1. Spirit Fanfics >
  2. Mère de Louer >
  3. Pequeno Travesso - parte um

História Mère de Louer - Pequeno Travesso - parte um


Escrita por: Pandora_Snape

Notas do Autor


Oie, desculpem pela demora, ando com um belo bloqueio criativo e dou graças a deus q estou lentamente voltando aos eixos!

Espero q gostem, boa leitura!

Capítulo 8 - Pequeno Travesso - parte um


Fanfic / Fanfiction Mère de Louer - Pequeno Travesso - parte um

[ •° Nathalie Sancoeur °• ]           

Alguns dias se passaram desde o dia dos pais, Gabriel e eu estávamos próximos, até demais eu diria, precisava urgentemente estabelecer um limite.

Emilie estava voltando hoje. Alevantei-me da cama e estava prestes a iniciar minha rotina matinal, quando meu novo celular começa a tocar, Mayura preguiçosamente rola para cima do aparelho, abafando o som com seu ronronar.

— May... — sorrio para a gatinha branca e consigo retirar a celular debaixo dela, vejo que é uma ligação de Dimitrius, atendo. — Ei...

"Oi... Como vai minha princesa?" — pergunta animado. São malditas 7 horas, como ele consegue?

— Está tudo bem, por enquanto. — respondo pressionando o celular contra a orelha com o ombro enquanto vasculho o closet em busca de uma roupa confortável. — E vocês?

"Bem... Alice e eu temos mais uma viagem marcada, parece que nosso cliente de Miami ficou interessado." — ele suspira. — "Félix está chateado por não poder ir conosco."

— Acha que a tia Lucy pode dar conta? — pego uma saia preta longa e um suéter cinza de gola alta de dentro do closet os coloca sobre a cama.

"Ela disse que ia ver se estava com a agenda disponível para essa semana..." — ele para e posso ouvir a voz estridente de Félix ao fundo 'Tiaaa me salvaaa.' não posso deixar de rir. — "Ouve? Alice está a manhã toda tentando convencê-lo a ficar na casa da nossa tia."

— Nunca entendi o porque de Félix não gostar de Lucy. — comentei com curiosidade, Dimitrius soltou uma risada como se lembra-se de algo.

"Lucy o assustou com suas músicas de heavy metal." — respondeu divertido. — "Mas não entendo realmente, já que ambos sabemos que você também ouve essas músicas barulhentas e ele nunca reclama."

— Não fale mal das minhas bandas seu almofadinha! — ele gargalhou.

"Okay... Okay... Nath, se acaso nossa tia não conseguir, você poderia me fazer mais esse favor?" — Dimitrius respirou fundo, sua voz ficando séria.

— Claro, Dimi, só preciso saber se o senhor Agreste irá concordar. — respondi com um sorriso.

"Muito, muito obrigado maninha, te amo demais!" — disse animado. — "Preciso desligar, até."

— Até, também amo você. — desligo o celular, as vezes penso no quão sortuda sou por tê-lo como irmão, mesmo que ele seja uma criança na maioria das vezes.

__________ ...🦋... __________          

[ •° Gabriel Agreste °• ]         

Gabriel, seu idiota! Você é um homem casado, pare de ter sonhos com outra mulher! Repeti novamente para mim mesmo, mas de nada adiantava, mas para minha completa infelicidade, Nathalie estava se afastando, impondo uma barreira entre nós.

Desci as escadas e fui até a sala de jantar, Bruna sorriu e serviu uma xícara de café para mim, enquanto Nathalie aproveitava seu suco de laranja, ela parecia estar de bom humor.

— Bom dia. — cumprimentei, a assistente murmurou um "Bom dia, senhor." antes de se retirar.

— Bom dia, senhor. — a voz indiferente da morena me causou calafrios.

— Nathalie... — a encarei, fazendo meus melhores olhos de gato.

— Gabriel, não torne isso mais difícil. — ela se levantou.

— Senhor! Emilie chegou! — Bruna irrompeu novamente na sala de jantar, ofegante. Nós encaramos por um momento antes de seguirmos para o hall de entrada.

A senhorita Morgan apressadamente se dirigiu até as portas e abriu uma delas, Emilie entrou, seus olhos verdes indo de mim até Nathalie e pousando calmamente sobre a barriga saliente da mesma.

— Como foi a viagem? — perguntei ao me aproximar, a loira sorriu.

— Não tão boa quanto o resultado das gravações, finalmente está tudo pronto para o filme e já tenho um contrato para um próximo. — Emilie estava radiante, sorri e a beijei na testa.

— Que bom. — pelo canto do olho pude ver Nathalie se apoiar em Bruna, quase não aguentando o peso dos gêmeos.

— Vou subir, poderia me acompanhar querido? — concordei lentamente com a cabeça, eu precisava contar sobre minha traição, mesmo que isso significa-se vasos voando em minha cabeça.

__________ ...🦋... __________           

[ •° Nathalie Sancoeur °• ]           

Mulher mesquinha, nem pra cumprimentar! — Bruna reclamou irritada assim que os Agrestes sumiram de vista.

— Preciso sentar, meus pés estão me matando. — suspirei enquanto sentava calmamente nos degraus da escada. — Ela me odeia e com razão. — retruquei com a voz amarga.

— Não fique assim... — ela se sentou ao meu lado e passou um braço por minhas costas. — Ele a traiu... O que? Duas vezes? E ela que vive se encontrando com o amante metido a produtor?

— Como... — arregalei os olhos surpresa.

— Não sei o porque de tanta surpresa! O senhor Agreste mudou da água pro vinho depois que te conheceu... — a morena tinha um sorriso malicioso nos lábios tingidos de vermelho rubi. — E sobre a loira sem sal, bom... — ela baixou consideravelmente a voz. — Só preciso de uma prova concreta.

— Bruna, eu não quero ser a razão do divórcio deles. — sussurrei, a morena zombou baixinho.

— Vai por mim, eu tive o desprazer de conviver quatro malditos anos com as brigas e picuinhas entre o "casal maravilha", e você séria a única razão que valeria a pena... Casooo, você estivesse entre as opções. — ela me deu um tapinha no ombro antes de se levantar e voltar para o ateliê.

Gemi em frustração, o guarda costas se aproximou e resmungou, parando em minha frente com um olhar estranhamente tímido.

— Seu irmão está lá fora. — Arthur disse com a voz baixa, ele me ajudou a levantar.

— Obrigada. — sorri, ele acenou antes de se afastar e começar a carregar as malas de Emilie.

Lentamente segui para fora da mansão, o sol ainda estava baixo no céu azulado, reconheci a loira baixinha de olhos azuis brilhantes sendo agarrada por um Félix choroso.

— Nath, quanto tempo! — Alice abriu um sorriso que facilmente iluminaria uma noite escura, Dimitrius pegou o loirinho seus braços e ela aproveitou para me abraçar.

— Alice, estava com saudades de você. — retribui o abraço, a loira se afastou um pouco pra poder me encarar.

— Espero que não tenha problema se ele ficar. — ela disse preocupada.

— Não têm. — Eu espero. Félix fungou.

— Vocês vão demorar muito? — ele encarou o ruivo, Dimitrius o colocou no chão, encolhendo os ombros com culpa.

— Esperamos que não, petit chaton. Félix abraçou o pai pelas pernas uma última vez antes de abraçar a mãe.

— Se comporte, meu príncipe. — Alice compartilhou um sorriso travesso com o loirinho antes de beijar a testa dele e me dar mais um abraço. — Ligue se precisar.

— Claro. — peguei a mochila de Félix e Dimi me deu um beijo carinhoso na testa. — Tenham uma boa viagem!

Félix e eu os observamos entrar no carro e partirem, ele segurou minha mão, seu rostinho triste, claramente ele não estava gostando das viagens quase diárias dos pais, infelizmente eles não eram permitidos de levarem uma criança com menos de 11 anos e que estava em período escolar.

— Ei, se anime, Mayura deve estar ansiosa pra te rever. — finalmente consegui tirar um sorriso de seu rosto, seus olhos brilharam antecipadamente.

— Simm! — Félix começou a me puxar em direção a mansão, assim que passamos pelo hall, ouvimos o som de algo se quebrando no andar de cima.

— ... EU SABIA! — Emilie gritava, Félix se assustou e se escondeu atrás de mim. 

— Emilie, pare de gritar! — A voz grave de Gabriel ficou exaltada, me ajoelhei com um pouco de dificuldade e coloquei as mãos sobre os ouvidos do garoto.

— Acho que não é um bom momento. — comentei, Félix concordou com a cabeça, levantei com um gemido de dor e o direcionei até o ateliê, agradeci mentalmente por ser um lugar onde a acústica era extremamente menor.

— Olha só! Olá, pequeno príncipe! — Bruna saiu de trás de seu computador e bagunçou os cabelos loiros.

— Ei, você é chata. — ele disse emburrado, Bruna riu, o que fez o menino abrir um sorriso travesso. — Bruna, você gosta de pegadinhas?

— Ah, eu amo. — ela respondeu e o pegou com facilidade nos braços, ela se sentou na cadeira de rodinhas atrás de sua mesa e os dois começaram a conspirar. Estou ferrada.

Aproveitei para ir contar a Gabriel sobre meu sobrinho, lentamente subi as escadas, os gritos pararam e vi Gabriel vir em minha direção com uma expressão não muito amigável.

— Senhor... Eu preciso lhe dizer uma coisa. — respirei fundo para tomar fôlego.

— Diga. — ele me encarou com seus olhos acinzentados.

— Meu sobrinho vai ter que ficar comigo por alguns dias. — disse, Gabriel se aproximou e pegou a mochila do meu ombro.

— Certo, espero que ele se comporte. — ele respirou fundo, me segurei para não rir de nervosismo. 

[ •° Continua °• ]            



Notas Finais


Me perdoem se tiver erros!

Até o próximo, bjs 💋


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...