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História Meu anjo sem asas(BTS-Kim Taehyung) EM REVISÃO - Prólogo


Escrita por: MayMarques97

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo!!!! Meus amores, trago para vocês a minha primeira fanfic! Sim, esta é a primeira de todas, que eu estou, finalmente, postando aqui. Espero que gostem desta história feito com muito amor por um ano e meio.
Como agradecimento pelo carinho que vocês me deram em "Você prometeu" trouxe "Meu ano sem asas" para está plataforma.
OBS: Não vou abandonar a outra fic, okay? Só estou lhes dando a introdução desta.
Boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


É engraçado como as coisas funcionam, como a vida surgi e como tudo se move. Também era engraçado lembrar como eu tinha conhecido o meu melhor amigo, meu guardião, o meu anjo.

Há doze anos, era uma recém-chegada na cidade. A filha mais nova do casal de empresários. Estava louca para fazer ao menos um amiguinho no bairro novo e passar tardes quentes de verão brincando e tomando sorvete de casquinha. Estivera sonhando com aquilo dias seguidos desde que meus pais tinha decidido mudar para a capital, onde tudo para eles era mais fácil e acessível acerca do trabalho. Também não era muito diferente de onde morávamos antes, afinal, era cidade grande de qualquer forma.

Na chegada, passei dias de pura animação e arrumação também. A casa era linda e tinha um jardim gigantesco. Enfim, eu estava morando perto de uma área verde, ou em minha mente, no paraíso. Todavia, a animação começou a sumir à medida que eu percebia a rejeição dos grupinhos de crianças. Não pareciam sequer ter o interesse de me conhecer antes de dizer não para qualquer coisa que eu dizia ou sugeria como brincadeira. A única vez que me disseram um “sim” foi quando perguntei se eles me odiavam. Antes eu não tivesse perguntado nada, certo?

Lá estava eu, chorando perto do lago. Mais uma vez tinha tentado fazer amizade com as outras crianças e, em troca, tinha recebido um bocado de xingamentos e caras feias, enojadas. O que havia de tão diferente em mim que as outras crianças não gostavam? Eles nem me conheciam!

Levantei-me irada, como um touro bravo cheio de raiva nos olhos, espalmando as mãos no vestido azul turquesa. Enxuguei as lágrimas, sentindo as bochechas quentes.

— Quer saber de uma coisa? Eu não ligo. Eu simplesmente não- Ah!

Soltei um gritinho agudo, dando passadas longas para trás. Tinha uma criança. Um menino vestido em shorts verde lodo e camiseta preta com uma série de desenhos do espaço sideral. Ele estava parado, olhando com curiosidade para mim.

— Olá. Você deve ser a Mayleeng, estou certo? — ele perguntou, revelando ter uma voz doce e muito gentil. Os olhos castanhos me inspecionando como se eu fosse algo sobrenatural.

Franzi o cenho, desconfiada.

— Sou, sim. Mas quem é você? — questionei. Admito que naquele momento fui rude com ele — Ei! — exclamei, chamando-lhe a atenção — Pare de me olhar como se eu fosse um alienígena.

— Oh, desculpe. Eu não queria te irritar. É que você parece triste e acredito que chorou. Seus olhos estão irritados e seu nariz está vermelho. A propósito, sou Kim Taehyung. — disse, estendendo-me sua mão direita para cumprimentá-lo.

Cordialmente, correspondi o ato gentil dele. Talvez, não fosse malvado como os outros.

— Não estou triste. Estou brava. Nenhum quer ser meu amigo e nem motivo têm para isso. Quer dizer, ao menos deveriam me dar a chance de provar que não sou uma má pessoa, não acha? — perguntei, sentando-me novamente na grama.

— Oh, eu entendo o que você quer dizer. Algumas das crianças daqui podem ser bem chatas e implicantes, principalmente, com gente nova. Eu também não sou um dos favoritos por aqui. — disse com um sorriso sem graça, coçando a cabeça.

— Você mora por aqui? — perguntei, curiosa.

Conversar com ele era agradável.

— Poxa, May, você não me notou mesmo, não foi? Sou seu vizinho. Moro a três casas depois da sua, do lado oposto da rua. — explicou, arrancando umas graminhas do chão — Além disso, estudamos na mesma escola.

— Estudamos? — perguntei, chocada. Eu nunca o tinha percebido.

— Bom, sim. Mas não vou ficar bravo com você. Afinal, está aqui não faz nem um mês. — ele me deu uma piscadela — Acredito que não sabia de mim, porque tenho dez anos e estudo em outra classe.

— Acho que sim. Tenho oito anos e como você bem viu, eu não tenho amigos. Então ter vontade de conhecer gente nova não está sendo minha primeira opção.

— Bem, eu também não tenho muitos amigos por aqui. Por que não nos tornamos amigos para mudar isso? — ele sugeriu, desviando o olhar envergonhado quando eu o encarei.

Estreitei os olhos, pensativa. Bom, eu não podia jogar a chance de fazer um amigo no lixo. Teria e tentar.

— Está bem. — falei, um bocado mais animada — Como vamos selar nossa amizade?

— Como assim “selar”? Tipo, um pacto? — ele questionou com as sobrancelhas franzidas.

— Uhum. Mais ou menos isso mesmo. — respondi — Podemos trocar algo que faça um lembrar do outro sempre.

— Então você pode ficar com o meu bracelete. — disse, me entregando um pulseira de bolinhas pretas com três mais brilhantes no centro.

— É lindo... — falei baixinho, admirando a peça — Bom, acredito que a única coisa que tenho aqui seja isso — tirei o laço de fita azul da cabeça — Guarde-o com carinho. Agora você tem um pedacinho de mim.

Enlacei a fita no braço dele como uma pulseira. Os olhos dele brilharam.

— Então, somos amigos? — ele perguntou, erguendo o dedo mindinho.

Sorri. Sorri para ele. Ergui o meu dedinho e enlacei no dele.

— Amigos.

E então eu tinha me tornado amiga daquele garoto curioso e esquisito do sorriso quadrado.

Estava sentada no banco de madeira do pátio escolar, sob o pessegueiro velho, me deliciando naquele maravilhoso sanduíche de tomate e rúcula.

— Eca, May! Tomate? Fala sério! — exclamou uma voz fina, fazendo meu ouvido doer.

— Pare de frescura, Lia. Tomate é bom! — rebati. E lá íamos nós duas mais uma vez, discutir sobre comida.

— Credo. Você tem um mau gosto danado. — disse com cara de nojo — Não me surpreende que você goste do meu irmão. Aquele tonto. — ela acrescentou.

Senti o frio na espinha, temendo que alguém pudesse ouvir aquilo.

— Ei! Pode parar por aí. Nem comece com-

— Ah, May! Sério? Eu sei muito bem que você gosta do-

— Taehyung! — exclamei o nome do dito cujo ao vê-lo se aproximando da gente.

Lia esboçou um sorriso travesso, voltando a comer seu lanche. Senti como se borboletas tivessem devorado o meu estômago. Ela adorava me provocar com aquele assunto.

— Olá, madame — disse ele de forma teatral, fazendo-me reverencia. Mirou os olhos em sua irmã mais nova com preguiça — E Lia.

— Ora, seu- Parece com um pirralho fazendo isso, sabia? — ela cruzou os braços, emburrada.

— Eu pareço um pirralho? Já se olhou no espelho maninha? — ele retrucou, fazendo Lia parecer uma chaleira de água quente — Calminha, puppy. Calminha. Só estou brincando com você, sou bobinha. — riu, bagunçando os cabelos dela.

— Você é insuportável, sabia, Kim Taehyung? — ela perguntou, encarando-o com fogo nos olhos.

— Sei e é por isso que você me ama tanto. — deu uma piscadela para ela.

— Ai, que raiva! Vontade de te pegar pelo pescoço e torcer que nem-

— Srta. Kim Liara?

Ouvimos a voz do inspetor logo atrás de nós. E ele sempre estava com aquela cara de quem tinha chupado limão. Sempre com um péssimo humor.

— Sim? — ela engoliu em seco, volvendo-se à ele com cautela. Lia não era a favorita dele por ali.

— Sua presença está sendo solicitada na diretoria imediatamente. Acompanhe-me, por favor. — ele pediu sendo sempre cordial em seu tom baixo e grave.

Ela fez uma educada mesura e o acompanhou, olhando para nós enquanto se afastava. Ela enrugou a testa de forma irritada. Procurei a fonte daquele sentimento e, claro, o irmão estava fazendo careta, tirando sarro dela.

— Pare com isso! — disse, dando-lhe um tapa no antebraço — É por isso que ela se irrita com você, seu tonto.

— Eita, mão pesada, May! — ele exclamou, dramático, esfregando a região.

— Vamos. Não seja tão molenga. Não machucou. — falei, revirando os olhos.

Tirei o blazer do uniforme. Estava quente demais para ficar dentro daquele fardamento completo. Muito mais confortável, pensei ao sentir meu corpo agradecer.

— Você entregou a atividade de literatura que a professora pediu? — perguntei, tomando meu suco de caixinha.

O silêncio reinou. Estranhei aquilo. Taehyung nunca fechava a matraca.

— Tae? — ao me voltar para ele, percebi o motivo de tanto silêncio. Ele encarava meu busto como se aquilo fosse algo novo, muito novo para ele — Ei! O que está fazendo, hein?!

Ele se assustou, piscando rapidamente. Um sorriso travesso surgiu em seus lábios.

— Que pergunta besta, May. Você sabe exatamente o que eu estava fazendo. — disse, fazendo mais uma de suas inúmeras cantadas ou tentativas de me conquistar. Adivinha? Esse idiota sempre consegue.

Não consegui acreditar naquelas palavras ditas sem pudor algum.

— Você é um pervertido, Kim Taehyung!

Sai dali, deixando-o com seus pensamentos sujos. Tão indecente, meu Deus.


Notas Finais


Este primeiro foi curtinho, só para introduzir mesmo.
Um beijo na pontinha do seu nariz!
Até o próximo capítulo!💜💋


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