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História Meu chefe é um monstro - Incertezas


Escrita por: MoniOliv

Notas do Autor


Olá pessoas! Tudo beeeem?
Sim, sim! Esse foi o meu recorde de sumiço, mas em minha defesa, tenho vários motivos.
Primeiro deles: O trabalho exigiu que eu mudasse de cidade. Agora tenho uma equipe maior para cuidar, cheia de vícios errados para tirar, com uma responsabilidade enorme. Quem me conhece fora do SS, sabe o quanto eu estou trabalhando. Mal tenho tempo para mim e chega final de semana, eu tenho que cuidar da casa e aproveitar a família, já que eu passo a semana inteira morrendo de saudade. Não tá fácil.
Segundo: Teve uma semana que eu escrevi para caramba, no entanto, meu HD pifou e eu perdi tudo! =OOOO Eu sempre salvava minhas estórias no drive, mas dessa vez eu havia me esquecido. Deu uma tristeza imensa e o resultado disso foi o desânimo de escrever de novo. Mas tá ai! Escrevi!
No entanto, nem tudo tá sendo difícil. Estou morando com meu namorado, que é um homem maravilhoso e recentemente eu ganhei uma liiiiinda festa surpresa de aniversário, além de ter ficado noiva na mesma festa. Isso mesmo, meus queridos. Titia Moni vai casar! Vegas, aí vou eu! Kkkkkkkkkk
Falando em aniversário, obrigada ~Okaasan, ~KarinaSesshy e ~pifranco pelos capítulos de aniversário! Eu amei a homenagem, gente! Vocês são demais! ~Inataisho, obrigada pela mensagem linda que você me mandou! Foi maravilhosa! Obrigada por ter se importado, flor! =***
Tá ai o capítulo! Está sem emoções, porque vocês já sabem o que se passa e eu ando sem inspiração. Logo logo vou trazer um capítulo melhor, assim espero!

Sem mais delongas, boa leitura.

Capítulo 34 - Incertezas


É incrível como pode haver tanta reviravolta em tão pouco tempo. Confesso que ainda estava tentando digerir tanta coisa, tanto acontecimento, tanto sentimento.

                 Para começar, eu finalmente decidi ficar com Rin, assumindo o fato de que a garota significava muito mais que meu próprio orgulho; significava mais que minha vontade de matar Naraku a qualquer custo. A princípio fiquei com medo de que isso me tornasse mais fraco, mas depois eu percebi que isso nada importava. Eu estava feliz com Rin ao meu lado, e ela ao meu. Nunca, em toda minha existência, me senti tão completo quanto naquela manhã de inverno.

                 Manhã essa que terminou em um tremendo desastre, já que cheguei em casa para conversar com Rin e dei de cara com Inuyasha. Para piorar, o imbecil ficou tagarelando sobre Naraku, atiçando a curiosidade de Rin. Pelo menos, durante o jantar, Rin não parecera nenhum pouco nervosa comigo, o que já me deixou aliviado. Certamente ela não estaria tranquila caso soubesse dos planos de Juan.

                 No entanto, o sorriso da minha mãe não saia da minha mente. Kohaku sabia de algo.

                 E ele realmente sabia, já que Rin confessara que ele havia descoberto a minha natureza. O que mais o pirralho estaria investigando? Pelo sorriso de Satori, ele sabia mais.

                 Ele sabia.

                 Não me controlei e sai para tirar algumas dúvidas com o moleque – algo que claramente Rin não gostou, já que ela ficou ao lado do garoto intrometido. Meu dia encerrou com Rin terminando o nosso relacionamento. Suas palavras ainda martelavam minha mente.

                 “Acabou, Sesshoumaru.”

                 Rin terminara o que eu estava pronto para assumir para todos. No entanto, não havia acabado para Hakudoushi, o que resultou em uma Rin ferida, que agora jazia em minha cama. Kagome dissera que a vida dela não corria riscos, mas mesmo assim a garota estava dormindo há mais de quatorze horas.

                 - É isso! Perdemos ele. – Inuyasha murmurou, irritado. – Não sinto mais o cheiro do Hakudoushi.

                 - Não confie no seu olfato limitado de hanyou, Inuyasha. – Estávamos observando o pôr-do-sol em cima de um arranha-céu, no centro de Tóquio. Ali, eu conseguia sentir os diversos odores da cidade.

                 - Keh!

                 - Eu ainda sinto o cheiro do Hakudoushi... E de mais um youkai. – Apesar das circunstâncias, eu quase sorri para o idiota ao meu lado, mas eu também estava irritado com a presença do lobo.

                 - Oh, não! – Inuyasha lamentou, ficando ainda mais irritado do que já estava. – O Kouga não!

                 - Pare de lamentar, Inuyasha. Vamos para o sul. Sinto o cheiro de Hakudoushi lá.

                 Inuyasha nem pensou duas vezes e correu para o sul, já que o odor de Kouga vinha do norte. No entanto, a velocidade de Kouga poderia ser invejável - para Inuyasha, no caso. Voei, deixando Inuyasha reclamando para trás. Ele que cuidasse de seu inimigo amoroso. Eu estava cansado demais para perder meu tempo com intriguinhas, já que eu e Inuyasha procurávamos por Hakudoushi desde a noite anterior.

                 Ontem eu estava com Kirigaya e Sara quando vi a hanyou ficar pálida. Por algum momento, ela pareceu querer esconder, o que me deixou irado. Assim que eu assumi minha forma youkai, senti o cheiro do sangue da Rin. Sara ainda me devia explicações por não ter me avisado imediatamente – explicações muito boas.

                 Inuyasha esgotara minha paciência, desde então, por eu ter deixado a maldita cria de Naraku fugir, mas Rin estava tão pálida... Eu simplesmente não conseguia me concentrar. O cheiro de sangue dela estava forte demais, e quando ela desfaleceu, eu fui tomado por uma raiva incontrolável. Hakudoushi aproveitou a deixa para fugir, enquanto eu voava por Tóquio, grato por ter a sacerdotisa de Inuyasha em minha casa.

                 Talvez a garota realmente estivesse me deixando mais fraco, afinal, eu nunca permitiria Hakudoushi fugir daquela maneira. Balancei minha cabeça para afastar tais pensamentos. Não era hora para isso, não com o cheiro de Hakudoushi ficando cada vez mais forte, mais perceptível.

                 Pousei no chão, alegre por ver Hakudoushi ferido. Ele não havia saído totalmente ileso de nosso embate, pelo que eu notei ao ver que ele havia perdido a mão esquerda. Ele me fitou com um ódio profundo antes de dizer:

                 - Um maldito arranhão. Tive de cortar minha mão fora, antes que fosse tarde demais.

                 - Isso não é nada para um rato que nem você. Não vai se regenerar? – Tirei a espada da bainha enquanto Hakudoushi bufava em frustração. Sorri. – O que foi? Não se regenera mais?

                 - Naraku não confia mais em mim.

                 - Que pena para você. Desta vez serei gentil e lhe acertarei na cabeça, para lhe poupar o esforço. – Eu estava preparando para acertar Hakudoushi, mas com uma calma invejável, ele disse:

                 - Você perdeu, Sesshoumaru. – Nem se moveu, certo de que havia atiçado minha curiosidade, o que de fato havia.

                 - O que quer dizer?

                 - Você se importa com ela. – Ele deu um sorriso cansado. – Kagome é uma sacerdotisa assustadora, mas a sua Rin... Sua Rin só uma humana. E ele sabe.

                 Naraku. Hakudoushi nem precisou dizer seu nome, eu já sabia quem seria o “ele”.

                 Pela primeira vez em anos, senti o seu cheiro. E aquilo me paralisou.

                 - Você foi bem idiota em abandonar o movimento youkai. Quem sabe vocês não seriam amigos agora? Sua humana estaria a salvo, mas agora... – Hakudoushi deixou a melancolia de segundos atrás ao vestir seu sorriso orgulhoso. Ele foi envolvido por uma fumaça de miasma roxa e partiu, deixando-me para trás, observando-o.

                 Eu ainda estava imerso em pensamentos quando escutei os passos do lobo e do hanyou atrás de mim. Kouga falou primeiro.

                 - Ele disse alguma coisa? – Eu percebi que havia cuidado nas palavras do lobo. Pelo menos ele sabia melhor que Inuyasha como lidar com os outros.

                 - Não. – Eu respondi, começando a caminhar para casa.

                 - Você viu o Naraku? – Inuyasha perguntou, com a impaciência de sempre.

                 - Não.

                 - Volte aqui, Sesshoumaru! – Inuyasha gritou. – Sei que você sabe de alguma coisa! Eu e o Kouga sentimos o cheiro do Naraku e... – ele parou de resmungar por um segundo e disse: - Kagome?

                 Virei para encará-lo e vi que ele estava com o celular junto ao rosto. Inuyasha olhou para mim e disse:

                 - Ela acordou.

 

 

                 Rin ainda estava nervosa comigo, pelo o que eu pude perceber quando eu e Inuyasha chegamos ao apartamento. Ela estava sentada no chão, de pernas cruzadas e olhos fechados. Logo entendi o que as duas estiveram fazendo em nossa ausência, já que o apartamento tinha uma áurea extremamente enjoativa, o que deixou Inuyasha com um humor ainda pior.

                 Kagome olhou para seu hanyou e sorriu, enquanto Rin evitava olhar para mim.

                 - Fiquei preocupada, Inuyasha! – Kagome disse, enquanto abraçava Inuyasha.

                 - Keh! Ficou preocupada sem necessidade. Hakudoushi não é de nada. – Inuyasha não estava com o melhor humor, ainda mais quando deixou Kouga responsável por tentar achar Naraku. Por algum motivo, o idiota achava que era mais importante me acompanhar e não se contentava com isso.

                 - Mas vocês demoraram tanto. – Kagome passava as mãos nos cabelos branco-prateados de Inuyasha. Foi então que eu percebi o motivo de Inuyasha voltar comigo: ele sentia falta de sua humana.

                 - Não seja boba. – Ele disse, abraçando a sacerdotisa. - Eu estou bem.

                 Por anos, Inuyasha e Kagome se defenderam, cuidaram um do outro. O fato de Kagome ser uma sacerdotisa talentosa ajudava bastante. Mas e eu? Eu deveria mesmo forçar Rin a se arriscar ao meu lado? Ela não tinha talento nenhum para se defender.

                 Senti que Rin me encarava e quando olhei para ela, ela desviou o olhar. Rin estava tão linda quanto eu me lembrava. Ela usava uma calça de moletom simples, com uma blusa rosa desgastada, no entanto, ela se mover e ter os olhos brilhantes abertos fazia dela a garota mais bela. Ainda estava pálida, mas agora eu tinha certeza de que ela logo voltaria a ter a face rosada.

                 Eu sabia que não devia, mesmo assim senti a necessidade de tocá-la; certificar-me de que ela ainda era quente da forma que eu me lembrava. Peguei o seu queixo e virei seu rosto para mim.

                 - Você está melhor? – Perguntei, sabendo que eu pisava em um território perigoso. Ela ainda estaria com raiva de mim? Eu deveria continuar me satisfazendo em ter a humana ao meu lado quando Hakudoushi claramente a ameaçara?

                 - Eu estou ótima, obrigada. – Rin respondeu tirando minha mão de seu rosto. Aquele era o aviso que eu precisava para não tentar mais nada. – Eu gostaria de ir para casa depois do jantar, se não for pedir muito.

                 Mais um aviso. Escorria sarcasmo das palavras da garota.

                 - Eu gostaria de conversar com você, se não for pedir muito. – Devolvi a frase com cautela e Rin assentiu.

                 - Ok.

                 Eu ainda pensava no que eu diria a ela enquanto caminhávamos. Percebi que caminhava para a biblioteca, talvez por ser o cômodo que eu mais considerava reservado. Rin me seguia, em silêncio. Tudo o que eu escutava era nossos passos e a respiração de Rin, o que eu estava grato por escutar, já que noite passada ela estava extremamente silenciosa quando a entreguei para Kagome.

                 Rin estava empapada em sangue porque eu tinha inimigos.

                 Entrei na biblioteca e tirei Bakusaiga de minha cintura, colocando-a junto a Tenseiga na parede. Eu ainda tentava elaborar o que dizer para ela. Ela corria riscos por minha causa, ela estando envolvida romanticamente ou não. Naraku sabia que eu me importava com ela. A única forma de eu provar àquela aranha maldita de que Rin não me era importante era deixa-la morrer – e isso definitivamente eu não permitiria.

            - Eu não pensei que você realmente lutava com espadas. – Rin quebrou o silêncio. Ela estava com os braços cruzados, me analisando com um olhar desconfiado. Virei-me novamente para as espadas.

                 - Eu as uso apenas quando necessário.

                 - Por que não usou a outra?

                 - Ela não é ofensiva. Pelo contrário.

                 - Ela também tem poderes especiais? – Fiquei grato que ela estava me enchendo de perguntas; isso era o sinal que a Rin pudesse estar me perdoando. A garota não seria tagarela se ainda estivesse me odiando. No entanto, eu não tentaria nada. Não era certo com ela. Rin vivia se metendo em confusão, mas nenhuma das anteriores havia sido causada pelos meus inimigos. Tal fato agora pesava sobre nós dois, principalmente quando eu olhava para os diversos pontos em seu braço.

                 - Sim. – Respondi, receoso. Rin suspirou e ficou calada, provavelmente deveria estar tão incerta sobre a forma de agir o quanto eu estava. Decidi colocar para fora o que tanto me incomodava: - Desculpe-me por ter te colocado em perigo. Eu achei que eles te deixariam em paz se não estivesse mais comigo.

                 - Eu também pensei. – Rin respondeu, com a voz controlada. Olhei para os olhos castanhos da menina, vendo-os olharem de volta para os meus. Inferno! Como eu a desejava. – Mas não importa. Eu tinha aceitado ficar em perigo, lembra?

                 - Você tinha sim. – “Você perdeu, Sesshoumaru”, a voz de Hakudoushi ecoava em minha mente. – Fique aqui por mais uma noite. – Pedi. - Amanhã eu pedirei para Sara ou Kagura ficar com você.

                 - Jaken não pode? – A voz de Hakudoushi saiu de minha mente assim que Rin a instigou com tal pedido.

                 - Jaken? – Eu repeti, não conseguindo acreditar que ela queria a presença daquele inútil. De certa forma, ela preferir ficar ao lado de Jaken ao meu foi um tremendo baque ao meu orgulho.

                 - Sim, eu gosto dele. – Rin deu de ombros, não notando o quanto aquilo me incomodava.

                 - Jaken é um homem. Não acho apropriado.

                 Antes de Rin abrir a boca, eu previ em seu olhar de que não gostaria nada de ouvir o que viria a seguir.

                 - Não cabe a você achar o que é ou não é apropriado. Sou uma mulher feita e a casa é minha.

                 “Cabe a mim sim!”, eu quis berrar. “Você ainda é minha!”. Eu quis agarrá-la e lembrá-la do que eu poderia fazer com ela em meus braços. No entanto, o olhar irritado da garota não me abria brechas. Ela havia terminado, e eu tinha que lembrar isso a mim mesmo constantemente.

                 - Que seja. – Juntei todas as minhas forças para parecer indiferente. - Jaken não está no Japão, mas quando ele voltar pedirei que ele te faça companhia. – Menti. Jaken estava em Tóquio, mas logo eu arrumaria algo para ele fazer do outro lado do planeta! Que não voltasse para o Japão até ter acabado com a fome mundial.

                 Rin olhou para o carpete, antes de dizer:

                 - Obrigada.

                 - Não me agradeça. É por minha causa que você está nessa situação.

                 Eu tinha certeza que eu havia soado frio, mas não deixava de ser verdade. Ela deveria estar pensando pelo o que havia passado com Hakudoushi. Já eu sabia que Naraku faria pior.

                 Rin saiu da biblioteca, pisando forte, e eu decidi deixar as coisas assim. Eu tinha outras coisas com o que me preocupar, afinal de contas, Naraku estava no Japão.

 

 

                 - Pare de mentir, Sesshoumaru! Não sei que estupidez é essa!

                 - Não brinque com a minha paciência, Inuyasha. Ela está escassa.

                 Eu estava sentado no sofá de minha casa, entediado com as reclamações do hanyou. Realmente, eu havia sentido o cheiro pútrido de Naraku, mas admitir tal fato só me traria mais dor de cabeça. Eu estava de olhos fechados, mas eu sabia que os olhos atentos de Kagome estavam sobre mim. Talvez ela pudesse entender meu desconforto, como eu certamente entendia o desconforto – de Inuyasha, uma vez que o lobo também estava ali para me importunar.

            - Pare de latir tão alto, cara-de-cachorro. – Kouga resmungou, igualmente cansado com a barulheira que Inuyasha fazia. Inuyasha bufou. – Nós já sabemos que Sesshoumaru está mentindo. Naraku está aqui sim. A questão agora é entender por que cargas d’agua esse cachorro sujão está mentindo! – Abri os olhos para lançar um olhar irritado para Kouga. Ele não se intimidou e continuou: - Vamos, Sesshoumaru! O que ele te disse?

            - “Ele” não me disse nada, porque eu não o vi. – Pelo menos essa parte era verdade. Levantei-me, impaciente, e fui até o bar para pegar um pouco de uísque. Ficar no mesmo teto que Inuyasha me obrigava a me afundar em meu vício alcóolico. Eu queria creditar tal fato a Inuyasha, e não a uma certa garota humana. – Pode ter sido Byakuya e uma de suas ilusões.

            Não era, e eu sabia. Olhei para Kagome e percebi que ela ainda sustentava o olhar atento sobre mim. Ela também sabia, com certeza sentira a energia maligna de Naraku. No entanto, a sacerdotisa apenas assentiu, não entrando no coro de Kouga e Inuyasha. Não entendi o seu silêncio, mas fiquei grato por ele. Já Inuyasha, olhava irritado para companheira, esperando que ela se manifestasse.

            - Argh! Vocês cachorros são irritantes! – Kouga atravessou a sala, vindo em minha direção. Arqueei a sobrancelha quando o vi servir um copo de uísque para si e virá-lo de uma vez. – Eu vou embora! – Ele fez uma careta, sentindo a bebida queimar-lhe a garganta. Limpou a boca com antebraço e disse: - Eu sei que aquele Naraku maldito está aqui! E se esse cachorro sujão não vai dizer, eu vou procurar sozinho!

            Kouga bateu o copo com força no balcão, mas não chegou a quebrá-lo. Foi até Kagome e tomou suas mãos sob as suas.

            - Eu matarei o Naraku por você, Kagome. – A garota abriu um sorriso cansado.

            - Ela é minha esposa, lobo fedido! – Inuyasha esbravejou, tentando atacar Kouga, que foi mais rápido e desviou.

            - Ela sabe que tem opção quando se cansar de você, cara-de-cachorro! Até mais! – Kouga sorriu para Kagome, antes de sumir pela porta do apartamento.

            - Keh! Como eu o odeio! – Inuyasha, contrariado, sentou no chão, próximo ao sofá.

            Eu estava servindo outra dose de uísque quando senti a mão delicada de Kagome sobre o meu ombro. Eu a olhei, parte curioso, parte contrariado – afinal a garota nunca havia me tocado e eu nunca havia dado liberdade para isso. Ela sentiu meu desconforto, mas mesmo assim manteve a mão ali.

            - Nós precisámos alertá-la. Rin precisa saber de Naraku.

            - A-há! - Inuyasha apontou para mim, abrindo um sorriso estupidamente orgulhoso. – Eu sabia que estava certo! Naraku está aqui!

            - Inuyasha, senta.

            - Ufff! – Inuyasha caiu de cara no chão. Voltei meu olhar para Kagome, que agia como se nunca tivesse agredido o marido.

            - Temos que conversar com ela para ser mais cautelosa. Finalmente teremos uma chance para enfrentar Naraku, e há tempos não temos uma chance como essa. Por fim, ele saiu das sombras. Temos que estar preparados para ele.

            - Não está dizendo que a Rin será uma isca. Está, Kagome?

            Kagome tirou a mão do meu ombro imediatamente, com uma feição ofendida.

            - Eu jamais sugeria isso! – Ela disse com a voz um pouco estridente. – No entanto, temos que prepará-la mesmo assim! A liberdade dela será comprometida agora, pelo seu próprio bem. Não acha que seria injusto se a gente não explicasse a situação?

            - Certo. Vamos. – Respondi, depois de ponderar por alguns segundos. Eu não permitiria que Rin pagasse pelos meus erros. Eu iria defende-la, até o fim.

            Agora, eu tinha um motivo a mais para acabar com a vida de Naraku.


Notas Finais


Bem, é isso ai! Não vou prometer mais para vocês quando eu vou postar, já que o destino adora me obrigar a falhar com a minha palavra.
Tudo o que eu posso dizer é que eu estou me esforçando muuuuito!
Obrigada pela paciência de sempre, meus amores!
Até a próxima! o/


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