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História MEU AMADO INIMIGO (TaeKook) - Capítulo 9 - Pensamento suicida.


Escrita por: Vkooka_0007

Notas do Autor


🟧Volteiiiii! Peço mil perdoes pela demora. É que estou fazendo um trailer para a fic e como é meu primeiro trailer tá dando merda! Mas agora parece que vai! 🤣

Também estou escrevendo outra fic do meu otp Taekook ! É sobre vampiros. Postarei ela hoje a noite juntamente com o próximo capitulo dessa fic!

Enfim, chega de enrolação e Boa leitura! 📚

Capítulo 10 - Capítulo 9 - Pensamento suicida.


Fanfic / Fanfiction MEU AMADO INIMIGO (TaeKook) - Capítulo 9 - Pensamento suicida.


  O BEIJO estava ainda mais quente, Taehyung puxava o cabelo do alfa um pouco mais forte e Jungkook se agarrava a cintura do ômega como se aquela fosse sua única salvação. Seus pulmões implorava por ar, a famosa falta de ar se fazia presente, mas ambos não queriam dar um fim ao ósculo.

Apesar de se odiarem, aquele beijo estava gostoso até de mais para ter um fim. Sem perceber, Jungkook desceu suas mãos para as nádegas grandes e durinhas do Kim. Que ao sentir uma pequena pressão em suas nádegas, arregalou os olhos e mordeu a boca de Jungkook fortemente fazendo o mesmo cambalear para trás.

Feito isso, desferiu um tapa um tanto forte no rosto do alfa, fazendo o rosto do Jeon virar para o lado esquerdo. Este que fechou os olhos em raiva e virou o rosto lentamente na direção do ômega.

— Ficou louco, Kim?! — Taehyung imediatamente extremesseu. O olhar de Jungkook não estavam nada amigáveis, o timbre que o moreno usara o assustou, Jungkook não havia gritado, pelo contrário. Falara calma e grosseiramente.

E isso com certeza o havia assustado ainda mais. Mas Taehyung não era do tipo medroso e que abaixa a cabeça para qualquer um somente por carregar o título idiota de alfa. Estava um pouco assustado? Sim! Mas não deixaria transparecer de forma alguma.

— Louco? Você ousa me beijar e ainda tem a cara de pau de me chamar de louco?! — questionou, desacreditado.

— Você me mordeu, seu idiota! — exclamou, passando a mão pelo pequeno corte que o ômega havia feito.

— E faria de novo! — disse, fazendo Jungkook o fuzilar com o olhar. — Isso é o que você merece por ter me obrigado a te beijar. — disse, fazendo Jungkook sorrir.

— Obrigado? Eu? — gargalhou — Que eu saiba eu não te obrigue em momento algum. Além do mais, uma boca só não beija, Taehyung. — sorriu ladinho. — E devo dizer que a sua fez um ótimo trabalho. — provocou.

Taehyung rapidamente sentiu seu sangue ferver, avançou em cima do alfa para lhe dar mais um tapa, mas Jungkook foi mais rápido e segurou seu braço.

— Não ouse me bater novamente, caso contrário não irei deixar barato. — ameaçou.

— E o que o digníssimo alfa irá fazer?— debochou. — Me bater? — provocou, fazendo Jungkook negar desacreditado.

— Jamais. — respondeu. — Só não teste minha paciência, porque como qualquer coisa nesse mundo... — fitou Taehyung, este que não ousou abaixar a cabeça perante a ameaça. — Ela tem um limite.

— Sério? Eu não poderia ligar menos para sua paciência. — debochou. — A propósito, largue meu braço, está me machucando.

Segundos se passaram, os dois Lúpos se encaravam mortalmente. Jungkook estava frente a frente com Taehyung, apesar do aviso firme do outro, Jungkook não soltou seu braço, apenas afrouxou o aperto. O alfa imediatamente franziu o cenho assim que Taehyung começou a rir do nada.

“Esse cara é louco”... – pensou.

— Sabe, Jeon? Eu não conheço seus truques, mas eu nunca pensei que fosse chegar a esse ponto. Agora... — sorriu, enquanto negava com a cabeça. — Me beijar? Somente para me irritar? Isso foi baixo até para você.

Jungkook estava confuso, não estava entendendo o que Taehyung estava insinuando, em segundos o alfa fechou a cara, havia entendido e não gostara nem um poquinho da insinuação do outro. Ele jamais beijaria Taehyung somente para irritá‐lo. Na verdade nem sabia ao certo o porquê de tê-lo beijado, talvez pelo sorriso traiçoeiro de Taehyung, não sabia ao certo.

Havia se deixado levar pelo sorriso inocente e o olhar profundo do Lúpos, mas agora, mais do que nunca, estava começando a se arrepender.

— Para te irritar? — questionou, descrente. — Quer saber? Tem razão! Foi mesmo para te irritar, eu queria algo te irritá-sse muito, e sabe por que? Porque eu te odeio! — exclamou irritado. Jungkook jamais faria isso, mas Taehyung havia o irritado com suas insinuações. 

— Isso não é novidade para mim, querido. Até porquê eu também te odeio. — disse. — Você finalmente resolveu mostrar as garras não é, Jungkook? Sabe, eu sempre me perguntei até quando duraria essa sua pose de bom moço. — Jungkook o fuzilou com o olhar.

Era Isso que Taehyung pensava? Que estava se fazendo de bom moço esse tempo todo? Não havia feito absolutamente nada que fosse contra seus princípios e Taehyung ousava insinuar que o alfa havia o beijado apenas por vingança? Apesar de odiá-lo, jamais faria isso! E essa insinuação, de fato, havia sido o estopim para Jungkook. 

Já que Taehyung tinha total certeza que o alfa era baixo, por que não ser? Havia cansado de tentar se justificar, apartir de agora faria jûs ao que Taehyung insinuou, apartir de agora, daria um motivo para o Kim o chamar de “baixo”.

— Pense o que quiser, ômega, até porque eu cansei. Cansei de bancar o “bom moço” como você diz. Seus minutos de paz estão contados, Taehyung. Eu vou fazer questão de tornar sua vida um verdadeiro inferno, começando por hoje! — proferiu sério, logo dando as costas para o ômega, que encarava o alfa partir com fogo nos olhos.

Havia acabado de cutucar a onça com a vara curta. Era melhor se preparar, por que conhecia Jungkook com a palma de sua mão e tinha absoluta certeza que o alfa faria jûs a ameaça.

[•••]

Irritado. Era assim que Jungkook se sentia no momento. Como Taehyung ousava pensar aquilo de si? 

— Idiota... — murmurou. Já podia ver a sala que estava anteriormente 

— E então, como foi lá? — indagou SunHee. — O que achou do jardim, Jungkook?

— Amei.— respondeu. — Apesar das mudanças o jardim não deixou de perder sua essência. Mudou muitas coisas, mais ainda assim continha igual. — sorriu, fazendo todos presentes no local sorrirem em compreensão. 

Aquele jardim carregava consigo inúmeras lembranças da infância dos garotos — agora homens —, que costumavam brincar e se divertir de diversas maneiras naquele ambiente tão natural. Todos sentiam falta daquela época, principalmente das brincadeiras. 

— O que é isso na sua boca, Jungkookie? — indagou Jimin. Observara a boca do alfa assim que este sorriu e avistou um leve inchaço naquela região, notou também que o lábio sangrava levemente.

— Ah, isso? — sorriu sem graça. — Digamos que eu me animei de mais com as lembranças que vieram à tona e acabei descontando na minha boca. — mentiu. Não gostava de mentir, mas o que poderia dizer? Não poderia simplesmente falar que havia beijado o ômega irritante — este que retribuiu o beijo e depois o estapeou fortemente, um dos piores tapas que já havia recebido e que estava ardendo até aquele exato momento.

Antes que Jimin questionasse sobre seu lado vermelho do rosto — algo que também notara por ser observador —, foi interrompido por uma figura visivelmente putassa entrando pela sala.

— O que foi, Tae? Por que está com essa cara de quem comeu e não gostou? — indagou sorridente. Taehyung, por outro lado, apenas o olhou com raiva no olhar, algo que nem ao menos se deu ao trabalho de esconder.

— Nada. — respondeu seco e Jimin se calou. Pela raiva nítida no olhar do ômega e seu tom de voz totalmente arrogante, todos presentes já haviam entendido o que acontecia ali.

Haviam brigado de novo...

— Olha, eu não vou falar mais nada porque já estou cansada de dizer coisas que entrem por um ouvido e sai pelo outro. — disse SunHee, se referindo a possível briga que os Lúpos certamente tiveram no Jardim. 

Estava cansada da briga não tão infantil assim dos dois, mas não poderia dizer mais nada, até porque nem um dos dois ouvia. 

— Enfim, seu avô ligou enquanto vocês estavam no jardim, filho. Ele disse que está morrendo de saudades. — comentou, o moreno logo sorriu largo com a notícia. 

— Eu também estou morrendo de saudades dele.

— Nós também! — o restante dos garotos presentes disseram em uníssono. 

— E é por isso que eu disse a ele que nós todos iremos visitá‐lo hoje. — informou, fazendo questão de dar ênfase na palavra todos para que Taehyung não retrucasse. Mas ao contrário do que esperava, o ômega apenas sorriu terno.

— Espera, quem é você e o que fez com meu Taehyung? — questionou Jin, fazendo todos rirem. — Passou cinco segundos e você não surtou, olha só! — disse divertido, logo vendo Taehyung sorrir e negar com a cabeça. 

— Eu não sou tão egoista assim, tá legal? Eu sei o quanto o vovô sente saudade de todos nós, assim como também sentimos dele. — sorriu.

Os garotos ali presentes tinham um enorme carinho por Sungdoo. O mais velho sempre brincava com todos na época em que ainda eram crianças, quando o mais velho vinha visitar sua filha SunHee, não tinha um dia sequer que ele deixasse de brincar com os garotos. 

“Aquele velho tinha alma de criança” — pensava Taehyung. 

Dentre todos, Sungdoo era o único adulto a brincar no meio de oito crianças. Querendo ou não, todos sentiam um enorme amor pelo mais velho. Sungdoo era o avô de todos os garotos presentes daquela sala. Assim como ele via todos como seus netos.

— Sabe quem o vovô iria adorar ver? — questionou Jin, atraindo a atenção do restante. — O tio Samuel. — proferiu, fazendo Taehyung sorrir mínimo em concordância e SunHee abaixar a cabeça. 

O ômega logo direcionou seu olhar a sua mãe. A mais velha continuava com a cabeça baixa e Taehyung teve a certeza que ela estava tentando se manter forte mas seu olhar triste e cabisbaixo a entregava. Depois da morte de Mark, SunHee ficara muito mal e Samuel apesar de sofrer também, sempre tentava tirá-la do poço de sofrimento que a mais velha se encontrava.

Mas SunHee não queria, ela queria sofrer. Queria porquê pensava que caso fosse feliz depois de perder seu primogênito, seria uma traição a Mark. Samuel nunca concordou com isso e sempre tentava ajudá-la. Mas como ajudar alguém que não quer ajuda? Samuel a entendia, entendia porque o amor de uma mãe é o maior amor do mundo. 

Ele havia somente colocado a semente em SunHee, mas quem trouxe Mark ao mundo havia sido ela, quem conversava diariamente e cantava para Mark enquanto ele crescia em sua barriga havia sido ela, quem sofreu as dores de parto havia sido ela, a primeira a ver aquele rostinho lindo havia sido ela, quem chorava horrores sempre que Mark adoessia era ela, quem sempre o ensinava a não levar as coisas para o lado violento era ela.

Tudo era ela...

Então tinha plena consciência de que apesar de amar Mark igualmente, SunHee era quem mais sofria com a perda. Era inevitável aquele sofrimento todo, afinal, Mark era o primogênito. O primeiro filho do casal. Óbvio que tinham o mesmo amor por Taehyung, mas como o Lúpos fora o segundo filho, os pais já sabiam o que fazer, como pegar, como cuidar, como educar. Com Mark não. Tiveram que aprender os dois juntos como era cuidar de uma criança.

A pior dor de uma mãe é perder seu filho. E Samuel sabia disso como ninguém, afinal, era o pai. Então mesmo sofrendo tentava arrancá-la do luto, mas SunHee não queria sair... E por esse motivo ambos discutia frequentemente.

Taehyung não aguentava mais ver aquela situação precária entre os pais. Era um dos que mais sofria pela morte do irmão e como se aquilo não bastasse, não queria ter que presenciar os dois brigando todo santo dia. Era carga de mais para ele...

Mas as brigas continuaram até chegar ao extremo e ambos resolveram se separar. Não que faltasse amor, até porque se amavam, mas Samuel estava cansado de todas as brigas com SunHee. E por mais que a amasse, as vezes só o sentimento não bastava. Queria ela, precisava dela. Mas a mais velha só se preocupava em sofrer sozinha quanto todos também sofriam. Ela era mãe, mas ele era o pai e Taehyung o irmão. 

Precisavam um do outro para superar aquilo. A morte de Mark deveria tê-los unido ainda mais, mas apenas fez com que a familia desabasse por completo. Taehyung era um dos que mais sofria, se sentia culpado pela morte do irmão, em sua mente havia sido ele quem matara o primogênito de seus pais. 

Então quando precisava do consolo dos dois para que lhes falassem que não havia sido culpa dele, apenas os escutavam brigando todos os dias. Querendo ou não, se sentia ainda mais culpado por aquilo. Como se não bastasse ter matado o irmão, ainda foi o culpado pela separação dos pais. Era isso que pensava. 

Até mesmo depois de anos Taehyung pensava assim, sempre se culpou por toda a desgraça que aconteceu a sua família. 

Sempre se culpava por tudo... 

Taehyung foi o que mais sofria e o que mais saiu gravemente afetado por tudo o que aconteceu. Mas ninguém via aquilo, apenas se procupavam com suas próprias dores. Taehyung não aguentava mais ter que lidar com toda culpa sozinho e por isso tentou se suicidar quando subiu até a mais alta ponte e se jogou do alto indo de encontro com o mar. Queria morrer.

Mas graças aos céus, todos os garotos estava lá o observando de baixo, viram o ômega subindo, mas jamais pensaram que ele fosse se jogar. Pensavam que Taehyung apenas queriam ver o mar do alto. Mas não, o Lúpos apenas subiu ate o topo, olhou para baixo enquanto via um dos primos tirar o foco da câmera do mar e direcionar apenas para si. Taehyung apenas sorriu fraco e tornou a olhar para o mar, dessa vez seu olhar transbordava firmeza em sua decisão, então passou os dedos pelo nariz e deu passos para trás antes de correr firmemente e pular da ponte.

Ele queria morrer, e ia, se não fosse por Jungkook. O alfa ao perceber a intenção do mais velho rapidamente se jogou no mar e nadou até o ômega, este que se encontrava se debatendo dentro d'água e quando sentiu a presença do alfa, parou de se debater e virou o rosto para trás, dando de cara com Jungkook. Depois daquilo Taehyung havia desmaiado e quando acordou, percebeu que não estava morto e que o alfa irritante havia o salvado de morrer afogado. 

Talvez fosse por isso que Taehyung odiava tanto Jungkook. Talvez fosse porquê Jungkook havia o salvado ao invés de deixá-lo morrer.

Por que era isso que Taehyung queria. 

Morrer...






Notas Finais


Tenso... Mas está aí pessoal. Contei um pouco do pq do Tae ter tomado a decisão de se matar e também sobre o pai do Tae que certamente vcs notaram que não havia aparecido ainda na fic.

Isso é muito triste e infelizmente pessoas resolvem se matam por isso, por não aguentar a pressão e sofrimento sem ter ninguém lá para o consolar ou ajudar. As pessoas só se importam com seus próprios problemas e sofrimentos e não estão nem aí para os outros. E é por isso que infelizmente muitas pessoas se suicidam, por se comparem por tudo e não aguentar tanta pressão sozinha.

E as vezes, a família está lá e tudo o que a pessoa precisa é que alguém chegue e diga que está tudo bem. Mas infelizmente muitos pais não percebem e por isso acabam perdendo seus filhos.

Nunca passei por isso mas entendo perfeitamente. Gente, depressão não é frescura como muitos dizem. É algo muito sério! Se vcs conhecem alguém que passa por isso, converse com ela, anime ela mesmo que ela não esteja afim. As vezes tudo o que ela precisa é alguém que a escute.

E se alguém que estiver lendo, passa por isso, por favor. Peça ajuda a algum familiar, não se cale e deixe as coisas como estão. Não tente sofrer sozinha. Sei que a maioria se cala pq sabe que hoje em dia ninguém mais quer escutar.

Mas saiba que tem muita gente no mundo que está aqui caso precisarem, alguém com quem possam conversar, e eu sou uma delas! 🤗

Beijos e até o próximo capítulo! 😘

I PURPLE YOU! 💜


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