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História Memórias Rasgadas - Capítulo XXIV


Escrita por: Imagination

Notas do Autor


Obrigada pelos comentários, mensagens, favoritos e a todos os que seguem a minha fic!

Quero pedir também desculpas pelo atraso deste capítulo, mas estive e ainda estou com bastante trabalho nestes dias e por isso, o meu tempo de descanso é praticamente só na hora de dormir.
Para não deixar essa semana sem capítulo, escrevi um pequeno hoje no tempo que tive, mas é bem menor que o normal.
Espero poder compensar num próximo, se o fluxo de trabalho diminuir um pouco entretanto...

Capítulo 24 - Capítulo XXIV


Capítulo XXIV

 

– Pai não posso ir contigo? – Perguntava a menina de cabelos negros com o progenitor sentado atrás dela na cama de tons claros e alegres.

– Não vou poder dar-te muita atenção, Bia. Hoje vai ser um dia chato para ficar no escritório comigo. – Respondeu, alisando com a escova os fios negros e longos e observando de soslaio o ecrã ao seu lado, onde Sasha tinha acabado de se desculpar por não poder ficar com a pequena naquele dia, pois iria ter uma consulta no médico. Depois como Connie tinha o dia livre, iriam fazer mais algumas compras para prepararem-se para receber o novo elemento da casa.

A Isa tem razão. Com o bebé de Sasha a caminho e os cursos de preparação do Farlan, começo a deixar de ter a quem recorrer para ficar com a Bia”, concluía pensativo.

Pela lógica, existia sempre a hipótese de recorrer a um infantário ou pré-escola, mas Bianca não gostou da experiência no passado e por mais que soubesse que não devia ceder sempre, a parte dele como pai preocupado, não quis insistir e ver novamente a expressão com lágrimas. Sabia que eventualmente, ela deixaria de ter escolha, pois a escola não seria opcional assim que tivesse idade para entrar no 1º ano. Porém, queria poupá-la disso durante o máximo de tempo que pudesse.

Acabou de escovar o cabelo da filha e saiu da cama com o telemóvel na mão que tocou à medida que via a pequena sair da cama com um sorriso e subir a um banco baixo para abrir a janela do quarto. Pela mesma janela entrava Kuro, espreguiçando-se.

– Farlan?

– Bom dia, Levi. – Cumprimentou a voz bem-disposta do outro lado. – Já preocupado com quem vais deixar a Bia? Não leste as conversas do grupo?

– As conversas que envolvem as fotos de comida da Sasha e as notícias ou imagens questionáveis que a Hanji partilha? Não obrigado. Tinha mais de 100 notificações, com certeza não acham que tenho tempo de ler tudo.

Ouviu Farlan rir.

– Se tivesses acompanhado a conversa em que a Sasha disse que não ia poder ficar com a Bia hoje, eu ofereci-me. Vou estar livre nos próximos dias.

– A sério que não te importas? – Perguntou Levi aliviado com aquela opção.

– Claro que não. O que estive eu a fazer nestes últimos anos? – Indagou ainda com a mesma boa disposição. – Estou a caminho da tua casa. A General Isabel também já saiu, disse que precisava de passar num departamento qualquer bem cedo.

– Ela que te oiça a chamá-la de General outra vez e acabas em modo deprimente no sofá cá de casa outra vez. – Levi abanou a cabeça enquanto fazia sinal à filha para saírem do quarto. – De qualquer das formas, obrigado pelo favor que claro será devidamente remunerado.

– Não te preocupes com isso. Sabes que é sempre um gosto ficar com a Bia.

– Obrigado, Farlan. – Agradeceu novamente sem esconder como aquilo o deixava mais relaxado.

Levi confiava num grupo de pessoas bastante restrito de pessoas com quem a filha poderia ficar. Mesmo que ele desse indicações aos seguranças para reforçar a proteção da pequena, tranquilizava-o sempre mais, saber que ela estaria com alguém de quem gostava bastante. O problema estava resolvido temporariamente, mas sabia que teria que encontrar outra solução, pois Farlan começaria um dos cursos e Sasha estava prestes a ter o bebé.

“Parece que até já consigo ver a Isabel a entrar no meu gabinete para insistir mais uma vez na solução para este problema”, concluiu, deixando um beijo na testa da filha à saída de casa que sorria ao lado de Farlan e ouviu também o miar de Kuro que recebeu uma carícia na cabeça enquanto Levi deixava mais algumas palavras à menina de cabelos negros.

– Porta-te bem.

– Hoje podemos ir almoçar contigo? – Perguntou a pequena.

– Não é um bom dia. – Respondeu Levi com uma expressão um pouco mais triste por não poder atender àquele pedido da filha. – Mas logo jantamos juntos, pode ser?

– Pode!

– Vá, deixa o pai ir se não assim ele não tem tempo de terminar tudo. – Dizia Farlan, piscando o olho a Levi que acenou aos dois (três) à medida que se aproximava do carro de cor escura, estacionado em frente à garagem.

– Hoje conduzo eu, Reiner. – Indicou ao segurança que se preparava para entrar no lugar do condutor. – Podes ir ao meu lado, mas hoje quero conduzir.

– Como queira, Sr. Smith.

Estava tão habituado a que todos à sua volta o tratassem daquela forma, que eram raras as vezes em que refletia sobre aquele apelido que adotou na sequência do casamento com Erwin. Na verdade, não se tratou de uma exigência nem mesmo uma sugestão da parte do loiro. Ainda se recordava da ocasião em que escutou Erwin ao telefone, conversando sobre os últimos ajustes relativamente ao casamento.

 

Flashback

Levi ainda passava uma toalha nos cabelos ao sair da casa de banho quando ouviu a voz do loiro. Pela troca de palavras e conteúdo das mesmas, depressa percebeu que falava do casamento que aconteceria em poucos dias e que o tinha apanhado de surpresa. Entrou no quarto descalço, vendo Erwin de costas e sentado na cama com alguns papéis sobre as mãos e telemóvel encostado à orelha.

– Não, não será necessário. A questão do apelido não é relevante, até porque acredito que… – Surgiu uma pausa na resposta que dava à pessoa do outro lado ao sentir o toque de Levi num dos ombros.

Assim que entendeu do que se tratava, o jovem de cabelos negros quase se moveu automaticamente. Apenas tinha refletido sobre o assunto do apelido no passado poucas vezes, mas nunca na perspetiva de que pudesse alterar na sequência de um casamento e sim por vontade própria, caso conseguisse dinheiro suficiente para lidar com a burocracia. Embora esses pensamentos morressem com facilidade ao refletir sobre a possibilidade de não viver tempo suficiente para isso. Só que agora diante da oportunidade de fazer aquilo que nunca pensou que fosse possível na vida dele, casar com alguém, não queria desperdiçar. Não queria cometer o erro de manter aquele apelido que tantas vezes se envergonhou de dizer depois de notar a reação que as pessoas tinham à sua volta. De todas as vezes que viu os outros julgarem-no por um apelido de família que não pediu e tantas portas lhe fechou na cara.

– Erwin, eu não quero manter o meu apelido. – A voz saiu quase como um murmúrio. – Se não te importares, gostava de…

Erwin pediu à pessoa do outro lado da chamada que aguardasse um pouco e deslizou o dedo no ecrã para pausar a chamada e assim poder ter aquela conversa em privado.

– Queres o meu apelido?

Escutar a pergunta, fez com que o jovem se sentisse ainda mais embaraçado pelo pedido que estava a fazer, mas sabia que se recuasse naquele momento, iria arrepender-se posteriormente.

– Sim. – Confirmou com a voz mais firme que conseguiu pôr naquele momento. – Eu não quero… não quero viver o resto da minha vida com a sombra que este apelido me dá. Sei que podia ser mais…

– Faço o que quiseres, Levi. – Sorriu. – Tenho que admitir que até gosto da ideia.

Fim do Flashback

 

– Bom dia, Sr. Smith.

– Bom dia. – Cumprimentou à medida que entrava no edifício onde trabalhava e mais um dos funcionários com quem se cruzou, saudava-o pela manhã.

Depois de entrar no elevador com um dos auriculares no ouvido, onde ouvia uma música de ritmo alegre e observava o ecrã do telemóvel. A sua agenda já tinha mais itens em comparação com o que tinha visto antes de sair. Isso significava que Isabel e até mesmo Petra já estariam a ocupar-se de marcar e desmarcar reuniões. Já podia prever um dia longo, ainda que tenha arqueado uma sobrancelha ao ver um dos pontos na agenda marcados a vermelho e com um comentário de Petra a pedir várias desculpas.

Pontos vermelhos na agenda sugeria algo imprevisto, urgente e não passível de adiamento. Abriu as informações dessa reunião urgente e de última hora para ver quem era e surpreendeu-se com o nome. Se bem que refletindo por alguns segundos, concluiu que o assunto só poderia ser um e por isso, preparou-se para lidar com alguém que não estava habituado a não ser considerado a última bolacha do pacote.

Ao chegar ao andar, onde se localizava o gabinete dele, guardou o auricular no bolso, desligando-o do telemóvel e vendo uma Petra bastante nervosa e até envergonhada. Procurando transmitir-lhe alguma calma, Levi sorriu na direção da funcionária.

– Bom dia, Petra.

– Bom dia, Sr. Smith. – Forçou um sorriso. – Lamento imenso, mas o…

– Não há problema. Eu sabia que ele acabaria por aparecer. – Disse, demonstrando pela postura que não estava nem um pouco preocupado. – Quis tomar café ou…?

– Está dentro do seu gabinete e não quis que servíssemos nada. Eu não queria incomodar a Isabel, até porque devia aprender a lidar com estas coisas.

– Já disse que não há problema, Petra. Pede que me tragam um café assim que a visita inesperada sair.

Depois de dar essa indicação, dirigiu-se ao local onde passava grande parte do seu dia em dias como aquele em que teria sobretudo que lidar com burocracia e reuniões com os interessados ou clientes adquiridos na fase de testes. Mal abriu a porta e deu os primeiros passos dentro do gabinete, viu o homem erguer-se com uma aura que denunciava que a raiva ainda pairava no lado dele.

– Ackerman!

– Smith, Dr. Jaeger. Smith. – Repetiu tranquilamente, contornando a secretária. – Já vai sendo hora que aprenda a dirigir-se a mim, sobretudo depois de aparecer sem marcar.

– Vim aqui exigir uma explicação. – Disse o homem de cabelos castanhos um pouco longos, óculos que não escondiam os olhos verdes repletos de uma fúria mal disfarçada. – Por que razão o protocolo para o meu hospital é diferente do hospital público? Não é o que combinámos!

Sentando-se ainda com uma postura que sabia que estaria a irritar ainda mais o médico, Levi não demonstrava qualquer preocupação ou interesse pela indignação dele.

– Dr. Jaeger queira fazer o favor de se sentar para que possamos conversar como duas pessoas civilizadas. – Sugeriu, apontando para uma cadeira e obviamente contrariado, viu o homem quase a fumegar, sentar-se no local indicado. – Em primeiro lugar, devo deixar bem claro que não lhe devo qualquer satisfação daquilo que faço e apenas por pura boa vontade da minha parte, estou a aceitar esta reunião sem aviso prévio e com esse tipo de educação. Em segundo lugar, não combinámos coisa alguma, exceto a parte em que o seu hospital estaria abrangido pelo meu programa, mas nunca em ocasião alguma, comprometi-me com os termos e condições dessa situação.

– Então, devo aceitar este roubo que queres implementar no meu hospital? – Questionou. – É um roubo. Não há outra forma de dizer isto! O que estás a cobrar é impensável!

– É o custo padrão para os hospitais e clínicas privadas. – Respondeu. – Não seria lógico cobrar o mesmo valor aplicável aos públicos quando as condições económicas são diferentes.

– Não vou aceitar este roubo!

– Isso é um problema seu, Dr. Jaeger.

O médico levantou-se sem esconder a fúria, batendo na secretária.

– Pensas quem és quem? És somente um miúdo com a mania que manda só porque conseguiste meter na cama aquele idiota do Smith! Tentaste fazer o mesmo com o meu filho, mas não resultou, não é?

– Eu diria que se há alguém que está a tentar meter-me na cama para chegar à minha carteira, é seu filho Zeke. – Respondeu com uma certa ironia, apoiando o queixo numa das mãos.

– Vais cair do teu pedestal. Posso garantir que essa mania das grandezas não esconde o buraco de onde nunca deverias ter saído!

– Penso que a nossa conversa terminou por aqui, Dr. Jaeger. Faça o favor de sair voluntariamente, a menos que queira sair… escoltado. – Disse sem alterar a posição em que estava.

Viu nos olhos do homem que este ainda queria dizer mais qualquer coisa, mas mudou de ideias e praguejando num tom mais baixo, deixou o gabinete dele. Assim que o fez, Levi revirou os olhos e recostou-se na cadeira, ligando o computador à sua frente. Depois de inserir a palavra-passe e ver os ícones e outras informações surgirem no ecrã, ouviu uma batida na porta.

– Entre.

– Com licença, Sr. Smith. – A voz fez com que desviasse ligeiramente os olhos do ecrã. – Bom dia.

– Bom dia. – Cumprimentou, minimizando algumas das janelas abertas no ecrã do computador ao ver que o funcionário se aproximava da mesa com uma bandeja com café e alguma fruta.

O jovem de cabelos e olhos castanhos, pequeno brinco na orelha esquerda, camisa azul clara um pouco aberta e calças e sapatos clássicos avançou até à secretária. Trazia o sorriso e perfume, que acabava sempre por ficar na sala.

– Já com stress de manhã ou nem por isso? Penso que todos viram quando o Dr. Jaeger entrou e saiu daqui com vontade de matar alguém. – Comentou em tom divertido.

– Não é nada a que não esteja habituado. – Disse, provando o café. – Obrigado. – Viu o jovem caminhar para trás da cadeira dela e logo vieram as mãos nos ombros.

– Tem a certeza que não precisa de relaxar, Sr. Smith?

– O café como sempre é um pretexto? – Perguntou divertido, não reclamando das mãos que massajam os ombros dele.

– Qualquer pretexto é bom, na minha opinião, se posso ganhar estes minutos na tua companhia.

– Hoje não tenho tempo para isso, Tiago. – Disse, continuando a beber o café.

– E logo à noite? – Perguntou, mantendo o tom insinuante.

– Também não. Vão ser dias complicados. – Viu o outro rodar novamente a cadeira, virá-la para ficarem frente a frente.

– Hum, então acho que vou aproveitar o que puder. – Abaixou-se. – Suponho que depois da reunião relâmpago que começou tão depressa como acabou, tenhas uns minutos livres. – Acariciou as calças de Levi. – Podes precisar de um pequeno incentivo para o resto do dia.

– Se não queres que eu perca tempo, é melhor deixares de falar. – Aconselhou com um meio sorriso e recebeu outro como resposta.

Quando algum tempo depois de Tiago ter saído do gabinete, ouviu as gargalhadas insanas à distância, Levi sabia que não deveria avançar ao próximo ponto da agenda, a não ser que quisesse passar vergonha durante alguma videoconferência. Sem bater na porta lá estava Hanji com papéis a cair de um dos bolsos e claramente, a esquecer mais uma vez (quem sabe de propósito), que Levi odiava quando entrava sem perguntar e em seguida, batia a porta, produzindo um eco imenso e irritante.

Será que nunca pode entrar de uma forma normal?”, questionava-se, acabando de responder a um dos emails de Isabel.

– Já ouviste a novidade?

– Vais começar a entrar aqui como uma pessoa normal? – Perguntou e ela riu alto. – Se não for isso, podes sair. Tenho muita coisa para fazer, Hanji.

– Já ouvi dizer que estiveste aqui com o Tiago uns minutos.

– Ele veio trazer o café e qualquer coisa para comer depois daquela conversa inútil com o Jaeger.

– Pois, disso também quero saber detalhes, mas nenhum café demora minutos a ser servido. – Apontou ela.

– O que é que queres, Hanji?

– Que não te deixes enganar pelo Sr. Sedução que quer tanto o que está nas tuas calças, como o que está na tua carteira. – Disse Hanji e viu o amigo revirar os olhos. – Ainda não tens idade para ser Sugar Daddy. Acho que ambos sabemos que ele só está aqui por cunha de alguém e por ser bonito. Toda a gente gosta de ver, mesmo que o rapaz só goste de pau e não de…

– Hanji, eu não tenho que ouvir isto. Tenho mais que fazer. – Disse num tom cansado. – Ele está aqui porque realmente, o pai dele pediu mas vai fazendo as tarefas que lhe são atribuídas.

– Onde se inclui ficar de joelhos ou de quatro?

– A sério, eu não entendo ninguém! Há uns meses atrás andavam todos a dizer que andava maldisposto e que todo o tempo sem sexo e viuvez estavam a deixar-me irritável, agora que escolho alguém para tratar disso, aparentemente também não sei escolher! – Disse irritado. – Não vou casar com ele, Hanji! Estamos só a ter uma relação física e ambos estamos a beneficiar disso. Nada mais.

– Ele quer o teu dinheiro.

– O mundo quer o meu dinheiro, Hanji. Isso não significa que sou ingénuo ao ponto de acreditar em qualquer coisa. O Erwin fez questão que aprendesse isso, portanto, agradeço um pouco mais de confiança em mim e acima de tudo, que deixes de fazer comentários sobre quem decido ou não comer. Deviam estar todos contentes. Estou mais bem-disposto, não é?

– Hum, mas podias escolher melhor. Eu não gosto do Tiago. – Disse ainda emburrada. – Mas deixemos esse assunto desagradável para passar à novidade que ouvi da própria Isabel, acho que vais gostar da próxima chamada que fizeres.

– Algum cliente novo?

– Não, um dos que fizeram testes. Um em específico da área de entretenimento. – Dizia com um sorriso cada vez mais rasgado e Levi fez uma expressão surpresa.

– Ficou pronto?

– Porque não ligas para ouvir as novidades? – Perguntou igualmente animada. – Também quero ouvir tudinho em primeira mão!

 

*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

 

– Oiçam, eu sobrevivo. Não precisam de pedir tantas desculpas. – Disse Eren, bocejando um pouco enquanto continuava a comer as torradas preparadas por Annie.

Os amigos estavam mais uma vez a desculpar-se por terem desaparecido durante o evento, ao ponto do moreno ter pensado que os dois teriam ido para casa. O que na verdade não passou de um mal-entendido porque os amigos quiseram simplesmente aproveitar a privacidade de um local que encontraram.

Quando os dois procuraram por Eren, este já tinha saído, julgando que os amigos teriam ido a algum outro lugar com alguma das pessoas que teriam conhecido na festa.

– Sabes que não te deixaríamos lá sozinho. – Acrescentou Armin. – Aliás teríamos falado mais contigo, se não estivesses a evitar-nos como se fôssemos uma praga.

– Estava a trabalhar e além disso, não queria incomodar. – Acabou de beber o café com leite e levantou-se da mesa. – Vá, não fiquem com essas caras e parem de se preocupar. Não estou chateado. A noite de trabalho foi um sucesso. Fiquei com o emprego.

– E não vais procurar nada diferente? – Quis saber Annie.

– Por enquanto não. Pagam bem, tenho duas folgas e os horários são bons. – Respondeu. – Agora tenho mesmo que ir andando, não quero chegar atrasado. Até logo! – Acenou aos dois amigos que ouviram como o moreno saía de casa pouco tempo depois com passos apressados.

– Pelo menos parece motivado com o trabalho. – Comentou a loira.

– Mas não falou sobre o Levi e nós os dois sabemos que devem ter falado. O Levi parecia normal o resto do evento, mas o Eren esteve com os olhos um pouco vermelhos como se estivesse estado a chorar. – Disse Armin pensativo. – Esperava que tivesse comentado qualquer coisa connosco, mas parece que tocar no assunto não será coisa fácil.

– Não acho que ele queira falar disso e nem sei se devemos forçar. 


Notas Finais


Até ao próximo capítulo *


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