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História Meu adorável (e desprezível) Dragneel-kun - Sobre jogos mentais com a presidente do conselho estudantil.


Escrita por: OitoKuji

Notas do Autor


Deu vontade de postar hoje, aproveitem a leitura.

Capítulo 3 - Sobre jogos mentais com a presidente do conselho estudantil.


Fanfic / Fanfiction Meu adorável (e desprezível) Dragneel-kun - Sobre jogos mentais com a presidente do conselho estudantil.

— Garoto fofo, me desculpa. É sério!

— ...

— Juvia acha que Natsu-san não está bem.

— Eu estou ótimo, Juvia-san. Não tem o porquê de se preocupar comigo.

— Se você diz, Juvia acredita.

— NATIÇU! Eu pedi desculpas! Por favor! Além disso, você vai ter que falar comigo naquele meu pedido que você aceitou!

Oh. Um pedido. O que era, Mavis? Continue falando! O que você pediu que eu aceitei? 

— ...

— Você é teimoso, Natsu.

Ela aponta a língua pra mim e infla as bochechas. Quem deveria ficar chateado sou eu, sua pequena e demoníaca anã.

— Bom dia, meus infelizes alunos.

Enquanto pensava em qualquer forma de sequestrar uma pessoa de meio metro e mandar pro Saara, o professor apareceu.

O professor tinha algumas cicatrizes, a cor de seu cabelo era ruivo e seu olhar parecia o de alguém que não tinha medo de nada nesse mundo. Tenho setenta por cento de certeza que ele é ex-oficial militar. Por algum motivo, ele me parece bem incomodado comigo. Seus olhos não param de olhar pra mim. Será que ele é gay? Será que ele quer viver um romance proibido entre professor e aluno comigo?

Oh.

Sinto muito, professor. Eu não sou gay. Realmente me desculpe não corresponder seus doces sentimentos proibidos. 

— Você entendeu tudo errado, garoto.

Como se ele soubesse no que eu estava pensando, ele disse essa única frase com seus olhos ainda direcionados a mim. Ok, esse homem me assusta.

Pare de me olhar, professor assustador.

Após todos prestarem atenção na voz dele que estava falando comigo, todos os outros me olharam. Ah... Atenção desnecessária. Isso é uma falha do plano.

Com essa atenção desnecessária que o professor provocou a mim, podemos dizer que metade dos alunos da sala, que foram os que observei, vão ficar em guarda antes de falar comigo. Já a outra metade, eu não sei. Não observei eles ainda.

Isso é um problema. Não posso conversar com os outros se eles estiverem em um modo defensivo. Desconhecido-sensei, você me deixou numa posição delicada. Mas... Não é nada que eu não posso resolver.

Pelo tom da voz dele, a informação que ele tem para ficar me observando não é uma coisa ruim. Se não é algo ruim, podemos descartar a possível ligação de notícias ruins a mim. Isso é bom.

Mas!

Nos deixa com duas opções restantes. Ele viu minhas intenções e as entendeu. O que quer dizer que alguém pediu para ele me observar. A questão é: Quem?

Esse homem não parece do tipo que obedece até mesmo aos seus superiores, então quem o mandou aqui pra me observar. Uma questão difícil, não?

Mas eu dou um jeito. Eu sempre dou um jeito de ficar um passo frente de todos.

— Qual é o seu nome, professor?

Com um sorriso um pouco acanhado devido a minha falsa personalidade tímida, eu o questiono com uma pergunta que ele não esperava.

Mas, Natsu... Como você sabe que ele não esperava?

Ah... Ele tá com uma expressão surpreso no rosto agora. Agora ele voltou ao normal. Pobre professor, acha que eu não percebi que isso é praticamente um teste? Pensou que sua personalidade e figura opressora ia me fazer ficar nervoso?

Tsc.

Quem quer que seja que te mandou aqui... Me subestimou. É fácil perceber que ele queria que eu o questionasse sobre o porquê de ficar me observando. Isso resultaria em falha. Um total e grande falha. A pessoa que está por trás disso quer testar a minha capacidade.

— Gildarts.

O homem ruivo respondeu com um pouco de raiva em sua voz. Claro que foi quase imperceptível, mas nada passa despercebido por mim.

Sim... Eu sei que sou um pouquinho narcisista. Tipo, bem pouco mesmo.

— Obrigado, Gildarts-sensei. Meu nome é Natsu Dragneel.

Ele não fala nada e apenas acena a cabeça em cumprimento a mim.

Depois de falhar em me fazer de bobo nesse teste estúpido, acho que ele ficou um pouco magoado por não conseguir vencer de um adolescente.

Heh.

Isso é até que divertido.

Mas antes da diversão, vem o prazer de vencer. O sabor da vitória que me embriaga e me deixa leve. Só precisamos descobrir o tal do quem pra sabermos o objetivo desse teste.

E como começamos a investigar isso primeiramente?

Bom... Com algo bem simples. O nome de alguém. Não perguntei o nome de Gildarts apenas pra despistar ele. Eu preciso do nome dele pra isso.

E não contem a ninguém o que eu estou fazendo. Isso é ilegal.

Pegando meu celular do meu bolso, abro um documento que só alguém da supervisão dessa escola teria. E como eu tenho isso?

Esse é um conselho a vocês: Não deixem seu irmão NEET sem uso.

Zeref não sai do quarto, mas às vezes eu realmente sinto o amor de irmão dele que ele sente por mim. Claro que depois de ele me fazer pagar dois jogos bem caros pro meu dinheiro que guardo todos os anos.

Quem não teria um amor de irmão mais velho quando seu irmão mais novo gasta parte do seu precioso dinheiro pra comprar jogos para você, um NEET?

Bom. Eu realmente precisava desse documento que ele conseguiu, então valeu a pena.

O documento tinha dezenas de páginas. Havia fotos e várias coisas escritas. Fotos de todas as pessoas desse lugar, desde o último calouro ao diretor. Tudo estava aqui. Isso aqui era o meu bem mais precioso no momento. Não só porque eu poderia saber em quem avançar pra conquistar tudo nesse lugar, mas havia também textos e informações preciosas sobre cada pessoa desse lugar.

Mas ainda não é o melhor de tudo!

Zeref como um irmãozinho competente, além de me dar acesso ao arquivo offline desse documento, também me deu acesso ao arquivo da nuvem que semanalmente é atualizado com informações novas, relações que os alunos fizeram com todos os outros e até mesmo consultas na Dra. Ur.

Isso é considerado um crime. Mas quem sou eu pra falar disso, né? Além de tudo, eu realmente acho que essa Ur não sabe da existência dessas câmeras na sala dela.

Essa escola é assustadora.

Voltando ao nosso plano principal: O “quem”!

Fui até a barra de pesquisa pesquisar por Gildarts. Havia vários arquivos que apenas citavam o nome dele, mas apenas um com o nome do mesmo no título. Abri o arquivo e a foto dele apareceu. Ele parece jovem nessa foto e não muito carrancudo como hoje.

Rolei pra baixo e fui lendo as informações que tinha sobre ele naquela página do precioso documento que me custou um 3DS.

Meus olhos param em um lugar, mais especificamente em um nome.

Cana Alberona, filha de Gildarts.

Clico no nome dela que me direciona pra outra página, dessa vez com a foto dela. Ela é bem atraente... Você deve sofrer, professor. Minhas condolências, sensei.

Volto a analisar o perfil de Cana Alberona. Dezesseis anos, está no segundo ano do ensino médio, tem um hábito irritante de beber escondido de acordo com a página dela. Foi suspensa cinco vezes por estar bebendo bebidas alcoólicas na área da escola.

Eu realmente sinto pena de você, sensei. Você deve ter uma vida difícil.

Depois de me acabar de rir de Gildarts por dentro, eu finalmente encontro o que eu queria.

Cana Alberona é membro do conselho estudantil. Cana Alberona, assistente pessoal da presidente Mirajane.

Aqui temos o nosso quem. Mirajane Strauss. Filha mais velha dos Strauss, presidente do conselho estudantil e considerado por muitos, a doce e demoníaca Mirajane.

Você é quem mandou Cana convencer o seu pai a me testar, não é?

Interessante, Mirajane Strauss... Qual o seu interesse em mim?

Perguntas que provavelmente não vão ser respondidas hoje, mas acho que já posso avisar o resultado do nosso joguinho a Gildarts que contará a Cana Alberona que informará Mirajane Strauss.

O joguinho de hoje foi divertido. Ao som do primeiro sinal do dia e fim do primeiro horário, eu me levanto, desligando a tela do celular, e vou até a mesa de Gildarts que já havia se levantado.

— Posso ajudar, Dragneel?

Uuh... Me chamando pelo sobrenome, alguém ficou magoado.

— Avise ela que estou disposto a conversar a qualquer hora.

Sorrindo satisfeito, vejo a expressão dele se contorcer a uma de raiva e surpresa.

— Você é bem confiante, Natsu Dragneel.

— Obrigado, Sr. Alberona.

E mais uma vez aquela expressão, única e que me deixa extremamente feliz, de surpresa se forma. Ele range os dentes de raiva olhando pra mim. Ele está conversando comigo em direção da parede, então nenhum aluno consegue ver a expressão de raiva que ele faz. Isso é uma pena.

— Você...

— Avise sua filha, Sr. Alberona. Eu aceito conversar com a senhorita Strauss.

Ele fecha ainda mais a sua cara e suspira de raiva. Parece que o hábito de Mavis tá se espalhando. Oh...  Cadê aquela loira irritante?

Ele não responde a minha confirmação e sai da sala.

Eu, também como uma vítima de Mavis, suspiro vitorioso. Gildarts era fácil de ler e era divertido o irritar. Espero ter mais chances como essa.

— NAAAAAATSUUUUUUU!

Uma anã pula nas minhas costas enquanto eu olhava para a porta da sala. Sua loira desgraçada, me deixa! Logo quando estava me sentindo todo vitorioso, sua presença arruinou tudo, Chibi do caralho!

— Olá, Mavis-chan.

— Qual é desse tom desanimado?

— Não é um tom desanimado.

— Eu definitivamente sei o que é um tom desanimado, garoto fofo.

— Mas eu não tô desanimado.

— Sei, sei... Pode chorar no meu ombro, Natsu-chan. Pode derramar todas suas lágrimas no meu ombro amigo.

SUA MALDITA! VOCÊ TEM CORAGEM DE FALAR ISSO DEPOIS DE RECUSAR MINHA LINDA DECLARAÇÃO DE AMIZADE! EU VOU TE MATAR, MAVIS!

— Eu tô bem.

EU QUERO TE ENVIAR PRA BEM LONGE DAQUI, SUA INFELIZ.

— Tem certeza, Natsu-chan, meu grande amigo?

EU VOU TE ENTERRAR VIVO, SUA CHIBI!

— É... Sim, eu tô bem.


Notas Finais


Obrigado por ler!
Até depois.


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