História Mestre do Gelo - A proposta

Pov. Milo

Eu estava sentado na mesa de um restaurante fino em uma mesa mais afastada, onde ia encontrar meu futuro dono e mestre, com os papeis com tudo que me pertencia para dar a ele, meu futuro mestre que ainda não conhecia fisicamente porém que me deu tanto tesão e vontade de me encontrar de verdade quando não me aceitou como submisso e apenas me aceitaria como escravo, 24/7. Talvez estivesse louco, não o conhecia, mas sua reputação era uma das melhores, senão a melhor em todo o mundo BDSM, todos conheciam ele, mas poucos sabiam como era seu físico, apenas o conheciam como Mestre do Gelo, bom, estou divagando! Meu nome é Milo de Escorpião, sou um investigador, tenho 30 anos, estou prestes a me entregar inteiramente minha vida a um mestre que poderá finalmente me trazer a felicidade plena, é isso que espero, tudo isso começou à 1 semana atrás.

Flashback

Liguei o computador para a chamada e ele estava com a câmera desligada enquanto eu estava exposto ali na câmera, vestido claro, mas ainda assim, não saberia quem ele era, esse era o acordo nas conversas por e-mail que tivemos anteriormente.

_Sr. Escorpião, confesso que fiquei totalmente surpreso ao saber que me procurava para ser seu Dominante, os dominantes são muito meio a meio em sua relação te amam ou te odeiam. Disse a voz dele forte, profunda, sedutora e sexy, imagina esse homem na minha frente me mantendo preso! OMG.

 _Por quê? Perguntei

_Ora, você é um submisso rebelde, já teve muitos dom’s e nenhum conseguiu domar você, o que te faz achar que eu o aceitaria como submisso? Por que me procurou? Perguntou ele com uma voz mais fria e eu fiquei um pouco tenso.

_O senhor é um dos Dom’s mais conhecidos, é uma lenda, treinou vários ótimos dominantes. Disse desviando os olhos da câmera

_Você acha que merece só o melhor, Milo? Acha que por ser sexy e bonito eu vou fazer o que você quer, trazer você como meu submisso? Perguntou ele e eu arrepiei dos pés à cabeça e corei

_Apenas se o senhor desejar. Disse baixo olhando para a cama.

_Você é muito interessante Sr. Escorpião, porém não desejo leva-lo como submisso, se você quiser jogar comigo terá de ser sobre a condição de escravo, 24 horas por dia, 7  dias por semana, você pertencerá a mim 24 horas por dia, assim como seus bens, sua mente, coração, vontades, você será totalmente meu, para que eu me satisfaça e você encontre sua satisfação ao me servir, se não for como escravo, não tenho o menor interesse em leva-lo como meu submisso. Disse Camus e eu olhei a tela em choque, 24/7 , escravidão, isso era muito mais pesado que submissão, era uma mudança total de vida.

_Por que escravidão? Perguntei

_Porque é isso o que você precisa e me interessa, o caso aqui não é de dominantes que não souberam dar o que você precisa Sr. Escorpião, o caso aqui é que você precisa de uma mão muito, mas muito mais firme, uma mão que não vai permitir que você corra quando começar a entrar em sua vida e te conhecer o que tem por dentro, você será meu escravo, obedecerá e submeterá a mim de todas as formas que eu desejar não importa onde, seu corpo será apenas meu, é minha propriedade não sua, seus bens pertencerão a mim, você irá me agradar com o que eu desejar, em troca eu vou te dar fidelidade, amor, proteção, vou suprir todas as suas necessidades físicas, emocionais, vou cuidar para que não ouse danificar seu corpo ou sua mente, haverá regras que caso você não cumpra, será castigado, vou te guiar para que chegue a um nível de escravidão incrível, a mesma mão que dá amor e carinho também castiga. Vou te dar 1 semana para pensar Sr. Escorpião e caso aceite, me encontre onde eu mandar na sexta que vem, se aparecer irei te aceitar como meu escravo. Disse ele

_E meu trabalho? - Perguntei

_Não haverá interferências nele, porém será lembrado que você pertencerá a mim em qualquer lugar, você será meu, TOTALMENTE MEU. Disse ele

_Vou pensar, obrigado Mestre do Gelo. Disse

_Pense bem Sr. Escorpião, pois não terá outra chance, nem volta, tenha uma ótima noite. Disse ele desligando

Flashback Off

Estava nervoso olhando para os papeis na mesa e senti alguém se sentando na cadeira a minha frente e fiquei ainda mais nervoso, respirei fundo e o olhei e arregalei os olhos, não podia ser, ele? Meu chefe? PQP, o DELEGADO GOSTOSO? CAMUS DE AQUÁRIO? Ele deve ter sentado aqui apenas porque achou que eu estava sozinho.

_Dr. Camus, não que não aprecie sua companhia, mas eu estou esperando alguém. Disse e ele deu um sorriso de lado e o garçom parou ao lado da mesa.

_Posso começar a servir? Perguntou o garçom

_Claro. Disse Camus e ele saiu

_Dr. Camus? Perguntei confuso

_Nada de Dr. Camus, se está aqui deve me chamar de mestre e senhor, é o que eu sou, eu sou o Mestre do Gelo. Disse ele e eu arregalei os olhos e segurei forte o envelope com os papeis.

_O senhor fala sério? Isso é uma brincadeira não é? O senhor nunca sequer olhou pra mim, porque me ofereceu um contrato desses? É piada só pode. Perguntei hiperventilando

_Se acalme, eu sou conhecido como mestre do gelo por um motivo, não sou de demonstrar o que penso e sinto para todos, apenas para quem desejo que veja, ou seja, não me importo em demonstrar para meu escravo se ele estiver merecendo. Disse e o garçom apareceu e nos serviu, massa, comida boa, ele colocou um copo de suco para mim e vinho para Camus.

_Por que escolheu por mim? Perguntei

_Você se lembra dos termos Milo? Se você viesse se tornaria meu escravo, eu sou dono das suas vontades, você come o que eu mandar, escolher o que comer será um privilégio que você terá que alcançar. Disse Camus e eu olhei meu prato e ele começou a comer, por que achei excitante ter ele escolhendo para mim? Isso estava muito confuso.

_Acho que não dará certo. Disse baixo

_Por que sou seu superior? Ou por que está assustado com o fato que vou controlar sua vida e derrubar todas suas defesas? Conhecer o que tem de mais íntimo dentro de você? Perguntou Camus e eu não o olhei.

_O trabalho, o senhor disse que eu seria seu até no trabalho, como poderia dar certo? Perguntei

_Quem vai cuidar disso serei eu, você lembrará a quem pertence a todos os momentos, principalmente no começo que é quando mais tenho que te manter em coleira curta, você é meu escravo, somente meu, agora coma. Ordenou ele eu o olhei, ele tinha uma aura dominante e tão forte ao seu redor, o que estava acontecendo porque obedecia a ele tão facilmente, ele pegou o envelope e abriu olhando tudo o que estava ali e sorriu, assim que acabamos de comer ele pagou a conta e saímos do restaurante, eu tinha vindo de Táxi como ele ordenou e seguimos para o carro dele, entrei e ele puxou o cinto do banco por cima de mim, antes que eu fizesse e sentou-se no banco do motorista.

_Afaste as pernas o máximo que o banco permite e coloque as mãos ao lado do banco, não gosto de escravo de perna fechada. Disse ele e eu corei e fiz o que ele pediu, ele ligou o carro e quando parava em algum sinal ele me olhava como se fosse me comer ali mesmo, meu pau já estava mais duro que pedra, merda, demorou uns 20 minutos mas chegamos na casa dele, era dentro de um condomínio de pessoas ricas, a casa tinha dois andares e havia um grande jardim, era um condomínio mas a casa era totalmente privada, parecia que dava para andar nu no jardim se assim desejasse, ele parou na garagem e nós descemos lá dentro, ele pegou o envelope e veio por trás de mim segurando minhas duas mãos atrás das costas.

_A partir de agora uma das primeiras regras que vou citar, sempre mantenha os olhos no chão e cabeça baixa, a não ser que eu ordene que me olhe. Disse ele e eu olhei pra baixo baixando a cabeça e ele me guiou para dentro da casa.

_Tire suas roupas, dobre-as, coloque na mesa e ajoelhe no tapete da sala, vou citar algumas regras assim que retornar, lembre-se olhos para baixo. Disse Camus e eu segui até a sala enquanto ele subia as escadas enquanto eu retirava as roupas e dobrei rapidamente, merda, meu pau duro feito pedra não abaixava, me ajoelhei e olhei para baixo esperando Camus, torcendo para que tenha tomado a decisão certa em dar minha vida e tudo que tenho para Camus de Aquário, meu chefe gostoso que tenho uma enorme queda, ou melhor um barranco.