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História Melhores Amigos ou Algo Mais? - Eu Só Queria... Desaparecer


Escrita por: TitiaBlood

Notas do Autor


Yoo
Titia Blood tá de volta <3 ‘heuhe
*Sessão desabafo: Não quer dramatizar aqui nem nada parecido, mas eu realmente pensei em desistir dessa fic depois do ultimo capitulo.
Poxa. Não quero mais receber comentários sobre o quanto a fic tá enrolada, tá demorando pra ter NaLu, chega de GrayLu, já deu e blá blá blá.
Eu realmente não queria dizer isso, mas se vocês não estão contentes com o andamento da fic só posso lhes dizer para parar de acompanhar.
Vou fazer a fic do jeito que pensei.
O andamento e o relacionamento deles será lento e calmo.
Sou muito agradecida por terem me dado apoio e estarem acompanhando a fic, mas quem não estiver feliz... bye bye. ~rsrs
*Sessão desabafo Off *
Enfim.. 390 favoritos??? Aww vocês são demais <3
Bom, só isso.
Uma ótima leitura e nos vemos lá embaixo.
Jya-nee >3<

Capítulo 29 - Eu Só Queria... Desaparecer


~ Lucy Povs ~

Depois de quase 10 minutos já havíamos chego no Parque de Diversões.

O restante do trajeto fora feito em completo silêncio, o que me deixava mais angustiada ainda. Mas claro que depois do que aconteceu conversar normalmente seria difícil.

Saímos do carro e merda... só de ver e ouvir o barulho da agitação acontecendo no Parque começou a me dar calafrios de medo.

Motivo:::: Tenho fobia de Parque de Diversões.

_ Vamos?

_ S-Sim. – Eu precisava ser mais forte e não mostrar o quanto estava com medo. Era só dizer que não quero ir a nenhum brinquedo e ficarei a salvo.

Gray comprou as entradas do parque e entramos em seguida. Estava lotado.

_ Está com fome? – Coloquei a mão na barriga, e sim, estava faminta. Afinal dormi desde que cheguei do colégio e não deu tempo de comer nada.

_ Estou. – Ele sorriu.

_ Então vamos comer algo. – Assenti com a cabeça.

Acabei de te uma ótima ideia!!

Se eu comer feito uma esfomeada, Gray saberá que não poderei ir a nenhum brinquedo, afinal corre-se o risco de passar mal. Então é isso que farei. Comerei até não aguentar mais para me livrar do risco de ter que ir a algum brinquedo.

_ Vamos ali? – Ele apontou para uma espécie de barraca de cachorro quente. Estava lotada, mas o cheiro que emitia era maravilhoso, e como estava faminta quase salivei.

_ Vamos! – Ele sorriu e fomos até a barraca. Entramos na fila, que não estava nada pequena.

_ Etto, Lucy? – Olho para ele. Parecia envergonhado, pois seu rosto estava corado e ele olhava o chão enquanto coçava seus cabelos. _ Então, sobre o que aconteceu agora a pouco, e-eu realmente sinto muito. É só que.. que... – Kyaa! Vergonha, vergonha, vergonha. Precisava encerrar aquele assunto rapidamente.

_ G-Gray, será que poderíamos não f-falar sobre isso. – Abaixei a cabeça envergonhada.

_ Claro. Me desculpe. – Olho de relance para ele que agora tinha o olhar fixo a frente. Suas mãos agora no bolso.

E novamente o silêncio tomou conta de nós dois. Sabia! Acabei estragando tudo.

_ E então, você viu que garoto lindo.

_ Ah, eu vi. Será que tem namorada?

_ Ele estava com uma garota. Com certeza era a namorada dele.

_ E o cabelo dele. Kyaa era lindo. Primeira vez que vi alguém de cabelo rosa e ficar tão bonito assim. – Pera! Cabelo rosa? Não pode ser. Digo, não existe apenas o Natsu com o cabelo rosa. Já estou imaginando coisas.

_ Natsu? – Hã? – Olho para frente assustada. Era Gray que havia acabado de dizer o nome do Natsu.

_ G-Gray? – Por favor Kami-sama, que não seja o Natsu.

_ É que eu vi alguém com o cabelo rosa, e pensei que era o Natsu. – Ele me olha e sorri. _ Mas não era ele. – Ufa!

Se eu o encontrasse neste lugar não sei como iria reagir, afinal estou aqui para falar com o Gray sobre ele.

[...]

~ Gray Povs ~

Não pode ser!!

É sério isso? Justo hoje? Justo neste lugar? Por que?

O que aquele idiota está fazendo aqui? E por que ele está junto com a Lisanna? E por que os dois estão rindo e se divertindo, igual um casal de namorados. Tudo bem que eles já foram, mas não eram mais.

E antes que eu pudesse evitar pronunciei o nome dele em voz alta.

_ Natsu? – D-Droga! A Lucy ouviu. Com certeza ouviu.

_ G-Gray? – Merda! Não posso deixar ficar ela sabendo. Não quero que ela veja o Natsu acompanhado da Lisanna. Não quero que ela sofra ainda mais.

_ É que eu vi alguém com o cabelo rosa, e pensei que era o Natsu. – Foi a única coisa que pensei. Olhei para ela e sorri. _ Mas não era ele. – Me desculpe Lucy por mentir para você, mas é necessário.

Não deixarei que ela sofra novamente. Prometi ao Laxus-san e cumprirei minha promessa. Mesmo que isso signifique mentir para ela.

Finalmente chegou a nossa vez de fazer o pedido.

_ Boa Noite, qual será o pedido?

_ Pode pedir primeiro Lucy.

_ Hai. – Ela olhou para o cardápio que estava pregado sobre a mesa. _ Etto, eu vou querer 4 cachorros quentes, mais 3 porções de batata frita, 2 latinhas de refrigerante e 1 copo de suco. E também vou querer 2 crepes suíços, mais 1 churros e por ultimo um hambúrguer recheado de queijo cheedar, e por favor, coloque muitooo queijo. – Ela sorri de um jeito meigo. C-Como assim? Nem mesmo eu aguentaria comer tudo aquilo.

A cara de surpresa do atendente fora engraçada.

Ele ficava a olhando e parecia estar se perguntando ‘Aonde cabe tudo isso?’.

Mas devo admitir que não gostei, pois ele literalmente a estava ‘secando’ na minha frente.

Mas entendo o lado dele, afinal a Lucy estava incrível.

Ela vestia um shorts não muito curto, uma regata branca e um pouco justa, o que deixava suas curvas e seios bem marcados. Por cima vestia uma jaqueta marrom que ia até a altura do shorts, uma meia ¾ com uma bota preta e por fim uma boina xadrez que dava um charme sem igual.

Ela estava perfeita.

_ O total ficou de R$ 98,30. – E quando ela ia pegar sua carteira a impeço.

_ Tudo bem. – Olhei para o atendente.  _ Pode somar os dois pedidos juntos.

_ Tudo bem Gray, eu mesmo pago e--- Nego com a cabeça.

_ Eu insisto. – Ela suspira.

_ Na próxima vez será eu que pagarei. – Sorri e assenti com a cabeça. Ela guarda a carteira novamente na bolsa.

_ Por favor senhorita, aguarde alguns minutos na fila ao lado.

_ Certo. Obrigada.

_ Eu vou querer a mesma coisa que ela. – O maldito nem virou o rosto para olhar para mim, e sim, continuou olhando a Lucy que agora ‘brincava’ com os canudinhos que estavam ali. Ele vai ver só.

Me aproximei dela, e mesmo tendo certeza que ela ficaria brava peguei em sua mão e em sua cintura aproximando-a de mim.

_ G-Gray..? – Ela estava totalmente vermelha. Me aproximei do seu ouvido e sussurrei,

_ O atendente não para de te olhar, e isso está me irritando. Então por favor, aguente até sairmos daqui. – Ela assenti com a cabeça. – Desculpe por ser tão possessivo. – E pela primeira vez desde que aconteceu aquilo no carro ouço ela rindo.

_ Pare de se desculpar, é irritante. – A encarei e rimos juntos.

Olhei de relance para o atendente que agora estava com uma cara de quem gostou e não comeu. Não pude evitar de rir.

_ Aqui está. – Ele quase jogou os lanches no chão. Só não briguei pois não queria causar tumulto e envolver a Lucy nisso.

_ Muito obrigado. – Peguei a mão da Lucy. _ Vamos Lucy? – Ela pegou sua bandeja e sorriu.

_ Vamos Gray. – E antes de sair de vez da barraca me virei e lancei uma olhar de vitória para o atendente.

[...]

Fomos até algumas mesas que tinha ali, e como o lugar estava cheio foi difícil arrumar uma vazia. Achamos uma bem afastada. Era uma mesa de quatro lugares. Sentamos.

_ Nunca achei que você comesse desse jeito sabe. – Ela riu sem graça.

_ Me perdoe Gray. Eu pedi tanta coisa e ainda te fiz pagar.

_ Idiota! Não foi isso que eu quis dizer. Fiquei surpreso, pois normalmente vocês garotas tem um péssimo hábito de quase não comer quando saem com a gente. Ou no máximo pedir uma salada e uma água com gás. Isso broxa qualquer um.

_ B-Broxa? – Ela corou.

_ Modo de falar. – Coloquei os cotovelos na mesa e a encarei. _ Fiquei feliz de ver o quanto você é diferente. – Ela abaixou a cabeça.

_ E-Eu tenho um apetite muito grande.

_ E gostaria de saber como faz para manter essa forma. – Ela corou novamente, até eu, afinal havia acabado de elogiar seu corpo. E droga! Desde quando coro ao elogiar o corpo de uma garota? Sempre fiz isso, e nunca me envergonhei. Mas Lucy também corou, e sempre quando dizia isso para qualquer outra garota normalmente ela me mandaria um sorriso sensual e convidativo a uma noite.. hm.. digamos que pervertida, se é que me entendem. Mas com a Lucy tudo era diferente. Eu me tornava outra pessoa, nem mesmo me reconhecia. _ B-Bom, vamos comer.

_ Hai.

_ Itadakimasu!!

_ Itadakimasu! – Pegamos os lanches e começamos a devorar um por um. E meu Deus, a Lucy realmente tem um apetite sem igual. Sempre achei que comia rápido, mas ela conseguiu ganhar. Mas mesmo comendo desse jeito ainda conseguia manter a postura e se comportava feito uma princesa.

[...]

Depois de alguns minutos estávamos exausto. Exausto de comer. Devoramos todos aqueles lanches em menos de 1 hora.

_ Ahh comi demais. – Joguei a cabeça para trás.

_ Eu ainda aceito uma sobremesa. – Olhei assustado para ela.

_ S-Sério? – Mas ela começa a rir.

_ Estou brincando. – Ri.

_ E então, que tal irmos a algum brinquedo? – Na mesma hora ela começou a tremer, ou será que foi impressão minha? Ela batia seu pé sobre o chão. Parecia estar nervosa.

_ A-Acabamos de comer, acho que faria mal. – Pensando bem, ela tinha razão.

_ Tem razão. – Olhei para o relógio. _ Sempre me disseram que devemos esperar em torno de 15 minutos para fazer atividades depois de comer muito. Vou cronometrar. – Ela batia seu pé cada vez mais. _ Nee Lucy, tudo bem?

_ H-Hã? C-Claro. Está tudo b-bem. – Não, ela não parecia nada bem.

[...]

Ficamos jogando conversa fora por quase 20 minutos.

Lucy falava sobre sua infância com o Laxus, e claro, eu como um fã dele ouvia tudo atentamente, e me interessava cada vez pela história deles.

Também falei um pouco sobre a minha infância, inclusive sobre a minha convivência com a Ultear, que tenho certeza que me obrigará a fazê-la conhecer a Lucy.

Olhei para o relógio e já havia passado exatos 29 minutos.

_ Yosh! – Me levantei. _ Agora podemos brincar nos brinquedos. – Apontei para a montanha russa. _ Vamos naquele primeiro. E para a nossa sorte a fila está pequena. – Mas a Lucy ainda estava sentada. Suas penas balançavam mais ainda e ela parecia querer se encolher. Ela realmente não está nada bem. _ Oe Lucy, você está bem mesmo? – Ela assenti com a cabeça. _ Não está mentindo para mim, certo?

_ É só um mal estar.

_ Quer que eu te leve em algum hospital? – Mas por fim ela se levanta.

_ Não é necessário. – Ela sorri. _Vamos?

_ Claro. – Ela estava mentindo. Com certeza não estava bem.

Chegamos a fila da montanha russa. Não estava grande, para nossa sorte.

_ Lucy? – Ela me olha. Parecia aflita e com medo. _ Me dê sua mão. – Ela me olha confusa. _ Vamos, me dê sua mão. – Ela então estende sua mão. Na mesma hora que a toquei me surpreendi. Ela estava extremamente gelada e tremia um pouco. _ Poxa Lucy, por que não me falou antes? Eu entenderia. Não precisa esconder isso de mim.

~ Lucy Povs ~

Droga! Quantas vezes estraguei esse encontro mesmo? Eu realmente sou um poço de azar.

Agora Gray acabará de descobrir sobre minha fobia de parque de diversões. Deveras, afinal estava tremendo, gelada e quase chorando. É claro que ele iria descobrir.

_ Me desculpe Gray. Eu só não queria estragar o passeio.

_ Não precisava fazer isso. Eu realmente entendo. – Ele solta a minha mão. _ Vamos, eu te acompanho até o banheiro. – Hã? _ Acho que deve ter um ali, próximo ao carrossel. – Novamente.. Hã?

_ Banheiro?

_ Sim, afinal você está desse jeito porque quer ir ao banheiro. - Por que acabei me lembrando do que acontecerá aquela vez com o Natsu?

Ah sim....

Foi porque isso já aconteceu.

_ Não é isso. - Ele me olha sério.

_ Não? Poxa, tinha certeza que era isso. Ou então foi a comida e--- Nego com a cabeça.

_ Eu só não me sinto bem nesses brinquedos. Então iria te pedir para me deixar de lado e ir se divertir nos brinquedos.

_ Hã? Tá louca é? É claro que não vou te deixar de lado. - Ele sai da fila. _ Vamos então para outro lugar.

_ Mas você queria ir nesse brinquedo. Eu espero Gray, não me importo.

_ Você queria me dizer algo certo? - Apenas assenti com a cabeça. _ Eu também quero lhe dizer algo. Então vamos conversar.

_ Hai. - O que ele quer falar pra mim?

[...]

Depois de alguns minutos chegamos a um lugar mais afastado do Parque.

Era uma espécie de jardim com bancos e árvores. Percebe-se de longe que aquele lugar era frequentado somente por casais. Sentamos-nos em um banco embaixo de uma grande Sakura. A paisagem era linda, mas estava um pouco frio.

_ Nem sabia que já estava na época de florescer as Sakuras.

_ É a minha época preferida. - Peguei uma flor que acabará de cair da árvore. Coloquei-a sobre o banco, e tomei coragem. _ E então Gray, sobre o que queria falar. - Ele olhava para frente, mas percebi que estava nervoso, pois batia seus pés freneticamente contra o chão.

_- Você primeiro, afinal você me chamou para conversar. Nada mais justo que você começar. - Assenti com a cabeça. Mas aos poucos toda a coragem que eu tinha para falar sobre o Natsu ia embora.

_ Na verdade só queria sua opinião sobre uma coisa.

_ Sou todo ouvidos.

_ É sobre o Natsu. - Pensei que ele ficaria surpreso, mas a única coisa que fez foi rir de canto.

_ Tinha certeza disso. - Sorri.

_ Então isso facilitará mais ainda. – Juntei minhas mãos e as coloquei sobre meu colo. Olhei a paisagem a frente. O lugar era lindo. Como já estava a noite ventava um pouco gelado, mas ainda sim era refrescante. _ Alguns dias atrás o Natsu me chamou para conversarmos. Aquele dia em que você me disse que sabia que eu ia falar com ele.

_ Sei.

_ Nessa conversa nós dois, digamos que ficamos alterados, tanto eu quanto ele.

_ Não me diga que você bateu nele? – Ri.

_ Quase. Mas não chegou a tanto. – Ele riu. _ Enfim, eu disse a ele tudo que estava guardado sabe, tudo que estava remoendo dentro do meu peito, e ele também foi sincero. E quando eu disse a ele que iria desistir ele simplesmente fez a coisa mais impossível que achei. – Suspirei. _ Ele--- - Gray suspira.

_ Estou te pedindo em namoro.

_ Isso. Ele me pediu em namoro. – Ouço uma risada vindo do Gray.

_ Boba. Escute quando as pessoas falam. – Ele me olha. Seus olhos estavam diferentes de antes, estavam sérios e decididos. _ Eu estou apaixonado por você, e estou te pedindo em namoro. – Hã? _ Não me importo que eu seja rejeitado, só quero expor meus sentimentos. – Ele pega em minhas mãos.

Eu ainda não estava acreditando no que tinha acabado de ouvir.

_ Você é a única culpada aqui mocinha. Com esse seu jeito, esse seu sorriso, seu olhar, suas ações, e principalmente sua bondade e humildade me fizeram se apaixonar completamente. – Suas mãos antes frias agora estavam quentes, as minhas em compensação estavam geladas, afinal eu ainda estava perplexa com tudo que ouvia. _ Questionei, questionei, questionei e duvidei achando que não era isso, que era apenas uma atração física, afinal você é um partidão. – Ele riu, e eu, bem, eu já estava tão vermelha que poderia ser confundida facilmente com um tomate. _ Mas felizmente ou infelizmente o que sinto por você deixou de ser atração e se tornou amor. – Ele larga as minhas mãos. _ Mas não se preocupe, não estou dizendo isso com a esperança de você dizer ‘sim’. Claro que seria ótimo, mas sei que ainda é apaixonada pela Natsu, e não quero intervir nisso, mesmo tendo certeza que já intervi. – Ele sorri. _ Mas eu tinha que ser sincero com você e comigo mesmo. – Ele se espreguiçou. _ E bom, eu já sabia sobre o Natsu ter te pedido em namoro, pois logo quando vocês conversaram ele foi até a minha casa e disse tudo o que havia acontecido, até mesmo sobre o beijo. – Eu não era mais um corpo físico ali, e sim apenas a reencarnação da vergonha em pessoa. _ Mas no mesmo dia eu disse a ele que estava apaixonado por você e iria me declarar. Ele ficou furioso e disse que isso não era coisa de amigo. Mas como dizem ‘A amizade acaba quando dois amigos se apaixonam pela mesma garota’. – Já ouvi essa frase antes... mas onde?...

**

_ Os dois são amigos.

 _A amizade acaba quando dois amigos se apaixonam pela mesma garota.

_ O Gray não gosta da Lisanna, pelo menos eu acho. – Levy apertou os punhos e soltou um ‘Hawr!!’

_ Porra Lucy, você não percebeu que o Gray te—“

**

Então a Levy já sabia.

Eu era a única idiota que ainda não tinha percebido.

Agora que o Gray está me falando essas coisas, todas as ações dele me mostram as indiretas que não peguei.

Eu realmente sou lerda.

_ E eu tinha certeza que no dia seguinte iria ter a noticia que vocês dois estavam namorando. Mas o Natsu é mais lerdo do que imaginei. – Ele dá um longo suspiro. _ Foi mal, só eu disse as coisas. - Apertei minhas mãos. Um embolo se fez no estomago, e uma vontade de chorar veio a tona.

Não entendia o motivo, mas agora eu só queria sair correndo e chorar, chorar como se não houvesse o amanhã.

_ D-Desculpe Gray... – Me levantei.

_ Tudo bem. – Ele se levanta em seguida. _ Não há motivos para se desculpar. E também não precisa me responder agora, eu irei esperar. Só quero que saiba que você tem alguém que está apaixonado por você e te fará feliz. – Ouvir aquilo fez as forças que estava fazendo para conter as lágrimas cessarem. E algumas lágrimas já escorriam sem a minha permissão. _ Lucy..? N-Não chore por favor.

_ D-Desculpe... – Eu só conseguia me desculpar.

Mas por que será que estou tão triste? Eu deveria estar feliz, afinal uma pessoa muito querida para mim disse estar apaixonado por mim. Eu deveria ficar feliz. Mas qual o motivo das lágrimas? 

Gray estava preocupado, não o culpo, afinal eu já estava quase soluçando de tanto chorar.

_ Luce? O que houve? – Uma voz bem atrás de mim se faz presente. ‘Luce’. Só ‘ele’ me chamava daquele jeito. Mas eu implorava para que não fosse, ou realmente eu iria sair correndo. _ Por que está chorando? – Sinto sua mão sobre meu ombro. Aquele calor.. realmente era ele. Eu não iria virar para trás, mas ele então vem a minha frente. Sim, era ele.

_ Natsu... – Sussurrei o nome dele. Minhas pernas já estavam bambas, e sentia-me tão gelada que tinha certeza que meu sangue havia parado de circular.

_ O que houve Luce? Por que está chorando?

_ Natsu, deixe-a. – Gray se aproxima de nós.

_ Gray?? O que está fazendo aqui?

_ Exatamente o que parece.

_ Foi você? – Natsu deixa de me encarar e leva seu olhar ao Gray. Não podia ver, mas tenho certeza que era um olhar que transmitia raiva, pois dava para sentir de longe. _ Foi você que fez a Luce chorar?

_ E se tiver sido, o que você tem a haver com isso? – E a única coisa que pude ver em seguida foi Natsu indo em direção ao Gray dando-lhe um murro no rosto.

Aquilo só tinha uma explicação:: Era um pesadelo. Só podia ser um pesadelo.

Eu não posso acreditar que isso está acontecendo de verdade.

Natsu e Gray, dois amigos, melhores amigos, diga-se de passagem, brigando, trocando murros e socos por alguém como eu? Eu sou a culpada pela amizade deles estar indo para o fim. Eu sou a única que deveria estar levando murros e socos por causar toda essa confusão.

_ P-Por favor... parem... – Mas a minha voz sairá tão baixa e inaudível que era impossível eles ouvirem. _ E-Eu imploro... parem... – As lágrimas só escorriam mais e mais. _ P-Por favor.... – Minhas pernas se moveram e fui até eles, e sem pensar nas consequências entro no meio da briga para separa-los, e como resultado levo uma pancada no meu rosto e outra na minha cabeça.

Acho que meu castigo veio. Eu realmente mereço apanhar por tudo que estou causando.

_ LUCY!!

_ LUCE!! – Caio de joelhos no chão. Meu nariz já sangrava e podia sentir o gosto de ferro na minha boca, era sangue também.

Os dois vieram me ajudar rapidamente me levantando do chão, um de cada lado.

_ SUA IDIOTA!!! POR QUE FEZ ISSO??

_ Você poderia ter se machucado ainda mais! – Eu olhava para o chão e via meu sangue pingando sobre o mesmo.

_ Me perdoem... – Junto com o sangue as lágrimas também caiam. _ E-Eu realmente não queria que as coisas terminassem assim... Me perdoem...

_ Você não tem culpa de nada. – Nego com a cabeça.

_ Sim, eu tenho!! Por minha causa vocês brigaram, por minha causa tudo isso está acontecendo. – Com uma das mãos tentava conter as lágrimas. _ Eu vou dar um jeito nesta confusão. – Com um pouco de dificuldade me levantei, mas ainda não tinha coragem para encara-los. _ Me perdoem... – Me virei. _ Eu preciso ir.

_ Do que está falando? Eu te levo para casa.

_ Lucy, você veio comigo, então eu te levarei embora.

_ Eu preciso ficar sozinha. Ligarei para alguém vir me buscar. – Peguei minha bolsa que estava no banco onde antes estava sentada com o Gray.  _ Me perdoem. – E sai correndo em direção à saída do parque. As lágrimas vieram à tona novamente.

Todos aqueles olhares.. pouco me importava, mas não podia julga-los, afinal qualquer um olharia com estranheza vendo uma louca correndo chorando por ai, com o rosto cheio de sangue.

Neste momento eu só queria poder voltar ao passado e mudar tudo o que fiz.

Não ter me confessado ao Natsu, não ter me aproximado do Gray. Se eu não tivesse feito isso eles ainda estariam bem. A amizade deles estaria a salvo. Mas por minha causa tudo isso mudou.

_ Droga! Droga! – Sinto meu celular vibrar no bolso da minha jaqueta. Ignorei. Não queria falar ou ver ninguém conhecido neste momento.

Sai do parque e vou em direção à estação de trem que tinha ali perto.

Não sabia o caminho que seguir, mas no momento eu pouco me importava com isso.

**


Notas Finais


Viu, o Natsu apareceu.
E no próximo capitulo será ele narrando. Então tudo será explicado.
Por que ele estava com a Lisanna e talz.
Lucy apanhando ~ só eu que gostei? Ahh sou má rsrs
Bom, é isso. Amo vocês e amo os comentários também rsrs
E não se preocupem, pois terá o outro capitulo normalmente no dia 05/05. Só adiantei esse para mima-lo um pouquinho ‘heuhue.
Beijos da titia Blood <3
Jya-nee!


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