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História Meu bebê secreto - Capítulo 26


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 26 - Capítulo 26


Fanfic / Fanfiction Meu bebê secreto - Capítulo 26

Ela amava Dann com todo seu coração e alma. Não o trocaria por nada, nem mesmo voltaria atrás e desfaria os eventos que tinham levado ao nascimento dele. Mas certamente não escolheria estar grávida de novo. Não tão depois de ter tido Dann há tão pouco tempo, não sem o benefício do casamento, e não com um homem de quem estava divorciada. 

Já estava ligada demais a Jerónimo, graças à descoberta dele sobre Dann. Mas o pensamento de estar ainda mais conectada com ele através de uma segunda criança seria um pesadelo se tomando realidade. Se isso acontecesse, ela nunca mais se livraria dele, nem mesmo durante os curtos períodos de tempo enquanto ele viajasse entre Pittsburgh e Summerville

Oh, não, conhecendo Jerónimo, ele faria alguma coisa ridícula como se mudar para Summerville, ou insistir em se casar novamente com ela e arrastá-la para a cidade onde ela se sentira infeliz no passado. 

Não, não, não. Ela meneava a cabeça enquanto olhava ao redor do quarto, vendo que tinha esquecido alguma coisa. Sua bolsa, seu relógio, um brinco... 

- Acho que você subestima suas qualidades - observou ele, aparentemente não percebendo o tumulto acontecendo dentro dela. 

Com sua pequena bolsa na mão, Renata lhe lançou outro olhar raivoso antes de virar-se e marchar para a porta do quarto de hotel. 

- Renata!!! 

Sua mão livre estava estendida para pegar a maçaneta, mas a voz em tom de comando a fez parar. Ela não se virou para olhá-lo, mas ficou imóvel, esperando que ele continuasse. 

- Eu a vejo na padaria amanhã cedo, às 8h em ponto. Certifique-se de que Dann esteja com você. 

Um tremor a percorreu, ela e não sabia se era pela aversão de ter de lidar com ele novamente pela manhã, ou de alívio, porque ele a estava deixando ir embora agora. Assentindo, ela abriu a porta e começou a sair no corredor. 

- E eu irei querer saber assim que você souber - acrescentou ele, parando-a uma segunda vez. 

O coração de Renata disparou no peito. 

- Saber do quê? - perguntou ela, forçando as palavras através da garganta seca. 

- Se nós vamos ou não presentear nosso filho com um irmãozinho ou uma irmãzinha dentro de nove meses. 

Jerónimo não estava em Doce Cabana quando ela e tia Helen chegaram com Dann, às 5h da manhã seguinte. Renata não estava surpresa, uma vez que ele combinara encontrá-la às 8h, e, francamente, podia usar o curto tempo de folga da presença dele. Depois da noite anterior, precisava desse tempo. 

Desesperadamente, enquanto ela e tia Helen preparavam a padaria, a fim de abrirem para o café da manhã, Renata não tentou tirar da cabeça os diversos problemas que estava enfrentando com ele. Pela milésima vez, perguntou-se como conseguira se envolver naquela incrível confusão. 

Sua vida parecia ter se transformado numa novela, e a pior parte era que ela sabia que essas coisas nunca tinham fim. Continuavam para sempre, com os personagens sofrendo cada vez mais situações de suspense e dramas. Bem, ela não precisava de mais drama. Infelizmente, aquelas poucas horas de liberdade abençoada passaram muito depressa. 

Logo, os madrugadores de Summerville estavam entrando para comprar um café e um croissant a caminho do trabalho, ou para se sentarem e apreciarem preguiçosamente um pão doce com uma xícara de chá. Mesmo antes das 8h, os olhos de Renata já estavam fixos na porta da frente, esperando que ele chegasse. 

Mas o relógio marcou 8h, e ele não apareceu. Mais dez minutos se passaram, então vinte, e às 8h45, ele ainda não tinha aparecido. Ela devia estar aliviada, mas em vez disso começou a se preocupar. Jerónimo não costumava se atrasar para nada, especialmente depois de tê-la avisado que a encontraria às 8h, com tanta veemência. 

Ela trabalhou com um olho no relógio, tentando decidir se deveria ligar para a Hospedaria do Porto, a fim de saber sobre ele. Por volta das 9h30, tinha decidido não somente ligar para o hotel, mas se ele não estivesse lá, pretendia dirigir até o hotel e procurar no quarto dele, e chamar a polícia, se necessário. Mas antes que pudesse tirar o avental e pedir que tia Helen cobrisse o balcão da frente, a campainha acima da porta soou, e Jerónimo entrou um sorriso charmoso no rosto. 

Por mais que ela tentasse não notar, ele estava magnífico. No lugar do terno usual, usava calça cáqui e uma camisa azul-clara. O colarinho estava aberto, as mangas enroladas acima dos cotovelos. Ele andou através do labirinto de pequenas mesas redondas como se possuísse o lugar, o sorriso se tornando mais predatório quanto mais ele se aproximava da vitrine alta que os separava. 

- Bom dia - cumprimentou ele, o tom de voz muito animado para a paz mental de Renata

- Bom dia - retornou ela com menos entusiasmo. - Pensei que você tivesse dito que estaria aqui às 8h. 

      

Jerónimo deu de ombros.

- Precisei fazer algumas tarefas pela manhã. 

Ela arqueou uma sobrancelha, mas não perguntou que tarefas, porque não tinha certeza se queria saber.




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