1. Spirit Fanfics >
  2. Medo Do Escuro >
  3. Cinco Crianças e a Bola Da Morte

História Medo Do Escuro - Cinco Crianças e a Bola Da Morte


Escrita por: calebcorleone

Notas do Autor


Primeiro capítulo da história que eu desenvolvo desde os meus 12 anos de idade.
Medo do Escuro foi planejada para ser uma série de 4 histórias, onde eu vou contar mais sobre a vida dos protagonistas e seus embates com o demônio vilão Moloch!

Aviso: Esta história está registrada na Biblioteca Nacional de Direitos Autorais, sendo assim, se alguém decidir roubar minha história ou a sinopse da mesma, escrever história parecida, terá problemas com os direitos autorais! Já me roubaram uma ideia de história e ganharam fama por isso, mas agora tomei todas as precauções.

Tenham uma boa leitura!

Capítulo 1 - Cinco Crianças e a Bola Da Morte


“A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.”

 Aristóteles.

 

1.

O medo havia se tornado algo a menos na vida de Alex quando ele descobriu o que realmente era temer: algo que te faz crescer!
O garoto franzino e cheio de energia conheceu o mal em sua forma mais palpável quando tentou salvar seu amigo Caleb da morte. Ele sentiu medo! Os dois sentiram medo. Como não? Era noite e estava frio, estavam sozinhos e não sabiam bem o que fazer. Já haviam visto pessoas morrer e achavam que seriam os próximos. Bem, eles estavam certos!

 

2.

Uma manhã gloriosa se formava na pequena cidade de Victoria, em Vermont. O Sol não estava cem por cento pois algumas nuvens o encobriam. Era melhor assim, pois Ana, Lisa, Patrick, Caleb e Alex não estavam com vontade de se bronzear. Eles pedalavam nas suas bicicletas em direção a escola, deixando todos na rua Sweet perplexos com a velocidade em que estavam. Se existisse limites de velocidade para bicicletas, certamente eles já estariam presos! Patrick ia na frente, fazendo os amigos comerem poeira e, em especial, Ana, furiosos. Lisa não estava tão irritada com o amigo, pois não era competitiva, mas Alex e Caleb certamente eram o inverso total da camaradinha. Alex começou a pedalar mais rápido ainda, corria o risco de fazer soltar a corrente; as casas coloridas rua Sweet iam ficando para trás, e davam lugar a estrada Path of Trees. O lugar era lindo, e por entre aquelas árvores era como se entrássemos num outro mundo! Quanto mais veloz as crianças pedalavam, mais folhas se levantavam do chão, as folhas caídas das árvores durante o outono. Lá dentro da floresta, os cinco tinham um esconderijo que era só de conhecimento do grupo, uma casa na árvore que chamavam de Arbor Salutis. Fora Ana quem havia dado o nome, pois era muito boa em latim, e eles queriam um nome em língua diferente. Quando se lembrou da árvore, Alex gritou para os amigos pararem.

 

- O que aconteceu Alex? - indagou Lisa, que estava freando a bicicleta em cima da de Alex, que ele havia freado bruscamente.

- Bom, nós podíamos ir no esconderijo, matar aula hoje pra variar. - comentou o garoto, jogando os cabelos de lado para tirá-los dos olhos. 

- Pra variar o quê? Não podemos faltar aula hoje Alex. - disse Ana. Seus belos cabelos castanhos estavam amarrados num rabo de cavalo bem apertado e ela decidiu soltá-los. - Temos a reunião de pais hoje!
 

Alex concordou que deveriam ir a reunião de pais, depois voltou atrás e foi mudando de caminho de forma discreta, até que Caleb percebeu e falou para o amigo encostar que ia com ele até a floresta, chamando os outros.

- Vai ser rapidinho. Só vamos dar uma olhada. - argumentou o menino.

- Meu Deus, esse rapidinho vai durar quanto tempo? - perguntou Patrick impaciente, ele odiava se atrasar, fosse qual fosse o compromisso. Eram exatamente 8:45 da manhã. Naquele dia as aulas iriam começar mais tarde por conta da reunião de pais. Eles deviam estar lá 8:50 no máximo, pois a reunião começava às 9:00. 

- Calma japinha, vai ser rapidinho, amigo. - falou Alex, tirando Patrick do sério, que odiava ser chamado de “japinha”. O garoto deu um soco no ombro de Alex e jogou a bicicleta no chão, dizendo:

- Da próxima vez que me chamar assim, chuto seus testículos! - então ele se virou para Caleb e falou: - Vamos, mas se eu chegar depois da minha mãe na reunião, eu mato todos vocês.

Houveram xingamentos por parte de Ana e Lisa, que declararam não serem culpadas dos meninos fazerem ele se atrasar para a escola, mas foram sinceras ao falar que preferiam ir a casa da árvore do que irem numa reunião escolar. Eles, que estavam na beira da estrada Path of Trees, foram descendo o solo úmido e cheio de capim que ficava em um grande espaço aberto. Precisavam atravessar o laguinho pela ponte improvisada para chegar a floresta; eles haviam feito um caminho para a grande Arbor Salutis, que haviam construído no ano anterior, no dia 19 de maio de 1991. Haviam regras no grupo que deviam ser seguidas e estavam escritas num pergaminho bem grande que Alex havia conseguido com o velho Murray, dono da loja Murray’s All Old. Haviam somente cinco regras simples que não podiam ser quebradas:

 

Ninguém do grupo deve sair com outra pessoa sem antes apresentar a todos.

Ninguém do grupo deve mentir.

Nós contamos tudo uns aos outros, então, sem segredos!

Se quiser sair do grupo deve prometer que não contará os segredos do grupo para ninguém.

Não levar nenhum desconhecido a Arbor Salutis. Isso é um crime!

 

E por último, o lema do grupo escrito com tinta vermelha.

 

“Usando os poderes para o bem! Sem segredos, sem bagunça!”


 

3.

As mães e pais já estavam prontos para ouvir as reclamações dos professores por causa de seus filhos, exceto os pais de Klausius e Angel Ferguson, que eram novos alunos na escola Victoria Elementary and High School. Os pais dos dois eram donos do condomínio de classe alta chamado K&J Fergusons, que administravam do Brasil. Segundo o que os Ferguson contavam, haviam saído do Brasil por conta da crise causada pelo Plano Collor. Mas não era isso, com certeza não era isso! - E todos se perguntavam o real motivo da família escolher o lugar que consideravam o pior, para viver enquanto a crise brasileira não se fosse. 

A diretora da escola entrou na sala, e das famílias, só Alex que não tinha um pai nem mãe e nem um parente para ouvir o que os professores tinham a dizer. Na verdade não tinha ninguém. Caleb tinha sua tia Eve, Patrick nem devia ter reclamações, pois era filho dos mestres da associação de pais da escola, Nara e Harry. Os responsáveis de Lisa e Ana ainda não haviam chegar.

Eram 8:56 e a reunião já ia começar. Eve procurava a sobrinha Sofie e Caleb, não queira saber o que ela iria fazer se eles não chegassem, contudo, só Caleb ia sofrer as consequências, pois Sofie chegou bem na hora. Se vestia de forma comportada e tinha os cabelos loiros num coque. Atrás dela vinha Cole, um garoto que Eve desconfiava ser seu namorado; a menina sentou do lado da tia e a reunião começou.

 

- Onde está seu irmão? - perguntou a tia, no mesmo tom de quem briga. 

- Eu não sei tia. - ela se virou para Cole e sorriu. Eve deu um leve beliscão na sobrinha e repetiu a pergunta. - Eu já disse, não sei. Ele saiu com os amigos dele, já deve estar chegando… Deve ter quebrado a corrente da bicicleta de novo.

 

Eve balançou a cabeça e fechou os olhos. Depois falou num tom energético:

 

- Vamos ter uma conversa quando chegarmos em casa dona!

 

4.

As crianças estavam no caminho improvisado de pedras que levava a casa da árvore, pulavam de uma em uma, e Caleb estava cantarolando I Want To Break Free e umas duas vezes ele escorregou quando estava distraído. O garoto olhava para alguma coisa que brilhava do outro lado do laguinho, era como ouro reluzindo. Ele cutucou Alex e apontou para frente; Alex não precisou procurar para ver o que o amigo procurava, pois brilhava tanto quanto o um raio de Sol.

 

- Mas o que é isso? - se perguntou Alex.

- O que é o quê? - gritou Ana lá detrás. 

- Eu achei uma coisa estranha ali. - falou Alex.

- Como é que é? - berrou Caleb, dando um tapinha em Alex. - Você vai roubar minhas descobertas de novo?

- Desculpa. O Caleb encontrou alguma coisa brilhante ali do outro lado. Vamos lá!

 

Todos saltaram mais rápido as pedras e chegaram no outro lado. O chão era mais úmido e lamacento na beira do rio; Caleb correu e Alex pediu para ele parar, mas o menino não queria que o amigo “roubasse” sua descoberta. Ele saltou em cima da coisa brilhante e a pegou.

 

- Cuidado! Pode ser radioativo. - gemeu Patrick.

- Isso parece radioativo para você? - questionou Caleb.

 

Era uma bola, uma bola dourada e muito brilhante. Tinha nos lados uma espécie de abertura e haviam várias formas estranhas, pareciam pessoas com as mãos para cima e ao redor delas era como fogo; ao centro, havia uma forma estranha, uma criatura de forma demoníaca e com chifres.

 

- O que é isso? Um touro? - Lisa gostava de fazer perguntas às quais ninguém sabia a resposta. 

 

Mas realmente parecia um touro, um touro com corpo de homem e chifres maiores e muito mais aterrorizantes! As figuras eram em alto-relevo e havia uma frase circundando as figuras (estava escrita em latim).

Os cinco ficaram aterrorizados com aquela forma estranha; eles se perguntavam o que era. De súbito, o objeto emanou uma luz incrível que cegou as crianças, e Caleb, que segurava a bola, a soltou, pois ela queimou suas mãos.  

Todos ficaram perplexos e olhando aquela bola, era incrível e ao mesmo tempo assustador, todos se sentiam gelados por dentro! Eles continuaram dois minutos conversando, até que Patrick lembrou da reunião e eles correram, mas Caleb gritou:

 

- Mas e o artefato? 

 

Alex virou-se rapidamente e balançou a cabeça. Eram 9:08, não havia mais tempo para irem na casa da árvore, nem ficar ali.

 

- É melhor deixar isso aí. Vamos! - falou Alex.

- Nós não sabemos o que é isso e precisamos deixar aí. - argumentou Ana. - De qualquer forma, podemos voltar aqui depois!

 

Falado isso, ela correu, puxando Alex, mas Caleb ficou. Olhou a bola, pensou… Olhou para os amigos e decidiu: pegou a bola e colocou na mochila, depois correu e começou a pedalar!

 


Notas Finais


Gostaram?
Comentem, critiquem, se envolvam. Ideias são sempre bem vindas.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...