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História Meu amado sensei - Formatura


Escrita por: _Wisteria_

Notas do Autor


Hey, mina-san! Penúltimo capítulo! hehehe
Vamos ver o que acontece! :3

Capítulo 29 - Formatura


Depois de um semestre cheio de muitas emoções, enfim chegou o dia da formatura. Naquela manhã, Kanae aguardava ansiosa o resultado da bolsa. Ela andava de um lado para o outro na sala, enquanto era assistida pelas irmãs.

— Mana! Você vai abrir um buraco no chão! — resmungava Shinobu.

— Eu quero parar, mas é meu futuro, não é? Eu estou nervosa! — disse a mais velha.

— Vai dar tudo certo! — disse Kanao.

De repente, a campainha tocou.

— Eu abro! — disse Kanao.

Ao abrir a porta, ela se deparou com Inosuke, que segurava um bebê nos braços. 

— Bom dia! — cumprimentou o garoto.

— Ow! É sua irmãzinha?! Que fofinha! — disse Kanao.

Shinobu teve sua atenção tomada pela cena, porém decidiu não se aproximar. Já havia invadido espaço demais daquela família.

— Essa é a Naomi. Não é linda? Eu disse que ia trazer para você conhecer. 

— Ela é fofa! Olha! Os olhos dela parecem arco-íris! 

— Ela tem os olhos daquele idiota… — resmungou Inosuke.

— E o que sua mãe decidiu? — perguntou 

— Ela ainda está castigando ele. Ele saiu de casa e está morando em outro lugar. Entretanto, ele vai visitar a bebê todo dia. Acho que ela vai acabar cedendo, pois ela gosta muito dele… Sabe, ele parece bem diferente de antes… Está até mais legal! Ah, bom dia, meninas!

— Bom dia, Inosuke! — cumprimentou Shinobu.

— Bom dia! — disse Kanae.

“Bem… Espero mesmo que ele pretenda mudar…” — Shinobu pensou.

— Eu vou entregá-la para minha mãe agora. Já volto. — Inosuke foi até o carro, ajeitou a criança na cadeirinha e se despediu da mãe.

— Ahhh! O e-mail chegou! — gritou Kanae.

— Abre isso de uma vez! Vamos saber o que aconteceu!

— E se eu não tiver passado!? Ai, não! — disse Kanae.

— Só vai saber se abrir logo! — disse Kanao.

Kanae abriu o e-mail, leu e começou a chorar.

— O que foi?! Deu errado?! — perguntou Shinobu.

— Fala, mana! — insistiu Kanao.

— Eu… eu consegui! Eu passei! — disse Kanae, que chorava, emocionada.

— Ahhh! Parabéns, mana! — gritou Shinobu.

— Conseguiu! — gritou Kanao.

As três irmãs se abraçaram na sala e Inosuke apenas sorriu com a cena. Tanjiro chegou em seguida e ficou sem entender o que estava acontecendo.

— E para comemorar, nós vamos comer pizza depois da formatura! — disse Kanae.

— Eba! — gritou Kanao. 

— Vocês podem vir também, meninos! — disse Kanae.

— Legal! — comemoraram Inosuke e Tanjiro.

Após alguns minutos, Sanemi ligou para contar que Genya também havia sido selecionado. Enquanto ela falava ao telefone, a campainha tocou novamente e quando Shinobu abriu, seus pais estavam na porta.

— Pai! Mãe!

— Oi, meus amores! Que saudades! — disse a sra Kochou que abraçou a filha.

— O que é toda essa animação? — perguntou o sr. Kochou.

— Paizinho! Eu consegui a bolsa para a escola de dança! 

— Oh! Que notícia maravilhosa! — Os pais a abraçaram e eles ficaram conversando na sala, enquanto Kanao foi com os outros dois para a cozinha.

Enquanto isso, os pais de Mitsuri haviam chegado e conversavam com Mitsuri, enquanto lanchavam alguma coisa. 

— Então, como estão as coisas, Mitsuri? Já fez sua matrícula na universidade? — perguntou Yasu, o pai dela.

— É que… eu estou esperando o Obanai saber onde vai ficar… Eu não quero ficar longe dele, paizinho.. — ela contou, envergonhada.

— Ah, minha filha, mas ficar longe não quer dizer nada! — falou a mãe dela.

— Eu não quero! Vai ser difícil para mim, mãezinha! Eu vou ficar triste se isso acontecer! — Mitsuri começou a choramingar.

— Calma, calma! Não precisa ficar nervosa! Eu acho que posso ajudar vocês nisso. — falou Yasu.

— Como, paizinho? — ela perguntou.

De repente, a campainha tocou e Obanai apareceu.

— Bom dia, Obanai! Estávamos mesmo falando sobre você! — falou Yasu, que cumprimentou o rapaz com um tapão nas costas.

— Bom dia! Espero que seja uma coisa boa… — disse o Obanai, controlando a careta no rosto após a pancada..

— Na verdade, eu tenho uma proposta para você. — falou o pai da garota.

— Estou ouvindo...

— Obanai, você não se interessaria em dar aula em uma universidade? — perguntou o pai dela.

— Universidade? Eu não cheguei em pensar em algo assim… — contou Obanai.

— Então, um amigo meu  que é reitor está procurando um professor para o setor de biologia. Eu posso entrar em contato para você, se quiser.

— Bem… Eu acho que pode ser algo interessante. Eu vou aceitar.

— Ótimo!

— Hã!? E que universidade é essa? — perguntou Mitsuri.

— A do leste. Não era lá que você queria estudar a princípio?  — perguntou o pai.

— Sim! Essa mesmo! — ela confirmou.

— Bem, então, já que vocês pretendem ficar juntos, seria uma boa opção para o Obanai.

— O que acha, amor? — perguntou Mitsuri.

— É uma boa ideia, afinal! Vou tentar! — disse Obanai.

Durante a tarde, foi a vez de Gyomei resolver o seu futuro. Ele foi até uma universidade local e visitava a quadra de vôlei. Ele conseguiu uma bolsa de estudos por causa do esporte e representaria a instituição futuramente. Quando ele chegou ao local, se deparou com um rapaz bem alto, esguio, com um rabo de cavalo e mechas esverdeadas nas pontas. Ele tirava a camisa bem na hora que Gyomei chegou, exibindo seu tórax sarado.

— Eu vim para o paraíso! — sussurrou Gyomei. Ele passou as mãos pelos cabelos, deu uma ajeitadinha no short e se aproximou. — Uau! Eu não sabia que ia tanto boy babadeiro aqui! — ele falou ao encarar o rapaz, que sorriu.

— Amore, aqui o babado é certo! — disse.

— Umm… Adoro! Não vou ficar sozinho no vale! Qual seu nome, boy? — perguntou Gyomei.

— Gyutaro, reizinho. Você é aluno novo? — ele passou as mãos pelos cabelos.

— Eu começo daqui dois meses. Eu sou ponta! — ele disse e esticou o braço para ele.

— Eu sou o levantador. — Gyutaro correspondeu.

— Você faz mesmo as coisas levantarem, querido?! — debochou Gyomei.

— Você nem faz ideia! — brincou o outro, que piscou um dos olhos. — Vem, vou te apresentar ao resto do time! — ele passou o braço pelo pescoço de Gyomei e o levou até os outros jogadores.

No restante do dia, as famílias ficaram organizando as coisas para a formatura e quando chegou a noite, lá estavam todos presentes na cerimônia de encerramento da Kimetsu Academy. Os senseis estavam sentados na mesa solene, enquanto Ubuyashiki direcionava-se para o microfone. Os alunos estavam sentados em cadeiras enfileiradas.

—  Ai, gente! Nem acredito que esse dia chegou! É nosso último dia oficial na escola. —  disse Kanae, empolgada.

—  Uahhhh! Eu vou sentir saudades de ver vocês todos os dias! —  choramingava Mitsuri.

—  Vai borrar a make, louca! Por que tanta choradeira? — disse Gyomei.

— Eu não sei! Qualquer coisa eu choro agora! — disse Mitsuri.

— Para de chorar!  Fique feliz, pois a formatura é sinal que vencemos! —  disse Gyomei.

—  Eu sei, mas eu estou emocionada! — ela tentava secar as lágrimas.

—  Oh, Mitsuri! Você sempre sendo fofa! —  disse Shinobu. Ela olhou para a plateia, onde Kanao estava acompanhada por seus pais, Tanjiro e Inosuke. —  Kanae, depois disso, vamos apresentar nossos namorados oficialmente. Está nervosa?

— Ah, claro que não! Eu já estava ansiosa por isso! O interessante é que eles vão conhecer a família do Sanemi também! —  ela disse e acenou para Shizu, que estava acompanhada de Genya e os outros irmãos de Sanemi.

— Será que eles estão nervosos lá em cima? —  perguntou Shinobu.

—  Acho que sim!

Na mesa solene, Sanemi notou que Tomioka estava inquieto.

— Para de tremer essas pernas um pouco! —  resmungou.

—  Você não está preocupado? Vamos conhecer os pais delas hoje! —  sussurrou.

—  Relaxa. Não temos como prever se eles vão gostar de nós ou não. Só deixa acontecer. —  disse Sanemi.

—  Boa sorte para vocês! —  desejou Obanai.

—  Você já parece bem próximo deles. — comentou Sanemi.

—  Sim! Até já estou resistente aos tapas dele. —  contou.

—  Ei, pessoal! Olha! Ali é a Nakime, a namoradinha do Sabito—  sussurrou Tomioka.

—  Oh! Se deu bem, amigo! —  comentou Obanai.

— Vão à merda! Ela não é minha namorada! É só… um esquema... — resmungou Sabito.

—  Boa noite, estimados alunos. Esse foi um ano de muitos desafios, porém também de muitas vitórias. Eu me sinto plenamente feliz de ter a presença de vocês aqui. Agradeço a presença dos familiares, pois sei os sacrifícios que vocês fazem para que seus filhos tenham uma boa educação. Bem, sem mais demora, vamos dar início a cerimônia.  — Ele disse.

Após os procedimentos padrões de solenidade, Shinobu foi chamada para fazer o discurso de despedida da turma.

“Ai, caramba! Quantas pessoas me olhando! Estou nervosa!”

—  Você consegue, Shinobu! —  ela ouviu alguém sussurrar.

Ela olhou para o lado e Tomioka fazia um sinal de positivo para ela. Ela sorriu para ele e limpou a garganta antes de falar.

— Boa noite à todos. Inicialmente, gostaria de agradecer a presença do nosso estimado diretor Ubuyashiki, dos nossos queridos senseis, familiares e a de todos os colegas presentes aqui. Eu prometo que serei breve. Então, eis chegada a hora da despedida. É hora de deixar para trás todas as experiências que vivemos aqui: das inúmeras vezes que o sinal tocou, das inúmeras aulas que assistimos, das poucas vezes que ficamos encrencados… Poucas vezes mesmo, ok? —  ela arrancou algumas risadas dos alunos. —  Esse é o momento da partida. É hora de darmos adeus a tudo que vivemos nesses anos escolares. Porém não fiquemos tristes, pois todo adeus é seguido de boas-vindas! Todos nós seguiremos um caminho novo, que pode ser assustador a princípio. No entanto, pensem nisso como um mundo de possibilidades em nossa frente. A partir de agora, poderemos finalmente abrir nossas asas e voar. Poderemos explorar tantas possibilidades, viver tantas novas emoções, fazer tantos novos amigos. Olha o tanto de coisa legal? —  ela segurou um pouco o choro.

—  Ah, mana! —  suspirou Kanae.

—  Uahhh! —  chorava Mitsuri, que era consolada por Gyomei, que já chorava também.

—  Eu apenas peço para que, mesmo que tenhamos que deixar tudo isso para trás para crescer, que cada um de vocês guarde em seu coração as boas lembranças que vivemos aqui: as alegrias, as descobertas, os amores e até mesmo digo que valhe a pena guardar o que deu errado, apenas por aprendizado. Nunca se esqueçam: dentro de cada nós, sempre viverá o espírito de determinação e a alegria de ter sido um estudante da Kimetsu Academy. Bem, meus caros amigos, fica aqui meu desejo de felicidade para vocês. Busquem alcançar o que desejam, amem sem pensar nas barreiras e o principal: vivam intensamente. Nos encontraremos pela jornada da vida. Obrigada. —  Shinobu encerrou seu discurso 

Os alunos aplaudiram com vontade e ela foi abraçada quando voltou ao seu lugar. Por fim, os canudos começaram a ser entregues, um por um e cada uma das meninas comemorou sua vitória. Porém ninguém esperava que Daki havia bolado um plano final para constranger Kanae, já que ainda estava chateada por ter perdido a atenção de Sanemi por causa dela.

Após a entrega dos canudos, um vídeo final, em que mostrava várias fotos da turma, começou a passar.

—Vivemos tantas coisas, amigas! Vou sentir saudades desses dias! — disse Kanae.

— Sim! Vou morrer de saudades de vocês! Prometam que vamos sempre nos falar, por favor! — disse Mitsuri.

— Com certeza! Sempre unidas! — disse Gyomei.

— Para sempre! — disse Shinobu.

De repente, elas ouviram a voz de Daki no fim do vídeo.

— Ah, e claro, não poderíamos encerrar sem revelar o maior segredo desse ano. Vamos descobrir quem é a borboletinha do amor.

— O quê? — disse Sanemi, assustado.

— Babadooooo! — gritou Gyomei.

"Essa não! Agora já era!" — pensou Kanae.

— Por que não perguntamos a Kanae Kochou o que ela tem a dizer sobre o assunto? — disse a voz de Daki e o vídeo acabou.

Todos ficaram em silêncio e olharam para Kanae.

— Ka-Kanae? Você? — perguntou Shinobu.

— Meninaaaa! Era você o tempo todo?!— disse Gyomei. Mitsuri ficou sem reação.

— É  que… é  que… — Kanae sentiu-se muito envergonhada e olhou para Sanemi. — Eu não quero falar sobre isso!

Kanae levantou da cadeira e saiu pelo corredor. Sanemi se levantou da mesa e foi atrás dela. 

— Espera, Kanae! — ele gritou.

Ela tentou correr, mas se atrapalhou com a vestimenta.  Ele conseguiu  segurar o braço dela.

— Me desculpa, eu devia ter dito antes! Não me odeie por isso, por favor! — ela dizia, quando ele a puxou e a beijou. Os alunos ao redor ficaram em choque  e depois começaram a assobiar e aplaudir a cena.

— Ahhhhh! Que escândalo! Eu gosto assim! — gritou Gyomei.

— Ahhhh! Que romântico! —  Mitsuri levou a mão até as bochechas, encantada.

— Hahahaha. Kanae, você é mesmo maluquinha! — disse Shinobu.

O diretor levou a mão até a testa e depois sorriu. Os pais de Kanae ficaram em choque, enquanto Kanao estava boquiaberta.

— Até que enfim alguma agitação nesse lugar. — disse Inosuke, empolgado.

Após o beijo, eles se abraçaram.

— Sa-Sanemi! Enlouqueceu? E seu trabalho?

— Eu não ligo. Eu não me importo que saibam que eu te amo.

—  Bem… como você já descobriu… eu… sou a borboletinha do amor! Fui eu que escrevi aquela fic! — Ela falou e fechou os olhos. Ela ouviu Sanemi ficar em silêncio. Kanae abriu os olhos devagar e o encarou. — Desculpa! Você deve estar bravo! Eu devia ter contado isso antes, porém não consegui!

— Sabia que só podia ser você, Kanae! — ele falou e sorriu.

 — Hã?  Co-como assim? Não vai ficar bravo?

— Quando eu descobri sobre a fic, eu fiquei furioso, pois achei que era alguém debochando de  mim. No entanto, quando percebi que era você, eu até achei interessante a forma que você me via. Claro, eu não queria ser comparado a um tarado descontrolado, mas tudo bem.

— Co-como você descobriu? E por que nunca disse nada?

— Eram muitas semelhanças, cenas familiares com as que vivemos juntos. A das meninas na caixinha de areia, em que elas construíram um castelo para protagonista. As gêmeas fizeram isso para você. Quando a minha cópia fajuta começou a matar, você estava chateada comigo. E por fim, você usou uma coisa no texto que eu só disse para você…

— Oh, nossa! Como fui óbvia. Hihihihi. E o que foi essa coisa?

— Quando ele diz que não podia ser seu príncipe encantado, mas que lhe faria sentir como uma verdadeira princesa. — contou Sanemi.

— De qualquer forma, desculpa. Eu não devia ter feito essa história. Entretanto, quando eu te vi pela primeira vez, te achei tão interessante e bonito. Não consegui resistir. Na verdade, ninguém deveria saber que era inspirada em você, mas eu falhei nisso. Você me perdoa?

— Claro que sim! — eles trocaram um longo abraço.

— Que bom que você não se irritou por isso. Eu estava com muito medo… 

— Claro que eu achei isso tudo muito estranho, porém não tenho porque ficar chateado com você. Ah! Só que isso não quer dizer que eu não te castigarei...

— Hã? Como assim?

— Como punição por me tornar um trepador descontrolado e um assassino, você vai ter que atender duas exigências.

— Hihihi. E o que seria?

— Primeiro, Silver deve morrer e a fic também. Chega dessa história! E segundo… — ele aproximou a boca do ouvido dela. — vamos ter que reproduzir todas as cenas sensuais da fic. Quero saber se elas são tão boas na vida real quanto são na escrita.

— To-todas?! Até a da cabine telefônica? — disse Kanae, surpresa.

— É melhor você torcer para a gente não encontrar uma por aqui! — ele brincou.

— Sa-Sanemi! — ela ficou com o rosto avermelhado e depois eles se abraçaram.

Daki ouviu todo mundo aplaudindo, ficou irritada e saiu, sem olhar para trás. 

— Hahahaha. O tombo foi real, queridinha! — debochou Gyomei.

Depois da cerimônia, Kanae teve que dar uma explicação rápida para os pais.

— Francamente, Kanae! Você tem cada ideia! — resmungava o pai dela.

— Desculpa, paizinho…

— Vamos conversar melhor depois. E você deve ser o namorado, suponho? — perguntou sr. Kocho.

— Sim, senhor. Eu me chamo Sanemi. — ele estendeu a mão e o pai dela o cumprimentou de volta.

— Converso com você depois também. E esses dois rapazes aí? — ele perguntou, direcionando o olhar para Tomioka e Tanjiro. O mais novo tremia-se e tinha o rosto avermelhado.

— Eu… me chamo Giyuu Tomioka. Sou o namorado da Shinobu.

— E… e-e-eu… me chamo… Tanjiro Kamado, senhor! — gritou Tanjiro, nervoso.

— Oh! Que rapazes adoráveis! Quero conhecer todos vocês! — disse a mãe das Kochou, que deslizou as mãos pelos rostos dos dois.

— É… Não tem jeito. Elas cresceram rápido demais. Bem, que tal irmos lanchar de uma vez? Todo esse alvoroço me deixou com fome! — disse sr. Kocho.

— Ótima ideia, pai! Vou só chamar meus amigos! — disse Kanae.

Enquanto isso, Obanai conversava com os pais de Mitsuri.

— Senhor Yasu, obrigado pela indicação. Vou fazer a entrevista na próxima semana.— disse  Obanai.

— Boa sorte! — disse o homem.

— Paizinho, como nós vamos nos mudar se ele passar, decidimos morar juntos! — contou Mitsuri.

— Hã?! Sem um casamento!? Não, não! Vamos rever isso! — disse o pai dela.

— Hahahaha. Querido, não pressione os dois. O importante é que ela tem alguém que a ama e que vai protegê-la! Sejam felizes! — disse Harumi.

— Mas, querida! 

— Sem mais! Vamos logo jantar! — disse Harumi, que puxou o marido.

Obanai e Mitsuri sorriram e se abraçaram.

Já Sanemi escutava as provocações dos irmãos.

— Hahahaha. Foi feito cena de filme! — dizia Genya.

— Foi que nem o príncipe faz com a princesa! — disse Teiko.

— Sim! Faltou só o cavalo branco! — comentou Sumi.

— Já chega, vocês aí! — bradou Sanemi.

— Hahahaha. Parem com isso! Não debochem mais do irmãozinho de vocês! — disse Shizu.

— Desculpa por isso, mãe… — ele disse, envergonhado.

— Ah, eu achei tão lindo! Uma verdadeira demonstração de amor! — comentou Shizu.

— Ah, não! A senhora também? — resmungou Sanemi e Shizu sorriu.

— Pessoal, vamos! Iremos nos reunir para jantar agora! — disse Kanae.

Antes de saírem, Kyojuro chamou Kanae para conversar.

— Me perdoa! Eu não sabia que ela ia fazer algo assim! Eu não deveria ter dito nada! — ele ressaltou.

— Eu estou tão decepcionada! Eu só espero que você aprenda com isso, Kyo. Desejo que você seja feliz pelo caminho que escolheu! — ela disse e se afastou.

Kyojuro ficou entristecido, no entanto, logo sentiu um braço o envolver.

— Tudo bem, amigão. Todo mundo tem direito de fazer escolhas ruins, às vezes. — disse Murata.

— É… Você tem razão… Eu vou falar com mais pais agora. — disse Kyojuro, que saiu com as mãos nos bolsos.

— Que barra… — comentou Murata.

De repente, ele sentiu alguém o abraçar pela cintura.

— Senpai! Eu vou ficar triste sem você aqui!

— Makomo?! — ele se virou para ela e segurou em seus ombros. — Não chore! Eu vou ficar triste assim! 

— Senpai, você é o mais legal de todos! Não quero ficar sem te ver! — ela disse.

— Mas quem disse que a gente não vai se ver? A gente pode se encontrar fora da escola! — disse Murata.

— É sério?!

— Claro que sim! — ele levou a mão até os cabelos dela e deslizou com delicadeza. Ela o encarou com os olhos mareados e gritou.

—  Eu te amo, Murata senpai! Quero que fique comigo para sempre! 

Murata a encarou, incrédulo, porém sorriu em seguida. Ele levou as mãos até o rosto dela e a beijou. Makomo ficou com a face ruborizada e suas as pernas faltaram. 

— Sen-senpai! Estou sem forças! 

Ele a pegou no colo e sorriu. 

— Obrigado por seu amor, Makomo. Prometo que vou cuidar de você. — ele disse e ela o abraçou.

— Eu sei que vai, Muzinho!

Uma grande celebração ocorreu naquela noite em dos restaurantes nas proximidades e marcou o último dia oficial na Kimetsu Academy. Um mês se passou desde o fim das aulas e novos caminhos se construíam para todos. 

"Purple e Silver corriam desesperados em busca de uma saída, porém foram encurralados pela gangue de Dakina. 

— E agora?! O que faremos? 

— Você deve fugir. Eu os distrairei.  — disse Silver. 

— Não! Eu não posso te deixar, porque eu… — dizia Purple,  quando ela foi atingida por um tiro nas costas.

— Purple! — Ele gritou, desesperado. — Não, por favor! Não morra!

— Eu sempre vou te amar, Silver… — Purple desfaleceu nos braços dele, o que deixou o homem enloquecido.

— Malditos! Morram! — Silver começou a atirar de forma descontrolada, derrubando alguns homens, porém foi alvejado por vários tiros. Ele caiu ao lado de Purple e segurou sua mão. — Me perdoa...

Dakine  se aproximou e deu o último tiro.

— Esse é seu fim, Silver. Boa ida para o inferno! Vamos, homens!.Temos muito a festejar! — disse a platinada.

E o que restou naquela noite gélida foi o cruel e frio silêncio."

 

— Pronto. Esse é o fim do Silver! — disse Kanae.

— Ótimo! Que ele não volte mais! — brincou Sanemi.

— Não voltará mais, eu prometo! Bem, hora de irmos. Nosso futuro nos espera! — disse Kanae, que fechou o notebook.

— Com certeza!! — ele falou, empolgado.

O grupo de amigos se reuniu no aeroporto para se despedir.

— Kanae, Sanemi, Genya, meus amores, que vocês façam uma boa viagem. — disse Shizu, emocionada, enquanto era abraçada pelos três.

— Vai ficar tudo bem, mãe. Me avise se algo acontecer. — disse Sanemi.

— Vou morrer de saudades, mãezinha! — disse Genya enquanto chorava.

— Cuide deles, Kanae! — pediu a mulher.

— Pode deixar! — ela disse.

— Uahhh! Amiga! Boa viagem! — disse Mitsuri.

— Arrasa lá fora, miga! — disse Gyomei.

— Obrigada, amigos. — agradeceu.

— Sanemi, sucesso lá fora. Me avisa se precisar de qualquer coisa. — disse Obanai, que abraçou o amigo.

— Boa viagem, Sanemi! Que você seja feliz! — disse Sabito.

— Sucesso para você também, amigos. Vou sentir falta de vocês! — disse Sanemi.

Shinobu e Kanao também choravam muito, enquanto eram consoladas por Tomioka.

— Boa viagem, mana! Mande mensagem quando chegar!

— Mana, eu vou sentir sua falta! — a mais nova parecia mais abalada.

— Ah, minhas irmãs lindas. Eu vou ficar com saudades! Mas eu venho sempre visitar vocês! — disse Kanae.

— É bom mesmo! — disse Shinobu.

— Boa viagem, Sanemi! Se cuida! 

— Valeu, Tapioca! — brincou Sanemi, que abraçou o amigo.

Os três acenaram uma última vez antes de irem para o embarque.

— É o início da nossa nova vida! — disse Kanae, empolgada.

— É sim! Estou empolgado. — disse Sanemi.

— Eu não vejo a hora! — disse Genya.

Na entrada do aeroporto, ainda ocorreram outras despedidas, já que Shinobu iria para sua universidade naquela tarde. Tomioka e ela passaram a  tarde juntos e ele a levou para a estação de trem.

— Bem, é isso… — dizia Shinobu, nervosa.

— Pois é…

— Se cuida por aqui. E vê se ajeita seu apartamento, come direito e trabalha com calma. — disse Shinobu.

— Pode deixar.

— E… eu… vou sentir muita sua falta.

— Eu também… Muita.

— E cuidado com essas aluninhas assanhadas! — ela resmungou.

— Isso não posso evitar.

— Hâ?! Como assim “não pode”? Olha aqui, não pense que vai ficar de gracinhas com essas garotinhas!

— Eu não posso evitar se elas gostarem de mim, no entanto, posso mostrar a elas algo que demonstre que meu coração já tem dona.

— Hã?! Como assim?! — perguntou Shinobu.

Tomioka ajoelhou, tirou uma caixinha do bolso e a abriu.

— Shinobu, quer se casar comigo? 

Ela ficou muito emocionada e começou a chorar muito.

— Tomioka idiota!

— Hã?! Você não gostou? Não quer casar?

— Claro que quero! Mas não tinha outra hora para pedir? Tinha que ser comigo indo embora?!  

— Hahaha. Eu queria causar impacto.

— Você causou um estrago! — ela gritou.

Ele sorriu e pediu mais uma vez.

— Casa comigo, Shinobu?

— Sim! — ela disse, aos prantos.

Ele colocou o anel no dedo dela, ela colocou o dele e eles trocaram um beijo demorado, até chegar a hora dele a ver partir.

— Vai ser bem chato sem minha encrenqueira favorita por aqui… — ele sussurrou.

— Vai ser difícil sem meu sensei rabugento… — ela sussurrou.

— Você não vai se livrar de mim tão fácil, então é melhor se comportar direitinho, Shinobu! — ele brincou.

— Estarei te esperando! — ela sorriu e eles trocaram mais um beijo antes dela partir e ele voltar solitário de bicicleta até seu apartamento.

Já no dia seguinte, Mitsuri e Obanai terminavam de levar as coisas para o carro. Eles pararam para olhar para os apartamentos.

— Ah… Nem acredito que vamos embora. Vivemos tantas coisas aqui… — disse Mitsuri.

— É verdade, mas temos muito para viver ainda. — ele ressaltou.

— Hihihihi. É verdade. Ah, eu fico triste quando as coisas chegam ao fim.

— Mas quem disse que isso é o fim?

—  E não é?

— Claro que não! Hoje é apenas o começo do nosso “felizes para sempre!” — ressaltou Obanai.

— Ah! Que lindo! — ela disse e o abraçou.

— Você está pronta para ir?

— Sim! Estou pronta.

Eles beijaram-se de forma afetuosa e entraram no carro. Todos partiram em busca de seus próprios sonhos, felizes por ter o amor como combustível principal. 


Notas Finais


Então, mina-san! O ano escolar acabou! :3
As aventuras chegaram ao fim!
Não fiquem tristes, pois teremos mais coisas ainda! :3
O final oficial é no próximo e depois teremos os extras! hehehe
Kisuus!


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