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História Memory of the Future - The Pain of the Past


Escrita por: _chrissielowe

Notas do Autor


Oláaaa! Mais um capítulo quentinho saindo do forno hehehehe. Disse que ia postar de 4 em 4 dias, mas como estou de férias, 4 dias parece muito tempo, por isso estou postando hoje mesmo esse capítulo xD Eu gostei bastante do jeito que ele ficou pra ser sincera, é fofo e triste ao mesmo tempo kkkkkk. Além disso, programei a postagem desse capítulo no Nyah para amanhã, ou seja, leitores do Spirit estarão lendo-o exclusivamente na íntegra hohoho, considerem-se sortudos uwu
Por enquanto é isso mesmo. Espero que gostem e tenham uma boa leitura!

Capítulo 17 - The Pain of the Past


Eddie e Robert encontravam-se na garagem, que era uma casa anexa à principal, desenvolvendo a maquete do dispositivo que pretendiam fazer para derrotar os Daleks.

Robert era especializado em engenharia espacial. Gostava muito do assunto desde que era criança e se dedicou a estudar o tema por horas a fio. Mas por falta de oportunidades, uma vez que Daleks não permitiam que humanos trabalhassem com ciências ou tecnologia avançada, acabou tendo que trabalhar como enfermeiro em um hospital improvisado próximo de onde vivia a fim de ter o que comer.

Foi nesse hospital que conheceu Spencer e se encantou com os olhos claros e os cabelos loiros e ondulados, além da gentileza e inteligência do jovem médico que, apesar das dificuldades, nunca deixava de exibir um belo e cativante sorriso. De início, Robert não acreditava que alguém como Spencer pudesse se interessar por ele. Todavia, ele não sabia que o rapaz também se sentira atraído pelos seus grandes olhos escuros, a barba por fazer e a sua bondade para com os outros. Quando se deram conta, os dois já não conseguiam tirar os olhos um do outro e, pouco tempo depois, já estavam casados. Os pais de Robert ficaram felizes quando souberam do casamento do filho. No entanto, os pais de Spencer ficaram um tanto preocupados com isso, principalmente seu pai.

A relação entre George e o primogênito sempre fora um tanto complicada, uma vez que Spencer nunca mostrara aptidão para as lutas armadas, assim como o filho mais novo, Matthew e até mesmo Claire. George desejava que os filhos aderissem à Resistência contra os Daleks, por isso, fazia-os treinar arduamente. No entanto, Spencer sempre se mostrara contra esse tipo de luta, pois acreditava que a luta armada corrompia as pessoas. A relação entre ambos se amargara ainda mais quando Spencer decidiu que não iria se juntar aos rebeldes, mas que se tornaria médico e trabalharia em prol das vítimas dos ataques dos Daleks.

Spencer e Robert já estavam casados haviam três anos e, desde então, se deslocam de cidade em cidade para tratar feridos e doentes. As coisas nem sempre eram fáceis, mas eles tinham um ao outro, e isso era o mais importante para eles.

Com a maquete concluída, Eddie e Robert voltaram à casa principal e explicaram os seus planos para Claire, Spencer e o Doutor.

– O problema é que levaremos algum tempo para concluir essa etapa. – Lamentou Eddie apontando para uma parte da maquete. – Só os Daleks possuem acesso a esse tipo de tecnologia temporal.

– Tecnologia temporal? Ora, mas isso não é problema algum. – Interrompeu o Doutor. – Com certeza acharemos algo de útil na TARDIS.

– Na o quê? – Perguntaram Spencer e Robert confusos.

O Doutor nada respondeu, apenas dirigiu-se ao lado de fora da casa, sendo seguido por Spencer e Robert, curiosos. Os dois ficaram ainda mais confusos ao se depararem com uma caixa de madeira azul escondida entre as árvores do outro lado da estrada.

– O... o que é isso? – Perguntou Robert.

– Essa é a TARDIS. – Respondeu o Doutor com um sorriso no canto da boca. – Vamos, podem entrar. – Acrescentou ele abrindo a porta.

– O quê? Como nós três entraremos aí? – Questionou Spencer.

– Apenas entrem. – Disse o Doutor empurrando os dois para dentro da nave.

Os olhos dos dois se arregalaram e as bocas se abriram ao adentrar a TARDIS. Eles estavam atônitos, sem conseguir acreditar no que viam.

– Mas... mas como? – Perguntava Spencer.

– Como foi que... isso é surpreendente. O lado de dentro maior do que o de fora. Incrível! – Exclamava Robert.

O Doutor apenas deu uma risada de leve. Mesmo depois de 900 anos, ele ainda adorava ver a reação dos humanos ao se depararem com a TARDIS.

***

Depois de quase duas semanas de trabalho árduo, o dispositivo estava pronto. Faltava apenas testá-lo.

– Muito bem. Spencer, segure esta ponta aqui. – Pediu Eddie lhe entregando um enorme disco de metal. – Robert, segure esta outra ponta. Agora, fiquem a... hum... 12 pés de distância um do outro.

Spencer e Robert pegaram os dois discos das mãos de Eddie e andaram em direção contrária à do outro.

– Doutor, pode me ajudar com o console? Preciso de mais um para manter essa coisa estável.

O Doutor assentiu com a cabeça e foi em direção a Eddie para ajudá-lo com a grande placa repleta de botões e alavancas.

–Claire, fique aí no meio, por favor. – Pediu Eddie. – Bom, é o seguinte: o Doutor e eu ligaremos o dispositivo, que liberará um raio de energia concentrada e atingirá aquela chapa ali. – Disse ele apontando para uma grande chapa de metal parada quase no fim da estrada. – Em seguida, o raio refletira nos discos que dei à Robert e Spencer e se acumulará no centro, próximo a Claire. A ideia é que o acúmulo da energia proveniente do raio seja capaz de romper a barreira interdimensional, nos dando acesso à Fenda. Acredito que a força provocada pela abertura será o suficiente para sugar os Daleks para dentro da Fenda, mas caso não seja, ativaremos isso aqui. – Explicou Eddie mostrando um pequeno pedaço de cristal.

– O que é isso? – Perguntou Claire.

– É um dispositivo antigravitacional. – Respondeu ele. – Lembra-se de que teve que ser empurrada para cair no túnel espaço-temporal? Com isso, não precisaremos estar próximos dos Daleks para empurrá-los. A falta de gravidade fará isso por nós.

– Mas isso é... genial! – Exclamou Claire impressionada.

Eddie sentiu o rosto corar.

– Mas como faremos para não sermos atingidos pelo efeito antigravitacional? – Perguntou o Doutor.

– Com isso aqui. – Respondeu Eddie mostrando-lhe outro cristal, esse preso a uma corrente em seu pescoço. – Esse cristal tem efeito oposto ao outro. Foi por isso que pedi para colocarem as correntes que estão usando agora. Ele irá dissipar o efeito antigravitacional em nossos corpos e nos manterão no chão.

– Mas você pensa em todos os detalhes, como consegue? – Disse Claire, ainda mais impressionada com o rapaz.

– Bom, agora temos que testar para ver se funciona mesmo. – Disse ele corando ainda mais. – Claire, segure-se, não queremos que algum imprevisto aconteça a você.

Claire se segurou no poste ao seu lado o mais forte que podia. Ela não se sentia muito feliz por ser a “cobaia” do experimento, mas saber que havia algo capaz de derrotar os Daleks já era suficiente.

Eddie e o Doutor apertaram alguns botões, até que apertaram o grande botão vermelho bem no meio do console. Um grande raio luminoso emergiu da ponta do console, indo velozmente em direção à placa. O choque fizera a placa estremecer e o raio se partira em dois, chocando-se novamente com os discos de metal e tornando-se um só de novo. O raio ia em direção a Eddie e o Doutor, mas a plataforma no chão fazia o raio acumular-se no ar, como se houvesse uma espécie de barreira que impedia que ele seguisse caminho. Alguns segundos depois, um ponto escuro apareceu no ar, próximo a Claire, e foi aumentando cada vez mais, até que tomasse a forma de um grande buraco. A Fenda estava se formando bem diante dos olhos da garota.

Como Eddie presumira, a força causada pela abertura da Fenda era o suficiente para abalar as estruturas espaciais, fazendo tudo ao redor tremer violentamente. Todos tiveram que se segurar firme para não parar no chão. Claire agarrava-se ao poste o mais forte que podia e enterrou os pés na terra para não ser puxada para a Fenda. No entanto, quando se deu conta, seus pés já se encontravam no ar.

Ela olhou em direção a Eddie e o Doutor, preocupada. Eddie olhava atônito para a Fenda que se formava, temendo por Claire. Spencer esforçava-se para não sair correndo e tirar a irmã dali. Claire tentava colocar os pés no chão, mas a força que a puxava em direção à Fenda era tamanha que ela somente arrastava-os no ar, inutilmente. Seus cabelos loiros voavam e era cada vez mais difícil manter os olhos abertos, ainda mais com as folhas das árvores batendo em seu rosto.

Aquela imagem deixava o Doutor atordoado. A cena de Rose sendo puxada em direção à Fenda aparecia em sua mente repetidamente e, por um momento, ele já não distinguia uma imagem da outra.

O desespero de ver Rose presa na Fenda voltaram à mente do Senhor do Tempo e ele podia sentir o pânico tomando conta de seu corpo. Ele tentava lidar com a enorme falta que ela fazia todos os dias, mas isso parecia absurdamente impossível naquele momento. Suas mãos tremiam e ele se esforçava para manter o console firme. Gotas de suor surgiam em sua testa e já era possível ver pequenas veias saltada nela. Seus corações batiam aceleradamente e sua respiração era cada vez mais ofegante. Tomado pela adrenalina, ele apenas sucumbiu, caindo de joelhos no chão.

– Desligue esta coisa! – Exclamou Claire ao ver o Doutor caído.

– A Fenda não está grande o bastante! – Respondeu Eddie. – Aguente mais um pouco, por favor!

– Tire-a daí, agora! – Exclamou Spencer de longe.

Claire olhava o Doutor, ainda de joelhos e cobrindo o rosto com as mãos. Era óbvio que aquilo estava fazendo-o sofrer, mesmo ela não sabendo o motivo. Ela se lembrou de quando ele lhe contara sobre o acontecido em Canary Wharf e sobre o desfecho de Rose. Mas ela havia sido salva. Ele havia lhe dito que o pai de Rose a salvara da Fenda e que ela estava segura em sua casa. Claire não entendia o porquê de aquilo afetar tanto o Doutor.

 A não ser que ele não tivesse sido totalmente sincero com ela.

Como um lampejo em sua mente, Claire se deu conta de que o Doutor talvez tivesse distorcido a realidade. Ela não queria admitir que ele, na verdade, mentira para ela, mas só podia ser isso. Ainda assim, Claire não pôde deixar de sentir compaixão por ele vendo-o daquele jeito.

– Eddie, desligue isso, AGORA! – Vociferou Claire.

Eddie, vendo a seriedade na voz da garota, puxou uma das alavancas, desligando o dispositivo. A forte ventania cessou e a Fenda fechou-se imediatamente.

Claire, já com os pés no chão, correu em direção ao Doutor, ajoelhou-se junto a ele e pegou em sua mão. Ele ergueu a cabeça ao sentir a mão da menina sobre a sua. Lágrimas eram visíveis em seu rosto.

– Você não a deixou. Você a... perdeu. – Sussurrou Claire abalada.

Nisso, ela o abraçou. Ela não esperou que o Doutor lhe respondesse alguma coisa, pois sabia que aquela era a verdade. Ela sentia seu rosto queimar e as lágrimas brotarem em seus olhos. Ele não merecia sofrer daquele jeito. Ele era tão bom com ela.

– Não se preocupe. Acharemos outro jeito de derrotar os Daleks. Eu prometo. – Disse ela gentilmente.


Notas Finais


E aí, gostaram? Tiveram Ten/Rose feelings? Espero que sim hueheuheu [risada maníaca]. Comentários são sempre bem vindos ♥ Beijos e até a próxima!


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