História Meu chefe arrogante. (IMAGINE JUNGKOOK) - Namorada do Jeon; e o casamento arranjado

Jungkook estava sobre o meu corpo, cada vez que o olhava mais, meu coração acelerava de uma forma desnecessária para o meu corpo. Eu já nem sabia o que estava fazendo, mas meu corpo pedia pra continuar ali, e eu obedeci?! Claro que não!

—Poderia se afastar?—Ele imediatamente virou os olhos para o lado oposto do meu, afastando seu corpo que estava extremamente próximo ao mim, estava sem graça e a única coisa que sabia dizer eras desculpas.—Desculpe por rir de você Senhor Jeon.

—Já falei que não é para me chamar de Jeon, me chame de Jungkook, apenas!—Falou apertando mais vezes aquele botão de emergência, ele estava claramente nervoso. E eu apenas o observava.—E não ria mais de mim, eu não gosto de lugares apertados.

—Isso se chama claustrofobia. 

Os olhos dele se reviraram e ouvimos por sequência alguém chamar pelo nosso nome, gritamos imediatamente procurando avisar a pessoa que nos chamava que estávamos presos, ouvindo dela que já iria nos tirar dali.

—Resta esperar agora, né?—Brinquei sentando no chão do elevador e cruzando as pernas uma em cima da outra distraída.—Por quê não se senta também? Vai cansar.

Ele abaixou o olhar e respirou fundo tentando se acalmar, ri sem mostrar os dentes e ele se sentou ao meu lado. O silêncio tomou conta do lugar, apenas ouvíamos as nossas respirações sincronizadas no local, eu estava nervosa. Como já disse, nem me pergunte o por quê do meu nervosismo. Meus pensamentos só fluíam nas atitudes do mais velho que se encontrava ao meu lado, e com isso eu me tornava uma pessoa mais nervosa ainda. Agora eu entendi o por quê deste nervosismo. Mas como sempre ignorava.

—Você... Você conhece aquele seu amigo a quanto tempo?

Fui tirada dos meus pensamentos me lembrando que ainda estava ali.

—Já faz mais ou menos 3 anos, ele me ajudou quando vim pra Coreia.

Uma expressão de confusão apareceu na sua face.

—Você não é da Coreia?

—Não leu meu curriculum não?—Ri.

—Brasileira, é mesmo!—Riu também.

Apesar da insegurança de ficar ao lado dele as vezes, ele aparenta ser legal. As vezes, é claro!

—E você, por quê tão arrogante as vezes?—Questionei.

Sua expressão mudou mais uma vez, e agora não era de bravo ou feliz, era de chateado, ele parecia não gostar de tocar nesse assunto, parecia muito doloroso pra ele. Passei minha mão pela sua ocasionando um susto nele, mas logo cedeu ao meu toque inesperado. Ele se preparava pra me contar, quando a porta do elevador se abriu, vendo na frente dela dois homens com ferramentas nas mãos nos olharem. Afastei minha mão da sua e levantei de imediato, fazendo ele se levantar também. Olhei para os rapazes na minha frente e sem seguida para Jeon, fiz sinal de reverência e sai de lá o mais rápido possível.

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Me pergunto todos os dias como está sendo para meus familiares, ou melhor, pessoas que eu considerava da minha família quando estava morando no Brasil ainda. Eu me sentia culpada por me afastar, e as vezes por achar que a culpa de tudo fosse minha. Afinal, todos jogavam isso na minha cara, e eu apenas escuto a maioria das vezes, mesmo sabendo que eu deveria falar ao invés de me calar.

—Não importa S/N, você vai se casar com ele.

Meus pais falavam enquanto eu apenas olhava pra eles com os olhos marejados, eu não queria, eu não queria de maneira alguma casar com quem não conheço. Isso mesmo, eles queriam um casamento arranjado pra mim, típica coisa do passado. Mas minha família seguia essas  tradições desde sempre e eu teria que seguir se não quisesse desonrar eles e ser considerada um lixo por todos dali. Porém, certa noite eu finalmente fiz a escolha certa, sumir dali, do país talvez. Eu sempre fiz de tudo pra ter o meu, então peguei minhas economias e arrumei as minhas coisas, tratando de sumir dali. Abri a porta lentamente, mas uma voz me chamou e era minha mãe.

—Onde pensa que vai?

—Sumir daqui, não me caso com quem não conheço.—Respondi em alto e bom tom, sem me importar mais se me veriam, eu sairia dali de qualquer jeito. 

—Você deve seguir nossas tradições!

—E ser infeliz? E ser tratada como um lixo pelo homem que vocês trouxeram? Eu jamais permitiria algo assim para minha neta, sempre vou apoia-la onde quer que vá. —Vô Dong entrou em cena falando mais alto ainda, com uma bolsa em suas mãos, abriu a porta e saiu logo seguido por mim, deixando a mulher dentro de casa sem palavras.

Eu sorri e abracei o meu avô, ele certamente me entendia.

[...]

—Garota, acorda! Está em que planeta querida?

Já falei que odeio a palavra "querida"? É extremamente falso. Pelo menos, eu acho.

—Quem é você?

—Ficarei no lugar de Yuri, e por favor, trabalhe.

Era a mesma mulher que me recepcionou mais cedo, olhei para ela de cima a baixo e me levantei da cadeira da recepção onde seria meu lugar permanente. 

—Quem é você?—Questionei de novo querendo saber o nome daquele projeto de gente que se encontrava na minha frente.

—Cristal.

Certamente ela me daria problemas, queria mandar em mim sem ser absolutamente quase nada na empresa. Ou era o que eu achava.

—Sou namorada do Senhor Jeon, e exijo respeito!

Jungkook namora?

 continua...