História Meu adorável chefe tirano - Um completo Desastre

Cap-17

Um completo desastre

Pov- June

Eu sentia o olhar de todos em cima de mim mais somente uma pessoa me interessava agora, olhando Justin que me encarava numa pergunta silenciosa eu suspirei cansada, Nora tinha o olhar lascivo.

__June que historia é essa?__Pattie perguntou.__ É verdade?

__Há sim inteiramente verdade.__ Disse irônica querendo chorar.__ Obvio que não, quer dizer meu irmão se matou sim, ele realmente me deixou uma carta mais eu nunca abri essa carta, eu carrego ela pra todo lugar mais nunca tive coragem de ler ela porque ninguém aqui sabe como e insuportável ter em mãos um ultimo adeus da pessoa que eu mais amava.__ respondi sincera.

__ Por favor...

__Cala sua maldita boca!__ gritei apontando o dedo para Nora que se calou me olhando espantada.__ Justin eu sabia sim que você tinha rejeitado meu irmão, mais eu só entrei na empresa com o intuito de realizar o sonho dele, não passou nenhum momento pela minha cabeça em te odiar ou querer me vingar, pensa comigo chances eu tive de sobra pra fazer tal ato.__ terminei sincera.

­­Justin abaixou a cabeça e respirou fundo ergueu o olhar e se virou para Nora que sorriu.

__Nora eu nunca mais quero que na sua vida torne a se meter num assunto que não se diz respeito a você entendeu?__ foi simplesmente agridoce ver seu sorriso desmanchar.

__O que?

__Eu conheço a June deixei varias e varias vezes documentos sigilosos, senha da minha conta bancaria, entre outras coisas e continua rico minha família continua rica, qual o fundamento pra tal acusação?__ ele perguntou.

__Isso que você fez Nora não se faz nem com um inimigo.__ Jeremy argumentou.

__Há que incrível agora todos vão me julgar!__ ela disse sínica olhando Oliver em seguida que se manteve calado o tempo todo.__ Oliver fala alguma coisa me defende.__ ela pediu.

__Pra que? O que você fez foi ridículo, essa cena patética a única coisa que no momento eu sinto de você e vergonha por ser tão egoísta, eu me sinto enjoado Nora e como se eu nem te conhecesse.__ suas palavras eram carregadas de decepção.

Fiquei com pena dele, acho que todo mundo sentiu.

__Oliver!__ ela disse seu nome.__ Maravilha eu tento ajudar essa família mais olha só o que eu ganho!

__Nora querida...

__Querida nada, porque os pombinhos ai não explicam pra todo mundo que o noivado dos dois e uma façanha em!__ Ok agora a vaca foi para o brejo.

__Não se intromete Nora.__ Justin avisou.

__Me intrometo sim, Pattie e Jeremy adorado filho de vocês forjou esse noivado só para fazer a vontade de vocês June Pilcher era só sua secretária, nunca houve nada, as historia contadas, os abraços, beijos caricias foi tudo mentira! Por que? Eu vou dizer o porque Justin ainda me ama e fez isso com o intuito de me magoar...

__Chega Nora.__ Oliver mandou.

__Não querido tem mais! A única razão pela qual te escolhi foi por que você era o mais velho e minha mãe mandou eu te escolher por que você ia herdar toda fortuna por ser mais velho, meu pai tá falido já tem seis anos por isso eu tinha que me casar com você, mais quer saber eu não te amo! Eu sempre amei foi o Justin!__ ela estava completamente descontrolada.

Foi tão rápido que ninguém teve tempo de assimilar nada Pattie simplesmente deu um tapa na cara da Nora fazendo ela se virar seu rosto ficou com os cinco dedos dela certinho e sua boca inchou levemente.

Um silencio total se instalou no restaurante, Pattie tinha o olhar feroz típico de uma mãe defendendo seu filho, todo mundo ficou surpreso, Pattie se aproxima dela.

__Eu realmente tinha você como uma filha, perdoei você por ter colocado meus meninos um contra o outro em nome do  amor que ambos sentiam por você, mais existe limites e você ultrapassou todos eles, nunca mais ouse se aproximar da minha família Nora nem você e nem seus pais por que a partir de hoje que Deus me perdoe, mais você morreu para os Bieber´s.__ dizendo isso ela se vira para mim e para o Justin ainda com o olhar raivoso.

__Mãe...

__Eu e seu pai queremos ter uma conversa seria com os dois.__ se virando para o resto ela respirou fundo.__ O casamento foi cancelado, não haverá mais casamento! Caitlin avisa os convidados por gentileza.

Caitlin fez que sim e saiu puxando o Chaz junto, em seguida ela saiu junto do Jeremy, Jaxon e Jazzy, todos ali foram saindo restando apenas Justin e eu.

Vendo meu chefe desabar na cadeira eu me senti culpada de alguma forma, o que era para ser um dia glorioso se tornou um dia de desastre, verdades foram ditas, revoltas expostas, o que Nora disse com certeza abalou todas as estruturas.

__Me perdoa?__ pedi fazendo ele me olhar confuso.

__Perdoar pelo que June? Nada do que houve foi sua culpa muito pelo contrario, quem tem que pedi perdão aqui sou eu, eu destruí sua vida, a vida do seu irmão em nome de um orgulho idiota, naquela época eu tinha ódio do mundo, me sentia sozinho rejeitei tanta gente quando tomei posse da empresa no lugar do meu pai, mais nunca passou pela minha cabeça que eu havia acabado com uma vida, ou melhor duas...

__Justin...

__Não sei se posso te olhar todos os dias e conviver com essa culpa latente em mim, dói saber que por minha culpa perdeu seu irmão a única pessoa que você tinha.__ ele falou se levantando e vindo ate mim ele segurou meu rosto.__ Eu percebi uma coisa, vai doer mais em mim do que em você June, mais eu não sou homem pra você.

__O que? Não pode tá falando serio.__ disse sentindo um aperto no peito.__ Eu não culpo você.

__Mais eu me culpo, essa merda toda só tá acontecendo por minha causa, sua vida virou um desastre por minha causa e agente nem se conhecia, o que vai ser de você se ficarmos juntos?

__Agente pode descobrir juntos...

__Não.__ meu Deus ele estava terminando tudo, meu chão caiu.__ O que vivemos foi incrível mais eu não vou desgraçar sua vida mais do que já foi por mim.

__Não faz isso Justin por favor.__ pedi sentindo as lágrimas descerem compulsivamente.__ Eu me apaixonei por você droga.__ disse perdendo as esperanças.

__E eu por você.__ disse beijando minha testa.__ Eu vou cuidar de tudo, não vai precisar se preocupar com dinheiro...

__Eu não quero nada de valor material vindo de você, a única coisa que me importa agora é esse sentimento...

__Acabou June você vai se acostumar daqui um tempo eu vou ser só uma lembrança...

__Uma lembrança bem viva, qual parte do eu te amo que você não entendeu?__ perguntei segurando sua camisa, ele não respondeu então por um momento me passou pela cabeça o obvio, Nora estava livre agora a antiga paixão dele, soltando-o rapidamente eu limpo minhas lagrimas.__ É isso que você quer?

__Sim.__ direto e frio de repente me vi no começo de tudo.

Mordendo meu lábio inferior eu deixei as lágrimas descerem sem pudor algum, olhando minha mãe eu vi o anel que hoje mais cedo tinha um significado lindo agora era só uma pedra cara e reluzente que pesou horrores no meu dedo, tirando o solitário eu deixei em cima da mesa e encarei ele que tinha a mesma expressão de antes, fria, passiva sem sentimento algum.

__A pior parte é que eu realmente amo você, não a partir desses cinco dias mais basicamente desde do primeiro dia em que te vi.__ desviando o olhar eu me viro saindo dali apressada.

Sei lá a dor era tão intensa que da vontade de gritar, entrando no quarto eu ignoro a cama e vejo a rosa que ele mandou entregar para mim, parecia tão viva de manhã agora ela estava murcha pegando ela eu inspiro seu ultimo cheiro e a solto na própria cama pego minha mala e minha bolsa, vejo o celular ele na mesa e disco o numero de uma campainha de taxi e peço um para o aeroporto.

Saindo do quarto eu pego o elevador e incrível como a vida adora brincar com agente, duas horas atrás eu era a pessoa mais feliz e realizada do mundo agora eu era a mais ferrada, das rosas para a merda!

A pior parte é a dor no coração, saber que a solidão vai consumindo agente aos poucos, e como morrer as minguas se eu soubesse que doeria tanto teria dado um jeito de evitar tudo, mais e dai eu já devia ter me acostumado a perder as pessoas que amo, e como uma maldição quando to feliz bum! Tudo muda o arco- íris deixa de existir dano lugar a tempestade.

Carregando a mala pelo hall do hotel eu dispenso ajuda e vejo o táxi parado, o motorista pega minha mala e coloca no porta- malas eu entro.

__Para onde?__ ele pergunta dano partida.

__Para o aeroporto.__ respondo me sentindo sozinha.

[...]

Pov- Justin

Já devia ter aprendido a nunca fazer planos pro futuro do lado de uma pessoa, devia estar acostumado com isso, uma lagrima a palavrinha magica e um adeus, quantas vezes isso já não me aconteceu é eu nunca me importei, eram só mulheres que preenchiam meu ser por uma noite e no outro conformação.

Eu devia saber que com ela seria assim, ficar com alguém cuja a vida você destruiu não é o certo para mim, posso ter todos os defeitos do mundo mais canalha egoísta eu não seria, não mais.

A culpa corroía meu eu por inteiro, ela era sozinha por minha causa, eu ao menos tinha minha família, meus pais, irmãos, amigos, avós é ela o que ela tinha? Ninguém por causa da minha raiva sem sentido pelo mundo e pelas pessoas.

Nora realmente mudou algo em mim, como a droga do amor pode mudar tanto um ser humano, fazendo cometer atos deploráveis, eu sentia nojo de mim mesmo.

Cruzando os braços eu vejo ela pegar o taxi e ir embora pra sempre, nada justificaria isso, eu era um merda que acabou de perder a única mulher que eu vá amar nesse mundo.

__Justin?__ me virando eu encaro meus pais.

__Eu sei que errei em ter mentido pra vocês, peço desculpas mais quero que saibam que não me arrependo do que fiz.__ disse logo de uma vez eu queria ir embora dar adeus aquilo tudo.

__Se você se sentia pressionado devia ter nos contado querido não vamos te julgar, mais mentiu...

__Eu já pedi perdão o que mais vocês querem?__ perguntei cheio daquilo.

__Cadê a June?__meu pai perguntou olhando o quarto vazio.

__Foi embora.__ respondi sentindo um aperto no peito.

__Embora?__ minha mãe perguntou seria.

__Agente terminou.__ me limitei a responder.

__Terminou? Mais os dois não estavam mentindo?__ meu pai perguntou confuso.__ Eu não to entendendo meu filho explica tudo por favor.__ ele pediu eu o encarei envergonhado.

__No começo foi mentira mais depois deixou de ser.__ respondi.

__Mais isso e bom quer dizer vocês se gostam por que terminaram?__ Minha mãe perguntou vindo ate mim.

__Você não ouviu o que foi dito naquela bagunça toda mãe?__ perguntei irritado com sua falta de senso.__ Eu acabei com a vida dela, como acha que eu me sentiria olhar pra ela todos os dias sem me sentir culpado um merda? Já vai ser difícil dormir imagina dormir com ela do meu lado sabendo o que eu fiz?__ perguntei irritado fazendo ela se sentir culpada.

__Se ela te perdoou não há o por que de tanto martírio.__ suas palavras faziam sentido.

__ Eu não mereço perdão.__ disse tomando minha decisão.__ Vou voltar para Nova York manhã cedo, mais agora eu desejo ficar sozinho posso?__ pedi.

Eles concordaram minha mãe me deu um beijo meu pai afagou meu ombro e ambos saíram fechando a porta, voltando a olhar pela janela eu respirei fundo sabendo bem o que seria da minha vida dali por diante...

[...]

Quatro meses depois.

Pov- June

Eu terminava de colocar o ultimo livro na minha estante no meu novo apartamento, suspirando eu desci da cadeira com cuidado e dei uma boa olhada no local e sorri comigo mesma orgulhosa.

Dois quartos, sala, cozinha, banheiro e sacada estava ótimo!

Pode acontecer muita coisa em quatro meses, mudança de emprego, encontrar um rumo decente pra vida, permanecer na fossa porém firme, senti saudade de algo que nunca foi seu definitivamente não tem preço.

Encontrei um emprego fácil agora eu trabalho numa editora conhecida, com o fato dos meus horários comerciais serem coerentes eu tenho tempo de sobra então entrei na faculdade encontrei algo que eu adore livros então eu fazia literatura francesa.

Se eu dissesse que esses quatro meses foram fáceis não foram, foram os piores de todos os tempos, mais eu estava indo devagar mais eu estava é isso que importava no momento, eu sentia muita saudade dele era tão grande que chega rasgava lá no fundo.

Pegando uma caixa vazia eu vejo um papel cair no chão colocando a caixa no sofá eu pego o papel o envelope com a carta do meu irmão, congelando eu sento no sofá encarando o envelope que já estava velho e sujo.

Eu nunca abri desde do dia em que a noiva do meu irmão me entregou no hospital ainda, nunca tive coragem sei lá se eu ler vai ser como dizer adeus para sempre, mais eu já devia ter me acostumado a dizer adeus né?

Respirando fundo eu rasgo o envelope deixando cair uma foto pegando ela meus olhos se enchem de lagrimas era eu, ele o papai é a mamãe no natal, todo natal agente enfeitava a arvore como manda a tradição das famílias.

Eu to nas costas do meu irmão enquanto a mamãe está com a caixa de bolinhas vermelhas e meu pai está numa escadinha pondo a estrela no ponto da árvore.

Quem tirou essa foto foi a noiva do meu irmão primeiro natal dela com agente, esse dia foi incrível eu é ele fizemos competição de quem comeria mais eu perdi obvio, mais foi incrível, nosso ultimo natal juntos.

Olhando no verso da foto eu vi um recado:

“Para meu docinho”

Pegando a carta eu respirei fundo abri meus olhos e comecei a ler com o coração na mão.

“Você tem todos os motivos do mundo para me odiar agora docinho, não os tiro de você sei que estou sendo fraco perante toda essa situação, estou sendo egoísta em te abandonar no momento em que mais necessita de mim, mais sou humano meu corpo não aguenta mais, minha alma está vazia, cada vez que te vejo nesse hospital encubada toda machucada um pedaço de mim morre, você sempre me viu como seu herói mais nem sempre fui esse herói de quem enchia a boca para falar, o dia em que você o papai é a mamãe estavam indo para minha formatura seria o dia em que eu finalmente diria a verdade que vinha gritando para sair de dentro de mim, eu nunca cursei administração, meu sonho nunca foi trabalhar numa empresa como eu dizia, não me julgue eu só dizia isso por que era gratificante ver o brilho de orgulho nos olhos de todos vocês, eu iria sim para Nova York porém para seguir meu sonho eu me graduei em artes plásticas lembra de todos os meus desenhos que você adorava, aquelas historias malucas que você lia sem meu consentimento? Então eu enviei para a Cartoon ele gostaram e me chamaram pra trabalhar lá, eu estava feliz animado e nervoso para saber qual seria a reação de vocês, mais eu nunca soube e nunca vou saber, perdi o gosto pela vida meu docinho, eu queria tanto ser forte por nois dois mais não posso, então nas suas mãos te entrego o direito de ser quem você quiser o que te faz feliz não importa o que seja, quando eu partir quero que se lembre de quem é e de onde veio é quem foi sua família, por que onde estivermos meu docinho vamos te amar, eu vou te amar eternamente, deixe esse irmão que você tem orgulhoso por que eu sei que você nasceu para ser alguém, é em outra vida estaremos juntos então eu prometo ser o irmão que você merece, para sempre seu irmão”

 PPS: “Não tenha medo de ir atrás do que você ama meu docinho.”

Eu me sentia um caco lendo essa carta, soluçando eu abraço o papel quase sentindo meu irmão, a culpa não foi dele foi da vida, ele sempre vai ser meu herói seja lá onde esteja, limpando meus olhos eu começo a rir lendo a ultima frase dele passei a vida toda sentindo medo receio, é agora? O que eu ia fazer?

Um estalo veio na minha mente, á culpa não foi dele! A culpa não foi do Justin!

[...]

Continua...