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História Meu anjo da guarda - Jantar - parte 1


Escrita por: Lays96

Notas do Autor


Olá amores, mais um capítulo. Esse jantar vai dar o que falar e como sou muito boazinha vou deixar vocês na curiosidade. Rsrs beijinhos!

Capítulo 12 - Jantar - parte 1


Ainda estava confusa e assustada com tudo aquilo, eu nunca fui amiga de Verônica ou algo do tipo, então a não ser que ela queira falar de Gustavo eu não tenho outro assunto em comum com ela.

 

- Aconteceu alguma coisa?. – pergunto colocando minha bolsa em minha cama, ela então se levanta e me encara.

 

- A primeira vez que eu te vi Cecília eu te achei linda, mesmo vestida com aquela roupa de freira.

 

- Noviça. – a corrijo.

 

- Tanto faz. – ela dá de ombros. – aí a Fátima me disse que você tava pensando em sair do colégio por que não sabia se tinha certeza se queria mesmo seguir a vida religiosa, eu me perguntei se era realmente por isso ou porque você estava interessada no Gustavo. 

 

Chegamos no ponto, claro que Verônica queria falar de Gustavo, ela não aceitaria tão fácil assim.

 

- Desculpa Verônica, mas eu não tô entendendo o que você quer dizer.

 

- Está sim Cecília, você fez todo esse teatro pra no fundo ficar com o Gustavo, você sabia que eu gostava dele e mesmo assim não se importou. – ela agora estava um pouco alterada.

 

- Verônica eu me apaixonei pelo Gustavo, e ele também se apaixonou por mim, eu...eu nunca quis te magoar, mas foi inevitável. – afirmo, ela me olha e dá um riso irônico.

 

- Se apaixonou? Ele só está encantado com você Cecília, te ver vestida assim mexeu com a imaginação dele e eu até entendo, você é uma mulher linda e tem esse jeito todo inocente. – sua voz saiu com deboche ao dizer aquilo.

 

- Olha Verônica, eu sinto muito, mas eu e o Gustavo estamos juntos e a Dulce está muito feliz assim como eu. – afirmo.

 

- Claro, a Dulce Maria... – ela então vai até a porta e antes de sair me diz. – eu só queria te dizer Cecília, que eu ainda gosto do Gustavo e vou lutar por ele.

 

Verônica sai em seguida e eu fecho a porta, sinto um nó na minha garganta e meu estômago embrulhado, me deito na cama e as lágrimas vem rápido, eu sabia que não seria fácil, mas competir com Verônica não era bem o que eu queria, e se Gustavo preferisse ficar com ela?.

 

(...) 

 

No domingo as coisas ficaram um pouco estranhas, eu mal falei com Verônica e Fátima parecia ter percebido que tinha algo errado, a tarde sai com Gustavo e ele também me perguntou se estava tudo bem, claro que não contei nada, não queria estragar nosso momento e tudo que estávamos vivendo, mas a verdade era que as palavras de Verônica não saiam da minha cabeça. Mas uma semana de trabalho se iniciava, como sempre fiz minhas higienes, tomei um banho, dessa vez optei por uma calça jeans, vesti uma blusa social azul, minhas sapatilhas, arrumei minha bolsa, prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e desci, apesar da insistência de Fátima comi apenas uma maçã e sai, o caminho foi rápido até a clínica, quando cheguei apenas doutor André estava lá.

 

- Bom dia. – ele disse ao me ver.

 

- Bom dia. – falei. – a Paula não vem hoje?.

 

- Ela está com uma gripe forte, talvez volte amanhã, seremos só nós dois hoje. – sorri envergonhada com seu comentário e fui até minha mesa, arrumei alguns papéis e comecei a trabalhar, pelo jeito seria um dia longo, muitos pacientes chegaram antes do almoço e eu me perguntei se a tarde seria a mesma coisa.  Estava distraída quando o doutor veio até minha mesa, ele parecia impaciente.

 

- Cecília, cancele todos os meus pacientes da tarde, tenho um assunto importante pra resolver.

 

- Tudo bem doutor, mas e eu?. – pergunto.

 

- Está liberada. – seu tom de voz foi rude, me assustei um pouco e fiz o que ele mandou, arrumei minhas coisas e me despedi de André que ainda parceria impaciente e nervoso. Liguei para Gustavo avisando que não íamos almoçar juntos pois hoje sai mais cedo do serviço, ele concordou e combinou de passear lá em casa mais tarde.

 

 

(...)

 

- Eu te disse que aquela garota ia dar o bote. – Verônica falava impaciente pro homem que estava a sua frente.

 

- A Cecília me parece tão inocente, tenho certeza que foi o Gustavo que deu em cima dela. – retrucou o homem.

 

- Ah André me poupe, a sua bonequinha de cristal é uma sonsa, ela usa essa suposta inocência dela pra seduzir idiotas igual o Gustavo. – Verônica estava nervosa.

 

- E o que você quer que eu faça?. 

 

- Por enquanto nada, mas eu vou querer sua ajuda, eu vou separar o Gustavo da Cecília e depois você entra em ação. – a mulher agora tinha um sorriso malicioso em seus lábios.

 

- Verônica eu não sei. – André estava indeciso, por mais que quisesse Cecília não sabia se era o certo.

 

- Você quer ficar com ela ou não?. – ele diz que sim com a cabeca. – então pronto, eu vou separar ele dois e depois você investe nela, faz o que você quiser.

 

Verônica não disse nada, apenas saiu da clínica e deixou André pensativo. Os dois se conheceram enquanto ele fez uma viagem pra Espanha, Verônica era uma mulher bonita e ambiciosa, desde o primeiro momento deixou claro que queria ficar com seu chefe e que iria conseguir, eles viraram amigos de imediato, e quando ela soube do interesse de André em Cecília decidiu usar isso a seu favor, ela não aceitara perder nunca e pra ela perder pra Cecília era uma afronta. 

 

(...)

 

Estava dormindo quando sinto alguém tocar levemente meu rosto, abro meus olhos e vejo Gustavo sorrindo pra mim, penso estar sonhando e volto a dormir, novamente alguém toca meu rosto, só ao me dou conta de que Gustavo realmente está ali.

 

- Acorda dorminhoca. – ele diz divertido.

- Que horas são? Como você entrou aqui?. – pergunto ainda sonolenta.

 

- Já passam das sete, e a Fátima me deixou entrar, ela estava chegando quando eu cheguei aqui.

 

- Meu Deus, acho que dormi demais. – digo me levantando da cama.

 

- Você fica linda dormindo. – sorrio tímida. – mas acho que você esqueceu alguma coisa. – ele ergue suas sobrancelhas e me encara. – meu beijo. – ele então vem até mim e me dá um beijo calmo.

 

- Como está a Dulce?. – pergunto desfazendo o beijo.

 

- Está otima, vai muito bem no colégio. – ele afirma.

 

- Estou morrendo de saudades dela. – digo triste.

 

- Eu também, mas final de semana ela está com a gente, podemos fazer outro passeio em família. – abro um enorme sorriso quando ouço ele dizer isso, e dessa vez sou eu quem selo nossos lábios.

 

- Janta com a gente?. – pergunto.

 

- Não sei. – ele diz.

 

- Por favor, a Fátima vai adorar. – digo.

 

- Tá bom.

 

Quando descemos Fátima estava terminando o jantar, coloquei a mesa e agradeço por Verônica não ter chegado, havia dias que ela chegava quase de madrugada e hoje eu estava rezando pra ser um desses, quando a comida estava pronta nos sentamos a mesa, Gustavo se serviu e eu e Fátima fizemos o mesmo, estava um clima descontraído quando a porta se abre e todos ficam em silêncio.

 

- Acho que cheguei numa hora boa. – a voz de Verônica nos deixou surpresa.

 

- Verônica, achei que chegaria tarde, por isso não te esperamos. – Fátima disse.

 

- Eu sai mais cedo, que surpresa Gustavo. – ela disse indo até ele e lhe dando dois beijos no rosto.

 

- Tudo bem Verônica?. – percebi o quando aquilo estava estranho e constrangedor.

 

- Vou lavar as mãos e venho jantar com vocês.

 

Verônica saiu nos deixando bem constrangidos, principalmente eu que não parava de pensar no que ela havia me dito.



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