1. Spirit Fanfics >
  2. Meu Caminho para a Luz >
  3. Em Casa

História Meu Caminho para a Luz - Em Casa


Escrita por: Nathymaki

Notas do Autor


Yoo minna!!!
Bom, eu tava planejando postar o capítulo no dia de natal, mas como podem ver, eu estou meio atrasada... Desculpa.
Enfim, espero que vocês tenham tido um bom natal.
Feliz Natal, muito atrasado!!!
A foto do cap não é nada sugestiva....
Vai ter um pov's do lindo Natsuuu!!!
Boa Leitura

Capítulo 16 - Em Casa


Fanfic / Fanfiction Meu Caminho para a Luz - Em Casa

- Acorda, Luce!! – esse foi o meu despertador. Pulei da cama assustada. Vi Natsu sacudir de tanta risada.

- Vou voltar pra cama... – resmunguei entrando em baixo do lençol. Meu corpo doía, minha cabeça doía, tudo doía.

- Você está bem? – ele notou a minha cara.

- Não. Pode fechar a janela? Estou morrendo de frio. – puxei o lençol mais para cima.

- Lucy, está fazendo uns 30º, tem certeza de que está bem? – ele colocou a mão na minha testa, mas a afastou rapidamente. – Quente! – ele observou enquanto eu espirrava. – Lucy, você pegou um resfriado.

- Não... Tenho que ir para a escola. – tentei me levantar.

- Você não vai a lugar nenhum. – ele me empurrou de volta.

- Me solta. – reclamei.

- Como seu mordomo, eu não posso deixar a minha patroa sair assim, doente. Então fica aí, quietinha, que eu cuido de tudo.

- Isso é tudo culpa sua. – resmunguei. – Quem devia estar aqui era você. – espirrei de novo.

- Mas eu falei pra me deixar ir, se você tivesse me escutado, não teríamos tomado aquele banho.

- Idiota. – funguei.

- Fica aí deitada que vou arrumar alguma coisa pra você comer. – ele saiu do quarto e eu me aconcheguei mais na cama. Uns minutos depois ele voltou com uma bandeja. – Já liguei para a Erza e ela disse que ia avisar aos professores que você está doente.

- E você, não vai para a escola?

- Não, eu vou cuidar de você. – senti meu rosto esquentar mais ainda. – É uma ótima desculpa para faltar, eu já não ia mesmo. – ele completou e eu suspirei. – Agora coma.

Provei o suco de laranja e fiz uma careta, estava amargo... Por isso eu odeio ficar doente.

- Não quero, estou sem fome. – falei.

- Mas vai comer, nem que eu tenha que fazer aviãozinho. – eu ri.

- Não sou mais criança. – reclamei.

- Não é? Quem disse? – ele riu da minha cara.

- Idiota.

***

- Natsu... – chamei pela milésima vez. – Me devolve meu cobertor... Eu to com frio... – ele riu da cozinha. Eu estava deitada no sofá, encolhida, com frio e espirrando, vendo qualquer coisa na TV. – Natsu... – chamei de novo.

- Pronto, toma o seu cobertor. – ele o jogou na minha direção e eu o abracei com força.

- Valeu! Agora sim, você é o único que me entende, cobertor.  Vou casa com você...

- Acho que a febre está começando a afetar o seu cérebro. – ele riu. – Você não pode casar com o cobertor.

- Por que não? – reclamei manhosa. – Ele é quieto, quentinho e não briga. – ele continuou rindo. – Hum... – virei a cara e deitei novamente no sofá, me enrolando. Ele sentou na outra ponta, perto dos meus pés. Apesar do cobertor, eu continuava tremendo. Senti algo, ou melhor, alguém me empurrar para fora do sofá. – Natsu, o que você...

- Afasta. – ele me empurrou para o lado e deitou por trás de mim, me puxando em seguida para o seu peito.

- O que está fazendo? – perguntei corada. – E por que continua sem camisa? – ele ignorou a segunda pergunta.

- Só estou esquentando um pouco as coisas. Você continua tremendo, e eu sou mai quente que aquele cobertor. – sorriu me abraçando e puxando o cobertor sobre as nossas cabeças, no encerrando em uma caverna.

- Convencido. – falei, mas eu tinha que concordar, ele era realmente mais quente. Me aconcheguei mais em seu peito, ele encostou a testa delicadamente no topo da minha cabeça. Fechei os olhos, aproveitando o seu calor, e acabei adormecendo.

Horas mais tarde...

Abri os olhos e pisquei para me acostumar com a claridade. Tentei me mexer, mas senti mãos fortes me abraçando. Percebi que era Natsu, e que estávamos dormindo de conchinha. Senti sua respiração quente e tranqüila em meu pescoço. Não sei como não tínhamos caído do sofá... Ignorei esse fato e me aconcheguei mais em seus braços. Esse movimento fez com que ele se mexesse e virasse mais de lado, ficando quase por cima de mim. Suspirei e voltei a fechar os olhos.

- Está tão quentinho... – sussurrei sem querer.

- Eu avisei. – senti sua voz sussurrar em meu ouvido, fazendo cócegas. Abri os olhos rapidamente e o encarei. Ele sorria, o que me fez corar.

- Não, não é nada disso, eu estava falando do cobertor. – tentei concertar, o que não foi uma boa idéia, já que, a essa altura, o cobertor estava jogado no chão.

- Não tente negar, Luce, ninguém resiste ao Natsu aqui. – ele falou se virando no sofá de forma que eu ficasse por cima dele.

- Convencido. – revirei os olhos e ele riu. Desviei o olhar para a TV, passava um filme onde o casal estava se beijando, olhei para outro canto, constrangida com a posição que me encontrava. Voltei a encarar Natsu para pedir que ele me soltasse, e me surpreendi com a proximidade dos nossos rostos. Ele se aproximava devagar, enquanto eu refletia nervosa: não podíamos fazer isso, ele tinha namorada e eu quase também, mas bem que aquela branquela merecia um par de chifres. Esse pensamento me fez sorrir, gostei da idéia.

Ele colou nossas testas, enquanto nossos lábios estavam a centímetros de distância.

- Não acredito no que eu estou vendo. – gritou uma voz e nós nos separamos e olhamos para a porta assustados – Já estão assim! – a ruiva ria. – Natsu, eu pensei que fosse “cuidar” dela. – ela fez aspas no ar. – E, Lucy, pensei que estivesse doente.

Aproveitei o susto dele e me soltei de seus braços agarrando o cobertor que estava no chão e o usando para cobrir a cabeça e esconder o vermelho das minhas bochechas.

- E eu estou. – fingi uma tosse. – Só pareço um pouco melhor, só isso. – ela deu de ombros, ainda sem acreditar.

- Eu vou tomar um banho. – Natsu pulou do sofá e correu para o banheiro. Desejei poder fugir da mesma forma, mas sabia que Erza não me deixaria fugir nem tão cedo. Ela esperou até ouvir o barulho da porta sendo trancada.

- Eu sabia que ia acontecer alguma coisa. – ela riu. – Então quer dizer que foi por isso que você trocou de apartamento. – ela sorriu maliciosamente. – Me sinto traída.

- O quê?! – senti minhas bochechas esquentarem. – Não aconteceu nada.

- Aham, e o meu cabelo é loiro. – falou sarcasticamente. – Ah, vai dizer que não gosta dele.

- Não posso dizer que gosto, mas também não posso negar que ele é gostoso. – falei sem perceber. – Não diga a ele que eu disse isso. – ela riu concordando. – E bem que aquela Lisputa merecia um par de chifres.

- Você vai ver, um dia vocês ainda vão ficar juntos. – ela usou seu melhor tom de cartomante. – Mas que história é essa de Lisputa?

***

POV’S NATSU

Tranquei a porta do banheiro e me encostei nela. O que tinha acabado de acontecer? Era o que eu me perguntava. Estávamos quase nos beijando, se não fosse por Erza... que mania ela tinha de aparecer nas horas erradas, mais um pouco e... Não! Eu não podia pensar assim. Eu tinha uma namorada e era feliz com ela, não era?

Já não sabia mais a resposta será que o que eu sentia pela Lisanna não passava de um engano? Ou seria tudo fruto de uma promessa boba e infantil? Seja o que for, parecia ter acabado. De certa forma, eu sentia que ela só estava comigo para se exibir, pó popularidade e reconhecimento; mas, apesar de tudo, ainda sentia que uma parte dela me amava, ela só não sabia demonstrar. Mas e quanto a mim? O que eu sentia?

Abri a torneira e lavei o rosto observando o me eu do espelho me encarar de volta. O que estava acontecendo? Ouvi um grito vindo da sala, Lucy, seguido de risadas. Erza com certeza não estava dando mole para ela.

Lucy. O que ela tinha de to especial que me fazia querer estar perto dela o tempo todo? Quando a vi pela primeira vez, senti como se acordasse de um sonho, como se algo esquecido voltasse a tona. Ela transmitia uma sensação familiar, de conforto. Eu tinha certeza de nunca tê-la visto antes, mas o meu coração dizia que sim. E nessas horas, em quem se deve acreditar? Na mente ou no coração?

Passei a mão pelos cabelos e suspirei. O que eu faria a seguir? E por que estava tão confuso? Talvez eu realmente precisasse de um banho. Tirei a roupa e entrei debaixo do chuveiro, a água gelada atingiu minha cabeça afastando um pouco as dúvidas. De uma coisa eu tinha certeza, precisava fazer a coisa certa, não importava o quanto isso me custasse.

Saí do banho e vesti a roupa, balançando os cabelos para retirar parte da água. Abri a porta com cuidado, o barulho de pessoas conversando havia parado. Talvez elas estivessem no quarto. Fui para a cozinha e peguei minha blusa.

Olhei para o fogão e encarei a sopa que tinha feito. Patético. Mas com o tempo, que tinha aprendido a me virar. Coloquei um pouco em um prato e fui levar para ela. Como eu disse, elas estavam no quarto. Coloquei o prato ao lado da cama dela que me olhou espantada.

- Foi você quem fez?

- Foi. – concordei.

- Não sabia que sabia cozinhar... Tem certeza de que não está envenenada? – revirei os olhos e ignorei a pergunta.

- A gente acaba aprendendo depois de morar uns anos sozinho. – dei de ombros e ela concordou. – Erza, eu já vou indo, acha que pode cuidar das coisas por aqui? – a rui assentiu e eu me virei para a porta.

- Obrigado Natsu... – ouvi ela falar. Acenei com a cabeça e saí. Já era hora de voltar para casa. Lá eu poderia refletir melhor sobre as coisas. Quem sabe, o que poderia acontecer?


Notas Finais


E então??? Gostaram????
Finalmente começou, agora a história vai ser bem mais interessante...
Ah, vocês gostam de histórias de terror??
Bom, é isso.
Obrigado por todos os favoritos e comentários.
Obrigada!!
Kissus ^^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...