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História Mel e Canela - yaoi - Amada


Escrita por: F_kk

Notas do Autor


Oi, meus amores! Chegay!

E chegay chegando!

No primeiro dia do mês do orgulho LGBTQI, estou aqui para cumprir uma promessa! Ultrapassamos os 100 seguidores no meu Instagram escritora_f_kk e por isso, aqui está a primeira vez do Alves com a Ramona.

Esse lemon se passa antes do Alves apresentá-la para seus amigos e de lá pra cá, muitos mais aconteceram, por que quem consegue resistir a esse garoto sedutor e safado?

Mas além de ser tudo isso, ele ainda está apaixonado!

Capítulo muito quente, que chegou exalando sedução, desejo e prazer!

Prontos!? Vamos lá!

Capítulo 46 - Amada


Fanfic / Fanfiction Mel e Canela - yaoi - Amada

- Quem é que está me incomodando a esta hora? – Ramona foi irritada abrir a porta. 

 

Depois de um dia exaustivo na faculdade e na clínica de estética, tudo que ela queria era tomar um banho quente e ficar de pernas para o ar comendo um belo de brigadeiro de colher, mas seus planos foram interrompidos por umas batidas apressadas na porta. 

 

- Só pode ser um daqueles velhos militares nojentos que nem sabem usar um celular e vieram procurar meu pai! – estava bufando. – O Coronel Macedo está viajando! – falou enquanto abria a porta. 

 

- Oi, Ramon! – Alves, encostado no batente da porta, cumprimentou sorrindo. – Eu sei que seu pai viajou, por isso eu vim! 

 

- Sério isso? Você não pode me deixar em paz um dia se quer, Dado? Me erra! – Ramona fez um movimento para fechar a porta, mas foi contida por um braço.

 

- Você não vai nem me chamar para entrar? – Alves continuava confiante. 

 

- Dado, sério, eu tô muito cansada! Não estou com paciência para aguentar você hoje... – Ramona falou sem ânimo nenhum para aceitar as provocações do vizinho. 

 

- Então, deixa que eu te faço relaxar, faço uma massagem bem gostosa, dou uns beijos e te deixo bem calminho... – insinuou, fitando-a com um olhar provocante. 

 

- Esquece! Eu te conheço e sei que você não quer só isso e eu já te disse que não sirvo para ser professora de ninguém, muito menos cobaia para um moleque que ainda não sabe o que quer da vida! – Ramona desdenhou, tentando mais uma vez fechar a porta. 

 

- Espera... – Alves colocou seu tronco para dentro, impedindo-a de fechar a porta. – Eu prometo que vou me comportar... Juro... – colocou sua mão direita na cintura da Ramona, aproximando-se cada vez mais. 

 

- Para com isso, Dado... – Ramona virou o rosto quando percebeu o que o outro estava prestes a fazer. 

 

- Você só está me mandando embora por que sabe que se eu ficar, você não consegue resistir, não é? – Alves fechou a porta atrás de si, segurando de vez a cintura da Ramona e chegando mais próximo a seu ouvido, dando um beijo suave em sua bochecha e mordendo de leve o seu lóbulo.

 

- Chega! – empurrou-o, se soltando de seus braços. – Se você quiser ficar, fique! Eu vou tomar banho e não quero saber de você aqui quando eu sair! – virou as costas e foi para o banheiro. 

 

- Você não quer ajuda no banho? – Alves sugeriu. 

 

- Te expulso do banheiro a vassouradas se você vier atrás de mim! – respondeu já sem nenhum pingo de paciência. 

 

Alves sabia que se ele não foi expulso ainda dessa casa, poderia ficar um pouco mais e se jogou no sofá da sala estilo anos 80. 

 

“Bem a cara do Coronel Macedo essa decoração!” Riu, observando os móveis e os porta-retratos com todos os membros da família, inclusive da Ramona quando ainda era chamada de Ramonzinho, com um sorriso maroto e olhos brilhantes, de cabelo raspado, ao lado da falecida mãe dele, do pai e dos irmãos mais velhos.

 

Ramona demorou o tempo que foi necessário para tomar um bom banho, arrumar seu longo cabelo cacheado, passar todos os seus cremes e produtos e sair bem cheirosa do banheiro, apenas enrolada em uma toalha que cobria até metade de sua coxa, deixando o restante de suas longas pernas de fora, com seus pés descalços.

 

- Você ainda não foi embora? – perguntou ao sair do banheiro enquanto chacoalhava seu cabelo. 

 

- Não e valeu a pena cada segundo que eu esperei... – foi se levantando, jogando o celular em algum canto no sofá e indo até a morena. 

 

- Sem chance, Dado! Eu já te falei! – tentou ser firme, mas para ser sincera, ela também queria, afinal, estava carente, sem sexo desde que terminou com o namorado e só os beijos quentes que trocava de vez em quando com o vizinho não estavam sendo suficientes para satisfazer seus desejos. 

 

- Ramon, não faz isso comigo... – Alves se aproximou, levando suas mãos a cintura da morena e encarando aqueles lábios carnudos. 

 

- Eu já te falei... não estou com paciência para ensinar nada a ninguém... –  o lembrou. 

 

- Por que você acha que eu sou um virgem inocente que não vai conseguir te satisfazer? – respondeu bem próximo àquela boca sedutora. 

 

Ramona soltou um grande riso. 

 

- Virgem? Ninguém é capaz de imaginar isso de você, mas eu não sou igual as garotas que você leva pra cama, então esquece! – Ramona o encarava com os olhos ameaçadores. 

 

- E você acha que isso é um problema pra mim? – a desafiou. – Eu não vou te decepcionar se esse é o seu medo... – sussurrou ao seu ouvindo, deixando seus lábios descerem lentamente pelo pescoço macio e perfumado. 

 

- Dado... por favor... – Ramona já não aguentava mais fugir e permitiu que os lábios do outro percorressem um caminho de beijos e lambidas pelo seu pescoço e ombros, até chegar a barra da toalha que cobria o corpo macio e hidratado. 

 

- Deixa...? - Levou suas mãos até a barra que prendia a toalha, encarando-a com os olhos de um cãozinho faminto – Deixa eu te fazer relaxar? 

 

Ramona mordeu o lábio inferior, não tendo coragem de fazer nenhuma objeção. Embora estivesse ficando cada vez mais cheia de tesão, também tinha um frio na barriga misturado com um pouco de medo, afinal, depois de ter começado era impossível esconder sua excitação e temia que isso pudesse fazer o outro desistir no meio do caminho e se isso acontecesse, certamente seria muito frustrante. 

 

Alves não hesitou por um segundo se quer, soltando a ponta da toalha e a deixando cair no chão do corredor entre o banheiro, a sala e os quartos, abaixando-se, apoiando um dos joelhos no chão enquanto começava a beijar aqueles seios volumosos, segurando-a pela cintura. 

 

- Dado... não faz isso... – sussurrou, já não conseguindo manter os olhos abertos e se deixando envolver pelas carícias cada vez mais excitantes. Seu membro já estava ficando rígido e tocou o corpo cada vez mais próximo do outro, mas pareceu que o Alves não se importou com isso, continuando a sugar aqueles mamilos eriçados, deixando-os provocar ainda mais arrepios de prazer. 

 

Alves demorou um bom tanto ali, deliciando-se com o sabor daquela pele delicada dos mamilos da Ramona, fazendo carinhos suaves com suas mãos na cintura e no quadril dela, mas pareceu que ainda não era suficiente, descendo sua boca e distribuindo beijos por todo aquele abdômen liso. 

 

- Dado... Você não precisa... Não...- Ramona resmungou, percebendo que ele estava próximo demais.

 

- Você não gosta? – ele a encarou assim que segurou seu membro e começou a acariciar sua glande molhada de pré-gozo com seu polegar. – Eu só vou parar se você disser que não quer...

 

E ela queria! Ela amava ser acariciada em todos os seus pontos erógenos... Todos, sem nenhuma exceção. Melhor ainda se fossem todos ao mesmo tempo. 

 

Mais uma vez não pôde negar. Mais uma vez se deixou convencer por aqueles olhos sedutores e aquela voz macia. Mais uma vez aquela boca começou a provocar sensações desconcertantes e extasiastes. 

 

“Dado, por que você está me deixando louca, se você não me leva a sério?” Pensou consigo enquanto encarava aquele cachorrinho faminto a devorando, fazendo um grande esforço por colocar o máximo que conseguia de seu membro naquela boca quente e úmida, acariciando seus testículos e períneo enquanto isso. 

 

- Dado, não se force demais... – Ramona chamou sua atenção, acariciando sua bochecha. – Vem aqui... Chega... – o fez se levantar. 

 

- Você não gostou? – Alves tinha um tom de tristeza, preocupado que pudesse ter decepcionado a morena. 

 

Ramona soltou um riso, encarando aqueles olhos tristes. 

 

- Você não está acostumado com isso, então vamos devagar... – sugeriu, puxando aqueles lábios para os seus, se enroscando em um beijo molhado e completamente tomado pelos desejos de ambos. 

 

Por mais que o jovem tivesse provando pela primeira vez esse gosto, essa sensação, ele não era capaz de dizer se havia gostado. Ele apenas queria dar prazer, sem se importar se era bom ou não, mas percebeu que ruim não era e até poderia se acostumar facilmente com isso, se chupa-la fizesse com que ela se derretesse completamente nas mãos dele. 

 

Alves nunca teve pudores, nem medos. Fazia o que dava vontade, chupava e acariciava onde fosse preciso e por isso não hesitou em nenhum momento em provar de todos os sabores e sensações novas que teria com a morena.

 

Ramona jogou fora qualquer sinal de racionalidade e se deixou levar pelos instintos que pediam, imploravam por mais contato, por mais carinho, por mais prazer. 

 

A porta de seu quarto foi aberta de qualquer jeito e o interruptor foi acionado, acendendo a luz do quarto de paredes brancas, onde havia a cama que iria ser única testemunha desses corpos inflamados de luxúria.

 

Alves estava se esforçando ao máximo para conter seus desejos, mas era tão difícil reprimir aquilo que por tanto tempo ansiou. 

 

Ramona caiu na cama, completamente nua e vulnerável, mas se sentia segura e a vontade com aquele jovem que estava conquistando um espaço cada vez maior em seu coração. 

 

E mais uma vez, Alves se jogou naquela pele morena e macia, dedicando cada vez mais atenção a beijos por toda a extensão dos ombros da Ramona, enquanto seus dedos beliscavam suavemente aqueles mamilos eriçados. E ele também não conseguia esconder sua excitação, dura e queimando dentro de sua roupa.

 

Em meio a respirações cada vez mais ofegantes, as mãos da morena puxaram a camiseta do Alves para cima, retirando-a de qualquer jeito e a perdendo em algum lugar no chão daquele quarto. Depois, foi a vez do cinto e da calça, abertos sem nenhuma delicadeza e por fim, retirou a sua boxer, deixando as mãos de Ramona encontrarem o membro latejante de desejo e pela primeira vez, Alves se sentiu perdido, sem ter certeza do que fazer.

 

Ele estava com água na boca, exalando desejo, mas uma camisinha seria suficiente para que o prazer pudesse ser sentido por ambos sem que fosse doloroso para a morena? 

 

Por um pequeno momento, Ramona percebeu essa insegurança e acabou soltando um pequeno riso. 

 

- Você é tão inocente... – debochou, estendendo o seu braço até a gaveta na penteadeira ao lado da cama e retirando de lá um tubo roxo. – Você sabe como fazer isso? – ela o encarava provocante. 

 

- Eu posso me esforçar para fazer do jeito que você gosta... – ele tentou pegar o tubo da mão dela, mas Ramona recuou, puxando o tubo novamente. 

 

- Eu te mostro como... – e pegou a mão direita do Alves, puxando dois de seus dedos até a sua boca e os sugando sem retirar seus olhos dos olhos do outro. 

 

Alves engoliu a seco. Isso era extremamente excitante e vê-la fazendo isso o deixava ainda mais desejoso por prova-la mais intimamente.

 

Ramona deixou os dois dedos bem molhados, mas isso ainda não bastava, então derramou um pouco de gel sobre eles. 

 

- Me toque... – sussurrou com aquela voz baixinha e sexy que o fazia perder a cabeça. 

 

E ele obedeceu, descendo sua mão pelo períneo da morena, encarando aqueles olhos negros sem desviar um segundo sequer até chegar ao ponto de maior desejo. 

 

Ramona não resistiu, fechando os olhos e arqueando sua cabeça para trás, deixando a curva de seu pescoço a mostra e uma expressão de prazer tomando conta de seu rosto. 

 

Alves permitiu-se admirar aquele rosto envolto em luxúria por um breve instante, enquanto seus dedos acariciavam a pele macia que se movia conforme ele a estimulava, até não poder mais resistir e se jogar novamente naqueles seios que eram os mais deliciosos que já provou. 

 

E quanto mais ele os beijava e acariciava, mais seus dedos se aprofundavam, encontrando um interior quente e úmido, provocando gemidos e sorrisos perdidos em meio a tantos carinhos. 

 

Alves não teve pressa. Demorou o tempo que foi preciso, aproveitando enquanto aquelas pernas macias se esfregavam nas suas, cada vez mais desejosas pelo contato íntimo.  

 

- Dado... vem... por favor... – Ramona se entregou de vez, implorando por aquilo que tanto desejava, retirando uma camisinha daquela mesma gaveta, rasgando sua embalagem e colocando no membro do rapaz, enquanto ele roçou seu nariz na bochecha quente da morena, sentindo o prazer de ter aquelas mãos tocando em seu membro. – Vem... – suplicou mais uma vez, virando-se de lado e fazendo os dedos do Alves escorregarem pra fora. – Me dá carinho... 

 

Era assim que ela queria e por mais que ele tivesse colocado muito gel sobre a camisinha, ainda temia provocar alguma dor, então deixou-a tomar conta da situação. 

 

Ramona rebolou lentamente, fazendo o membro dele encontrar o caminho até seu interior e ele forçou lentamente, sentindo sua glande a penetrando. 

 

- Hum... – Ramona deixou escapar um gemido manhoso enquanto tantos estímulos a envolviam. 

 

Alves não poupou carícias, envolvendo seu membro em uma suave massagem, ao mesmo tempo que os seios da morena eram tocados tão delicadamente. 

 

O jovem estava esforçando-se para ir tranquilamente e passar confiança, mas sentir seu membro tão pressionado pelas paredes quentes e macias do íntimo da morena o fazia sentir um torpor que o fez encostar sua testa sobre o ombro da amada. 

 

Queria gemer, queria gritar, mas se conteve, esperando enquanto Ramona lentamente rebolava fazendo o seu membro entrar mais profundamente. 

 

“Isso é tão bom... Eu acho que posso ficar viciado nessa sensação...” Alves refletiu consigo, não tendo sentido algo parecido em nenhum momento anteriormente, nem com as mulheres mais gostosas e safadas que já havia transado. Nenhuma se igualava a essa sensação de ter a morena em seus braços e penetra-la o fazia se sentir tão pleno, tão realizado.

 

- Você é um bom garoto, Dado... – Ramona elogiou manhosamente, esfregando seu quadril contra o do rapaz. 

 

- Ramon... você vai me deixar louco assim... – respondeu, olhos cerrados, controlando-se para não se mover bruscamente. 

 

- Eu estou curiosa para ver você ficando louco... – respondeu, fazendo um movimento para se afastar e dessa vez usando toda sua força para se chocar com o quadril do outro. 

 

- Ramon... – Alves resmungou, abraçando-a apertado com a mão que acariciava seus seios. 

 

- Vamos lá, garotinho... Me mostre do que você é capaz! Eu sou forte! Eu aguento muito mais que isso, então cumpra a promessa que você me fez e não me decepcione... 

 

A voz sexy e sussurrada da Ramona quase o fez perder a cabeça, mas ele conseguiu se manter firme, quase retirando seu membro do interior da morena e começando a se movimentar lentamente apenas com sua glande a penetrando. Uma, duas... três... quatro e...

 

- Ahhhh... – Ramona soltou um gemido alto quando Alves estocou fundo e novamente quase se retirou, indo lentamente mais uma vez apenas na sua entrada enquanto saboreava o sabor da pele de seu pescoço, sem parar com os outros estímulos. 

 

- Dado... o que você pretende com isso...!? – Ramona estava indo ao delírio com esse sexo lento, mas ao mesmo tempo criando a expectativa de não saber quando ele a penetraria com tudo. 

 

- Você quer que eu fique louco, mas eu vou te deixar enlouquecido... – e mais uma vez foi fundo. 

 

Esse conjunto de sensações era alucinante e fazia a morena estremecer a cada fluxo de ondas de prazer se espalhando pelo corpo. 

 

- Você acha que só isso vai ser capaz de me enlouquecer? – Ramona provocou mais uma vez. 

 

- Eu sei que não... – Alves respondeu ao seu ouvido, lambendo lentamente o lóbulo da sua orelha. – Mas eu esperei tanto por isso, que não pretendo ter pressa...

 

Contudo, não querendo que a morena enjoasse do seu ritmo, ele resolveu mudar sua frequência, estocando com uma intensidade maior, porém lentamente, acompanhando a massagem que fazia em seu membro. 

 

- Dado... eu quero que você seja obediente e me mostre tudo que é capaz... – Ramona sussurrou em tom de súplica e ouvi-la falando desse jeito fez com que o ego do jovem se inflasse mais ainda. 

 

- Pra que pressa...? – respondeu, provocante. 

 

Ramona não aguentou mais. Precisava sentir novamente aqueles lábios, aquela boca, aquela língua se enroscando na sua e misturando suas salivas. 

 

Com algum esforço, ela virou parcialmente seu tronco para trás, fazendo com que seu rosto ficasse quase de frente para o do rapaz e então suas bocas se encontraram em um beijo perdido em desejo. Ramona esfregou com ainda mais vontade seu quadril contra o do jovem e ele sentiu-se entorpecido por uma onda incontrolável de tesão, mais ainda do que havia sentido até agora.

 

A mão que masturbava o membro da morena deslizou por sua coxa, flexionando sua perna e fazendo com que ela se abrisse ainda mais para as estocadas mais intensas do jovem. O beijo se intensificou, o suor começou a escorrer entre seus corpos colados, o prazer tomava conta de ambos, gemidos e sussurros ininteligíveis escapavam entre suas bocas, o som do choque de seus quadris se espalhava por aquele ambiente e Ramona não suportou mais ser tão estimulada interna e externamente. 

 

- Ahhhhh... – um grito feroz ecoou por entre aquelas paredes e o membro da morena jorrou em prazer. 

 

Alves também não suportou mais segurar por tanto tempo e encostou a testa nas costas da morena, se permitindo derramar em seu interior, num ritmo tão intenso que não o deixou parar até que a última gota saísse. 

 

Corações acelerados. Respirações ofegantes. 

 

Em algum momento que Ramona não soube quando foi, percebeu que seus dedos estavam entrelaçados com os do jovem, que a abraçava carinhosamente pelas suas costas. 

 

O corpo quente do rapaz estava perfeitamente encaixado junto ao seu e o silêncio só era quebrado pelo ar entrando e saindo dos pulmões dos dois corpos nus inebriados pelo torpor do prazer sentido a pouco. 

 

Alves começou a dar suaves beijos na pele das costas da morena, ainda sem soltá-la de seu abraço. Suas pernas estavam entrelaçadas fazendo seus pés roçarem-se lentamente e Ramona sentiu algo que jamais ela imaginava que sentiria com ele. Ela se sentiu amada. 

 

“Por isso que aquelas garotas vão correndo quando você chama... Você é bom mesmo...” ela suspirou, refletindo consigo mesma, deixando-se tomar por uma sensação de derrota. “Como eu queria que você fosse apenas meu...” um sorriso sarcástico escapou a seus lábios. “Impossível... Você não será capaz de ficar satisfeito muito tempo somente comigo e irá procurar alguma outra...” 

 

Dor. 

 

Uma dor em seu peito a atingiu e ela apertou ainda mais suas mãos entre as dele e pressionou o máximo que pôde seu corpo contra o dele. 

 

“Só mais um pouco...” se acomodou um pouco mais, aproveitando o carinho gostoso. 

 

Mas a razão uma hora voltou e Ramona deixou de lado seus sentimentos que a fizeram entregar-se tão fragilmente. 

 

- Dado, já está na hora de você ir embora! Eu quero dormir em paz! –  falou com a voz firme. 

 

- Me deixa dormir aqui com você...? Só hoje? – pediu em uma súplica, apertando seu abraço aconchegante. 

 

- Nem pensar! – se soltou daqueles braços que a envolviam. – Vamos! Pegue suas roupas e vá embora! – e levantou, indo em direção ao corredor e pronta para tomar mais um banho. 

 

Alves se sentou na cama e a observou. Tão insensível.

 

- Ramon, me deixa ficar? Eu prometo que...

 

- Não prometa nada... – Ramona o interrompeu, ainda de costas e sem coragem de encara-lo. Sabia que se visse aqueles olhos de cachorrinho iria ceder novamente. – Rápido! Eu não tenho a noite toda! 

 

Alves não pôde evitar de sentir uma decepção o invadir. Ele estava sendo sincero e honesto. Dando o melhor de si e nunca antes ele havia se entregue com tanta paixão, preocupado mais com o prazer da outra pessoa do que com o próprio prazer, mas ele sabia que não seria fácil domar aquele coração arredio e profundamente ferido por tantas experiências negativas ao longo da sua vida. 

 

Alves pegou a camisinha, e levantou-se da cama, indo até a morena.

 

- Me deixe só jogar isso fora... – falou próximo ao ouvido dela, fazendo um carinho suave em sua cintura, já envolta novamente na toalha que havia pego caída no chão do corredor. 

 

Ramona não falou nada, só deu passagem a ele, que depois de sair do banheiro, encontrou suas roupas perdidas pelo quarto e se vestiu, mas antes de ir embora, ele precisava falar. Precisava deixar claro o que havia sentido, o que pretendia. 

 

- Ramon... – vacilou. Sua garganta travou assim que encontrou os olhos da morena novamente. Por que ele não conseguia falar? Por que? 

 

- Vai logo, Dado... – ela virou o rosto, desviando daquele olhar que a desconsertava. 

 

Alves não iria assim, não sem provar daquele beijo mais uma vez.

 

Com carinho, pegou no queixo da morena e o puxou delicadamente, seus lábios se encontrando mais uma vez, e agora, um beijo suave aconteceu, lento, aproveitando cada sensação, cada sabor, cada pequeno deleite.

 

- Chega... – Ramona desviou mais uma vez o rosto. – Você e eu já tivemos o que queríamos, agora vai embora! – tentou parecer firme mais uma vez. 

 

- Ramon... – Alves chegou próximo ao seu ouvido, com a voz sussurrada. – Você me enlouqueceu hoje...

 

E se afastou, com um sorriso vitorioso nos lábios, encarando aqueles olhos negros até finalmente se virar, pegar seu celular sobre o sofá e saindo porta a fora. 

 

“Dado, por que você faz isso comigo?” A angústia tomou conta do coração da morena. “Por que está fazendo eu me apaixonar pra depois me jogar fora...?” Seu peito doía. O arrependimento era grande, mas o que ela sentiu hoje foi tão intenso que ela era incapaz de tirar cada sensação, cada toque, cada beijo de sua mente. 

 

“Ramon, Ramon...” Alves estava com seu coração quase explodindo em seu peito. Apesar de ter sido expulso depois que deu o melhor de si para a morena, ele sabia que era só o começo, que a conquistaria, que seria capaz de mostrar que seus sentimentos eram sinceros. Não era curiosidade, não era apenas por prazer, era mais, muito mais do que isso...


Notas Finais


Uouuuuu! Esquentou por aí?

Confesso que saiu bem mais intenso e delicioso do que eu imaginava 😏😏😏

Que delícia ver o Alves apaixonado! E mais do que isso, ver a Ramona tomando as rédeas da situação!

Mesmo assim, ambos ainda estão com os corações aflitos, já que a Ramona ainda não consegue aceitar os sentimentos do Alves e como a gente sabe, eles tem um acordo de ficar sem compromisso, apenas curtindo um ao outro, mas isso só vai fazer eles ficarem ainda mais apaixonados um pelo outro!

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Espero muitos comentários 🥰😘


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