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História Menina Selvagem - Capítulo nove: O ninho


Escrita por: mili_cruzz

Capítulo 9 - Capítulo nove: O ninho


  Sr. Greengrass abriu os olhos e sentiu uma sede terrível. Não fazia ideia de onde se encontrava, nem como foi parar lá ou a razão. Estava deitado e não conseguia mexer nada além de seus olhos. De repente uma mulher desconhecida chegou. Por usar um avental e vestes verde-claras, reconheceu que era uma curandeira. Era uma mulher baixinha e loira. Não devia ter mais de vinte anos. Anotava algo em um pergaminho.

- Água... – Conseguiu dizer – Água...

  A curandeira se adiantou rapidamente para convocar um copo d’água e ajudou a beber.

- Sou Dra. Weasley. – Se apresentou – Lembra de quem é?

- Albert Greengrass. Onde estou?

- St. Mungus. Isso é fantástico! Como um home na sua idade pode ter sobrevivido?

- Sobrevivido ao quê?

- O senhor foi ferido quando várias pedras caíram em você.

  Entao ele se lembrou. O ano era 1998. No segundo dia de maio, teve início à batalha de Hogwarts. Assim que soube, o Sr. Greengrass foi correndo buscar as filhas. Achou Daphne em um local seguro e a mesma falou que a irmã tinha ficado para lutar. Sem pensar duas vezes, foi busca-la. A encontrou e tentou tirá-la de lá. A adolescente se recusou a ir porque disse que preferia morrer lutando pelo o que acreditava do que viver em um mundo cheio de crueldades. Então algo desmoronou e caiu sobre ele.

- Astória! Onde está Astória? Ela está viva? Preciso salvá-la! Preciso encontrar minhas filhas!

- Sr. Greengrass, precisa ficar em repouso ou pode morrer!

- Não me importa! Vou morrer do mesmo jeito se não as achar! Eu tenho que encontrar as minhas meninas!  

  Ao tentar se levantar, notou algo surpreendente. Suas pernas tinham sido amputadas.

- Onde estão minhas pernas?

- Não deu para salvar, Sr. Greengrass! Se me deixasse explicar!

- Eu quero as minhas filhas! Por favor, traga as minhas filhas! – Começou a chorar – É só com elas que eu me importo! Eu não tenho mais nada além das minhas meninas! Por favor!

- Suas filhas estão bem, Sr. Greengrass!

- Estão mesmo?

- Sim, elas estão. Vieram aqui te ver todos os dias! E só foram embora porque estavam muito cansadas. Pode ter certeza que elas estão bem. – Ele deu um suspiro aliviado – Mandarei um patrono as chamando agora mesmo. Vão gostar de te ver depois de duas semanas em coma.

- Não. As deixe descansar. Se conheço bem as filhas que tenho, devem ter ficado mais tempo aqui do que deveriam. Espere um momento! Disse duas semanas?

- Dezesseis dias para ser mais exata.

- Pelas barbas de Merlin! Fiquei em coma por duas semanas e estou aleijado!

- O senhor teve mesmo sorte.

- Sorte? Chama isso de sorte?

- Sr. Greengrass, muitas almas foram levadas pelo Senhor naquela triste noite. Almas boas e doces, que queriam muito sobreviver. Sem falar as que estão sendo levadas nesses dias. Pode ter certeza que quando falo que só perdeu a pernas foi sorte. Muita gente gostaria de ter ficado no seu lugar! Se o bom Deus te deixou vivo, acho que Ele deve ter planos grandiosos para o senhor!

- Aonde a doutora vai?

- Vou atender outros pacientes. Ficaria chocado com o tanto de gente tem por aqui.

  Era verdade. St. Mungus estava lotada de feridos até os corredores. Divida o quarto com mais de vinte pessoas. Os curandeiros tinham que se virar nos trinta para curar a todos. Sr. Greengrass refletiu bastante sobre as palavras da Dra. Weasley. Quantas vidas tinham sido perdidas por conta de um assassino? Por que e como havia sobrevivido?

  Suas filhas chegaram pelo comecinho da noite. Estavam a aparência descuidada, olhos inchados e vermelhos, vestes mal colocadas. Daphne foi a primeira a chorar. Correu para abraçar o pai. O homem sentiu uma dor.

- Desculpa. – Pediu, o abraçando com mais jeitinho

  Astória continuava parada na porta, chorando também.

- A culpa é minha. – Assumiu – Eu devia ter ido com o senhor. Eu... – Se ajoelhou no chão, segurando a mão dele – Me desculpe, papai! Me desculpe! Por minha causa, o senhor quase morreu!

- Não! Não! Sábia, você não fez nada de errado! Muito pelo contrário! Foi corajosa e lutou bravamente por seus ideais! Coisa que eu jamais conseguiria fazer. Eu quem te devo perdão. A você e sua irmã. Tenho errado com vocês durantes todos esses anos.

- Claro que não, papai! – Exclamou Daphne – O senhor é o melhor pai que poderíamos ter!

- Não, eu não. Deveria ser, mas não conseguia enxergar isso antes. Coloquei minha ambição na frente muitas vezes e paguei caro por isso. Não vi vocês andarem ou falarem na primeira vez. Não fui com Astória comprar o material do primeiro ano e não assisti Daphne testar a primeira vassoura. E fiz isso em troca de quê? Dinheiro sem alma e um poder maldito. Passei mais tempo com meus subordinados do que com vocês. E onde eles estão agora? Sinceramente, não sei porque Merlin me deixou viver! Não depois de tudo o que eu fiz. Depois de todos quem eu destratei. Puro-sangue superior. Uma pinoia! Na hora da morte, somos todos iguais!

- Papai, o senhor errou, mas sempre fez tudo para nos ajudar. – Explicou Astória

- Sempre nos fez estudar! Nos incentivou a sermos independentes!

- Um financiador investe. Um pai apoia. E eu não fui um pai. Dra. Weasley me disse que Deus me manteve vivo por alguma razão. Tenho que fazer algo grandioso! Eu tenho que melhorar! Me ensinam a melhorar?

  Astória assentiu com a cabeça e o abraçou. Daphne se juntou ao carinho. Explicaram o pai que o mundo bruxo estava uma loucura. Harry Potter e Rony Weasley lideravam uma captura de comensais da morte e estavam obtendo sucesso. Quim Shacklebolt tinha sido eleito o novo Ministro da Magia e estava se saindo muitíssimo bem.

  As irmãs ficaram lá até tarde da noite e só retornaram por pedido do pai, para que descansassem melhor. Naquela noite, as garotas adormeceram com os corações mais tranquilos. Visitaram o pai todos os dias por uma semana.

- O senhor vai ganhar alta. – Revelou Dra. Weasley

- Mas já? Não é muito cedo? – Indagou Astória

- Sim, mas como estamos em uma situação complicada, precisamos do quarto livre. Amanhã, já vai poder voltar para casa.

- Então quer dizer que o papai não vai morrer? – Questionou Daphne esperançosa

- Todos os casos tem riscos, mesmo que sejam mínimos. – Explicou – Mas Sr. Greengrass está fora do vermelho.

  Daphne ficou mais aliviada.

- Melhor contratarmos um curandeiro tutelar. – Sugeriu Astória – Papai precisa de cuidados.

- Não preciso! – Afirmou seu pai – Estou aleijado, não paraplégico! Além do mais, já encomendei minhas pernas novas.

- Seu pai está certo, ele não precisa de auxílio o tempo inteiro. – Concordou a curandeira – Quando chegar as pernas novas, vai ser como se nada tivesse acontecido. Alguma pergunta?

- Uma. – Disse o paciente – Desde quando há Weasleys curandeiros?

- Papai! – Bronqueou a primogênita – Não seja inconveniente! Desculpe, Dra. Weasley.

- Está tudo bem. Sou a primeira, Sr. Greengrass. E sou Weasley por casamento.

  Mostrou a aliança.

- Desejamos parabéns à senhora e ao seu esposo.

- Eu e Carlinhos agradecemos. Muito obrigada.

  Se retirou.

- Ela é novinha e já é curandeira e casada? – Disse Sr. Greengrass perplexo – Uau!

  No dia seguinte, o paciente foi liberado para casa. Ficou chocado ao ver o número de feridos nos quartos e nos corredores. Um pior que o outro. Astória dizia para não olhar, enquanto o empurrava na cadeira de rodas. Mas era impossível não prestar atenção e sentir pena. Alguns, provavelmente, nem conseguiriam sobreviver por muito mais tempo. Aquilo mexeu com ele.

  Ao chegar em casa, encontrou a mesa composta das delícias que mais amava. Suas filhas tinham preparado tudo para agrada-lo. Não conseguiu comer sem pensar naqueles pobres coitados desafortunados.

- O que foi, papai? Não gostou? – Preocupou-se Astória

- Gostei, sim. Está uma delícia. É que eu estou aqui pensando: eu, um homem arrogante e preconceituoso, saí vivo daquela batalha terrível. Perdi minhas pernas, mas logo terei outras. E agora estou comendo tudo do bom e do melhor com as pessoas que mais amo. Enquanto isso, pessoas boas, corajosas e apaixonadas pela vida estão lá naquele hospital triste e sem alma, lutando para viver, sem saber se vão acordar amanhã.

- Papai, isso é muito triste, mas não há nada que possamos fazer. – Revelou Daphne – Nada a não ser orar.

- Está enganada! Eu farei algo!

- O que, papai?

- Vocês vão ver!

  Sr. Greengrass não estava blefando quando disse que faria algo grandioso. Escreveu uma carta à Gringotes, doando um milhão de galeões ao St. Mungus. Doou a mesma quantia às agências de caridade e à reforma de Hogwarts. Suas filhas não ficaram pobres porque tinham contas particulares com bastante renda há muito tempo. Sr. Greengrass também financiou uma escola para adultos que não completaram os estudos, ajudou famílias miseráveis. Só não perdeu o título de milionário porque se tornou sócio do Sr. Lovegood n’O Pasquim, o que lhe trouxe muitas rendas.

  Largou o trabalho para ser mais presente na vida das filhas, que estavam muito orgulhosas de seus atos. Muita gente estava grata ao filantropo, havia ajudado diversas vidas amparadas. O próprio Ministro da Magia o agradeceu pessoalmente e lhe ofereceu um cargo muito superior ao antecessor e alguns outros benefícios. O homem disse que estava honrado, mas tinha que recusar porque queria passar mais tempo em casa e o simples fato de saber que alguém não estava morrendo de fome por sua causa já era o suficiente para alegrá-lo. Também recusou entrevistas, dinheiro e qualquer tipo de remuneração. Mas há quem recebeu seus méritos.

  Após o mundo bruxo britânico ter se estabilizado um pouco e a maioria dos comensais da morte terem sido aprisionados, o Ministério da Magia decidiu honrar a todos que lutaram bravamente. Entre eles, se encontrava Astória.

  Os guerreiros do lado certo formavam uma fila indiana acima do palco. Somente os familiares puderam assistir a cerimônia, para que não lotasse de gente. Os que não tinham permissão de ir, escutavam pelo rádio ou leriam nos jornais, algumas horas depois. Claro que todas as câmeras estavam focadas no trio de ouro, principalmente em Harry Potter. Astória tentava não chorar ao ver sua irmã e seu pai – já com as pernas novas – orgulhos. E falhou miseravelmente.

- ...Por isto – discursava o Ministro da Magia – proclamo estes guerreiros heróis não só da nossa sociedade, como do mundo inteiro e o orgulho da nação!

  Todos bateram palmas. Harry Potter contou que faria o possível para prender os criminosos, que lamentava muito as perdas e que Severo Snape era leal a Dumbledore – não contou a história inteira, mas só um louco duvidaria d’O Eleito.  Ministro da Magia pôs a medalha em todos, apertou a mão e disse: o mundo está orgulhoso de você, meu caro herói/minha cara heroína.  

  Ao terminar a cerimônia, os heróis foram ao encontro das famílias – aqueles que ainda tinham famílias. Astória abraçou o pai, que também chorava.

- Eu estou muito orgulhoso de você! – Elogiou – E de você também, Pardalzinho!

- Ah, papai!

  O abraçou novamente. Retornaram para casa.

- Vai se tornar auror? – Indagou Daphne à irmã

- Não. Eu quero mesmo ser chefe do Departamento da Educação Bruxa. Hogwarts precisa de uma melhora mais do que tudo. Eu vou voltar à Hogwarts e terminar meus estudos.

- Eu não acho que seja uma boa ideia! – Relatou Sr. Greengrass – O mundo ainda está muito perigoso e não devemos abusar da sorte! E se, Deus o livre, acontecer algo a você ou sua irmã?

- Papai, ninguém está atrás de nós. Não tivemos envolvimento.

- Prefiro não arriscar! O melhor é que fiquem em casa!

  Como qualquer pessoa normal que tenha escapulido uma guerra, Sr. Greengrass ficou com trauma. Morria de medo das filhas sofrerem ao saírem de casa. Só as permitia sair antes do nascer do luar e acompanhadas dele ou do Pin. As meninas queriam retomar os estudos e não o encheram com isso porque estavam passando por coisas demais. E continuariam passando.

  Uma certa manhã, Sr. Greengrass despertou e encontrou as filhas tomando café da manhã.

- Meninas, arrumem as coisas! Nós vamos nos mudar!

- O quê?!

- Como assim vamos nos mudar?

- Vamos embora! Vamos sair daqui! Nunca mais voltar! Na verdade, nem levem nada! Deixem para as crianças!

- Que crianças, papai?

  Sr. Greengrass cometeu mais um ato de bondade. Havia doado sua mansão para as crianças que já não tinham mais famílias. As garotas ficaram chocadas. Não tinham sido consultadas e foram informadas antes do tempo!

- Papai, não podemos nos mudar assim! – Afirmou Daphne

- E por que não?

- Porque essa é casa que nascemos e crescemos! Não pode simplesmente nos mandar embora!

- E o que tem de mais nesta casa? Só temos lembranças tristes! Temos que nos adaptar ao novo! Fazer coisas novas! Nos mudarmos para uma casa nova!

- Eu concordo com Daph, papai. Não podemos nos mudar assim! Para onde vamos?

- Para o Ninho.

  As irmãs se entreolharam confusas.

- Ninho? Que Ninho?

-O Ninho que íamos no verão, em Devon! É maravilhosa! Eu sempre gostei muito de lá quando rapaz! Aqui é triste, vamos deixar para as crianças!

- Por que não deixamos à casa em Devon para as crianças? – Propôs Daphne

- Não vão querer deixar a casa para as crianças quando formos lá! – Continuavam inflexíveis – Que tal assim: nós vamos lá e depois decidem.

  As garotas concordaram. Foram à Doven através de uma carruagem conduzida por Pin. Pousaram no chão quando chegaram em um bosque. As árvores eram lindas e cheias de vida. Não exista uma vida que não fossem de animais.

- Eu sei que o senhor está com medo de sermos atacadas, papai, mas não acho que se isolar do mundo vá resolver alguma coisa. – Disse Daphne

- Quando chegarmos, não vai querer sair. Eu ia muito lá quando tinha a idade de vocês.

- E onde é esta casa, então? – Quis saber Astória – Só vejo árvores e mais árvores.

- Estamos chegando. É aqui! Para bem aqui!

  Pin freiou bruscamente. Sr. Greengrass saltou, animado, para fora da carruagem. Auxiliou às meninas a descerem e saiu quase correndo, procurando por algo.

- Papai, onde o senhor está indo? – Interrogou sua filha mais tardia

- Para casa! E muito obrigado, Pin. – O elfo-doméstico fez um aceno com a cabeça – Venham, meninas! É por aqui!

  Sr. Greengrass parou em uma árvore enorme e bem larga. Era tão grande que nem dava para ver o seu fim e as volumosa folhas não facilitavam. Deveria ter aproximadamente dez metros. O homem tateava o caule.

- Arrá! – Exclamou – Achei! Meninas, me acompanhem!

  Retirou uma chave do bolso e pôs em uma fechadura camuflada. Parte da árvore se desmanchou e se transformou em uma abertura oval. O adulto foi a primeiro a passar e suas filhas o seguiram. Assim que todos entraram, a passagem se fechou. Estavam em um elevador, que não era usado há anos. As garotas se assustaram quando começaram a subir.

- Fui eu. – Admitiu, apontando para outra alavanca

  Era para tocar uma música. Mas como era velha, estava bem arranhada e um tanto assustadora.

- Então quer que a gente more em uma casa na árvore? – Perguntou Daphne

- É muito mais que uma casa na árvore.

- E o quem tem lá? Mais mato?

- Você vai ver.

  O elevador parou e eles saíram. As garotas não falaram nada porque estavam chocadas demais para poderem pensar em caso. A casa da árvore estava mais para mansão da árvore. Embora não fosse do mesmo tamanho que a mansão Greengrass, a beleza era bem superior.

  Havia diversas janelas enormes que permitiam a claridade do Sol entrar. Não havia paredes entre a sala de estar e a sala de jantar. O local possuía um tom branco com preto. E tinha vários jarros com plantas exóticas. Aquela era a casa central. Os muitos quartos ficavam em pequenas casas interligadas por pontes de madeiras. Todos possuíam banheiros e closets. Não muito longe era possível ver um lago lindo e vazio

  Astória e Daphne logo se espalharam para explorar o local. Só tinham ido lá quando bem pequenas e mal tinham lembranças. A biblioteca ficava no andar superior e tinha o tamanho do andar inferior completo. Havia dezenas de estantes enormes cheias de livros.

- Este lugar é incrível! – Exclamou Daphne – Já viram o lago?

- Já viu a biblioteca? – Contou Astória – É enorme!

- Maior do que a lá de casa?

- Muito maior! É o triplo do tamanho, Daphne! Tem livros que eu nunca ouvi falar!

- Livros novos!

- Parece que estão gostando da casa. – Observou Sr. Greengrass

- Sim, muito! – Afirmou a caçula      

- Por que nunca mais viemos aqui? – Questionou Astória

- Eu estava sempre ocupado e – ia dizer que Sra. Greengrass detestava o local, mas se calou – não deu. Então? Dou à mansão às crianças órfãs?

  As garotas mandaram para o espaço o carinho sentimental pela mansão Greengrass e decidiram se mudar o quanto antes.  Foi necessário que redecorassem alguns imóveis antes da tão esperada mudança. O lugar, de fato, era sensacional. Era bonito, elegante e, acima de tudo, cheio de vida e alegria. Puseram fotografias dos três por todos os cantos, principalmente das meninas. Só quem não estava lá era Sra. Greengrass. Não havia um registro de sua existência, como se jamais tivesse existido. E os moradores viviam deste modo.

  Ela fora dada como morta, já que ninguém sabia de seu paradeiro desde a batalha de Hogwarts. Não como se seu ex-esposo e filhas sentissem muita falta. Estavam vivendo em plena harmonia. Seguindo o exemplo do pai, Astória se tornou voluntária do orfanato Irmãs da Fênix e Daphne, na casa de repouso.  E agora, sim, começa a verdadeira história da Menina Selvagem.



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