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História Mesa 7 (ABO) - Hedonismo


Escrita por: bia_yamete

Notas do Autor


Oiii novamente.

Boa leitura ♥️

Capítulo 4 - Hedonismo


Katsuki tinha derrubado a porta com um chute e nas suas mãos tinha uma arma de fogo, ele viu os cabelos bicolores e apontou a arma para Todoroki, seu olhar era o de puro ódio, só quando viu a moita verde que abaixou a arma. 

— Porra! É o Deku. — Disse colocando a arma na cintura e indo em direção a eles. 

— Quebrou a porta de novo, Bakugou?! — Todoroki reclamou acenando para os seguranças reerguerem a madeira que fora derrubada. 

D-de novo?!...

— Me avisaram que você estava me traindo, eu ia te matar se eu não tivesse visto o... — O loiro se interrompeu olhando de cima a baixo o ômega a sua frente, caminhou até ele e agarrou sua blusa. — O QUE CARALHOS O DEKU FAZ AQUI?! 

— Deku? — Questionou fechando os olhos com força quando foi sacudido. 

— Você sabe como sou, amor. — Shoto pegou na mão do alpha menor e puxou ele agarrando sua cintura, o bicolor sussurrou algo no ouvido de Katsuki, Izuku não conseguiu ouvir.

"Amor"? Eles estão em um relacionamento? — Midoriya estava meio fora de órbita. 

— Por que não sequestrou ele como fez comigo, desgraçado?! 

S-sequestrar?! 

— Esse método não foi tão eficaz. — Deu de ombros beijando a testa do Bakugou. — Katsuki está aqui então vamos para o que interessa.

Sorrisos pretensiosos estavam instalados nos alphas e os dois se voltaram para Midoriya. 

— Acho que tenho que ir... — Tentou fugir mas foi barrado por Shoto e Katsuki. 

— Vamos esclarecer as coisas, pequeno. — Todoroki disse sereno. 

— Você vai sentar a porra da tua bunda aí e escutar! — Katsuki pegou no ombro do ômega e o arrastou até Izuku se sentar. 

— Espera! — Midoriya tentou relutar mas foi em vão.

— Vocês fizeram sexo aqui?! Mas que caralho. — Katsuki sentiu o cheiro impregnado no metal. — Dane-se. — Murmurou. — Como é que você transa com a gente e some no dia seguinte em sua vadia? Por acaso eu sou um prostituto que você senta e larga no outro dia?!

Midoriya se via tenso, não sabia o que responder era como se estivesse em um interrogatório, Bakugou era muito ofensivo, mas isso era dele, seu jeito mesmo, a verdade é que ele estava triste e magoado porque Midoriya não esperou ele acordar, não parecia mas ele queria acordar vendo cabelos verdes e bicolores ao seu lado. 

Katsuki olhava furioso para o esverdeado, bem que Shoto tinha avisado sobre o loiro ficar chateado. 

— Não foi essa a impressão q-que quis passar. — Gaguejou diante daquela aura assustadora mas engraçada por causa no tic nervoso no olho do alpha. 

— Filho da puta, eu me senti mal quando não te vi lá. — Passou a mão com cuidado pela lateral do rosto do ômega, Midoriya viu que ele estava sendo verdadeiro e transparente, isso de certa forma afetou o ômega.

— D-desculpa... — Era a única coisa que ele pensou em falar no momento, sua cabeça se esfregou procurando mais contato com a mão do loiro. O coração de ambos tinham errado o batimento.  

Todoroki se divertia vendo Bakugou berrar e Midoriya apenas se encolher culpado. 

— Está bem, Bakugou, ele entendeu. — Recebeu um estalar de língua irritado do loiro. — Vamos para o assunto principal, nossa ligação.

— O que eu tenho a ver com a ligação de vocês? — Izuku indagou confuso. 

— Quando digo "nós", me refiro a você também, pequeno. 

Agora pronto, me envolvi com um louco. — Midoriya apenas concordou. — Nisso que dá pensar com a cabeça de baixo.

— O que o pavê quer dizer é que nós três temos uma ligação predestinada. — Bakugou se sentou em cima da mesa tirando a arma da cintura. 

— Aham... — Izuku olhou disfarçadamente para a  porta fazendo um plano para fugir dali. 

— Ele não acreditou. — Afirmou Todoroki  estalando os dedos, vários seguranças apareceram na porta, agora Midoriya sabia que fugir não era uma opção. 

— Se eu estou dizendo que é verdade é porque é! — Bakugou exclamou. Todos ali já sabiam que paciência não estava no vocabulário do loiro. 

— Impossível, quer que eu acredite nisso?! Me faça o favor, né. — Midoriya revirou os olhos. — Todos sabemos que quando há uma ligação entre alpha e ômega os dois sabem de imediato. E elas são raríssimas entre duas pessoas, imagina de três?! Nem deve existir isso... — Começou a murmurar sem fim. 

A moita verde tem essa mania quando tenta argumentar ou pensar, tanto é que nem escutou o que Bakugou tinha dito.  

— Calma! — Katsuki pousou a mão no ombro do ômega sacudindo um pouco, mas Izuku não parava de falar. — Ele tá ficando doido, pavê. 

— Midoriya. — Chamou e o esverdeado parou de falar. 

— Ele você escuta né, Deku?! — Foi ignorado.

— Eu não posso explicar agora, tenho uma reunião em... — Olhou seu relógio no pulso. — 10 minutos. E não vou deixar isso para o Bakugou, você compreende não é? — Todoroki falou sério caminhando e erguendo sua mão para acariciar os cabelos verdes de Midoriya. 

— Sim. — Sussurrou. Bakugou certamente não ia explicar nada. — Conversamos amanhã então. 

— Fechado, te mando o local e horário.  

Midoriya se levantou para sair, Todoroki puxou os dois homens presentes na sua sala para um abraço acolhedor, beijou o topo da cabeça de cada um deles com o carinho que Izuku nunca tinha tido antes, era diferente dos beijos da sua mãe, diferente dos beijos dos seus amigos, saber o que é não era importante ali.  

— Te vejo em casa. — Deu um selinho rápido no loiro.

— E você, eu vejo amanhã. — De maneira inconsciente se aproximou para fazer o mesmo, mas Midoriya apenas sorriu sem graça se afastando dele impedindo-o. 

Ele deu um aceno para os dois e saiu de lá sentido vários olhares na sua costas, olhares esses todos dos seguranças. 

Na sala Bakugou se via irritado, agarrou o maxilar do Todoroki e beijou ele com urgência.  

— Não exagera, Katsuki. — Alertou soltando um sorriso nasal. 

O loiro saiu da sala e andou quase correndo para alcançar Midoriya, o esverdeado apenas deu um sorriso gentil e seguiu seu caminho sendo acompanhado por Bakugou na secretária:

— Tsc! Deku de merda. — Falou baixo.

No elevador: 

— Filho da puta. — Murmurou.  

Na saída do prédio: 

— Desgraçado. 

Izuku já estava cheio daquilo, se virou para ele e pressionou seu dedo indicador no meio do tórax do alpha. 

— Eu já pedi desculpas! Para de remoer. 

— NÃO é isso! — Se acalmou no meio da frase. 

— Então o que é, Katsuki? Fala pra mim. 

— Você de... A bun... Pavê, isso é... — Disse muito baixo e corando um pouco de raiva. 

— Fala mais alto não entendi nada. — O ômega perguntou prestativo, era fofo ver ele querendo ficar de bem com o alpha esquentadinho. 

— Você deu a bunda pro Pavê, isso é injusto comigo! — Quase gritando ele disse e virou a cara para outro lugar respirando fundo para não agarrar o ômega e levá-lo para longe dali.  

— Oh... — Izuku riu e deu uma olhada no perfil do homem a sua frente mordendo o lábio inferior. — Está com ciúmes dele? 

— Não, você sabe que não. Se estivesse teria explodido sua cabeça e a dele naquele escritório. — Sinceridade transparecia na cara marrenta e a resposta fez o total sentido para Midoriya. 

— Eu achei isso até bem saudável. — Ironizou rindo. 

— Por que não vem pra casa comigo e esperamos Todoroki lá? — Sugeriu. 

— Não, um amigo me espera. Conversamos amanhã, adeus. — Deu um aceno amigável e virou as costas para Bakugou. 

Sua mão foi agarrada e Izuku foi arrastado mais um vez, as pessoas olhavam curiosas para os dois, Midoriya tentava se soltar mas Katsuki só parou quando empurrou ele em um beco entre dois prédios. 

— O que está fazendo?! — Não sobrou tempo para respirar antes de ditar a próxima frase, a boca do ômega foi invadida e sua nuca foi imobilizada pela mão do alpha, parecia ser carinhoso de início mas a mão de Katsuki descia pela cintura e subia até o peito dele, apertou aquele lugar com brutalidade e seus dedos rodearam o mamilo sensível beliscando-o, um arrepio devastador passou por todo o corpo do ômega, essa região o deixava fraco. 

A língua habilidosa de Katsuki estava dominando sem dificuldade o território de sua boca, Midoriya ficou vulnerável no instante em que gemeu em resposta ao estímulo brutal em seu mamilo. 

— Filho da puta. — Reclamou passando a mão no seu lábio inferior, Midoriya tinha o mordido para separar o beijo, o alpha se sentiu culpado por um instante mas foi só ver o estado que Izuku ficara que mudou seu pensamento. 

Bakugou admirou o ômega vermelho até o pescoço e ofegante, uma expressão de luxúria estava em seu rosto cheio de sardas, o loiro não entendia o porquê dele ter parado se estava gostando. 

— As paredes tem janelas de vidro, Bakugou! — Gritou sussurrando e escondendo o rosto no peito do alpha. 

— Porra... — Olhou ao redor melhor e viu funcionários encarando descaradamente pela vidraça enorme na parede, ergueu seu dedo do meio e todos eles voltaram a fazer o que estavam resolvendo. 

— Bakugou! — Alguém disse pela janela e o loiro viu o dono da voz. 

— Denki? 

— Mó feião o que tu tá fazendo em, Todoroki sabe disso? — O garoto parecia ser um beta e assim como Katsuki era loiro, mas o tom era parecido com o amarelo que as crianças usam para pintar o sol. 

— Cuida da sua vida, Pikachu desgraçado. Claro que ele sabe. — Fitou Midoriya, rindo internamente ao ver as orelhas avermelhadas de vergonha.

— Se é assim. — Kaminari dá de ombros. — Fala pra ele que temos que conversar. 

— Tá, agora vaza. 

— Grosso! Prazer em te conhecer verdinho, vamos ter outras oportunidades pra conversar. — Falou e Midoriya pela primeira vez se virou para encarar Denki. 

— Senhor! — Colocou as mãos na frente da boca, surpreso pela aparência do ômega. — Se enjoar do Bakugou... — Se interrompeu quando viu o olhar do Katsuki, o mesmo levantou a blusa mostrando o revolver que tinha. — Brincadeira, brincadeira. 

— Bakugou! — Midoriya deu um tapinha repreendendo o loiro.

Katsuki se virou para o esverdeado novamente e agarrou a cintura do menor. 

Izuku se perguntava se sua saúde mental estava boa pois Bakugou é bem agressivo, falou que teria matado se estivesse com ciúmes e ainda por cima... TEM UMA ARMA. Apesar de tudo o ômega não sentiu medo em momento algum, estranho ou medonho? 

— Por favor se agarrem em outro lugar, estou com um cliente aqui. 

Izuku estremeceu e empurrou Bakugou, chamou o loiro com o indicador e se virou furioso. 

— Porra, Denki. — Reclamou vendo o quão irritado Izuku estava. Kamirari apenas riu e fechou a janela. 

Katsuki seguiu Midoriya e parou assim que viu ele se sentar em um ponto de ônibus, apressou o passo e se sentou ao lado dele. 

— Não faça mais isso. — Foi o que disse. 

Um detalhe importante, Izuku gosta da hipótese de ser ouvido, não visto. 

O loiro ficou pra baixo como um cachorrinho com o rabo entre as pernas, Katsuki não queria deixar seu ômega chateado, só não soube se controlar quando ficou sabendo que ele o deixaria para ver outra pessoa.

Midoriya viu o quão arrependido ele estava e sorriu um pouco pela expressão triste com uma mistura marrenta de raiva, de alguma forma não o culpou.  

— Vamos resolver isso em outra ocasião. Agora eu realmente tenho que ir. — Se aproximou um pouco mais do Bakugou beijando a bochecha do mesmo.

— Só isso? — Indagou indignado. Midoriya riu mais pegando Bakugou de surpresa. 

Katsuki admite no seu subconsciente que esse sorriso é um grande "problema", as bochechas com sardas ficavam fofas e grandes quando ele abria um aberto sorriso, aquilo certamente é adorável de todos os ângulos possíveis, Midoriya em si era o ômega mais lindo que ele já tinha visto.

Izuku inclinou um pouco para frente e entortou sua cabeça para poder encarar o loiro, seu olhar percorreu os olhos carmesim e se direcionaram a boca macia, lentamente se aproximou para provocar a impaciência do Bakugou. 

Como o esperado o alpha cedeu e agarrou os fios verdes do ômega, selou seus lábios em um selinho demorado, Katsuki decidiu que não tentaria nada a mais para continuar com sua boa conduta. Se separaram e Izuku ficou admirando mais um pouco o rosto do loiro, beijou a bochecha esquerda do alpha com gentileza e riu novamente abobalhado. 

— O que é tão engraçado?! — Bakugou desviou o olhar. 

— Nada, você é muito bonito sabia? — Arregalou os olhos quando notou o que disse, ficou a um metro de distância dele com o rosto corado. Não era uma cantada maliciosa e nem com outras intenções, foi do fundo do coração, verdadeiro e natural. 

— Eu sei. — Sorriu maldoso vendo Izuku se atrapalhar. — Você também, Deku. 

— Por que "Deku"? — Perguntou nervoso. Se levantou vendo seu ônibus chegando. 

— É um apelido digno de você. 

— Me chamando de inútil assim? De graça? — A palavra "deku" significa inútil. 

— Só aceita. — Puxou o ômega e depositou um beijo na bochecha dele. 

O ônibus chegou e Izuku adentrou ele, atordoado como nunca, esse começo do dia foi de certa forma "maravilhoso" para seu lado pervertido e revelador para seu coração, vendeu sua cafeteria, transou  e agora só faltava aproveitar o resto do dia com Iida. 



Notas Finais


Para quem achou que ia ter putaria vai ler a bíblia 😡👍
Pessoal, logo mais o Midoriya vai começar a narrar então estejam preparados


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