1. Spirit Fanfics >
  2. Meninas crescidinhas (Imagine Conner McKnight) >
  3. Green Thunder

História Meninas crescidinhas (Imagine Conner McKnight) - Green Thunder


Escrita por: ImaginesLand e Nanahoshi

Notas do Autor


VRUUUUUUUUUUUUUUUMMMMM CHEGUEEEEEEEEEEEEEEI
Com mais uma att de Meninas Crescidinhaaaaaaaaassss!!
Estão preparados para altas emoções? SE PREPAREM PQ ESSE CAPÍTULO TB PROMETE!
Apertem os cintos e boa leitura!

Capítulo 3 - Green Thunder


— E aí, como foi lá na corrida?

As aulas do segundo semestre da Reefside High School iam começar em quinze minutos. Conner, Ethan e Kira andavam lado a lado na direção do prédio das salas de aula.

— Ah, foi demais! Foi muito mais irado do que eu imaginei que uma corrida de exibição seria. Tinha até um cara super misterioso, o Green Thunder. De acordo com meu padrinho, foi um novato que ele achou em corridas de rua e agora tá patrocinando ele pra chegar no profissional. Mas eu achei tão estranho ninguém saber quem ele é...

— Não deveria ser tão estranho pra você, Conner — observou Kira com um sorrisinho sugestivo.

Os três se entreolharam e riram.

— Ah, mas é diferente. Ele é um piloto, não um super-herói.

— Nunca se sabe — apontou Ethan arqueando as sobrancelhas. — Olha só pra gente. Três meros colegiais.

Os três riram de novo.

— Ah... Falando em colegiais, esqueci de contar a melhor parte. Eu encontrei uma garota linda, sensacional.

Kira revirou os olhos. Já sabia onde ia dar aquela conversa.

— E ela era universitária! — Ele fez uma pausa e, olhando para cima, continuou com um ar sonhador: — Zoey Smith. Segundo semestre de Literatura.

— Que demais, Conner! — vibrou Ethan. — Universitária, caramba...! Como ela era?

— Maravilhosa! O cabelo era... — Mas a voz de Conner morreu.

Seus olhos se arregalaram quando ele viu a figura que estava começando a descrever passar um pouco adiante. Por reflexo, chamou:

— Zoey?

A garota ergueu a cabeça e olhou em volta. Ela trajava roupas sóbrias: um blazer e uma saia beges, com uma blusa rosa bebê e sapatos de salto alto. O cabelo comprido estava amarrado num rabo de cavalo alto e, no rosto, trazia a quantidade certa de maquiagem. Quando colocou os olhos em Conner, um sorriso largo iluminou seu rosto.

— Conner! — Ela se aproximou quase saltitando. — Que surpresa te ver aqui!

— Ah-ah, eu que devia dizer isso! — balbuciou ele ainda sem conseguir acreditar. — Caramba, é... O que está fazendo aqui?

— Consegui um estágio aqui com a professora Evans. Vou ajudar com as aulas.

— Que demais! — vibrou Conner. — Vai ser... Muito legal poder te ver por aí.

— Digo o mesmo. — O sorriso dela agora era bastante sugestivo. — Eu preciso encontrar a professora agora então... A gente se vê por aí.

— Claro! Com certeza!

Ela deu um tchauzinho para Conner e se afastou a passos rápidos. Quando ela estava longe o suficiente, Ethan disse:

— Caramba, ela nem olhou pra gente.

Kira lançou um último olhar para Zoey e, depois, voltou-se para Conner.

— Cabelos compridos, maquiagem, excesso de perfume doce... Ela cumpre todos os seus requisitos de colegial raso.

— Além disso — acrescentou Ethan. — Sério Conner... Não acha que ela é mulher demais pra você não?

— Eu já disse — respondeu ele. — Mulheres são meninas crescidinhas.

Kira parou de andar e olhou com um desprezo tão intenso para Conner que era quase palpável. Por fim, revirou os olhos e continuou seu caminho sem os dois colegas rangers. Ethan lançou um olhar impaciente para amigo, que abriu os braços e perguntou:

— Que foi?

Ethan abriu a boca para falar, mas os dois ouviram alguém chamando Conner. A voz vinha do estacionamento. Ao girar em seus calcanhares, o ranger vermelho deparou-se com uma figura esguia e familiar correndo em sua direção. Demorou alguns segundos para que ele finalmente o reconhecesse.

— Henry?

— E aí, McKnight! — cumprimentou o garoto com um sorriso radiante. — Há quanto tempo!

Henry fora, por muitos anos de sua infância, um dos seus maiores companheiros de bola. Os dois jogavam juntos quase todos os dias depois da aula e, também, quando podiam na escola.

— Finalmente no colegial! — Os dois trocaram um toque de mãos.

— Ei! — protestou Henry. — Já faz seis meses, cara!

— Quê que você tá fazendo aqui? — quis saber Conner.

— Nos mudamos pra cá de novo.

— Vai entrar pro time então?

— Com certeza!

Conner deu um tapa no ombro de Henry.

— É isso aí!

Nesse instante, um ronco alto chamou a atenção de todos para o estacionamento. Uma moto Honda RC211V serpeou entre as vagas e parou próxima do lugar em que os dois conversavam. O piloto estava de jaqueta de couro preta, calças de tecido grosso da mesma cor, cheia de bolsos e, nos pés, coturnos. Quando o som do motor cessou, ele desmontou e tirou o capacete, ou melhor...

Ela.

Conner arqueou as sobrancelhas, os olhos presos na recém-chegada, o que o impediu de ver a careta de “ah, não” de Henry. A garota pendurou o capacete de qualquer jeito no braço, pegou sua mochila que estava presa na grade de transporte e andou furiosamente na direção dos dois.

— Que desespero, hein! — ralhou ela em voz alta no meio do caminho.

— Eu falei que queria chegar mais cedo pra jogar bola! — rebateu Henry.

— E lembrar de pegar os documentos pra concluir sua matrícula que é bom, nada né? — Ela finalmente os alcançou e jogou a pasta contra o peito do garoto.

— Ih... Tinha me esquecido completamente — chiou Henry, parecendo envergonhado. — Valeu, mana.

Ela apenas bufou em resposta. E foi apenas nesse momento que Conner a reconheceu.

— [Nome]?

Ela finalmente pareceu notar a presença dele. Mediu-o de cima abaixo e, devagar, voltou os olhos para o irmão pedindo uma explicação muda.

— É... Sou eu. Ahm... A gente se conhece?

— Caramba, [Nome]! — protestou Henry. — É o McKnight! Vivia jogando bola comigo. E ele era da mesma classe que você.

— Ah... — Ela parecia ter resgatado uma leve lembrança. Porém, logo voltou-se indignada para o irmão. — Foi mal aí por não lembrar do nome e do rosto dos setenta e seis moleques que jogavam bola com você.

Conner continuava olhando-a, perplexo. A lembrança que tinha dela era de uma garota mirrada, encolhida e até estranha. Sua existência era tão silenciosa que era fácil estudar meses com ela e mal a notar. Talvez, se não a tivesse encontrado junto com Henry, jamais a reconheceria.

— Ah, não tem problema. — Sorriu ele. — Podemos refazer as apresentações.

Ele estendeu a mão.

— Conner McKnight. — Ele girou o corpo de leve para o lado, indicando Ethan, que estivera quieto observando a tudo sem entender quase nada. — E esse é o Ethan.

O ranger azul sorriu, acenando com a mão.

— Ethan James. Prazer.

Contudo, no instante em que [Nome] estendeu o braço para apertar a mão de Conner, um brilho verde chamou a atenção do ranger vermelho. Ao baixar os olhos, percebeu um pequeno raio verde no capacete dela bem ao lado do ponto de articulação da viseira.

Ele o reconheceu na mesma hora.

Em choque, Conner ergueu os olhos para a garota.

— Você... Você é o Green Thunder, não é?

E, no mesmo instante, pela expressão no rosto de [Nome], soube que tinha cometido um erro.

Um grande e irremediável erro. 


Notas Finais


DANDANDAAAAAAAAAAAAAAAN *toque dramático*
E AGORA JOSÉ?
SFDHUSHFOSHFO E aí amores? Gostaram?
Eu agradeço do fundo do coração aos que estão me dando a honra de sua leitura e um abraço especial aos ANJOS NA TERRA @Blue_Bird7 , @cherryshi, @LorienaGirl por deixarem tanto amor nos comentários!
Beijíneos e até a próxima att!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...