~ Lucy Povs ~
_ Minha filha, você está bem? – Olho para frente onde tinha um senhor de idade avançada me olhando preocupado. Sorri em meio às lágrimas.
_ Eu estou bem.
_ Mas você está sangrando e chorando. Quer que eu ligue para algum parente? – Levantei-me do banco onde estava sentada que ficava na estação de trem mais próxima, que por sorte estava vazia.
_ Eu estou bem. Obrigada. – Peguei minha bolsa. – Jya-nee Oji-san. – E sai dali.
~ TRIM TRIM ~
Meu celular não parava de tocar. Nem precisei olhar para saber que era Natsu ou Gray.
Não iria atender. Neste momento eu só queria ficar um pouco sozinha.
Vou até o banheiro da estação de trem, que também, para minha sorte estava vazio.
Quando me olho no espelho que tinha ali me assusto com o que vejo:: Meu rosto já estava ficando inchado devido ao murro que levei e havia rastros de sangue por todo meu rosto e roupa.
_ Tenho que dar um jeito nisso. – Comecei lavando todo o meu rosto para tirar o sangue.
Por sorte eu havia trazido um pouco de maquiagem, coisa que raramente faço. Então passei de leve sobre o corte que havia feito na minha boca, na bochecha, que além de estar um pouco inchada já começava a levar uma coloração meio roxa e verde. E por fim arrumo um pouco meu cabelo e tiro o resto de maquiagem que havia no meu olho, que por causa do choro borrou inteira. Me olhei no espelho, e não estava lá aquelas coisas, pois qualquer um que se aproximasse veria que tinha chorado e apanhado rs. Mas pelo menos daria para chegar em casa... e por falar em casa. _ Laxus-nii! – Só agora me lembrei de que agora tenho ele em casa. Como irei explicar isso? Como direi o por quê da bochecha inchada, do corte na boca e dos olhos inchados de tanto chorar? _ Droga! Preciso inventar algo. – Mas ainda teria tempo, afinal não voltarei tão já.
Ainda preciso colocar minha cabeça no lugar e pensar nas coisas.
**
~ Natsu Povs ~
_ O que você estava fazendo com a Lisanna?
_ Isso não é importante agora! Temos que procurar a Luce! – Eu estava desesperado. Onde ela poderia estar? Gray e eu já estávamos procurando ela por mais de meia hora e nada. _ Será que ela já chegou na mansão?
_ Eu ainda estou vivo aqui?
_ Hã? – Olhei para ele confuso.
_Eu a trouxe, fui até a mansão e pedi para o próprio Laxus-san. E você acha que ele me deixará vivo ao ver que a Lucy voltou sozinha, e além de tudo com hematomas no corpo? – Pensando bem...
_ Você está ferrado Gray.
_ Não se preocupe, afinal você também não vai se livrar disso.
_ Eu não fiz nada de errado.
_ Você que resolveu me bater. E a Lucy teve que interferir e acabou sendo atingida por nós dois. Você também tem culpa. – Sim, eu tinha culpa. _ Mas então, vai me falar o porquê ter vindo com a Lisanna neste lugar?
_ A Luce também nos viu? – Mas para meu alivio Gray nega com a cabeça.
_ Eu não permitiria que ela visse, não quero que ela sofra ainda mais. E ver o garoto que ela ama, e que a pediu em namoro andar de risinho num parque de diversão com a ex que o traia seria doloroso demais para ela. – Cocei a cabeça e olhei para frente. Agora estávamos bem em frente à estação de trem mais próxima do parque.
_ Acho que devo te agradecer por isso. – Sentamos em um banco vazio que tinha ali.
_ E se desculpar. – Ele massageia sua bochecha esquerda. _ Caralho Natsu, doeu. – Ri.
_ Você também me acertou com força. – Massageie minha bochecha direita.
_ Você que tomou a iniciativa. – Suspirei.
_ Me desculpe Gray, mas é que eu me descontrolei, e quando percebi já estava indo pra cima de você. – Ele riu.
_ Quantas vezes isso já aconteceu mesmo?
_ Acho que essa deve ter sido a 548º vez. – Nos olhamos e rimos. Sim, éramos amigos e nada iria mudar isso.
Nem mesmo o fato de termos nos apaixonado pela mesma garota.
_ Me desculpe também, afinal falar daquele modo deixaria qualquer um bravo. – Ele se espreguiça. _ Mas então, agora me fale o motivo de ter ido ao parque com aquela garota.
_ Não é nada disso que você está pensando.
_ Okay. Então explique.
_ Bom...
**
~ Algumas Hora Antes ~
_ Nee Natsu-kun, vamos passear hoje à noite. Faz tempo que não nos vemos e eu estou com saudades.
_ Hai Jenny. Onde você quer ir? – Jenny era a minha prima. Ela morava no Canadá e veio para passar uma semana aqui em casa. Fomos criados juntos, então éramos bem unidos.
_ Hmm... – E para a sorte dela nesta hora estávamos passando perto do Parque de Diversões de Magnólia. _ Aww aqui! Aqui! – Ela apontava para o parque pela janela do carro.
_ No parque?
_ Sim.
_ Tudo bem. Iremos mais tarde.
_ Eba. – Ela me abraça. _ Você é o melhor Natsu-kun.
_ Hai hai. Agora me solte ou irei bater o carro. – E rimos.
**
_ Tá. Mas quem eu vi foi a Lisanna e não a Jenny.
_ Dá para esperar? Eu vou contar tudo.
_ Conte logo.
_ Você conhece a Jenny certo? – Ele assenti com a cabeça. _E você sabe o quanto a Jenny gosta da Lisanna. Então ela convidou a Lisanna para ir junto com a gente sem eu saber de nada. E quando cheguei ao parque encontrei com ela. E você sabe como a Lisanna é. Já veio conversando comigo como se nada tivesse acontecido. E eu não podia estragar o passeio sendo mal educado com ela. – Gray solta uma risada que transbordava sarcasmo.
_ Entendi. Você não podia ser mal educado com a garota que te traiu tantas vezes.
_ Eu não quero mais nada com a Lisanna, isso esta mais que óbvio. Mas ainda sim tenho meus conceitos a seguir. E ser educado é um deles.
_ Entendo caro Natsu. – Ele se levanta.
_ Eu vi você. – Ele me olha. _ Digo, vi o seu carro. Você estava parado em um sinaleiro e não andava. Tive até que buzinar para que você saísse do caminho. – Na mesma hora ele.. fica corado? _ O que foi Gray?
_ N-Nada.
**
~ Gray Povs ~
Então foi esse maldito do Natsu que interrompeu o beijo que Lucy e eu iriamos ter?!?
Agora sim tenho motivos de querer estrangula-lo.
~ Natsu Povs ~
_ Vamos procurar a Lucy novamente. Mesmo sabendo que terei uma morte dolorosa, se ao menos leva-la para casa Laxus-san talvez tenha um pouco de piedade da minha pessoa e resolva me matar logo ao invés de ser lenta. – Ri. _ Você também terá o mesmo destino. Se prepare. – Me levantei.
_ Já estou preparado. – Agora seria a hora perfeita para perguntar algo que estava querendo saber desde que vi a Luce chorar. _ Nee Gray, posso lhe perguntar algo?
_ Se em seguida você não for me acertar com um murro na cara tudo bem.
_ Já pedi desculpas. – Bufei. _ Eu gostaria de saber o motivo da Luce estar chorando, e se eu tenho alguma coisa a ver com aquilo.
_ Não sei o motivo dela ter chorado. E nem sei te dizer se foi por sua causa ou por minha causa. – Ele coça o queixo. _ Se bem que tudo indica que foi por minha causa. – Me aproximei dele.
_ Você fez algo a ela? Sei lá, tentou beija-la, abraça-la?
_ Não sou igual você. – Me pegou. Afinal a beijei sem nem ter permissão. Mas não me arrependo. _ Eu me declarei para ela e a pedi em namoro. – Naquele momento por um instante eu senti como se o chão sobre os meus pés tivesse desmoronado. _ Mas não se preocupe, pelas ações dela provavelmente me rejeitara. Talvez esse seja o motivo das lágrimas.
_ Então ela estava chorando porque vai te rejeitar?
_ Acho que sim.
_ Entendi. – Olhei para a escadaria que dava acesso a estação de trem. _ Nee Gray, me diga. – Ele me encara. _ Será que ela também vai me rejeitar? Afinal agora ela sabe que tem você como opção.
_ Não me trate como uma ‘opção’. – Ele suspira. _ Não sei Natsu, isso só ela poderá te responder. E agora somos rivais, então pare de perguntar sobre isso para mim. – Não aguento e começo a rir, ele também.
_ E não se esqueça do Sting, afinal ele também se proclamou como um rival para nós dois.
_ Aquele mauricinho nojento.
_ Fale com mais calmo senhor. – Um senhor, bem de idade parecia um tanto preocupado enquanto falava com o guarda da estação.
_ Uma jovem está mal. Ela estava com sangue pelo rosto e pela roupa, e parecia estar chorando. – Jovem? Sangue? Chorando? Será que é ela?
_ Gray! – Mas antes de eu avisa-lo ele também já estava atento a conversa do senhor com o guarda.
_ E onde ela está?
_ Eu perguntei a ela se eu podia ligar para algum parente, pois ela parecia estar muito mal. Mas ela agradeceu e disse que estava tudo bem e depois saiu, e eu não consegui ver onde ela foi. – Não aguentei ficar só ouvindo e me aproximei dos dois.
_ Com licença, mas eu ouvi a conversa de vocês.
_ Essa é a nossa amiga, temos certeza. – Os dois nos olham.
_Então vocês sabem onde ela está?
_ Por favor, vocês devem acha-la. Fiquei preocupado. Ela estava triste e confusa. Parecia que iria se jogar nos trilhos a qualquer hora. – Ouvir aquilo me fez simplesmente correr escada abaixo em direção a estação de trem.
Eu preciso acha-la, nem que fique a noite inteira procurando. Não posso permitir que ela faça alguma besteira por causa de dois idiotas como eu e o Gray.
_ Não se preocupe Natsu, ela não fará nada. – Gray já estava ao meu lado. _ A Lucy não faria nada disso. – Ele sorri. _ Afinal a garota por qual nos apaixonamos é incrível, certo? – Sorri.
_ Você tem razão. – Paro de correr. Ela não faria nada disso.
**
~ Lucy Povs ~
_ Alô?
_ Papai? Desculpe por te ligar essa hora.
_ Lucy? Por que está ligando de um numero desconhecido?
_ Eu estou ligado de um telefone publico.
_ Telefone publico??? Lucy Heartfilia, o que está fazendo na rua essas horas usando um telefone publico?
_ Prometo que vou te explicar tudo. Mas eu só queria ouvir a sua voz papai.
_ Lucy, eu estou ocupado. Estou entrando numa conferência neste exato momento. – Era sempre assim. Sempre. Apertei forte o telefone com as mãos.
_ Desculpe papai. – Engoli o choro que queria sair. – Não queria te atrapalhar. Só queria ouvir a sua voz, ao menos um pouco.
_ Vou desligar. Boa noitei filha.
_ Boa noit...---- - Ele encerra a ligação. --.. e, papai. – Voltei o telefone para o gancho.
Eu só queria conversar um pouco com ele, mas infelizmente isso é pedir demais.
~ TRIM TRIM ~
Pego o telefone do meu bolso e olho para a tela.
Natsu Dragneel
Era o nome que aparecia.
_ Me desculpe Natsu. – Desliguei o celular. _ Não quero falar com você agora. – E voltei o celular ao bolso da minha jaqueta. E sem querer bato meu cotovelo na minha bochecha direita. _ I-Itai! – Afinal era ali que eu havia levado um murro. Passei a mão de leve e pude constatar que estava ficando cada vez mais inchado.
Olho para o relógio da praça que estava e o mesmo marcava 23:58 e a temperatura era de 11º.
Tenho que ir embora, ou o Laxus-nii ficará preocupado.
Mas... onde estou?
Olho ao redor e não consigo descobrir onde estava. Andei tanto e tanto que acabei me perdendo.
Só sabia que estava em uma praça chamada ‘Stagnus’.
_ Merda! Merda! Merda! – Os gritos e o barulho que ecoava me assustam. Já estava escuro, frio e aquele lugar estava praticamente vazio. Eu estava começando a ficar assustada. _ DEVOLVE!! DEVOLVE SUA MALDITA!! DEVOLVE MEU DINHEIRO!! – E como a curiosidade falou mais alto que o medo fui lentamente seguindo a voz que ecoava. Até dar de encontro com o local de máquinas que havia ali. Eram várias máquinas e perto dela havia uma pessoa, um garoto para ser mais exata. Ele parecia furioso e dava chutes e pontapés em uma das máquinas de refrigerante. _ Sua maldita!! Devolve!! – Vandalismo, era o que ele estava fazendo.
Fui me aproximando aos poucos. Não iria deixar ele fazer mais isso. Ele ainda não havia notado minha presença.
_ Com licença... – Ele ainda não me olha e continua chutando a maquina. _ Com licença!! – Por fim ele para de chutar a máquina e olha em minha direção. Podia sentir seu olhar de raiva. Merda! O que estou fazendo? _ V-Você não deveria fazer isso.
_ Hã? – Ele tira o pé da máquina.
_ V-Você não deveria chutar a máquina. – Sou retardada. Sim, eu sou.
Estou em um local totalmente desconhecido e quase deserto e estou chamando a atenção de um completo estranho. Acho que não tenho amor na minha vida.
_ O que você disse garota? – Ele começa a se aproximar. Estava com uma blusa de capuz, então quase não dava para ver seu rosto. Mas pude notar seus olhos brilhantes me encarando.
_V-Você não deve chutar a máquina. E-Ela é de patrimônio publico, e o-outras pessoas irão usa-la. – Ele ri.
_ Você realmente é única hein. – E quando ele tira seu capuz... _ Você não deveria chamar a atenção de estranhos Bunny Girl.
_ G-G-Gajeel??? – Sim, era ele.
_ Yo Bunny Girl. O que faz aqui?
_ V-Vim dar uma volta.
_Sozinha? – Assenti com a cabeça. _ Você é corajosa. Sendo uma Heartfilia e andando por lugares como esse. – Sorri.
_ Pois é. Então, você mora por aqui?
_ Mais ou menos.
_ Por que estava chutando a máquina?
_ Por que ela pegou meu dinheiro e não deu o refrigerante.
_ Qual era o refrigerante? – Pego algumas moedas em minha bolsa.
_ Quer saber meu tipo sanguíneo também? – Ri.
_ Não. – Fui até a máquina. Inseri as moedas, selecionei a bebida e logo as duas latinhas caíram. _ Eu só estava tentando ser gentil. – Lhe dei uma latinha.
_ Não gosto de refrigerante de uva.
_ Culpa sua por não ter falado qual era o refrigerante que queria. – Ele faz uma cara feia, mas se rende e abre o refrigerante tomando um gole.
_ Valeu Bunny Girl.
_ Lucy! – Lhe estendo a mão. _ Lucy Heartfilia. Nada de Bunny Girl. – Ele ri e aceita meu cumprimento.
_ Gajeel Redfox. Que tal então loirinha da playboy? – Corei.
_ P-Piorou.
_ Ge he. Então será Bunny Girl mesmo. – Não teria jeito de contraria-lo. Abri meu refrigerante e tomei um gole. _ Onde você mora Bunny Girl?
_ Acho que deve ser longe daqui. – Ele riu.
_ Não faz a mínima ideia da onde esteja, certo? – Assenti com a cabeça.
_ Hai. – Ele riu.
_ Bom, eu te levo até sua casa.
_ Não precisa Gajeel, tudo bem. Eu dou um jeito.
_ É?
_ Sim.
_ Então me diga, sabe onde está? – Droga! Olho em volta a procura de alguma placa que contenha o nome do lugar. _ Não vale olhar para nenhuma plaquinha Bunny Girl.
_ Droga. – Suspiro. _ Desisto. Por favor, você pode me levar até a minha casa?
_ Ge he. Claro Bunny Girl. – Antes de conhecê-lo eu o acharia totalmente um delinquente, com esse visual, esses piercings, e essa expressão de raiva. Mas com o pouco tempo de convivência que tenho com ele já pude notar o quanto ele é legal (Autora Povs: Por favor hein, nada de shippar Lucy e Gajeel = GaLu).
[...]
O caminho todo fomos conversando.
Gajeel era engraçado, bem diferente do que achei quando o vi pela primeira vez.
_ Então seu sonho é ser cantor?
_ Sim, mas meu pai disse que eu tenho que seguir a profissão dele.
_ Entendo. E qual o profissão do seu pai?
_ Delegado. E um dos melhores de Magnólia.
_ Óh, que legal Gajeel.
_ Quando eu conseguir algum show em algum lugar te chamo para ver. – Sorri.
_ Hai. Irei adorar. – Agora era a hora.. _ E levarei a Levy junto. – Ele sorriu.
_ Combinado. – Ele suspira. _ Nee Bunny Girl, posso te perguntar uma coisa? – Sorri e assenti com a cabeça. Com certeza era algo relacionado à Levy, tenho certeza.
_ Claro.
_ Arranjou briga com quem? – Ele aponta para o meu rosto. _ Eu reconheço quando alguém levou um murro. – Na mesma hora tentei disfarçar rindo e colocando a mão sobre a bochecha atingida o que fez com que doesse.
_ Itai. – Sussurrei.
_ Dói né? – Ele ri. _ Eu sei bem como é. - Ele joga a latinha de refrigerante no lixo mais próximo. _ E então, quem fez isso? – Sorri sem graça.
_ Gajeel, será que podíamos não falar sobre isso. – Eu realmente não queria nem lembrar. _ E por favor, não comente com ninguém sobre isso.
_ De boa Bunny Girl. Só fiquei curioso.
_ Obrigada.
[...]
Depois de alguns minutos chegamos em frente a minha casa.
_ Chegamos.
_ Caralho Bunny Girl. Você mora aqui? – Ri.
_ Sim.
_ É alguma princesa? – Ri mais um pouco.
_ Claro que não. Obrigada Gajeel, por ter me acompanhado. Sem você eu ainda estaria lá perdida e com medo.
_ Tudo bem. Eu que agradeço. Valeu pelo refri. Bom, então eu vou indo.
_ Hai. Mais uma vez, obrigada. – Ele coloca o capuz.
_ Boa noite Bunny Girl.
_ Boa noite Gajeel. – E assim ele volta pelo caminho que viemos.
Olhei para o meu relógio de pulso e o mesmo indicava ser quase 1 da manhã. Respirei fundo.
_ Okay Lucy, vamos lá. – Eu já estava tremendo. Laxus-nii com certeza deve estar bravo.
_ Boa noite Lucy-sama. – O porteiro abre o portão.
_ Boa noite Gregory-san. – Entro e vejo que as luzes da mansão ainda estavam acessas. Eles ainda estão acordados. _ Maldito fuso horário. – Apertei forte meus punhos. Rapidamente chego à entrada principal da mansão. Abro a porta.
_ Hime? – Virgo logo vem me atender.
_ V-Virgo, que susto. – Ela estava séria, na verdade ela sempre estava com a mesma expressão de sempre.
_ Hime, o que é isso no seu rosto? E esse corte na sua boca? – Droga!
_ E-Eu cai. – Desculpa mais esfarrapada do mundo.
_ Tome cuidado Hime, ou poderá quebrar algum osso da próxima vez. – E-Ela acreditou?
_ Hai. –Sorri sem graça. _ Onde está o Laxus-nii?
_ Ele está dormindo. Disse que estava muito cansado. Rogue-san e Sting-san também foram dormir. E Yamazaki também. – Ahh Kami-sama obrigada! Obrigada!
_ Obrigada Virgo. Bem, vou dormir também.
_ Hai Hime.
_ Boa noite Virgo.
_ Boa noite Hime.
Subi as escadas fazendo o mínimo de barulho possível. Não queria correr o risco de acorda-los.
_ Não se preocupe, eles tem um sono muito pesado. – M-Merda! Com certeza era o Laxus-nii, só pode ser o Laxus-nii. Olho para frente.
_ S-Sting? – O maldito estava bem em frente à porta do meu quarto. O corredor estava escuro.
_Chegou tarde Lucy. O encontro estava tão bom assim? – Não importa como, mas eu não podia deixa-lo ver o meu rosto.
_ Foi ótimo. Agora saia. – Ele riu.
_ Você odeia parque de diversões, como pode ter sido ótimo?
_ Gray me fez companhia, então foi ótimo. – Ele sorriu de canto. E quando ele se aproximou mais me virei rapidamente.
_ Não me diga que você e ele tiveram uma noite caliente juntos?
_ O que isso te interessa garoto? Agora me dê licença. – Me desviei dele e rapidamente adentrei meu quarto. Mas claro, ele era mais forte. Então antes que eu conseguisse fechar a porta ele entrou junto e a trancou. _ O-O que está fazendo?
_ Lhe mostrarei como é ter uma noite caliente. – D-Droga! Ele está perto demais, perto demais. Ele encosta seu corpo no meu e me coloca contra a parede. Já dava para sentir sua respiração no meu pescoço. E de repente sua mão vai até minha bochecha, e céus, aquilo doeu, pois ele colocou um pouco de força sobre a mesma. Tentei conter o grito de dor, mas fora impossível.
_ A-Ah.. – Não foi um grito, mas ainda sim Sting se afastou e rapidamente acendeu a luz.
_ Lucy, te machuquei? M-Me desculpe eu--- - E antes que eu pudesse ter tempo para colocar a mão sobre a bochecha tentando esconde-la Sting vem até mim. Seu olhar antes sapeca e um tanto pervertido agora estava transbordava raiva.
_ S-Sting..?
_ Quem fez isso Lucy? – Sua voz estava totalmente diferente.
_ Hã? Ah a bochecha? Etto, eu cai e bati o rosto. Sou desastrada, você sabe disso e---- - Ele bate a mão com força na parede me fazendo se encolher.
_ Não minta para mim. Vou perguntar mais uma vez. Quem fez isso em você Lucy?? – Não conseguia mais encara-lo.
_ E-Eu já disse que cai.
_ Se você não me disser a verdade irei agora mesmo me encontrar com este tal de Gray, e pedirei explicações, e dependendo do que ele falar.. – Ele estala os dedos. _ Ele vai apanhar muito.
_ Desculpe. –Droga! Eu precisaria explicar o que aconteceu para o garoto que mais odeio? O afasto. _ Mas não quero falar sobre isso.
_ Mas eu quero saber. Preciso saber! – O encarei.
_ Por que? Por que quer saber? Só para rir da minha cara? Para dizer ‘bem feito’, ‘mereceu’? Por favor Sting, me deixe sozinha! – Ele fica quieto. _ Não ouviu?
_ Tsc! Você é mesmo uma idiota. – Ele sai do meu quarto e bate a porta com tanta força que me assustei.
_ Idiota é você.
**
~ Sting Povs ~
_ Garota idiota! Idiota! – Cá estou eu no meu quarto esmurrando meu próprio travesseiro. Imaginava a cara daquele idiota do tal Gray no travesseiro. _ Se ele tiver encostado um dedo na Lucy, ele vai pagar. E vai ser caro.
~ TRIM TRIM ~
O celular que estava em cima da minha cama começa a tocar. Me aproximo e assim que vejo quem era atendo.
_ Hello?
_ O correto é ‘moshi moshi’, afinal você é japonês e está no Japão. – Ri.
_ O que você quer Orga?
_ Não dá mais noticias cara. Pensei que tivesse morrido. Que seu avião tivesse caído no mar e ainda estivessem procurando por seu corpo.
_ Adoro esse seu negativismo. - Ele ri.
_ E então, como estão as coisas?
_ Ainda estou me acostumando.
_ Já tá indo pra alguma escola?
_ Cheguei ontem a tarde. Ainda tenho muito o que aproveitar antes de estudar.
_ Saiba que a Sabertooth ficou meio depressiva sem você, e até mesmo sem seu irmão emo por aqui.
_ Imaginei, afinal eu era a estrela deste colégio.
_ As garotas daqui ainda estão chorando, perguntando sobre você. Escuta só...
_ Sting-sama!
_ Onde você está??
_ Por favor, não nos abandone!
_ S-Sting –sama, nós te amamos. – Comecei a rir.
_ Então ainda está no colégio?
_ Claro. Ainda iremos para a 4º. Aula. Já se acostumou com a mudança do fuso horário? – Cocei a cabeça.
_ Quem dera. Ainda tenho que me acostumar. – Deitei na cama. _ Enfim, eu irei começar em um colégio semana que vem. O Laxus-san que me obrigou.
_ Laxus-san sempre botando moral em você.
_ Tsc. Claro que não. Eu só achei melhor não contraria-lo.
_ Mas então, para qual colégio irá?
_ Fairy Tail.
_ A escola que possui o melhor time de basquete do Japão??
_ Exato. – Olho para o relógio e agora marcava 01:19.
_ Mas quero te perguntar outra coisa, por isso liguei.
_ Diga.
_ Conseguiu se encontrar com sua amada? – Na mesma hora engasguei com minha própria saliva. _ Olha, até se engasgou. Como era mesmo o nome dela?
_ P-Pare. Ela não é minha amada seu idiota. Eu odeio aquela garota.
_ A loirinha é bonitinha Sting. E além do mais vocês formam um belíssimo casal.
_ Cala a boca
_ E ainda ter o Laxus-san como cunhado. Que sorte.
_ Vou desligar. Tchau.
_ Espera oe Sting----- - E desligou a ligação na cara dele.
Maldito! Zuando com a minha cara desse jeito.
Maldita hora que fui ficar bêbado e dizer coisas que não devia ao Orga.
_ Melhor eu ir dormir.
**
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