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História Meu Chefe - Jungkook - Capítulo três


Escrita por: jneeko

Notas do Autor


Olá, voltei aqui após três meses e pouco sem aparecer. Mas calma, tenho uma boa explicação.

Eu estive muito ocupada desde que o ano começou. 2019 não está sendo fácil para mim. Mas não se preocupem. Estou tendo um tempinho no dia para escrever. Então assim que eu puder, estarei atualizando essa e outras fanfics.

O capítulo ficou um pouco grande. Maior do que eu esperava.

Desde já, peço desculpas pelos erros de ortografia. Ainda não fora revisado. Mas assim que eu puder, estarei fazendo isso.


É isso amores.

Boa leitura 📖!

Capítulo 4 - Capítulo três


Fanfic / Fanfiction Meu Chefe - Jungkook - Capítulo três

Meu Chefe

Capítulo Três

_____


Olhei para o homem em minha frente — que agora pouco fora apresentado como Jeon Jungkook — e o analisei por completo. Suas orbes escuras e atraentes lembravam uma noite sombria de um dia qualquer de inverno, que ao encará-las um arrepio correu por minha espinha e uma sensação gélida se fez presente em meu ventre. Seu rosto me parecia familiar, só não sabia de onde.

Tentei ao máximo conseguir informações sobre tal, que me lembrei de onde havia o visto. Ele era o rapaz que cometeu o acidente mais cedo, e que por sua culpa cheguei atrasada.

Esse que vestia um terno, se encontrava sentado sobre uma cadeira preta rente a uma mesa de vidro escuro. O mesmo se levantou e apertou a mão de Jimin, que estava a esbanjar um imenso sorriso ao moreno em sua frente. Só fui me dar conta de que já estava por completo dentro da sala, quando seu olhar caiu sobre mim.

— Prazer em te conhecer, senhorita!  — veio em minha direção com uma pose galanteadora. Cuidadosamente, sua mão direita tocou na minha, a pegando e levando diante de seus lábios rosados e bem desenhados. Deixando um leve selar perto de meus dedos, que até então, tremiam pelo ar gelado do escritório proporcionado pelo ar condicionado em cima da porta.

— O prazer é meu senhor! — sorri fraco e tratei de soltar sua mão rapidamente. Envergonhada com toda a situação, permaneci intacta no mesmo lugar, sem me atrever a dizer uma sequer palavra, seja para Jimin ou ao Jeon, que por minutos atrás antes de me entregar aos meu pensamentos, voltaram a ter uma conversa bastante construtiva sobre a empresa e seus lucros recentes.

— Tudo bem contigo, _____? — pergunta Jimin ao me olhar torto e estalar seus dedos em frente ao meu rosto, tirando-me dos devaneios. Certamente, pelo silêncio em que deixei ele deve ter estranhado. O Park sabe muito bem como sou:  uma tagarela em pessoa.

— Claro. — Assenti envergonhada.

— Bom, irei indo. Afinal, uma empresa não se dirige sozinha, certo? — foi até a porta sala em passos largos, mas antes de sair deu meia volta e me encarou — E boa sorte com o trabalho. — Piscou para mim e em seguida saiu porta a fora.

— Sem mais enrolações vamos começar o trabalho, hun? — olhei de relance o moreno, mas voltei meu olhar para meus pés. — Vem, irei lhe dizer onde ficará sua mesa e o que irá fazer pela manhã. Já que você só vai trabalhar nesse turno, será um pouco puxado. Mas creio que vá se acostumar e pegar o jeito da coisa. Não acho que seja difícil para você.


[...]


Como dito, Jungkook me mostrará minha sala — esta que se estabelecia ao lado da sua —, e explicará como eu deveria arrumar a agenda de reuniões. Antes de sair definitivamente de minha sala o mesmo dissera que, caso houver algum problema eu poderia o chamar.

E foi isso que fiz depois de passar 5 minutos sozinha e perdida em meio à muitas pastas ao redor da minha mesa. Jeon veio sem hesitar e não se importou em perder uns minutinhos me ajudando e dizendo o que faria com toda aquela papelada. Inclusive, já sei o nome do dono da empresa, este se chama Kim Namjoon e pelos comentários ditos, me parece ser uma boa pessoa.

Informada sobre o que teria de fazer, passei a manhã inteira a ler papéis e por fim revisar tudo aquilo que eu havia lido, para finalmente entregar a papelada toda organizada para o moreno da sala ao lado.

O tempo se passava e mesmo no trabalho eu não parei de pensar no Taehyung. A resposta em que recebi do mesmo estava grudada na minha cabeça como um chiclete. Não que eu esteja com ciúmes, afinal somos melhores amigos a muito tempo e isso já pode se dizer normal. Só me preocupo com o mesmo e sei que no final, ele irá se meter em encrenca. Como sempre faz.

Suspirei frustrada. Não posso ficar pensando no Tae enquanto o mesmo não deve nem se lembrar que existo. Preciso trabalhar, e ficar flutuando não irá me ajudar em nada. Sem a ajuda do mesmo, tenho que me virar para pagar todas as contas pendentes e ainda ver se posso juntar um dinheiro para uns planos futuros.

Com tudo pronto, fui em passos largos até a porta da sala do Jeon. Bati duas vezes na mesma, após uns segundos um “Pode entrar” é ouvido, e me pus dentro dela como um furacão prestes a devastar tudo que viesse pela frente. Caindo no chão rapidamente. Jeon que estava concentrado no seu laptop, olhou-me espantado.

— Está tudo bem? — perguntou preocupado.

— Ah sim, não foi nada. Desculpa se te atrapalhei, não foi minha intenção — falei rápido. — Vim entregar a papelada que pediu — coloquei a pasta na sua mesa e ele a pegou cuidadosamente. — Os papéis já estão organizados. As propostas de patrocinadores que não eram cabíveis a empresa já foram descartadas e jogadas fora, separei as interessantes no final dos documentos, e a agenda do Senhor Nam já fora toda preenchida para essa tarde e o dia de amanhã. O restante dos papéis irão ser revisados pela manhã e entregues antes de eu ir embora. Não consegui terminá-los a tempo.

— Não se preocupe, termine amanhã — sorriu gentilmente. — Trabalhou muito bem, senhorita. Parabéns. — levantou-se de sua cadeira e colocou a pasta que lhe dei em cima de sua mesa. Veio para a frente de sua mesa e encostou suas costas na mesma com os braços cruzados. Se a Cryst estivesse aqui, ela não esperaria um segundo sequer e avançaria nesse homem sem pudor algum. Mas falando sério, é difícil controlar nosso corpo quando se tem esse cara na nossa frente. Quem não iria fazer o mesmo? — Como forma de agradecimento e pelo esforço que você teve hoje, o que acha de almoçar comigo? Tenho um tempinho livre agora na hora do almoço e pensei em te chamar para ir no restaurante em que gosto. E então podermos conversar sobre alguns assuntos da empresa e nos conhecermos mais. O que acha?

Talvez eu devesse não aceitar seu pedido. Claramente, eu me atrasaria para o trabalho na doceria. Mas o que importa. O Marcos não ligaria se houvesse um pequeno atraso. Afinal, eu nem tinha ideia de onde poderia almoçar. Então, a única opção cabível seria aceitar.

— Ah claro que sim. Não tinha planos para onde ir no horário de almoço mesmo! — ele sorriu em resposta, um sorriso fofo e divertido, e pegou sua carreira e celular na mesa longo saindo junto comigo para fora de sua sala em caminho ao estacionamento.


[...]


O caminho para o restaurante não fora tão longo. Como disse, Jungkook optou por ir no restaurante que gostava muito. Um lugar simples e perto da empresa. De acordo com ele, não seria bom ir longe e se atrasar quando fosse voltar para o trabalho. O trânsito de Los Angeles após o almoço era insuportável. Namjoon não gostava de atrasos e ele já havia se atrasado mais cedo. Eu concordei rapidamente, não queria lhe causar problemas e ficar em um lugar simples não seria um incômodo, longe disso. Seria confortável. Olhar para os garçons e todos os mínimos detalhes perfeitos de um restaurante chique não era interessante. Pelo menos não para mim.

Jeon estacionou o carro ao lado do restaurante e saiu do carro acompanhado de mim. Entramos no local e nos sentamos em uma mesa afastada da entrada, onde não tinha muitas pessoas.

— Ah como isso é bom. — me referi ao cheiro de macarrão com molho que se passava por ali. Que delicia. Nessas horas de fome, eu daria de tudo pelo miojo maravilhoso feito por Taehyung. Só de pensar, minha barriga chega a doer.

— Sim, muito bom. — sorriu. — Bom, que tal antes de falarmos sobre o trabalho, você não fala um pouco de ti hun? Estou curioso quanto a isso — admitiu.

— Não tenho muito a falar sobre mim. Sou apenas uma jovem de notas boas, que veio do interior com as expectativas de conseguir um futuro bom e poder ter paz. Isso ainda não foi conquistado. Mas está na minha lista de metas para daqui a mais ou menos uns três anos. Visto que não conseguirei realizar isso tão cedo assim. — Ele me olha profundamente e suga tudo o que foi dito por mim vagarosamente. — Mas e você?

— Digo o mesmo, não tenho muito a falar. Tenho 29 anos e outros pela frente sem propósito algum. Nasci na Inglaterra, aos meus 8 anos minha mãe se casou. O que resultou em nossa mudança para Los Angeles. Sempre estudei em escolas particulares. As melhores. Recebia do bom e do melhor. Mas nunca recebi o que mais precisava. Nisso, minhas notas não eram a das melhores. Fazia de tudo para me esforçar. Só que a falta de algo impedia tudo que eu fosse fazer. Virei um menino solitário. Sem amigos. Sem nada. Apenas eu, meu quarto e um caderno de desenhos. Minha mãe me levou a muitos psicólogos, mas nenhum pode me ajudar. Até hoje recebo auxílios médicos. Há alguns anos minha mãe morreu. Ela deixou um grande vazio, mas sigo em frente por ela.

— Nossa me desculpe por isso. Eu sinto muito. — O mesmo negou e disse que não havia problema. Após uns instantes em silêncio, decidimos fazer nossos pedidos.

Almoçamos rápido. Mas com uma boa conversa. Podemos nos conhecer mais e até mesmo marcamos de ir no cinema qualquer dia. Assim que acabamos de comer, me despedi do rapaz e pus a ir o mais rápido pegar um ônibus para o trabalho.

O ônibus como sempre, estava lotado. Sentei no fundo do automóvel e me permiti relaxar com os fones de ouvido no máximo. Coloquei para tocar a música da minha banda de rock preferida: “The Kill”. Oh a letra dessa música é um máximo e me trás um confortamento e tanto.

Os minutos se passaram e finalmente o ônibus parou onde eu queria. Sai do mesmo apressada e andei por algum tempo até chegar na loja de doces. Abri a porta de vidro e logo avistei Marcos — dono da loja, um idoso muito bondoso — me olhando como se fosse me jogar pela parede. Está bem. Devo ter exagerado um pouco. Mas sua cara julgava tudo, menos coisa boa.

— Atrasada hun? — levantou a sobrancelha e andou para trás do caixa. — O que aconteceu dessa vez? O traste do seu namorado anda dando trabalho novamente? Eu sabia. Ele não presta. — começou a espanar o balcão com um pano amarelo.

— Taehyung não é meu namorado senhor Marcos! — disse nervosa. — É meu melhor amigo. E não. Ele não foi a causa do meu atraso. — o velho me olhou curioso, ele queria saber o que havia acontecido. — Hoje foi meu primeiro dia em outro emprego. Por isso, me atrasei um pouco. — expliquei. — Juro que não irá se repetir.

— Espero mesmo. Esse emprego vai lhe dar trabalho minha filha. Estou te avisando logo para não se arrepender depois e vier para cima de mim dizendo que não abri seus olhos. — me olhou preocupado. — Como você vai ter tempo agora? E seus estudos? Bom, você quem sabe.

O ignorei e fui para os fundos trocar de roupas. Assim feito, comecei meu trabalho. Peguei umas caixas e fui colocando os doces que faltavam em algumas prateleiras do final da loja. Após um tempo, acabei e fui para o caixa ocupar o lugar de Marcos.

Já era 16:47 e eu estava sentada na cadeira tentando desvendar um caça palavras de uma revista qualquer quando o sono da porta tocou e minha atenção se virou para a mesma. O moreno que apareceu entre ela me causou um leve espanto. O que ele estaria fazendo aqui?


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo.
Comentem aqui o que acharam e o que será que vai daqui para frente. Compartilhe sua teoria hun? Ficarei grata!

Bom, tchau e até a próxima amores! @gi_kookie01


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