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História Meia-Noite - Shortfic Min Yoongi - 2. Não fale com ele.


Escrita por: serendxpity

Notas do Autor


Hihihihu voces estão com medinho ? Kkkkk

Boa leitura 😏

❗ CAPITULO EDITADO ❗

Capítulo 3 - 2. Não fale com ele.


Fanfic / Fanfiction Meia-Noite - Shortfic Min Yoongi - 2. Não fale com ele.


Levantei da cama em um solavanco ainda gritando em plenos pulmões. Mas ao notar que não havia acontecido nada e que eu estava no meu quarto e na minha cama eu arregalei os olhos e parei de gritar ofegante um pouco confusa. Meu corpo estava completamente molhado de suor frio e eu sentia o mesmo escorrer pelas minhas costas, rosto e o vão dos meus seios. Notei também que agarrava os lençóis como se minha vida dependesse disso. Olhei em volta e não havia nada fora do normal. Era apenas o meu quarto.


Passei a mão pela testa limpando o suor frio que escorria dali, jogando meus cabelos úmidos para trás e me abanando o rosto com a mão e sentindo a pele esfriar mais com o vento. Afastei o lençol que me cobrou e coloquei as pernas vacilantes e trêmulas para fora da cama, segui até o banheiro ligando o chuveiro na água fria e entrando no mesmo de roupa e tudo. Ergui o rosto deixando a água cair no mesmo e repeti como um mantra: foi só um pesadelo. Um maldito pesadelo. Um maldito pesadelo. Fiquei longos minutos ali parada com a cabeça debaixo d'água, sentindo a mesma escorrer pelos meus cabelos e corpo, recitando isso como um mantra precioso para que fixasse em minha cabeça para que eu não ficasse louca de vez. Sem querer esbarrei no suporte em que deixava os produtos de cabelo e soltei um grito agudo e fino, meu coração estava acelerado e parecia que ele estava em minha cabeça.


-Puta que pariu. - Xinguei respirando fundo com a mão no peito tentando controlar meus batimentos, comecei a me livrar das roupas molhadas, jogando-as no chão fora do box. Fechei os olhos e me apoiei na parede deixando a água cair em minhas costas. Ao fechar os olhos aquelas malditas orbes negras vieram em minha mente. Abri os olhos de repente ao lembrar de seu rosto e do sorriso infernal antes de me atacar. Para, Hyu! Você vai ficar louca desse jeito. Pelo amor de Deus. Isso é coisa da sua cabeça, apenas fruto da sua imaginação esquisita. Sentia todo meu corpo tenso, os músculos travados, passei a mão pela nuca para fazer uma massagem e senti algo estranho em meu pescoço quase na nuca. Alguns pequenos relevos doloridos e avermelhados, afastei o cabelo e me aproximei mais do espelho. Arregalei os olhos e tampei a boca com a mão completamente assustada. Mas que porra era aquela? Uma perfeita marca de mordida estava ali! Como aquilo foi parar ali? Me afastei do espelho quase tropeçando nas roupas que estavam jogadas no chão e desliguei o chuveiro logo me secando e me enrolando na toalha e indo para o grande espelho do meu quarto. Afastei novamente meu cabelo e olhei melhor aquilo. Era realmente uma mordida, mas… Como aquilo era possível? Então o pesadelo veio em minha mente. Foi realmente um pesadelo? O que faria aquilo em mim se não aquela coisa?


Me assustei novamente com o toque do meu telefone, desviei meu olhar dos meus próprios olhos no espelho e tirei minha mão do local indo em direção ao criado mudo onde o aparelho se encontrava. Era Soojin minha chefe.


-Hyu, cadê você?- Perguntou e eu pensei rapidamente. Eu não podia de jeito nenhum aparecer com isso lá. Então fiz a minha melhor atuação de doente.


-Uh? Ah, Soojin... Me desculpe, mas eu não estou me sentindo bem. Você me acordou na verdade, desculpe não avisar eu apaguei de verdade. - Falei com a voz baixa e fraca.


-Oh, o que você tem? Precisa de algo?- Perguntou. Sentia-me mal em mentir para ela, já que a mesma me tratava super bem e me ajudava quando necessário.


-Não, não precisa se incomodar com nada, não se preocupe, eu vou ao médico mais tarde e saberei do que se trata, mas muito obrigada, Soojin Unnie! - Falei e ela concordou me desejando melhoras. Suspirei desligando o celular, passando a mão pelo rosto e enterrando a mesma nos meus cabelos, joguei o aparelho em cima da cama e desci apenas de toalha para a cozinha e ao passar pelo quarto em que o piano se encontrava eu fiz questão de trancar a porta e levar a chave comigo. Ainda verifiquei o armário sob a escada, mas os objetos que eu havia derrubado no sonho estavam no mesmo lugar, o que me deixava cada vez mais confusa, muito mesmo. Fui para a cozinha e preparei um café, ao me sentar no sofá observei o livro ainda no mesmo lugar que eu havia largado ontem. Me estiquei deixando a xícara na mesa e peguei o livro em minhas mãos, analisando sua capa e ainda pensando se deveria ou não abrí-lo.


Respirei fundo e abri o livro de couro duro. As palavras dentro do mesmo eram todas enfeitadas, como se fossem palavras antigas escritas à mão. O livro basicamente falava sobre os demônios e a vida deles, classificava alguns e o motivo de sua existência ou o motivo por terem caído. Não me dizia muita coisa relevante, mas não deixou de ser interessante. Com aquele livro em mãos em certo momento eu senti aquela mordida arder como nunca, apertei tentando amenizar a queimação, porém só foi aumentando cada vez mais e só quando larguei aquele maldito objeto que aquilo parou. Esfreguei os rosto com as mãos frustrada e respirando fundo, olhei em volta abraçando meu corpo. Talvez… E se eu procurasse alguém, um padre, alguma pessoa que pudesse me ajudar, sei lá, qualquer um… Levantei do sofá decidida, rumei até meu quarto pegando o notebook e me pondo a pesquisar sobre isso, alguém que pudesse me ajudar com essa coisa que está acontecendo. Até que encontrei em um fórum sobre sobrenatural uma pessoa falando dessa mulher, lá tinha o endereço dela e pelo jeito não era um dos melhores lugares pra se ir, ainda mais se fosse pela noite. Decidi sair agora pela manhã, peguei um táxi e o taxista disse que só poderia me deixar à duas quadras daquela rua e eu estranhei, porém concordei. Mas logo vi o porque dele dizer aquilo. Era um bairro realmente estranho, com algumas casas abandonadas e poucas pessoas bem estranhas também andando pela rua. Me encolhi dentro do meu casaco e apertei o passo olhando para os lados tentando achar logo o local, quando encontrei hesitei muito em seguir em frente, se as outras casas eram já eram estranhas… Mas ao sentir uma fisgada no machucado decidi que eu tinha que fazer aquilo… Andei pelo jardim seco e mal-cuidado e subi as escadas, bati na porta e não demorou muito para uma senhora abrir a mesma, ela era pouca coisa menor que eu, a pele enrugada denunciava a idade avançada da mulher, assim como os cabelos brancos soltos e um pouco armados. Sinceramente eu pensei em sair correndo dali no mesmo instante em que cheguei, mas eu já estava aqui então seja o que Deus quiser.


-Sim, criança? - Perguntou, sua voz era rouca e um pouco trêmula. Respirei fundo e abri a boca para falar, mas ela arregalou os olhos e pediu que eu entrasse. Ainda hesitante adentrei a sala que era composta apenas por um conjunto de sofás de couro escuro e desgastados, uma mesinha de centro e uma estante com alguns porta retratos antigos, o ambiente era escuro e um pouco sufocante. - Você precisa da minha ajuda, não é? - Perguntou se virando para mim e eu desviei o olhar dos porta retratos para ela e assenti. Ela chegou perto de mim e estendeu a mão, eu segurei a mesma um pouco nervosa e ela respirou fundo me olhando, arregalou os olhos mais uma vez e levou a mão até meus cabelos afastando e tocando na mordida, me encolhi um pouco e ela arfou.


-O que? O que foi? - Perguntei aflita.


-Oh, criança… Eu sinto muito, mas eu não posso fazer mais nada por você. - Sussurrou largando minha mão e se afastando de mim.


-Por que? O que isso significa, por favor, eu preciso saber. Minha vida inteira eu sempre escuto barulhos estranhos durante a noite, sempre após a meia noite, e na última semana tudo tem estado pior, eu achei que fosse um pesadelo, mas agora eu tenho certeza, eu vi um homem, ele estava na minha casa, tinha olhos negros e era lindo, mas… Foi ele, ele quem fez isso comigo. - Passei as mãos pelos cabelos desesperada.


-Ele te marcou. - Sussurrou.


-Ele quem? - Perguntei.


-O demônio… Se ele te marcou não tem mais volta… Me diga, em que mês você nasceu?


-No-novembro. - Falei tremendo da cabeça aos pés, como assim demônio? O que… O que estava acontecendo?


-Foi o que pensei… - Ela assentiu e eu fiquei encarando ela de olhos arregalados.


-Eu… Eu preciso de ajuda, por favor, a senhora tem que me ajudar a me livrar disso. - Dei um passo para perto dela e ela recuou.


-Eu não posso te ajudar, não mais, sinto muito minha criança… Vá embora, por favor. Você precisa sair daqui ou vai ser pior pra você se ele ficar com raiva. - Ela começou a me empurrar pra fora e eu tentei protestar, mas quando vi a porta foi batida em minha cara. Angustiada fui para casa a pé. Cheguei pela noite e tudo o que eu queria era que tudo aquilo fosse um pesadelo. Acendi todas as luzes da casa, o escuro agora me dava medo, olhava para todos os cantos e quando uma tempestade começou eu comecei a rezar. Logo um raio seguido de um trovão cortou o céu e o silêncio da casa, então as luzes se apagaram, corri para perto da janela, não querendo ir até a despensa pegar uma vela e meu celular não estava comigo. Continuei a rezar e a pedir a Deus que tudo aquilo passasse e nada de ruim acontecesse.


-Seu Deus não vai te ajudar agora. - Uma voz rouca se infiltrou no barulho da tempestade e eu dei um grito fino e bati as costas no batente da janela, então uma silhueta ainda nas sombras começou a se movimentar para mais perto.


-Q-quem é você? Não… Não, NÃO! Isso é coisa da minha cabeça, é… Apenas minha imaginação. - Um raio iluminou a sala e eu consegui ver aquele homem novamente. Ouvi sua risada desdenhosa e senti meu estômago se revirar.


-Hum… Eu? Bem… Muitos me conhecem pelo nome de Asmodeu, mas eu prefiro ser chamado de Yoongi. - Sussurrou. Asmodeu, eu li sobre ele naquele livro, era justamente na página que senti a mordida queimar. Asmodeu era filho de Adão com Lilith e o primogênito da terra, era o demônio sexual e representante do pecado da luxúria. Um dos 7 principes do inferno, ficando abaixo apenas de Lúcifer.


-O que quer de mim, vá embora! - Gritei tentando superar o barulho da tempestade e com o raio que iluminou o cômodo novamente eu vi seu sorriso debochado.


-Eu quero você, pois você é minha. Eu te marquei e agora sou seu dono, me deve obediência. Caso isso não venha a acontecer, bem… Talvez você não vai gostar do irá lhe acontecer e pode apostar que não é nenhuma puniçãozinha idiota de Daddy. - Senti meu coração parar de medo quando ele chegou perto de mim com seus olhos negros e brilhantes, a aura demoníaca que estava em sua volta chegava a ser sufocante. - Você conhece o inferno? - Sussurrou rente ao meu ouvido.


Notas Finais


Yoon é um demônio real. Precisei pesquisar sobre, não fui muito a fundo por que afinal de contas eu sou puta medrosa tbm. Mas Eu quero que seja tudo o mais real possível kkkkk

Comentem o que estão achando. É importante.

Sigam: @MissTh

Amo vocês!!
Fighting!!


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