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História Meu amor chegou no inverno - Fanfic Hiccelsa - O resfriado é o melhor companheiro


Escrita por: maryMariin

Notas do Autor


Boa leitura ❤

Capítulo 5 - O resfriado é o melhor companheiro


Fanfic / Fanfiction Meu amor chegou no inverno - Fanfic Hiccelsa - O resfriado é o melhor companheiro

— Como é que a gente nunca pensou em procurar por aqui? - Indagou soluço inconformado.

— Pelo Santo iéti, nem nos pensariamos em vir aqui. - Exclamou cabeça quente.

— É... Em um buraco de javali até vai, mas aqui não, é quase uma ofensa ao povo viking. — Complementou Cabeça quente, olhando para a estranha tempestade de neve que havia dentro da caverna.

Soluço olhou para o rosto da platinada, ela estava um pouco mais corada que o normal e os olhos permaneciam fechados.

— Elsa? - Ele chamou receoso.

— Ela ainda não despertou? - Indagou Eret e o moreno deu de ombros.

— Ainda não, e já faz um bom tempo, será que devo acorda-la? - Indagou soluço, as mãos em volta da cintura da rainha inquietas.

Então ela abriu os olhos.

— A tempestade não é normal soluço, está densa de mais, está vindo de duas criaturas de dentro da caverna. - Disse Elsa abrindo finalmente os olhos, o moreno já estava ficando preocupado com a demora da garota a voltar.

Ele relaxou os braços, agora que ela conseguia se manter sentada em banguela.

— Pessoal cuidado, acho que estamos lidando com um fantasma da neve, se mantenham atentos! E fiquem próximos. - Gritou para o seu grupo de amigos.

— Fantasma da neve? - A loira indagou.

— É uma espécie dos dragões de gelo, mas em quanto ele não nos ver, não estaremos em problemas. - Explicou planando com banguela até a entrada da gruta.

— Bom é isso então, vamos entrando. - Soluço disse indicando a entrada da gruta.

— Eu entro primeiro, não quero ouvir seus ossos tremendo de medo na minha frente.- Zombou melequento sumindo em meio a tempestade com dente de anzol atrás de si.

— Primeiro as damas. - Disse Eret para Astrid que revirou os olhos com um sorriso:
— Ora que grande cavalheiro, estou até te estranhando. - disse antes de entrar sendo seguida pelo mesmo.

— Não se preocupa não soluço, comigo aqui não a nada a temer, vamos acordar esse engraçadinho e bota-lo para correr. - Disse cabeça dura e cabeça quente sorriu em cumplicidade.

— Eu ia dizer a mesma coisa. — Cabeça quente concluiu.

— É eu sei, por isso somos gêmeos, temos poderes que esses idiotas nunca vão entender, tenta falar comigo por telepatia de novo!

Soluço observou os gêmeos entrarem e olhou para Elsa e depois para banguela.

— Acho que agora é nossa vez banguela, a frente é toda sua. - Ele sinalizou para o dragão que entrou sumindo entre a neve.

— Bom eu vou esperar vocês aqui, alguém precisa ficar vigiando a saída.

— Para?

— Para... Que ninguém entre. - Ela explicou cruzando os braços.

— Sabe que você precisará examinar o alpha né?

— Isso não estava no contrato. - Ela respondeu.

— Não temos um contrato. - Ele a refutou cruzando os braços, ela abriu bem os olhos surpresa.

— Oh é mesmo, neste caso. - Ela mexeu os dedos é um papel com várias letrinhas surgiu em frente à Soluço.

— Pronto, pode apenas dizer sim, que eu assinarei por você. - Ela disse e o observou ler tudo rapidamente.

— Café da manhã na cama? Isso... Você tinha isso? - Ele recusou incrédulo. - Não, nem pensar mocinha isso não vai acontecer.

Ela o olhou nervosa e ele suspirou.

— O que acha de fazermos isso de modo amigável Hum? - Estendeu a mão.
— Pode apertar ela se estiver com medo.

Ela exitou e olhou para a mão estendida.

— Na verdade eu não quero entrar, acho que vou acabar estragando tudo. - Ela murmurou.

— E porque você acha isso? - Ela exitou ao ouvir a pergunta, ela estava se sentindo febril desde o dia anterior e sentia que estava ficando resfriada.

— É que...

— Eu já entendi. - Ele ergueu a mão a cortando. — Você está com medo dos dragões? Não se preocupe, eles são pequenos e quase inofensivos. - Mentiu  se sentindo um pouco culpado e a observou segurar sua mão.

Eles mergulharam na tempestade de neve, andando com cautela pelo túnel, ela o sentiu retirar sua luva esquerda e sentiu a insegurança a atingir.

— Ei, eu preciso da minha luva! - Ela exclamou e ele sorriu de lado.

— Hã? O que? Eu não consigo escutar você! está muito vento! - Ele gritou fingindo não a escutar e entrelaçou seus dedos nos dela, segurando firmemente.

Logo eles alcançaram os outros que cautelosamente se mantinham abaixados atrás de algumas rochas, o alpha estava adormecido na grande clareira, seu corpo imenso tomando quase toda a caverna, dois dragões brancos enormes, Os falados fantasmas da neve, dormiam um a direita e o outro a esquerda, provavelmente os eram os guardas do Alpha, colocados ali por Drago.

— Soluço você tinha razão, olha o tamanho desse alpha. - Falou Melequento impressionado.

— Você já viu ele antes, já se esqueceu? - Perguntou perna de peixe.

— Ih, é verdade, que cabeça a minha, claro que eu lembro com detalhes disso. - Melequento mentiu soltando uma risada desanimada.

— Provavelmente Drago o trouxe após afundarem ao mar e o colocou em algum tipo de hibernação forçada. - O moreno concluiu abaixado e sentiu Elsa soltar sua mão.

Ela o olhou com raiva.

— Pequeno? Pequeno! Só pode estar de brincadeira comigo, você mentiu pra mim. - Ela falou magoada e soluço ouviu a risada zombeiteira dos gêmeos.

— É eu menti, mas eu menti por uma boa razão e eles não deixam de ser inofensivos, estão dormindo. - Sussurrou tentando se explicar. — E eu não a deixaria ir sozinha até lá, eu e o banguela estaremos com você.

— Agora não é hora de briga, qualquer anomalia no ambiente irá acordar os fantasmas da neve, temos que ser rápidos. - Falou perna de peixe com medo, soluço olhou para o fúria da noite.

— Banguela você consegue controlar os fantasmas da neve? - Indagou e banguela fechou os olhos por alguns segundos antes de negar.

— Eles devem ter sido hipnotizados por Grimmel. Só obedecem a ele. - Rosnou eret revoltado.

— Certo vamos acabar logo com isso. ‐ Elsa disse e juntando toda a coragem que tinha começou a ir até o alpha em um ímpeto que surpreendeu a todos.

Soluço aos tropeços começou a segui-la.

— Mas o que diabos eu fiz de tão errado? Não precisa responder. - Resmungou nervoso e banguela o olhou com acusação.

Ele chegou até a loira que já tinha posicionado a mão no alpha e a olhou transtornado.

— Elsa.

— Silêncio. - A garota pediu sentindo uma estranha magia assolar seu corpo, ela estava conseguindo!
Estava entrando nas veias da magia que assolavam aquela pobre e assombrosa criatura da neve.

As memórias daquele ser gelado lhe levaram até Arendelle, mas não pararam ali, foram mais longe, além dos mares.
As ilhas do sul.
Quando parecia que estava avançando seus corpo reagiu e ela espirrou, a primeira vez aquele dia.

— ...Eu entendo que esteja chateada, prometo que serei mais sincero apartir de agora... - Então ele sentiu um bonequinho de neve cair em sua cabeça, em seguida outro em seu ombro e mais três em banguela.

— Sincero é? - Ela ergueu uma sombrancelha e levou as mãos a boca espirrando.

— Você está resfriada. - Ele tocou na testa da garota com preocupação, estava quente. — Mas o que são esses carinhas? - Ele indagou curioso e observou banguela engolir um.

— Soluço, precisamos sair daqui ou eles irão estragar tudo. — Ela exclamou ao notar que isso iria acabar saindo do controle, segurou o braço do moreno que sorriu, achando fofo os bonequinhos.

— Porque? São tão pequenininhos, olha só que carinha mais comportado, viu banguela você deveria seguir alguns exemplos de vez em quando - Ele segurou um na mão.

— Não é esse o problema! É que eu... Atchim! - mais dez apareceram atrás do moreno, todos andando para lados aleatórios.

— Awn que gracinha, Elsa porque não disse que sabia fazer coisinhas tão fofas? — Perguntou Astrid pegando um no colo, alguns agarraram a perna de melequento e outros foram até os dragões adormecidos.

— Ei, não, não! Desce já dai! - Pediu soluço ao ver o boneco que se pendurava nos lábios do Alpha.

— Banguela não! - Ele exclamou quando o fúria da noite irritado disparou seu poder em um boneco próximo a um dos fantasmas da neve fazendo um tremendo barulho, Elsa espirrou novamente, bonequinhos caindo em suas cabeças.

— Elsa amor da minha vida! Faz alguma coisa! - Exclamou cabeça dura puxando alguns bonequinhos de seus cabelos.

— Aí não. - Elsa murmurou e criou uma rede resistente para colocar os bonequinhos.

— Ei, ei, deixe isso comigo está bem? Você está com febre. - Soluço a parou, os olhos verdes a olhando com receio.
— Banguela leve a Elsa para fora daqui, eu os outros cuidamos desses carinhas.

— Não mas eu quero ajudar, a culpa é toda minha. - Ela resmungou, ele retirou a capa grossa que usava sobre os ombros.

— Fico feliz com seu entusiasmo repentinuo mas hoje não rainha das Neves, vamos curar esse seu resfriado primeiro, seja lá como ele surgiu. - Ele dizia em quanto a agasalhava firmemente com o manto, ela o observou se sentindo tocada pelo gesto, mas o momento foi quebrado pela tempestade de neve que se intensificou ao redor dos três, banguela se remexeu desconfortável.

— Como ele sabe que estamos aqui? - Ela perguntou a soluço.

— Calor, ele vê a temperatura dos nossos corpos. - Explicou sem tirar os olhos do dragão de neve que os encarava com raiva.

— Entendi, eu quero que você pegue o desdentado e saia daqui. Atchim! - Mais bonequinhos voavam em meio a forte nevasca.

— Desdentado? - Indagou franzindo a testa e trocando um olhar receoso com banguela.— Olha eu já entendi o que você quer fazer, vou fazer por você, então nosso plano continua o mesmo, banguela. - Antes que ela pudesse pensar em negar banguela a colocou em suas costas, correndo para a fora da gruta, o dragão ia os seguindo mas foi parado pelo som da voz de soluço.

— Ei aqui seu grande monte de gelo! - Gritou, o fantasma rugiu, avançando em direção ao moreno, Elsa notou que os outros já estavam se retirando e mexendo as mãos enviou uma camada de neve que ocultava a presença de soluço, ela sabia que estava doente, mas soluço era mas suscetível a morrer por coisas assim que ela.

— Banguela vamos buscar seu amigo. - Ela pediu os cobrindo com uma fina camada de neve e o fúria da noite voou rapidamente pegando soluço desprevenido e o levando pelo focinho.

O fantasma da neve os seguiu até a saída da gruta mas por Odin não os seguiu além dali, Elsa finalmente pode respirar normalmente, todos pareciam muito confusos com o que estava acontecendo com a platinada, soluço se sentou ofegante no fúria da noite.

— O que iremos fazer? Esses carinhas vão povoar berk. - Exclamou perna se peixe, soluço olhou para os novos intrusos correndo pela neve, alguns Astrid conseguiu pegar, melequento segurava outros cinco no braço, ele entregou a rede mágica para Astrid.

— Vou levar a Els, ela está com febre. Astrid o seu dragão é bem rápido pode trazer Gothi para a minha casa? - Indagou sentindo a loira encostada em suas costas.

— Claro, não se preocupe. - Astrid disse montando em seu próprio dragão.
— Vamos tempestade. - Ela alcançou vôo.

— Eu irei voltar pessoal, não façam nada que... Perna de peixe segura a batatão! - Grunhiu Soluço quando a batatão engoliu alguns bonecos de neve.

— Opa, ei garota, eu disse pra pegar eles não come-los. - Murmurou acariciando a cabeça do dragão.

Soluço suspirou e rapidamente vôo até a própria casa, onde uma Valka preocupada os recebeu.

— Soluço... O que houve, o que  ela tem?
— Ela... - Antes que ele explicasse a loira espirrou e vários bonequinhos caíram em cima de Valka.

— É acho que isso responde muita coisa. - Soluço disse cruzando os braços, mal a platinada se sentou próxima a lareira e a porta de entrada se abriu novamente, bocão e gothi entraram.

— Você poderia ter nos dito que seus resfriados eram tão desastrosos assim, quase morrem por um fantasma da neve. - Censurou bocão.

— Eu sinto muito, achei que não teria algo assim novamente depois do aniversário da Anna, no verão passado. - Ela respondeu, Gothi tocou sua testa e olhou seus olhos pensativa.

— E então? Ela vai ficar bem? - Perguntou Soluço e gothi concordou escrevendo algo com seu bastão.

—Hum... Ela disse um pouco de sopa de algas e descanso a deixaram novinha em folha. - Concluiu bocão para o alívio de todos.

— Acabei de me lembrar que tenho algumas coisas a fazer com a família Stone. - Disse Valka empurrando bocão e gothi para fora.
— Irei aproveitar e pegar alguns chás para você querida, descanse.

— Obrigada. - Elsa agradeceu observando Valka e os outros dois se retirarem, bocão resmungando sobre o frio congelante do lado de fora.

— Vamos capturar os bonequinhos de neve, você vem soluço? - Perguntou Astrid parando na porta, o moreno coçou a nuca.

— Pode ir eu tenho algumas coisas pra resolver aqui em casa, vejo vocês mais tarde. - Ele murmurou e Astrid sorriu e se retirou fechando a porta atrás de si.

Elsa espirrou criando mais bonequinhos e soluço foi até a bancada da casa, ele cantarolava baixinho alguma música em quanto preparava a sopa, que se lembrava de ver o pai preparando quando era criança.

Ele se sentou ao lado da loira que estava com o nariz avermelhado, ela olhou com cara feia para a sopa.

— Argh, o que é isso? Eu diria que parece tão pouco comestível...

— É a sopa que usamos para curar resfriados aqui em berk, ao menos que você tenha uma receita melhor? - Ele indagou e ela negou frustrada.

— Aqui experimente não deve estar tão ruim. - Ele estendeu a colher até os lábios rubros da garota, ela sorveu.

— Nossa está muito bom. - Ela disse deixando o garoto confuso.

— Está?

— Sim, experimente. - Ela disse levando a colher até a boca do moreno e observou a curiosidade do garoto o vencer, ele experimentou, o gosto metálico e amargo invadindo a boca dele.

Ela deu risada.

— Haha, muito engraçadinha. - Ele bufou.

— Agora estamos quites. -
Ela disse e começou a comer sem reclamar, soluço trouxe alguns papéis para o sofá e começou a ler.

— São papeis importantes? - Ela perguntou e observou um dos bonequinhos pular no colo do moreno.

— Hum? Ah sim, são muito importantes eu tenho que ler o mais rápido possivel, na verdade eu já até deveria ter terminado. - Exagerou e observou ela encostar a cabeça no sofá e observar, o fogo da lareira a deixando a pessoa mais bela que ele já virá.

Alguns minutos se passaram até ela adormecer, ele mal conseguia ler, se sentia estranhamente satisfeito ao tê-la ao seu lado, banguela o olhou com irônia.

— Que é? Eu precisava de uma desculpa. - Ele sussurrou para o dragão, apoiando o queixo em uma das mãos.

Alguns bonequinhos dormiam entre eles no espaço vago do sofá e davam pequenos pulinhos vez ou outra.

— Soluço precisamos conversar sobre os bonequinhos de neve. - A porta se abriu com um baque seco e Melequento disse revoltado, vento e neve entrando na casa.

Soluço aos tropeços saiu do sofá.

— Shhh! Qual a parte de que "alguém que está doente precisa de paz e tranquilidade" que você não entendeu? - Ele indagou nervoso, fechando a porta, alguns bonequinhos estavam sentados em seu cabelo.

— Ah eu me esqueci completamente do Meu floquinho, como ela está? - Melequento perguntou indo e olhando pela janela.

— Own, pobrezinha. A gothi disse que amanhã ela estará melhor. - Ele suspirou e soluço colocou a mão sobre os olhos do amigo o despertando de seu transe.

— Você dizia? O que os bonequinhos fizeram?

— A é, olha! - Apontou para berk, onde vários moradores pegavam os bonequinhos, alguns encantados outros nervosos por terem sido roubados ou perturbados pelos pequeninos.

— Isso é o que eu chamo de aumento de população. Surgiram tantos em tão pouco tempo... - Comentou pasmo e balançou a cabeça, logo os moradores iriam procura-lo com reclamações.

— Onde está a rede de neve? - Perguntou e logo Astrid e os outros apareceram.

— Soluço! Está quebrado! - Astrid exclamou, com uma rede cheia de mini bonecos.

— Acho que precisaremos pegar todos eles manualmente.- Perna de peixe opinou.

— Isso e derreter todos! - Comemorou cabeça dura.

— É com chama de dragão, e os que restarem podemos fazer sorvete. - Concordou cabeça quente.

— Nada disso, encontraremos um lar seguro para eles, e os que os moradores quiserem adotar poderam ficar em berk. - Todos pareceram concordar com o chefe viking e assim de um a um foram capturando os pequeninos.

*****

---Nas ilhas do Sul---


Era a vigésima vez que o filho caçula do Reino era forçado a serviços braçais, o suor lhe escorria pelo rosto apesar do frio cortante da tarde e era nesses momentos que a raiva que pussuia em seu coração aumentava,

ouviu vozes alteradas e abafadas além do muro do Castelo e um rugido alto vindo dos céus, ele largou a pá em meio ao esterco e levou a mão acima dos olhos tentando enxergar melhor.

Dois dragões do tamanho de um salão de música pousaram a sua frente, o fazendo cambalear, era a segunda vez em 20 anos que via essas criaturas aterrorizantes.

Grimmel desceu do dragão azulado.

— Grande ruivo! Como você cresceu eu quase não o reconheci em meio a toda está... Miséria. — Deu risada, zombando do rapaz. — Não me leve a mal, mas você está fedendo então vamos manter certa distância.

Hans mal se importou com o deboche do homem, estava finalmente a um passo da liberdade, um sorriso aliviado surgiu em seu rosto.

Um outro homem, o líder drago, desceu logo atrás de grimmel.

— Hum, não parece grande coisa, um prisioneiro traiçoeiro. - Resmungou o grandalhão.

— É com grande prazer que os recebo, mas como podem ver, não estou em meu melhor, esperava que viessem a navio. - Explicou Hans.

— É inicialmente sim mas tivemos um... Probleminha no caminho, o que adiantou nossa vinda. - Explicou Grimmel.

— Vamos logo ao que interessa, você diz ter informações que podem nos ajudar. - Disse Drago se aproximando perigosamente de Hans e colocando uma adaga no pescoço do ruivo disse:

— Conte tudo. - Após o momento de tensão passar o rosto de Hans relaxou.

— Eu sei bem que usa magia dos cinco elementos, eu a li em livros proibidos e reconheço alguém que já a usou, a marca em seus olhos, é inegável. Então, meu caro, acho que está adiantando muito as coisas. - Ele empurrou a adaga com um dedo, se desvencilhando de Drago e voltando a respirar livremente.

— Vocês esquecem que apesar de minha atual situação, ainda sou um homem da realeza, toda e qualquer informação deve ter um preço justo para ambos os lados. Então, podemos começar com a minha liberdade, vocês são piratas então não devem ter problemas em infringir as leis de um Reino desconhecido.

— Que garantia teremos de que não está mentindo? - Perguntou Drago desconfiado.

— Bom se este for o caso, vocês podem me jogar aqui de volta, estou a mercê de vocês apartir de agora então não terão problemas. - Aquele argumento pareceu convencê-los, Hans se sentiu vitorioso por dentro, claro, sempre se sentiu mais inteligente que qualquer um daquela raça de vikings brutos e sem escrúpulos.

Quando o primeiro alarde de sua fuga soou pelos sete cantos do Reino ele já estava montado em um dos dragões e alcançavam vôo, foi necessário incendiar alguns homens e suas bases para saírem finalmente da capital.

— O que sabe sobre a garota dos poderes de gelo? - Indagou Drago impaciente.

— Eu a conheço mais do que vocês imaginam. - Hans sabia que sua resposta não tinha sido satisfatória, mas não se importou.
Olhou para trás e assistiu com sorriso soberbo seus dias de preso ficarem para trás.

Estava livre.


Notas Finais


Espero que tenham gostado 💁‍♀️
Obrigada por ler e até o próximo capítulo u.u


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