1. Spirit Fanfics >
  2. Menina Selvagem >
  3. Capítulo cinquenta e três: O amor de Hestia

História Menina Selvagem - Capítulo cinquenta e três: O amor de Hestia


Escrita por: mili_cruzz

Capítulo 53 - Capítulo cinquenta e três: O amor de Hestia


  Que Hestia Carrow era fechada isso todo mundo já sabia. Era alguém séria e muito misteriosa. Nem com as pessoas que possuía mais proximidade revelava certos pensamentos. Expressar suas emoções não era algo muito comum nem entre suas melhores amigas. Por isto que as najas estranharam quando a viram chorar tão desesperadamente. Astória a abraçou de lado e alisou o cabelo dela.

- Do que você está falando, Hes? Conta p'ra gente.

- Do meu amor, Astória. Daquele que um dia me possuiu e que ainda consegue mexer comigo. Tudo começou após o verão de 96. Dumbledore tinha morrido, Voldemort estava no poder. O mundo estava uma total loucura. Certa noite, eu monitorava os corredores quando o vi. Colin estava preso de ponta a cabeça, completamente machucado. Não podia deixá-lo lá. Tinha que fazer alguma coisa.

“O levei às pressas para um quartinho da torre do relógio, onde ninguém nos acharia, e tratei as feridas dele. Conversamos a noite inteira sobre muitas coisas e nos conectamos rapidamente. Ele me veio com a ideia de livrar os prisioneiros dos meus tios cruéis e eu aceitei. Foi aí que me tornei uma traidora de sangue”.

- Então eram vocês que libertavam todo mundo? – Indagou Pansy

- Sim. – Confirmou Hestia – Nem sempre éramos nós. Mas na maioria das vezes era. Como sou uma sonserina e uma Carrow, não cairia suspeitas sobre mim. Fazíamos aquilo todas as noites. Eu me sentia uma verdadeira heroína. Não demorou muito para que nos apaixonássemos. Eu sabia que era loucura. Nossas diferenças nos dividiria. E se nos descobrissem, Colin poderia ser morto. Tentei avisá-lo. Tentei terminar nosso amor para o bem dele. Mas ele se negou a desistir de mim. E ainda me deu isso.

Hestia deixou à cama, foi ao porta joia, pegou uma caixinha dourada e abriu como uma chave. Dentro havia um anel de ferro.

- Ele te pediu em casamento? – Questionou Flora

- Sim. E foi a noite mais feliz da minha vida. Me entreguei a ele naquela noite e fizemos vários planos. Iríamos nos casar após nos formarmos. A cerimônia seria em uma capela humilde. Flora seria a madrinha e Dênis, o irmão dele, seria o padrinho. Moraríamos em uma fazenda e teríamos cinco filhos. Seríamos tão felizes!

- E você sofreu em silêncio todo esse tempo, irmã? Podia ter falado comigo!

- Dói demais, Flora! Você não faz ideia de como dói perder quem a gente ama tanto! Naquele infeliz dia eu perdi parte de mim! Te deixei acreditar que me envolvi com Francis para não descobrisse meu melancólico passado e resultasse em mais sofrimento. É por isso que estou te revelando minha história, Flo! Eu não posso viver ao lado do meu amor, mas você pode! Você pode construir uma vida com Neville e ser muito feliz com ele!

- Ele não me quer depois do que eu fiz! Não podemos ficar mais juntos, irmã!

- Podem sim! Serão felizes nem que seja a última coisa que eu faça!

- O que vai fazer, Hestia?

- Salvar sua felicidade!

Hestia não disse mais nada. Apenas limpou as lágrimas e deixou o quarto. Estava mesmo determinada a fazer o casal reatar.



Neville estava sentado no chão da estufa em que realizava o projeto, tomando muitos goles da garrafa uísque de fogo. Hestia entrou no local.

- Olha só se não é minha cunhada. Ops! Ex-cunhada. Parabéns! Seu sonho se concretizou! Flora não quer mais nada comigo e me largou.

- Eu nunca quis que isso acontecesse!

- Mentira sua! Eu sei muito bem que você não me suporta! Eu não sou burro, ‘tá legal? Sei muito bem que não mereço aquela perfeição de Jesus.

- Deixa de falar besteira, Neville! Você é a melhor coisa que aconteceu na vida da minha irmã! Bem, depois de mim.

- Se eu sou tão digno, por que precisou de uma aposta para ela ter que ficar comigo?

Hestia suspirou e sentou ao lado dele.

- Desde que me entendo por gente, meus pais nunca me deram atenção ou amor. Só ligavam e ainda só ligam para si mesmos. Mas eu tinha Flora. E enquanto tivéssemos uma a outra, estaria tudo bem. Sempre nos ajudamos, independente do que fosse. Só que agora só eu não sou o bastante. A minha irmã errou em muitas coisas, principalmente essa aposta tola. Mas ela te ama e precisa de você!

- Não foi o que ela me disse.

- Flora está assustada. Acha que a largaria por não haver contato físico entre vocês e preferiu terminar logo.

- Eu nunca a largaria!

- Eu sei. E cabe a você dizer isso a ela! Flora já está pagando alto demais pelos seus pecados! Me ajude a cuidar dela, por favor! Porque, sinceramente, sozinha eu não posso!

- Por mais que eu a ame, ela não me quer por perto!

- Vamos convencê-la, então! Temos que abrir os olhos dela! Está comigo?

- Estou. Tenho que preparar um buquê para-

Longbottom foi interrompido pelo abraço da Carrow.

- Obrigada! Muito obrigada por não abandoná-la! Você demais!

- Hestia.

- O quê?

- Acho que eu vou vomitar.

A monitora mal se afastou e ele pôs tudo para fora.



Draco estudava na cama de seu quarto quando bateram na porta.

- Quem é?

- Sou eu, Astória.

- Pode entrar. – Ela entrou – Rainha, eu já disse que não precisa ba... – Ficou preocupado ao ver os olhos dela marejados – Ei, que que foi? Alguém fez algo a você?

- Não. Eu só... Preciso de carinho.

- Veio ao lugar certo. Venha cá!

Astória correu para os braços deles, foi abraçada e chorou com a cabeça deitada no peito do monitor-chefe.

- O que houve, rainha?

- Está tudo uma loucura, Draco! Primeiro, eu perdi as crianças! Depois Flora quase foi estuprada! E agora descubro que Hestia vem sofrido em silêncio porque perdeu o noivo secreto dela na Batalha de Hogwarts!

- Noivo? Que noivo?

- Colin Creevey. Descobri há pouco. Ela sofrendo todo esse tempo e eu nem reparei! Que espécie de melhor amiga não vê uma coisa dessas?

- Não se culpe, Ast. Hestia é muito fechada. Nem a irmã gêmea dela descobriu! Como você poderia? Coitada dela. Eu nem fazia ideia que ela passava por isso.

- Por favor, não conte! Isso é um segredo dela! Ela nem teria nos contado se Flora não tivesse rompido com Neville.

- Não se preocupe, Ast. Eu não contarei. Rainha, por que você disse que está sem as crianças? Aconteceu alguma coisa?

- Sim, é que... Não sou mais voluntária de lá. Disseram que estou muito atarefada e me convidam a sair.

- Mas isso não faz o menor sentido! Por que só te mandaram embora agora?

- Porque os exames estão próximos, eu acho.

- Isso está muito estranho, Astória. Melhor falar com seu pai. Ele vai saber resolver isso.

- Não quero enchê-lo com isso. Ele já possui problemas demais. E não é como se tivesse algo a fazer a respeito. O melhor é aceitar.

- Por que não me contou antes, Ast?

- Estávamos com tantas aflições. Não achei o momento oportuno. E... Confesso que fiquei constrangida.

- Constrangidos deviam ficar eles por perderem uma voluntária tão magnífica! Não chore mais por isso, rainha. E nem por nada! Odeio quando chora! Prefiro bem mais ver o seu sorriso!

- Vou tentar. Eu gostaria tanto de ter uma notícia positiva, pitelzinho.

- Bem, o aniversário de um mês do nosso namoro está chegando.

- Pelas barbas de Merlin! É verdade! Eu me esqueci totalmente disso! Me perdoe, Draco!

- Tem te acontecido tanta coisa que é compreensível. Estava pensando em termos um jantar especial aqui. Não se compara a um restaurante, mas-

- É perfeito! Estou louca para o aniversário de um mês! Vai ser bom ter uma folga dos mil dramas da minha vida. Planejou alguma coisa?

- Planejei a noite inteira. E não vou te contar nada. É surpresa. Eu te conheço muito bem, Srta. Greengrass, para saber que você não suporta ficar por fora das coisas.

- Não vai me contar nem se – beijou o pescoço dele – eu for generosa?

- E perder sua tortura? Nem pensar!

- Como você mau.

- Não me chamam de Bad boy por qualquer coisa. – Piscou para ela – Mas te prometo que vai se divertir muito.

- Mal posso esperar então! Pitelzinho, você não vai ficar sobrecarregado? Você tem que estudar, cumprir os deveres de monitor-chefe e treinar muito para recuperamos a Taça das Casas.

- Digamos que eu aprendi com uma certa alguém a como administrar bem o meu tempo. Não se preocupe, rainha. Eu tenho tudo em ordem.

- Você é maravilhoso, sabia? Não mude nunca.

Ela o beijou e deitou a cabeça no peito dele novamente. Draco a abraçou com um pouco mais de força. Como ele gostaria de ter o poder de exterminar a tristeza na vida da sua namorada.



Hestia estava sentada sozinha nas arquibancadas se controlando para não chorar. Embora fizesse frio, não se retirou de lá. Esse era o menor de seus problemas. Uma capa cinza foi posta em seu corpo, a protegendo do clima gelado.

- Sei que te preocupei, Astória. O que eu contei não foi fácil de ouvir. Mas a única forma de me ajudar é me deixando sozinha.

- Eu não sou Astória.

Carrow virou a cabeça e visou seu melhor amigo Francis.

- E posso te garantir que não a deixarei sozinha. Logo agora que está passando por tudo isso.

- É Flora quem precisa de ajuda. Não eu.

- Essa autodesvalorização ainda vai te matar.

- Amar minha irmã mais do que mim mesma não é se autodesvalorizar. Mas por que estou te contando isso? Você nem entende.

- Isso não é verdade.

- Ah, faça-me o favor, Francis! Pode ter problema com seu pai, mas ele e sua mãe te amam e fariam tudo por você! Possui tanto amigos que nem dá para contar! Agora me diz quem eu tenho! Meus pais me ignoram, eu perdi meu noivo! A única pessoa que me sobrou foi Flora e por pouco eu a perdi!

- Pelas barbas de Merlin, como você é tola! Acha mesmo que sua vida não importa para ninguém? E quanto a mim? Astória? Pansy? E creio que até Malfoy esteja nutrindo afeto por você. Somos alguma piada para ti? Por causa disso, bem que merecia ficar só mesmo!

- Então por que não vai?

- Porque, Hestia, você é minha melhor amiga e eu te amo! E não se abandona quem a gente ama! E por mais que eu esteja com vontade de te empurrar daqui de cima, ainda me preocupo com você! Família não é composta por sangue, e sim por amor. E você faz parte da minha família.

A garota desviou o olhar dele e se manteve em silêncio por alguns segundos.

- Você... - Começou a dizer - Eu também nutro uma estima forte por você.

Esta era forma da naja expressar o seu amor. Bulstrode deu um sorriso.

- Quer um abraço? - Propôs ele

- Quer uma facada?

Francis retirou dois cachimbos do bolso e ofereceu um a ela. Hestia aceitou e teve o seu acendido por ele.

- Teve um noivo? - Indagou ele

- Colin Creevey. Longa história.

- Meus pêsames.

- Obrigada. Nem acredito que contei a alguém. Guardei isso para mim por tanto tempo.

- Não faz mal se abrir, Hestia. Sei que cresceu desconfiando de tudo e todos, mas somos de confiança. Se não pode revelar seus segredos, como pode esperar retorno?

- Faz ideia de como é difícil para mim? Acha que eu não gostaria de ser mais aberta?

- Pode ser difícil, mas não é impossível. Já deu seu primeiro passo ao falar de Colin. Agora deve continuar. Não precisa revelar tudo de uma vez. Pode ir aos pouquinhos.

- Tem razão. Chega de guardar tudo para mim. Não quero que corroa o resto que sobrou da minha alma. Francis, eu vou me vingar dos meus inimigos. E só quando destruí-los, estarei em paz.

- Inimigos? Que inimigos, Hestia?

- O principal é aquele maldito estuprador já recebeu o que mereceu, apesar de não ter sido morto por mim. Mas quanto aos outros, farei questão de vê-los sofrer e vou me divertir muito fazendo isso!

De todas as pessoas a quem Francis conhecia, Hestia era sem dúvida a mais vingativa. Se ela não tivesse caráter, seria uma Comensal da Morte excelente. Ouvi-la arquitetar a destruição de imbecis era algo mais do que rotineiro. Porém, quando ela falou àquela tarde, sua voz era carregada de ódio. Nunca a vira daquela forma. Seja quem fosse seus alvos, teria um final lamentável.

- E quem são os outros inimigos, Hestia? - Perguntou Bulstrode, com medo de ouvir a resposta

- Todos àqueles que machucaram profundamente Flora. Rita Skeeter, por ter usado a tragédia dela para lucrar mais. E Ethan e Amber Carrow.

- Hestia, eles são seus pais!

- Como podem ser meus pais se nunca assumiram esse posto? Eu tolerei terem nos ignorado todo esse tempo. Mas, Francis, a minha irmã quase foi abusada! Abusada! E talvez fosse morta depois! E o que eles disseram? O que eles fizeram? Absolutamente nada!

- Hes, eu sei que está furiosa. Tem todas as razões do mundo para isso. Mas pense direito, quer mesmo comprar essa guerra?

- E o que você quer que eu faça? Fique quieta e não faça porra nenhuma? Alguém tem que fazer algo e serei eu!

- O que Flora acha disso?

- Ela não faz ideia do que planejo. Já tem coisas demais com o que se preocupar.

- É isso ou tem medo que ela possa te impedir?

- Flora não conseguiria nem se tentasse ao máximo.

- Mas a desaprovação dela te afetaria certamente.

- Francis, a minha irmã aceita numa boa ser atacada e não revidar. Ela acha que se afastar é a solução para os problemas dela. Mas não é assim que o mundo funciona. É esmagar ou ser esmagado. Já fomos esmagadas. E eu irei esmagar por nós duas!

- O que vai fazer? Renegar a casa e a família? Você e Flora são mais do que bem-vindas em minha casa. Ou podem ficar em uma das minhas outras propriedades, se preferir.

- Agradeço o convite, Francis. Mas esse seria o primeiro passo para um longo percurso falho. Eu farei o que jamais pensei que fosse possível. Me tornarei a filha que tanto almejam.

- Eu não entendi. Como isso pode ser útil ao seu plano?

- Se eu seguir exatamente as exigências deles-

- Exigências inalcançáveis.

- Nada é inalcançável para mim. Se eles realmente acreditarem que estou no caminho próspero para a família, vão me esquecer de vez e abaixar a guarda.

- E então irá atacá-los. Muito esperto da sua parte. Tem algo que eu possa ajudar?

- Na verdade, tem. Sua família ainda mantém contato com os McKinnions?

- Mantém sim. Mas seu plano, por mais brilhante que seja, não vai funcionar. Podem até ser inimigos dos seus pais, mas jamais irão se aliar a você. Querendo ou não, ainda possui o sobrenome Carrow.

- É o que você pensa. Nunca ouviu o ditado O inimigo do meu inimigo é meu amigo? Pois bem, pode ter certeza que nos daremos muito bem.



Após ter vomitado muito, se banhado com água gelada e beber poção anti-ressaca, Neville se empenhou a fazer o buquê mais lindo e abundante para a recém-ex-namorada. Bateram na porta da estufa e ele disse para entrar. O mesmo auror que interrogou Draco pela segunda vez foi até ele.

- Auror Prince. – Apresentou-se, mostrando o distintivo – Gostaria de lhe fazer algumas perguntas em relação ao assassinato de-

- Não fale o nome dele! Por favor, não diga o nome dele perto de mim porque senão eu vomito! Quais são suas indagações?

- Há quanto tempo conhece a vítima?

- A conheço por nome desde que entrou em Hogwarts. É rica, bonita e popular, impossível não repará-la. Mas apenas nos conhecemos oficialmente em uma festa, do verão passado. Começamos a namorar de verdade antes do natal.

- Aonde foi naquela tarde?

- Saí com meus amigos, Simas Finningan e Dino Thomas para o Três Vassouras. Ainda estava lá quando soube da desgraça que aconteceu. Fiquei em estado de choque e meus amigos me ajudaram. Quando me recuperei, fui até Flora.

- Acredita quem possa ter feito isso?

- Muitas pessoas amam Flora. Mas são poucas as que sabiam exatamente aonde o homem estava. Isso se tiverem o matado para vingar Flora. Um escroto assim deve ter muitos inimigos. Alguém pode ter o seguido ou sei lá. Isso é apenas um palpite. Tem mais alguma pergunta, senhor?

- Não, nenhuma. Tenha uma boa noite.

- Ao senhor também.

Quando o homem abriu a porta, uma coruja entrou pela passagem. O grifinório deu biscoitos à ave e abriu a carta.

“Neville venha me ver. Temos muito o que comversar no pátio da Torre do relógios às onze horas

- Flora”.

Longbottom abriu um sorriso enorme. Estava tão desesperado que nem reparou os erros gramaticais violentos, os quais a sonserina jamais cometeu. Essa é minha chance, pensou. Tratou de terminar logo o buquê para entregar naquela noite mesmo. Havia posto um terno e penteou melhor o cabelo para ficar mais elegante. Precisava reconquistar a ex-namorada de qualquer jeito.

Um pouco antes do horário marcado, foi ao pátio da torre do relógio, com o buquê nas mãos. Não a encontrou por lá.

- Flora? Você está aqui?

- Não, mas eu estou!

Antes que pudesse fazer alguma coisa, foi acertado brutalmente pelo bastão de Quadribol nas costelas por McLaggen.

- Hora da revanche, bichinha!



Malfoy tinha acabado de encerrar a monitoração. Visou Hestia fumando cachimbo sozinha, encarando o céu estrelado através da janela.

- Sabe que é proibido, não é?

- Sabe que eu não sei. Vem cá, esta regra se aplica aos monitores-chefes também?

- Não te contaram? Tenho imunidade. – Retirou o cachimbo do bolso interno do blazer e o acendeu com a varinha – E sua irmã, como está?

- Teve a primeira sessão com a analista hoje. Com o tempo, ela melhora e volta a ser a louca adorável de antes.

Ao saber do passado triste da monitora, Draco ficou com pena e empatia dela. Desaprendeu como interagir com ela. Temia dizer alguma tolice.

- Astória te contou, não foi?

- Não se zangue com ela.

- Não vou. Ao menos foi para você, alguém de confiança.

- Confia mesmo em um ex-Comensal da Morte?

- Não é como se eu fosse melhor do que você.

- Como assim?

Hestia não o respondeu. Levantou o dedo indicador, exigindo que mantivesse em silêncio, e fez um movimento com a cabeça de como se estivesse ouvindo algo.

- Neville! Ele está em apuros! Vamos logo, Malfoy!

Hestia correu sem dá mais nenhuma explicação. Confuso, Draco foi atrás dela até o pátio da torre do relógio. A naja acionou o feitiço da iluminação e ficou a chamar pelo grifinório.

- Hestia, não tem ninguém aqui! – Avisou Draco

Carrow encontrou o buquê que Longbottom fizera todo desfeito e quebrado.

- Não, é? E por que isso estaria aqui?

- Alguém deve ter levado um fora e deixou aí. Não quer dizer que...

Draco foi cortado por um gemido. Não muito longe dali estava um corpo caído no chão. Os monitores se aproximaram e identificaram Neville. Ele estava coberto de hematomas feios, sangue escorrendo pelo nariz e semi-inconsciente.

- Merda, Neville! Draco, o leve à Ala hospitalar agora! Eu irei comunicar a Slughorn e à minha irmã! Ela ficará arrasada quando vê-lo assim!

- Flora. Eu quero Flora. – Foi a ultima coisa que a vítima disse antes de desmaiar.


Notas Finais


Olá, pessoas! Antes de tudo, quero pedir desculpas caso eu não tenha abordado o comportamento traumatizado de Flora adequadamente. Eu nunca passei por isso (graças a Deus) e não conheço ninguém que tenha. Então as sequelas que ela obteve foi o que eu descobri através da internet. Se eu tiver dado uma boa mancada, desculpa.
Outra coisa que eu queria falar com vocês é sobre o futuro par romântico de Hestia. Já estava tudo decidido sobre quem seria. Mas George Weasley resolveu dá uma de Peter Kavinsky e bugou a minha mente. Até pedi a opinião de alguns amigos, mas não cheguei a conclusão alguma. Então pensei: quem melhor para decidir se não os mais interessados na fancic? Então está nas mãos de vocês com quem ela vai ficar. E antes que falem algo, EU SEI que ela não precisa de macho nenhum. Que ela pode muito viver sozinha. Mas assim, eu sou uma pessoa romântica e gosto de todo mundo numa relação. De solteira já basta eu. Então não me encham o saco e escolham quem vai ser o amor da vida de Hestia Carrow:
Opção A) George Weasley.
Apesar dos dois não terem muitas coisas em comum, eles se tornarão bons amigos por alguns fatores. Um deles é que ambos perderam pessoas que amavam muito. Eu tenho em mente que Hestia o ajudará a reabrir a Gemialidades Weasley e ele pode ajudá-la a ser mais aberta. Imagino os dois tendo uma amizade colorida, depois acabam se apaixonando e vivem felizes para sempre. Eu sei que J.K (maravilhosa) falou que nosso ruivinho casará com Angelina J. Mas assim: na versão original, Astória tem uma maldição (o que eu achei um cúmulo); Daphne que é a irmã mais velha e é "hétera"; e Pansy não fez porra nenhuma além de ser a ex de Draco e a pedra no sapato de Hermione. Então, se eu consegui melhorar a história destas personagens radicalmente (eu realmente espero ter conseguido), eu posso fazer com que Hestia seja esposa de George e mãe de Fred II e Roxe (Obs: pretendo fazê-los terem muitos filhos, só que isso dependem de vocês).

Opção B) Dênis Creevey.
Talvez quem tenha visto apenas os filmes não o conheça porque ele não é um personagem muito relevante. Mas como podem ter percebido, eu tenho o dom de transformar secundários e as vezes figurantes em personagens importantes. Enfim, Hestia vai conhecê-lo, falarão sobre Colin, passarão um tempo juntos e se apaixonarão. Obviamente será um drama da bexiga (não seria eu se não tivesse drama, né). Hestia se nega a se apaixonar de novo. E se apaixonar justamente pelo irmão do finado noivo é ralado. Eu sei que ele é dois anos mais novo que ela, mas e daí? A idade é só um número. Se eles ficarem juntos, farão tudo o que Hestia planejou com Colin. Morarão no campo, casarão numa capela humilde e terão cinco filhos.
Duas curiosidades: independe de com quem ela vai ficar, terá um gêmeos e um deles se chamará Colin.
Agora que sabem as opções, escolham. Ficará com George ou Dênis? A ou B?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...