazer, ele negava ir ao hospital mas aquela febre alta a preocupava. Germano tremia e suava de baixo das cobertas, a mulher ja havia dado um ante-térmico mas  parecia não fazer efeito.

XX 4:25 AM XX
A Portuguesa andava de um lado para o outro o homem havia parado de suar mas continuava a tremer e a febre alta, Cathe -como ele a chamava- estava com muito medo.
-Lili...?_Germano chamava por ela aos gemidos
-Germano!_Catherine fala em completo desespero.
-Lili... Por favor..._ ele sussurrava

{É fácil esquecer seus olhos/ O difícil é não lembrar/ Do seu sorriso a procurar/ Algum amor, alguém pra amar/ Ah, se eu pudesse/ Eu iria te buscar/ Seja em Rio de Janeiro/ Seja em qualquer lugar/ Nas medianeras do seu quarto/ Eu iria procurar/ Algo listrado pra vestir/ Só pra você me encontrar}


A mulher segurava as mãos dele buscando acalmalo, Germano por sua vez leva uma das mãos dela quase sem forças até seus lábios ferventes e pálidos, deposita um leve beijo pelo local.
-Fique calmo...
-Eu te amo, Lili._essa foi sua última palavra antes de apagar.

(...)

 Algumas horas depois

O ex marido de Liliane abre os olhos e enxerga apenas uma luz extremamente forte, aquilo seria a morte? Ele teve certeza que era... Porém ao fechar e abrir os olhos por diversas vezes, sua visão foi se ajustando e pode compreender oque via e onde estava.

Uma voz a qual não foi reconhecia chamava pelo seu nome. 
-Senhor Germano...?
-Senhor Germano...?
Ele repirou fundo e tanto olhar em volta, com um pouco de dificuldade sua visão foi ficando mas clara e todo aquele ambiente começou a fazer um pouco de sentido. Germano se lembrou do que havia lhe acontecido. Após dar uma boa olhava no lugar ele focou na senhorinha que estava o observando.
"Nota mental: ficar bem longe de hospitais " pensou ele.
-Olá senhor Germano, me chamo Branca. Estou aqui para cuidar- te._falou ela simpática com aquele sotaque português (Portugal)
-Hã...? Ata._respondeu meio confuso 
-Está bem?_ ele fez que sim com a cabeça
-Irei chamar a moça quem lhe acompanhou._a velha saiu sorridente
-Tudo bem.
Ele olhava de um lado paro o outro apreensivo, a morena surge no quarto. Seus passos curtos e barulhentos (por causa dos sapatos) eram inconfundíveis. Ele olhou-a e sorrir sem mostrar os dentes, ela permaneceu séria.
- Mais tarde tu poderás voltar para casa._ ela disse ao se aproximar da cama -o doutor disse que foi uma infecção que fizeste tu ter tanta febre, não é nada.
- Mas eu não senti nada.
Ela deu de ombros, o empresário estranhava o comportamento de Catherine. Normalmente a mulher iria correr em sua direção completamente desesperada, faria juras de amor e não desgrudaria dele. Porém não era isso que acontecia, ele conseguia ver nos olhos dela um misto de tristeza e arrependimento como se tivesse feito algo de muito errado.
-Cathe, algum problema? 
A morena nega com a cabeça. Ela se aproxima ainda mais dele, se abaixa e beija sua testa, após fazer isso ela sussurra perto de seu ouvido. -Eu te amo Germano....
Ele indaga, pensa por alguns segundos e responde -Eu também._com um sorriso amarelo 

XXX

{A sua cidade inquieta/ Mata de amor e frio/ Seja com bala, ou arrepio/ E nunca para pra soprar}


Fabinho desce as escadas e se escandaliza com a cena que vê.
- Nossa! Ja esta acordada?_ Lili apenas sorri e revira os olhos
-Achei que chegaria tarde ontem também, ultimamente é assim que tem acontecido_ se senta 
-Bom dia pra você também Fabio. 
-Desculpa._ ele levanta vai até a mãe da um beijo em sua testa e volta para seu lugar.
Depois da ida de Germano para Portugal, Liliane passou a sair muito com suas amigas, a dona da Bastille precisava ocupar sua mente com algo, porque todas as vezes que se encontra sozinha em sua casa vinha lembranças de seu ex marido e tudo aquilo fazia a loira dúvidas se realmente havia feito a escolha certa. Na realidade Lili tinha certeza que não fez a escolha correta mas era orgulhosa a ponto de não conseguir admitir isso, ela sempre tinha que ser a dona da razão, não descansava enquanto todos a obedecece era assim des de pequenha, determinada, e isso era uma das inúmeras coisas que Germano admirava naquela mulher.
-Mãe, falta pouco para o casamento não é mesmo? Nunca inagenei que aqueles dois se casariam..._dizia Fábio tentando parecer natural
-Sim. Nem eu.
-Você sabe que meu pai vem né_ele faz uma pausa -Acho que seria bacana se ele se ospedasse aqui conosco..._a isca foi lançada
-Não, não. Claro que não Fabinho!_ela fala alterada
O mais novo ergue suas mãos se rendendo.
-Por favor né, ninguém merece agora vou ter que ospedar seu pai e a namorada dele? Não._ e la estava o peixe sendo arrastado 
-Calma, foi só uma sugestão mas se a senhora não se sente a vontade com isso tudo bem.
-Desculpa. É que filho...
-Não, sério tudo bem._ o jovem beija a mão da mais velha
- Não se incomode.
-Obrigada._ela disse aliviada
 Após esse constrangimento continuaram o café da manhã tranquilamente, conversaram sobre tudo de forma natural. Fazia algum tempo que Lili e seu filho não conversavam. Os dois sempre estavam tão ocupados. Tocar aquela empresa sem Germano estava dando muito trabalho para Fabinho e Liliane estava atolada de trabalho na editora, quando não estava trabalhando saia com as amigas. Isso era seu refujo.
Ao terminar o café ela foi para seu quarto, a mulher estava um pouco entediada então resolveu mexer em algumas gavetas que estavam esquecidas. Era la que ela guardava sua lembranças da juventude. Assim que puxou-a vou alguns diários, quando era mais nova escrevia fielmente. 

Ela sorriu, pegou-o e se sentou no chão. Possou algum tempo observando a capa preta com letras douradas. Ao abir viu que na primeira página estava escrito de caneta azul "Murcharam minhas pétalas e cortaram minhas flores, mas esqueceram que tenho raízes. Brotei de novo!" Aquela frase a fez pensar, antes ela parecia fazer tanto sentido na vida de Lili... Mas agora não. O que teria acontecido com aquela Liliane sonhadora? Que mesmo com os problemas não se deixava a bater e brotaria novamente quantas vezes fosse necessário. Talvez tivesse se perdido em meio essas idas e vindas da vida. Começou a folhear, era da época que estava perto de terminar a faculdade. Ela sorria ao ler... Lhe trazia tantas lembranças boas, naquele diário Liliane mencionada um rapaz que trabalhava na empresa de seu pai.
"Fique tão nervosa, nunca senti isso por ninguém. Eu tentei parecer seria mas quando ele sorriu diário, desmoronei. Ele é daquele tipo que abala as estruturas mesmo! Germano... Seu nome é Germano" os olhos dela marejaram mas não chorou, Liliane se levanta e liga para um contato antigo. 
Ela parecia nervosa em quanto ouvia chamar, mordiscava os lábios impaciente. Não sabia se a pessoa continuava com o mesmo número.

{Até você me procurar/ Pra me dizer que até gostou/ Mas que não vai me dar amor/ Que me deseja toda sorte}


-Oi. Érr
...
-Liliane, Liliane de Bocaiuva... 
... 
-Eu sei que faz muito tempo, mas liguei pra saber como você está?_ela suspirou
...
-Eu também. Podíamos nos ver hoje.
...
-Ótimo. Uhum...
... 
-Então nos encontramos lá... Até mais tarde.

XXX
Germano havia recebido alta, sua namorada seguia para o apartamento dele. Ela dirigia calmamente pelas ruas de Lisboa, estava um silêncio insuportável só se ouvia o som do vendo e a música baixa que saia do rádio. Até que o emprsário decide quebra-lo.
-Cathe?_chamou
A mulher não responde nem ao menos o olha. Ele não insiste, percebe que ela está concentrada em seus pensamentos.
(...)
Ao chegar no apartamento a falta de diálogo continua Germano não estava entendendo nada, o homem se encontrava sozinho sentado em sua cama vendo um filme que passava em sua TV. Catherine bate na porta do quarto anunciando sua entrada e ele consente.
-Precisamos conversar.
-Aconteceu algo?_ele pergunta meio desconfiado
Catherine se sentou ao lado dele e suspirou.
-Tu es incrível._acariciou o rosto de Germano e ele sorriu -Assim que lhe vi fiquei convicta que serias o amor da minha vida._a feição da moça foi mudando até ficar muito séria 
-Por que está dizendo isso?
-Aprendi muito Germano. E lhe agradeço._ele so a observava -Achei que fosse o amor da minha vida..._ela sussurou
-E não sou? Cathe...?_Germano estava tão confuso, era um turbilhão de pensamentos rondando sua mente naquele momento. 
-É._ os olhos negro estavam sem brilho, o rosto estava pálido, sua pele estava gelada. -Mas eu não... Não sou o amor da tua vida.
-Não diga isso Cathe, eu te amo._a portuguesa coloca o dedo indicador em seus lábios o impedindo de falar
-Quando estava delirando chamou por Lili, disses que a amava.
Germano sentiu sua garganta pinicar, não se lembrava disso.
-Catherine, me descapa é que eu... Eu... Eu queria tanto te amar. Você é uma mulher maravilhosa, em todos os aspectos._ ele tenta se justificar -Queria ter te encontrado em outro momento da minha vida, em outras circunstâncias... Me desculpe!
-Não,  a culpa também é minha. Dês do princípio sabia que não era recíproco... Porém insisti.
Os olhos na morena estava sem brilho.

-Talvez com um pouco mais de tempo eu passe a te amor. Tenha so um pouco de paciência._ela sorri triste e lhe sa um selinho rápido

-Não. Quero que sejas feliz Germano, volte para o Brasil..._ela respirou fundo -Volte para mulher que ama.

Catherine se levantou e sorriu de lado, algumas lágrimas rolaram pelo rosto fino.

-Vá e sejas muito feliz!_Germano pode ver a sinceridade mas palavras dela, mesmo estando triste provol amo-lo de verdade, a ponto de abrir mão.

A moça caminhou lentamente pelo quarto, ao chegar na porta parou "Adeus Germano"  essas foram suas últimas palavras antes sair completamente da sua vida.

XXX

22:00 PM

Liliane e Thales gargalhavam, após vários drinks os dois ja estavam muito mais avontade do que quando chegaram ali.

-Ai Lili, quando saudade eu estava de você em! Você sumiu. Fiquei surpreso com a sua ligação. _ falou o ex namorado da adolescência -Sabe como é né, depois do camento fiquei mais caseira.

-Vai, me fala. E como está o marido? _Thales era esperto, só queria saber se ela ainda estava casada

-Ex marido, você quis dizer né?! E você se casou? _deu de ombros 

-Casei, dias vezes... Mas também não deu certo._os dois sorriram

-Quantos anos?_perguntou

-Juntando os dois cinco anos. E você?

-Vinte! Com. A. Mesma. Pessoa._falou bem devagar

-Uai, você ganhou!_ela sorriu vitoriosa

-Ja sei, vamos brindar aos nossos casamentos frustrados!_sugeriu ele com a tasa de champanhe ja erguida

-Aos nossos casamentos frustrados!

{Eu já cansei de só sentir/ E de sonhar com seu sabor/ Se é pra morrer então eu vou/ Que até Criolo já cantou/ Em RJ não tem amor}


Notas Finais


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