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História Meu Caminho para a Luz - O Preço da Vitória


Escrita por: Nathymaki

Notas do Autor


Yo minna!!!
Espero que gostem, eu adorei escrever esse capítulo, sem falar que é NALU povoooo!!!
Boa Leitura!

Capítulo 15 - O Preço da Vitória


Fanfic / Fanfiction Meu Caminho para a Luz - O Preço da Vitória

- Lucy, precisamos conversar. – Erza falou séria.

- Eu não fiz nada dessa vez, eu juro, eu... – fiquei de joelhos, implorando. Para minha surpresa, ela riu. – O quê? – perguntei confusa.

- Você não fez nada. – ela garantiu. – Ou melhor, nada que eu esteja sabendo. – falou cerrando os olhos.

- Não, eu não fiz nada. – me levantei rapidamente. – Mas sobre o que você quer falar? – ela suspirou.

- A Levy falou que a colega de quarto dela vai embora e ela não uer ficar sozinha.

- E...? – perguntei sem entender.

- E ela quer vir morar comigo.

- Mas não são só duas por quarto? – ela suspirou irritada.

- Sim.

- E então? – eu ainda não tinha entendido.

- E então que ela quer saber se você não quer ficar no lugar dela. Se eu me lembro, você estava procurando um apartamento para morar sozinha, não era?

- Ah! Claro que eu quero! Quando eu posso mudar? – perguntei animada.

- Puxa, eu deixei você ficar aqui e é assim que você me agradece? Parece que não gostou de morar comigo... – Erza falou irritada.

- Não diga isso Er-chan. Você sabe que eu te adoro. – abracei-a. – Mas eu fico melhor sozinha, acredite e veja pelo lado bom, não vai mais ter ninguém para comer o seu bolo escondida.

- Era você?

- Ops, acho que falei demais. – comecei a correr. – Desculpa!

***

- Ohayo Erza, ohayo Lucy! – Levy nos cumprimentou na manhã seguinte.

- Levy-chan! Quando eu posso mudar? – senti o olhar assassino de Erza sobre mim e completei. – Não que eu esteja apressada.

- Pode ser hoje à noite? Ainda estou terminando de embalar as minhas coisas.

- Embalar? Mas você só vai se mudar para o andar de baixo... – falei incrédula e ela deu de ombros.

- Nunca se sabe.

Ao chegarmos à escola, fomos direto para a sala. Assim que passei pela porta, congelei. O que eles estavam fazendo aqui? Praticamente voei sobre seus pescoços.

- O que fazem aqui? – perguntei com a voz acusadora.

- Estudando, o que mais seria? – Jellal respondeu com sarcasmo.

- Nossa que emocionante. – revirei os olhos. – Mas o que estão fazendo nessa escola?

- Você não disse que o hospício ainda estava precisando de loucos? Então nós viemos. – Gajeel cruzou os braços atrás da cabeça e colocou as pernas em cima da mesa.

- Ótimo, era só o que me faltava. – suspirei.

- Onde é o hospício? – Erza perguntou ao meu lado.

- É... – Gajeel ia responder, mas eu tapei sua boca.

- Em lugar nenhum. – me virei para as garotas – Suponho que vocês se lembrem desses amundiçados, não é? – elas concordaram. – Pois se acostumem com a feiúra e não teremos espelhos quebrados até o final do ano.

- Ei! – eles reclamaram.

Coloquei minhas coisas no meu lugar e me virei para observar a disposição dos lugares. Erza sentava do meu lado, com Jellal por detrás e Gajeel em seguida. Natsu ainda estava atrás de mim e Gray na frente. Pelo menos eu continuava com a minha vista para a janela, e, para mim, isso bastava. Olhei para Jellal que estava conversando com Erza, ela riu de alguma coisa – com certeza idiota – que ele havia falado. “Estou shippando.” Pensei sorrindo.

- Hey loira, ninguém bota ordem nessa bagaça não? – perguntou Gajeel.

- Tem o professor, mas ele ainda não chegou. – me sentei-me à mesa do lado dele. – E então, como vocês conseguiram entrar para a escola? Pensei que não aceitavam animais.

- Olha só quem fala. – ele rebateu irritado e logo suspirou. – O Jellal veio pedir uma vaga só para ele e eu vim só para acompanhar, o diretor ofereceu uma bolsa e perguntou se eu queria entrar também. – ele deu de ombros. – E por que não?

- Apesar da raiva que estou sentindo por vocês não me avisarem, eu adorei! Tudo que faltava era um smurf e um idiota de metal.

- Estou ouvindo! – Jellal falou e eu ri.

Estava um pouco distraída com a conversa, quem nem notei que alguém se aproximava por trás de mim e empurrava a mesa em que eu estava sentada. Gritei com o susto e ouvi a pessoa rir.

- Seu idiota! – falei com raiva. – Isso não estava no seu contrato!

- Ah, qual é Luce? Foi muito engraçado, principalmente a sua cara. – Natsu riu.

- Pois é, eu vivo dizendo isso a ela. – comentou Jellal rindo.

- E você, quem é? – Natsu encarou Jellal e Gajeel.

- Ah, Natsu, esses são Jelly e Gaj. – falei rindo.

- Que nomes mais gays. – ele comentou.

- Lucy! – os dois reclamaram.

- Eu sou o Gajeel. Não escute o que ela diz. – o moreno olhou frio para mim.

- E meu nome é Jellal, não Jelly. – o azulado fez uma careta.

- Não ligue pra esses dois, eles não sabem o que falam. – eu ri. – Ah, e Natsu, você está atrasado. – reclamei. – Eu disse bem cedo. Sabe que horas são?

- Você falou bem cedo, mas esqueceu de dizer o quão cedo era. – ele riu e eu suspirei.

- Mereço. Ma depois da escola, você vai vir comigo, vou precisar de ajuda.

- Pra quê? – ele perguntou curioso.

- Não conto. – sorri convencida. – Você tem que fazer tudo o que eu mandar, lembra? – ele fez uma cara emburrada.

- Ainda não acredito que perdi... – murmurou.

- Quem manda em quem? – perguntou uma albina aparecendo do nada e grudando em Natsu. Ele suou frio.

- Ninguém não, Lis... O que faz aqui?

- Vim te dar um beijo, estava com saudades. – ela o beijou escorregando as mãos por cima da camisa dela. – Que tal nos encontrarmos hoje a noite, ein Nat-kun?

- Hey, ninguém é obrigado a ver essa pouca vergonha aqui não. – falei enojada. Como essa garota conseguia ser tão irritantemente nojenta? – Vão para um quarto, ou ao menos se escondam nas moitas...

- Ótima idéia. – ela sorriu e eu bufei. – Nos vemos a noite Nat-kun. – ela saiu rebolando e sorrindo como se tivesse ganhado na loteria.

Senti o olhar de Jellal sobre mim, era como se ele perguntasse: “Quem é essa?” revirei os olhos e devolvi o olhar. “É só mais uma puta que não sabe aquietar o rabo.” Era o que eu respondia.

- Então, Natsu, hoje, depois da escola. – falei antes do professor entrar e mandar todos sentarem.

***

- Idiota, a culpa disso tudo é sua. – falei irritada.

Nós corríamos em meio a uma densa chuva que caia pesadamente. O frio percorria o meu corpo, congelando até os ossos e minhas roupas molhadas não ajudavam.

- Se você tivesse me deixado ir, nada disso teria acontecido. – ele falou me irritando profundamente. Agarrei forte sua orelha e o puxei comigo até o apartamento.

- Não é minha culpa que você seja tão burro e tenha demorado tanto para resolver a atividade que o professor passou. Por sua culpa eu tive que ficar plantada que nem árvore te esperando. Além disso, você perdeu a aposta, agora tem que arcar com as consequências. Sem falar que eu não sou nenhuma mágica para adivinhar quando vai chover ou nevar, não. – prossegui ignorando o frio que sentia. Ele resmungou alguma coisa que eu não compreendi.

Finalmente chegamos. Corri escada acima deixando um rastro molhado por onde passava. Parei em frente à porta, procurando a chave.

- O que aconteceu com vocês? – Erza perguntou quando entramos. – Se molharam tanto assim na chuva?

- Não, imagina. – revirei os olhos. – Estávamos com calor e fomos dar um mergulho na piscina, de roupa e tudo. – ela deu de ombros.

- Vou trocar de roupa, já volto. – fui para o quarto, tirei aquela roupa molhada e me sequei. Vesti uma blusa tomara que caia e um short jeans. Joguei todas as minhas coisas dentro da mala, estava ficando uma bagunça, mas não me importava. E, por conta disso, um monte de roupas ficou de fora. Olhei as peças, acho que vai ser meio ruim carregar isso tudo na mão. Talvez Erza pudesse me emprestar uma mala. Com um suspiro, voltei para a sala, mas, assim que entrei, parei no mesmo lugar. – O que você está fazendo? – fitei Natsu que estava prestes a tirar a camisa.

- Colocando minhas roupas para secar, o que mais seria? – ele deu de ombros.

- Deixa isso pra depois. Vamos, temos que ir.

- Ir para onde? – ele perguntou e antes que eu pudesse responder, alguém bateu na porta. Era Levy.

- Oi Lu-chan, já está pronta? – ela perguntou.

- Quase. Erza, será que você pode me emprestar uma mala? – ela assentiu e eu a segui. Peguei a mala e terminei de jogar minhas coisas dentro. Puxei as malas até a sala com um pouco de dificuldade. Era impressão minha ou elas estavam mais pesadas? Ou talvez eu estivesse muito fraca... – Natsu! Uma ajudinha, por favor! – pedi.

- E por que eu deveria? – ele cruzou os braços.

- Porque você tem que fazer tudo o que eu mandar. – sorri e ele pegou as malas com raiva. – Leva pro apartamento da Levy-chan! – gritei vendo-o sair. Virei-me para as meninas que tinham sorrisos maliciosos estampados no rosto. – O que foi? – perguntei sem entender.

- Ele tem que fazer tudo que você mandar, né? Sei...

- Ah, suas idiotas, não é nada disso. – gritei com raiva e elas riram.  – Eu vou indo, até logo. – antes que eu saísse, Erza me abraçou.

- Vou sentir a sua falta, menos da parte que você comia o meu bolo.

- Erza, eu não vou embora, só vou me mudar para o andar de cima. – fiquei com uma gota. – Mas eu prometo que venho roubar o seu bolo sempre que possível. – eu e Levy rimos da cara que a ruiva fazia. – Melhor eu ir, se não quando eu chegar lá vai estar tudo destruído. – acenei e subi as escadas para o apartamento novo. Quando abri a porta, engasguei com a cena. – O que você pensa que está fazendo? – gritei vermelha. Ele estava sem camisa e começava a tirar a calça. Meu olhar se demorou em seu tanquinho, então era isso que as pessoas chamavam de deus grego... Ele sorriu.

- Limpa a baba, Lucy. – balancei a cabeça para me concentrar. – Para sua informação, eu estava indo colocar minhas roupas pra secar, já que você não me deixou fazer isso antes.

- E ia ficar pelado no meu apartamento enquanto elas secam?

- Esse apartamento não é seu, é da Levy.

- Agora é meu. – sorri. – Mas voltando ao assunto, nem pense em fazer isso. – ele suspirou e, depois de muita insistência, acabou concordando, mas não chegou a vestir a blusa novamente. Suspirei, parece que isso é o máximo que eu ia conseguir. – Agora me ajude a arrumar tudo, ok?

Começamos a mexer nas coisas, apesar de não haver muito, só um sofá, uma mesinha de centro e uma TV na sala, além de uma pequena estante onde coloquei alguns livros. Olhei pela janela, a chuva ainda caia forte e não dava sinais de que ia acabar tão cedo. Voltei meu olhar para a sala.

- Puxa Luce, não sabia que seus peitos eram tão grandes. – Natsu vinha do quarto usando um dos meus sutiãs. Meu rosto ferveu.

- Me devolve isso! Agora! – gritei correndo atrás dele. Ele sacudia de tanto rir.

- Acho que se eu colocar uma melancia ainda ficaria folgado.

- Seu idiota! Me devolve! – alguém bateu na porta, mas eu ignorei.

- Ah Meu Deus! – ouviu-se um clic e um flash. Natsu e eu nos voltamos pare ver. A ruiva ria olhando para algo no celular. – Ninguém vai acreditar nisso. – então eu entendi e comecei a rir junto. – Mas o que vocês estavam fazendo? – ela olhou para mim e depois para Natsu, mas não aguentou e começou a rir novamente. – Não sabia que gostava de se vestir de mulher. – ela zombou.

- O que faz aqui? – ele perguntou emburrado, jogando o sutiã de lado.

- Vim deixar isso. – ela levantou uma maleta vermelha.

- É minha. – corri para pegar.

- Eu sei. Bati na porta, mas ninguém veio abrir, então entrei assim mesmo. Só não esperava ver o que vi. – ela riu – Os outros têm que ver isso. – e saiu batendo a porta. Natsu resmungou e eu ri.

- Tenho que lembrar de pedir a ela uma cópia.

Guardei a mala no quarto e voltei para a sala encontrando Natsu estirado no sofá.

- Por que não vai para casa logo?

- Com essa chuva? Não sou nem louco.

- Mas você mora do outro lado da rua. –suspirei com uma gota. Ele deu de ombros. – Tudo bem, pode dormir aqui, mas só uma noite.

- Então, preciso de um banho. – falou indo em direção ao banheiro. Balancei a cabeça, o que eu estava fazendo? Voltei para o meu quarto e comecei a tirar a bagunça das malas.

- Onde foi que eu deixei... – dei um passo para trás e tropecei na mala que estava no chão. Braços fortes sugiram e impediram que eu caísse.

- Você está bem? – ele me virou para encará-lo. Senti a proximidade dos nossos corpos, minhas mãos estavam apoiadas em seu peito e as dele repousavam na minha cintura. Ele notou algo por cima do meu ombro e falou sorrindo maliciosamente. – Eu prefiro a preta, tem mais renda.

Olhei para trás e vi que a gaveta do guarda-roupa estava aberta, deixando minhas calcinhas à mostra. Fiquei vermelha na hora e dei um tapa em seu braço.

- Idiota! – me afastei deles, mas ele me puxou de volta. Senti algo cair nos meus pés; “Por favor, não me diga que é o que eu estou pensando...” – Natsu, me diz que você não está só de toalha. – perguntei fechando os olhos.

- Algum problema? – ele apanhou a toalha e amarrou em volta da cintura.

- Claro que sim! Você fica assim na frente de todo mundo? – gritei ainda de olhos de olhos fechados, empurrando-o para a porta tentando não esbarrar em nada. – Sai daqui seu pervertido! – fechei a porta e me escorei nela, escorregando até o chão. O que eu fiz para merecer isso?


Notas Finais


E então? Gostaram?
Bom, no próximo tem mais... Muito mais... hehehehehe
Obrigado por todos os comentários e favoritos!!
Kissus ^^


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