Antes, da noite de 31 de outubro -onde Lily e James Potter foram brutalmente assassinados e o pequeno Harry recebeu a sua famosa cicatriz- a família Potter esperava um novo integrante. Lily Potter estava grávida do seu segundo bebê
Ninguém sabia o por quê de os Potter só terem sido enterrados 3 meses após a sua morte, mas a verdade é que bebê sobreviveu à Maldição da Morte, ainda no útero da mãe.
Depois de, quase, 3 três meses, de trabalho exaustivo- da parte dos médicos-a filha mais nova do casal Potter foi entregue a uma tia, irmã de James, Selena Potter, no dia 29 de janeiro e a menina foi batizada com o nome Megan Lilian Evans.
Passaram-se 11 anos e a menina cresceu tendo uma educação Muggle, apesar de sua tia ser uma bruxa.
Lily, como preferia que lhe chamassem, era a fotocópia perfeita da mãe. Cabelos ruivos cor de fogo, com leves ondulações, que lhe passavam da cintura, olhos verdes, cor de esmeraldas, pele rosada, lábios finos cor de pêssego. Era demasiado baixa para a sua idade e era bastante magra. No seu pulso esquerdo, por acidente dos médicos, acreditava ela, tinha uma pequena cicatriz em forma de raio. Para a sua idade sempre fora uma menina muito inteligente e sensata, de uma coragem e nobreza aplaudíveis, uma lealdade e senso de justiça admiráveis, usufruía de uma ambição e ousadia invejáveis, mas era teimosa, impulsiva e orgulhosa.
Lily, nunca tinha saído da esplêndida mansão que era a sua casa. Sempre tivera aulas particulares, nunca tivera amigos e nunca havia conhecido o mundo lá fora.
Nunca via a sua tia, uma mulher com um ar imponente, reservada e solitária, feições angulosas, cabelos negros e curtos, sempre apanhados em um elegante troço e expressões carregadas. Quem sempre cuidara de Lily eram os empregados da casa, em especial o mordomo, Julien. Um homem de idade já avançada, alto, magro, calvo com olhos verdes esverdeados e óculos quadrados. Era extremamente amorosa, cuidadoso e perfeccionista, a casa tinha que estar sempre num brinco.
O quarto de Lily era simplesmente o sonho de qualquer menina. Era um quarto gigante. Tinha uma e cama branca de casal, com dossel de um tom rosa queimado. De cada lado da cama havia uma mesinha de cabeceira branca com detalhes em dourado e em cada uma um candeeiro, com um suporte fino e delicado de cor branca e um abajur dourado. As paredes eram cinzentas, havia uma janela grande com uma varanda, mas, esta estava trancada e coberta com uma cortina da mesma cor do dossel da cama. No meio do quarto havia uma carpete peluda e, também rosa. Na parede em frente à cama havia uma porta que dava para uma magnífica casa de banho. Era toda em tons de branco e dourado. Havia uma banheira gigante, branca e as torneiras douradas, do lado esquerdo da banheira, havia um chuveiro, assim como a banheira, branco e dourado. Em frente ao chuveiro havia uma bancada em mármore branca, com um grande espelho horizontal e com uma pia, nos mesmos tons de branco e dourado. Em cima da bancada havia alguns produtos de higiene em tons de rosa.
Depois de seu quarto, a biblioteca era o sítio onde Lily passava mais tempo, e também era o seu preferido. Ela só conhecia aquela biblioteca, mas tinha certeza de que aquela era muito maior do que uma biblioteca normal. Era a maior divisão da casa. Era, simplesmente, um labirinto cheio de livros. Havia apenas uma área que era estritamente proibida. Uma vez tentou entrar lá, mas, magicamente, foi empurrada, por uma barreira de forças, para trás, fazendo-a colidir com o chão. Mas, do nada, um desses livros atravessou a barreira e caiu bem à sua frente. Cheia de curiosidade, agarrou-o e sentou-se numa mesa e leu algumas páginas, mas o livro era extremamente confuso e tinha termos estranhíssimos, aliás a maioria dos livros daquela biblioteca eram tão sem nexo, que até o seu professor não lhe soube explicar, por isso decidiu deixar o livro em cima da mesa, para evitar sarilhos
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