POV- Megan Lilian Potter
Nada de especial tinha acontecido, eu continuava de ‘’castigo’’. Já tinha lido Hogwarts, Uma História. Julien, tinha conseguido com que os empregados da casa me levassem mais alguns livros sobre magia. Ainda era tudo demasiado abstrato para mim. Magia só existia em livros de contos de fadas ou nas histórias de ficção, saber que era tudo real era estranho.
Em breve as aulas começariam e eu estava ansiosa. Diariamente, eu revia todos os prós e contras. Por exemplo: eu não veria o Julien durante um ano, provavelmente, nas férias, o clima cá em casa, seria demasiado tenso... Mas pensar na liberdade toda que teria, aniquilava qualquer contra.
Era domingo e tão depressa eu não sairia do quarto, ainda mais agora. Eu tinha lido todos os livros que me tinham trazido, fiquei a saber que eram todos da parte proibida da biblioteca. Já era de noite e hoje estava cansada. Não demorei para adormecer.
Sonho on
Era de noite, estava num quarto de um bebé. Podia ver-se uma mulher ruiva com uma grande barriga, provavelmente estava grávida, a falar de maneira desesperada com um bebé, de brilhantes olhos verdes, que a observavam atentamente. A mulher chorava... Até que vários estrondos se ouvem no andar de baixo. Uma figura encapuzada derruba a porta do quarto, onde estávamos: eu, a mulher e o bebé. Ouve-se uma voz gélida e arrepiante vinda da figura com capuz preto:
-Sai da frente e eu serei misericordioso contigo.
-Por favor, o Harry não! Por favor, eu imploro! - A mulher gritava desesperada.
-Mulher burra!
-AVADA KEDAVRA!
Um lampejo verde foi tudo o que se viu antes do cenário mudar.
Sonho off
Acordei, não era a primeira vez que tinha sonhos estranhos. O melhor era ignorar. O dia já tinha amanhecido, olhei no relógio, 9 da manhã. Levantei, fui para a casa de banho.
Fiz a minha higiene matinal e vesti um vestido estampado. Eu era praticamente uma anã, então vestia roupas super pequena.
Depois de algum tempo, Margaret, uma das empregadas da casa. Pelo que eu tinha percebido ela tinha vindo da França. Era simpática, mas andava sempre com o nariz empinado.
- Bom dia, menina- cumprimentou-me ela, com o sotaque francês.
-Bom dia- respondi
Reparei que no bolso do avental farda ela trazia uma fita métrica. Ela colocou a bandeja em cima da escrevaninha.
-Coma, menina...
-Não estou com fome- eu respondi prontamente, não era mentira.
-Mas terá de comer, ontem ao jantar, também, comeu pouco.
-Porque eu não estou com fome- não queria parecer mimada ou birrenta, mas comida, realmente comer não era o que me estava a dar mais vontade
-Bem, se não quiser não coma, eu fiz a minha parte- ela disse, era sempre assim, apenas Julien é que me conseguia fazer comer. - Mas, agora, terei que tirar algumas medidas
-Posso saber para quê? - perguntei.
-Parece que é para comprarem o uniforme, para a escola.
Um sorriso formou-se no meu rosto. Eu estava tão ansiosa.
Depois disso ela tirou-me as medidas da cintura, do quadril, da cabeça e de mais alguns sítios.
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